Política

MS EM PESO

Nelsinho, Simone e Soraya votam a favor e PEC da Transição é aprovada no Senado

Posição de Trad, Tebet e Thronicke contribuiu para a liberação de R$ 145 bilhões para o novo governo, fora do teto de gastos, pelo prazo de dois anos

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Aprovada em dois turnos, nesta quarta-feira (07) o Senado Federal liberou para o novo governo - pelo prazo de dois anos - R$145 bilhões fora do teto de gastos, sendo que Mato Grosso do Sul votou em peso na Casa para aprovação da PEC da Transição. 

Conforme a Agência Senado, as discussão foi intensa por cerca de quatro horas, mas resultou em uma aprovação folgada, com 64 votos favoráveis e apenas 13 contra. 

Deste montante aprovado, vale destacar que R$70 bilhões serão usados para a manutenção do Bolsa Família no valor de R$ 600, sendo que o documento previsto pelo atual governo estipulava a quantia de R$ 405 a ser pago por família. 

"Acabamos de aprovar no Senado Federal a PEC da Transição, que garante o pagamento do Auxílio Brasil no valor de R$ 600 para famílias carentes e mais R$ 150 extras por criança de até 6 anos", comentou a senadora Soraya Thronicke (União Brasil).

Ainda, a nova versão da Proposta de Emenda à Constituição garante que o restante (R$ 75 bi) será destinado para projetos como o Merenda Escolar e Farmácia Popular. 

Também aponta para uma parcela de R$ 23 bilhões fora do teto, que só poderá ser usado quando, e se, houver excesso na arrecadação de impostos, medida essa que já entra em vigor a partir deste ano. 

Vale destacar o caráter provisório desta proposta, não só pelo prazo de dois anos, como também pelo fato de que o próximo governo, já em janeiro de 2023 deverá enviar um novo mecanismo, para controlar os gastos públicos. 

Do Senado à Câmara

Depois de passar no Senado Federal, por se tratar de uma Proposta de Emenda, a PEC vai para a Câmara dos Deputados e a previsão é de que Arthur Lira, presidente da Casa, paute a análise para a próxima quarta-feira (14). 

Simone Tebet, após o primeiro turno das eleições, esteve cada vez mais alinhada com a transição dos governos. Já Nelsinho, ainda no começo da semana, já frisava para a importância que teria uma aprovação para a figura política de Lula na Casa. 

"O governo tem que se dar por satisfeito se essa PEC for aprovada na atual legislatura. Ele vai demonstrar que teve por parte do Parlamento uma tolerância, sem ter tomado posse", argumentou o líder do PSD no Senado, segundo informações d'O Estado de S. Paulo.

Por sua vez, Soraya classificou a PEC como uma "medida difícil, porém necessária", já que - segundo a Senadora - a população precisar disso, por ter fome e pressa. 

"Apesar de não concordar totalmente com a proposta inicial, conseguimos melhorar o texto e diminuir para R$ 145 bilhões o valor extra teto que o novo Governo terá para bancar o auxílio, o que é suficiente para pagar os R$ 600 previstos", comentou ela em suas redes sociais, após aprovação da PEC. 

Depois dessa vitória, por 64 a 16 no Senado, na Câmara dos Deputados a PEC precisará do apoio de 3/5 dos parlamentares, ou seja, 308 votos favoráveis, entre os 513 que integram a Casa Legislativa. 

 

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Pesquisa IPR

Nelson Cintra lidera briga pela prefeitura de Porto Murtinho

Na pesquisa espontânea, o candidato do PSDB aparece com 56,77% da preferência dos entrevistados

20/09/2024 12h12

Nelson Cintra

Nelson Cintra

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Pesquisa de intenções de voto para prefeito de Porto Murtinho (MS), realizada pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR), no período de 14 a 16 de setembro, junto a 303 moradores do município com 16 anos ou mais, revela que, se as eleições municipais fossem hoje, o atual prefeito Nelson Cintra (PSDB) seria reeleito. 

Na pesquisa espontânea, quando não são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, Nelson Cintra aparece com 56,77% da preferência dos entrevistados.

Já o segundo colocado, Fábio Netto (PL), tem 13,53%, o terceiro, Ton Olmedo (PSB), tem 5,61%, e a quarta, Dulce Leão (Republicanos), tem 1,65%, e 22,44% ainda estão indecisos.

Na pesquisa estimulada, quando são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, o atual prefeito amplia sua vantagem, alcançando 61,72% das intenções de voto.

Na sequência, aparecem os candidatos Fábio Netto, com 18,15%, Ton Olmedo, com 7,92%, e Dulce Leão, com 2,31%, enquanto 8,58% estão indecisos e 1,32% votarão em branco ou anularão.

REJEIÇÃO

O IPR ainda levantou a rejeição dos quatro candidatos a prefeito de Porto Murtinho. Nesse quesito, 24,75% dos entrevistados falaram que, se as eleições fossem hoje, não votariam de jeito nenhum em Ton Olmedo, seguido por Nelson Cintra, com 11,55%, Dulce Leão, com 7,59%, e Fábio Netto, com 1,98%, enquanto 46,53% não rejeitam nenhum dos quatro, 1,32% rejeitam todos os candidatos e 6,27% estão indecisos.

Além disso, o IPR também avaliou a administração de Nelson Cintra, e verificou que 70,62% dos entrevistados a aprovam. Desses, 33,66% classificaram sua gestão como ótima, e 36,96% a consideraram boa.

Outros 15,18% disseram que a gestão é regular, 2,64% falaram que é ruim, 9,57% declararam que é péssima e 1,98% não souberam ou não responderam.

QUEM GANHA

O instituto perguntou aos 303 entrevistados quem será eleito prefeito de Porto Murtinho nas eleições deste ano, independentemente dos seus respectivos votos, e 70,63% falaram que será Nelson Cintra. 
Já 13,86% disseram que será Fábio Netto, 5,61% citaram Ton Olmedo e 1,65% apontaram Dulce Leão, enquanto 8,25% se declararam indecisos. 

 O levantamento realizado pelo IPR foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o nº MS-04019/2024, tendo margem de erro de 5,6 pontos porcentuais para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%. (DP)

Mudanças

Crhistinne Maymone é exonerada da Ses

A decisão foi publicada nesta sexta-feira (20) no Diário Oficial do Estado

20/09/2024 10h09

Crédito Governo do Estado

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Secretária adjunta da Secretaria Estadual de Saúde (SES), a doutora em ciências Crhistinne Cavalheiro Maymone Gonçalves, foi exonerada do cargo hoje, sexta-feira (20), segundo publicação 11.621 do Diário Oficial do Estado (DOE)

Conforme o informativo, a exoneração, assinada pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), decorre da aposentadoria de Crhistinne na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Devido a essa mudança em seu regime previdenciário, a profissional se afastará do cargo na SES.

Nomeada em 2 de janeiro de 2023 para o cargo em comissão de Administração Superior e Assessoramento da SES, Crhistinne recebia uma remuneração fixa de R$ 34 mil.

Com vasta experiência na área da saúde, a profissional é graduada em Odontologia pela UFMS, a secretária chegou a ocupar  outros cargos de chefia no setor. Veja a nota:



"Ela permanece no cargo, a exoneração foi apenas por questões previdenciárias, devido a aposentadoria dela no serviço federal".

Confira a publicação:
 

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