Política

XADREZ POLÍTICO

Lula e Simone definem de vez nesta terça-feira se ela integra, ou não, governo petista

O mais provável, hoje, é que a senadora de MS assuma o ministério das Cidades

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É nesta terça-feira (27) que o eleito presidente Lula conversa com a senadora sul-mato-grossense, Simone Tebet, do MDB, já pela terceira ou quarta vez para ver se ela legitima, ou não, a ideia de chefiar um dos ministérios do governo petista. 

Políticos conhecidos da parlamentar, ouvidos pelo Correio do Estado creem num acordo. E ela, "ao menos até esta segunda (26)" disseram os parceiros políticos, deve assumir o ministério das Cidades, que fica mais perto da "vontade da emedebista".

Ministério da Cidade cuida de questões financeira e fundiária que definem políticas gerais e setoriais integradas que envolvem a habitação, o saneamento ambiental e também o transporte.

Por apoiar Lula no segundo turno, o presidente eleito deixou a ententer que chamaria Simone para atuar em seu governo.

No início das negociações, Simone teria avisado que gostaria de comandar o ministério de Desenvolvimento Social, mas essa pasta será conduzida pelo ex-governador do Piauí e recém-eleito senador Wellington Dias. O que motivou a rejeição de Simone, neste ministério, tem a ver já com as eleições presidenciais daqui quatro anos.

Petistas graúdos acham que a emedebista, ao encabeçar "ministério mais importante"  poderia conquistar projeção política e, lá na frente, candidatar-se à presidência da República, tornando-se adversária do PT num eventual embate eleitoral.

Antes, Simone Tebet já havia recusado a proposta de chefiar o Ministério da Agricultura e, também o de Planejamento. A senadora, cujo mandato expira no fim de janeiro, também foi cogitada para o Ministério do Meio Ambiente, mas ela também teria dito não ao presidente eleito. Lula resolveu escolher Marina Silva para o Meio Ambiente.

Ainda nesta segunda, em Brasília, conforme colunistas dos principais sites do país, Simone estaria mais perto de concordar com o convite para comandar o Ministério das Cidades, mas o Planejamento ainda não teria sido descartado de vez.

 

Na bronca

Não sou contra emendas parlamentares, mas neste patamar sou contra, diz Simone Tebet

Segundo Tebet, em nenhum outro lugar do mundo o Parlamento tem tantos recursos quanto o Executivo para investimentos

13/03/2025 23h00

Simone Tebet, Ministra do Planejamento e Orçamento

Simone Tebet, Ministra do Planejamento e Orçamento Foto: Divulgação

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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, fez críticas ao crescimento descontrolado das emendas parlamentares, que podem virar "um caso de polícia".

"Eu já vi essa história antes, eu já vi esse filme antes. Não sou contra as emendas parlamentares, acho que elas são saudáveis Neste patamar que sou contra", afirmou a ministra, em entrevista exibida pela GloboNews na noite da quarta-feira, 12.

Segundo Tebet, em nenhum outro lugar do mundo o Parlamento tem tantos recursos quanto o Executivo para investimentos.

É preciso, segundo a ministra, encontrar um maior equilíbrio em relação às emendas, sob o risco de a situação atual levar a um cansaço da população brasileira com a classe política.

Nesse sentido, Tebet disse que sua maior preocupação para as eleições do ano que vem é com o surgimento de candidatos de fora da política tradicional. "Não tenho medo da direita ou da esquerda tradicional, tenho medo de um outsider, que vem com ideias mirabolantes de um mundo totalmente distópico."

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Política

Bolsonaro ironiza possível candidatura de Gusttavo Lima à Presidência: 'Não conheço'

Desde o início do ano, Gusttavo Lima tem sinalizado interesse em ingressar na política

13/03/2025 21h00

Foto: Divulgação

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu com ironia ao ser questionado sobre uma possível candidatura à Presidência do cantor Gusttavo Lima nas eleições de 2026. Durante um evento em São Paulo na terça-feira, 11, ele afirmou desconhecer o sertanejo e minimizou sua relevância no cenário político. "Não conheço (Gusttavo Lima). É um cantor", afirmou o ex-presidente.

Bolsonaro já havia descartado a possibilidade de Gusttavo Lima disputar o comando do Planalto, argumentando que o cantor ainda não estaria "maduro" para o cargo. Em entrevista à CNN Brasil no início do ano, ele reconheceu a popularidade do artista, mas sugeriu que sua candidatura fosse para o Senado.

"Conversei com ele um tempo atrás, no dia seguinte apareceu a candidatura dele para presidente. Então, eu tirei o pé. Ele tem idade e popularidade. É um excelente nome para o Senado, mas, para a Presidência, não sei se está maduro ainda", disse.

Desde o início do ano, Gusttavo Lima tem sinalizado interesse em ingressar na política. Recentemente, ele reforçou seu apoio ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), a quem chamou de "amigo pessoal", mas negou que esteja se envolvendo politicamente no momento.

A declaração veio após Caiado sugerir uma possível chapa conjunta para a eleição presidencial de 2026. Apesar das especulações, o cantor ainda não é filiado a nenhum partido. No mesmo dia, Gusttavo Lima visitou o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, que apoiou publicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

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