Política

VIOLÊNCIA

Militância do candidato eleito parte para agressão contra jornalistas

Militância do candidato eleito parte para agressão contra jornalistas

DA REDAÇÃO

29/10/2012 - 00h00
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A equipe do Correio do Estado foi hostilizada, ontem, pela militância do candidato eleito prefeito de Campo Grande, deputado estadual Alcides Bernal (PP), durante a apuração dos votos. As agressões verbais às jornalistas, Roberta Cáceres e Jéssica Benitez, e ao repórter fotográfico, Gerson Walber, ocorreram tanto no comitê do progressista, quanto no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS).

Aos berros os militantes proferiram insultos ao Jornal Correio do Estado, e também ao diretor da empresa, ex-senador Antonio João Hugo Rodrigues. Eleitores revoltados ainda chutaram o veículo do jornal. O motorista Flávio Mesquita aguardava as repórteres e o fotógrafo retornarem da apuração do lado de fora do TRE-MS e foi obrigado a retirar o carro de onde estava para escapar dos ataques dos revoltados.

Durante o trajeto do TRE até o comitê do prefeito eleito pelo PP algumas pessoas, de dentro de seus carros, fizeram gestos obscenos à equipe.

A ira da mlitância é decorrente das inúmeras críticas feitas por Bernal em relação a alguns sites e jornais da Capital. “Muito jornal se entregou a interesses oficiais e com coisas maldosas atacaram minha honra”, disse ontem em seu discurso da vitória.

Profissionais de outros veículos de comunicação também relataram ter sofrido represálias da militância do PP, incluindo eleitores de candidatos derrotados no primeiro turno e aliados de Bernal no segundo. 

Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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