Política

eleições 2022

Inserções do MDB priorizam Tebet, que faz crítica indireta a Lula e Bolsonaro

Senadora fala sobre o tema da habitação e da segurança para moradores de áreas de risco

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FÁBIO ZANINI

As inserções partidárias do MDB na TV, previstas para março, são dedicadas a apresentar a senadora Simone Tebet (MS), pré-candidata a presidente pelo partido.
Em um dos vídeos a que o Painel, da Folha de S.Paulo, teve acesso, de 30 segundos, Tebet faz referência indireta aos dois principais candidatos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), dizendo que eles não resolverão os atuais problemas do Brasil.
"Fome, miséria, desemprego, comida muito cara. Nossos problemas não vão ser resolvidos pelos políticos do passado, nem por quem não respeita as instituições e agride a democracia", afirma ela, que pretende se cacifar como uma representante da chamada "terceira via".
Em outro spot, a senadora fala sobre o tema da habitação e da segurança para moradores de áreas de risco, num momento em que o país acompanha a tragédia das chuvas em Petrópolis (RJ), que deixaram mais de 200 mortos.
"É preciso acabar com as áreas de risco, urbanizar comunidades e favelas, dar dignidade para as pessoas", afirma.
Os vídeos foram produzidos pelo publicitário Felipe Soutello e começam a ser veiculados em 10 de março, seguindo a nova legislação aprovada pelo Congresso, que trouxe de volta este tipo de propaganda.
Teoricamente, as inserções destinam-se a promover partidos, e não candidatos, mas na prática os temas acabam se misturando.
Pouco conhecida, a senadora ainda patina nas pesquisas, registrando 1% no levantamento do Datafolha de dezembro.

Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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