Política

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O envelhecimento da pele

O envelhecimento da pele

Redação

23/03/2010 - 08h00
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Ao longo dos anos a pele, assim como todos os demais órgãos do corpo, sofre alterações e envelhece. Tais alterações levam à perda de elasticidade e luminosidade, surgem rugas e flacidez. Mas não é só o envelhecimento cronológico que faz com que a aparência da pele mude ao longo dos anos. Fatores externos como o estresse, o fumo e, principalmente, a radiação solar, influenciam e aceleram o envel hecimento da pele, fazendo com que o aspecto da pele seja alterado mais cedo, com o surgimento de manchas, casquinhas, asperezas, rugas e outros sinais do envelhecimento precoce. Dentro da pele Na epiderme começa a haver uma diminuição de suas camadas. O número de células que se descamam da pele começa a d imi nu i r em fu nção da alteração da renovação celular. Há uma diminuição da produção hormonal e a pele começa a apresentar ressecamento. A derme começa a apresentar uma diminuição da quantidade e da qualidade do gel coloidal, perdendo sua capacidade de reter a água e de manter o equilíbrio na produção das fibras de colágeno e elastina, que sustentam a pele. Com isso a manutenção da firmeza e da elasticidade da pele fica fragilizada. Os vasos sanguíneos vão perdendo a capacidade de eliminar as toxinas do organismo e também de nutrir e oxigenar as células da epiderme. Assim sendo, a renovação celular fica prejudicada. Além de tudo isso, a comunicação entre todas as células da que é essencial para seu bom funcionamento fica deficiente e fragilizada, desequilibrando uma série de processos naturais, dentre eles os já mencionados. Envelhecimento natural Ao longo da vida, a pele passa por diferentes fases. É nela que ficam mais evidentes os efeitos do tempo. A partir dos 12 anos Começam a ocorrer alterações hormonais e, consequentemente, pode surgir a acne. A partir dos 20 anos Começam a aparecer os primeiros sinais do tempo. Surgem marcas muito finas, principalmente ao redor dos olhos e da boca. Nessa faixa etária, é comum a ocorrência de peles com graus de oleosidade e acne. Nesta fase, os tratamentos priorizam a prevenção contra o envelhecimento. A partir dos 30 anos Os sinais iniciais do envelhecimento começam a ser notados. Começam a aparecer as primeiras rugas. As fibras de elastina começam a sofrer alterações na produção e regulação, com efeitos prejudiciais em sua qualidade e quantidade. Em razão dessas alterações, começa o processo de diminuição da densidade cutânea, com a perda de firmeza e elasticidade, afetando o contorno do rosto. A renovação celular e a hidratação natural da pele começam a diminuir. Nesta faixa etária deve-se tratar a pele para estimular suas funções, prevenindo ou diminuindo os efeitos que se acentuarão com o passar do tempo. A partir dos 45 anos Os sinais do tempo já são bem visíveis, com linhas de expressão e rugas acentuadas. A alteração na produção das fibras de colágeno e elastina aumenta e as fibras desorganizam- se. A renovação celular torna-se irregular e a pele vai perdendo cada vez mais sua hidratação natural. A queda na produção de hormônios traz ainda mais prejuízo a todas as funções da pele. Todas essas alterações fazem com que ocorra perda em sua densidade, firmeza e elasticidade. A partir dos 60 anos A pele, como um todo, está bem comprometida, com todos os seus sinais bem aparentes: as rugas acentuadas, a perda da elasticidade e da firmeza é perceptível e ela se torna muito mais fina, flácida, frágil, desidratada e desprotegida. A renovação celular é bastante deficiente. A contínua diminuição das taxas hormonais impossibilita a recuperação natural da pele. É a fase em que os ativos que combatem os sinais do tempo são mais necessários à sua revitalização.

ELEIÇÕES 2024

A partir de hoje eleitores não podem ser presos até dia 29

Veto está presente na Legislação Eleitoral, mas há exceções; segundo turno das eleições acontecem neste domingo (27), em 51 municípios, sendo 15 capitais, incluindo Campo Grande

22/10/2024 12h30

Determinação de veto de eleitores cinco dias antes da eleição perdura até dia 29

Determinação de veto de eleitores cinco dias antes da eleição perdura até dia 29 Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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Entrou em vigor a partir desta terça-feira (22) a proibição para eleitores serem presos e persiste até dia 29, dois dias após o segundo turno das eleições municipais, porém há exceções.

Previsto na legislação eleitoral, a regra exclui prisões em flagrante ou casos de prisões determinadas a partir de sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou desrespeito a salvo-conduto.

No próximo domingo (27), cerca de 33,9 milhões de eleitores de 15 capitais, incluindo Campo Grande, e 36 municípios voltam às urnas para eleger os prefeitos que disputam os cargos. Não há segundo turno para a disputa ao cargo de vereador.

Exceções

A regra, porém, não vale em três situações: em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou ainda por desrespeito a salvo-conduto de outros eleitores, impedindo o exercício do voto.

Também ficam fora da regra aqueles que cometerem crimes eleitorais no dia do pleito, 27 de outubro, como usar alto-falantes e amplificadores de som; promover comício ou carreata; realizar boca de urna; divulgar propaganda de partido político ou candidato; tentar convencer eleitora ou eleitor a votar em determinada candidatura ou partido; ou impulsar propaganda eleitoral na internet.

Segundo turno - Campo Grande

No último dia 6, os mais de 600 mil eleitores campo-grandenses definiram que a prefeitura será comandada por uma mulher pelos próximos quatro anos. Adriane Lopes (PP) somou 31,67% dos votos válidos, enquanto Rose Modesto (União Brasil) ficou com 29,56%. Na sequência, apareceram os candidatos Beto Pereira (PSDB), com 25,96%, e Camila Jara (PT), com 9,43%.

  • Adriane Lopes (PP): 140.913 votos (31,67%)
  • Rose Modesto (União Brasil): 131.525 votos (29,56%)
  • Beto Pereira (PSDB): 115.516 votos (25,96%)
  • Camila Jara (PT): 41.966 votos (9,43%)
  • Beto Figueiró (Novo): 10.885 votos (2,45%)
  • Luso de Queiroz (PSOL): 3.108 votos (0,70%)
  • Ubirajara Martins (DC): 1.067 votos (0,24%)

Pesquisa

Levantamento Paraná Pesquisas/Correio do Estado para o segundo turno das eleições municipais em Campo Grande mostra a atual prefeita e candidata à reeleição, Adriane Lopes, numericamente à frente da ex-deputada federal Rose Modesto.

No cenário estimulado, em que os nomes das candidatas são apresentados aos entrevistados, Adriane Lopes aparece com 48% das intenções de voto, enquanto Rose Modesto tem 41,6% da preferência. Os que não sabem ou não responderam representam 3,7% do total de eleitores, e os votos brancos e nulos, 6,7%.

Rejeição

Sobre a rejeição, o levantamento apontou que os que não votariam em Rose Modesto de jeito nenhum são 37,6%, e os que não votariam em Adriane Lopes de jeito nenhum, 32,1%.

Na outra ponta, 37,6% disseram que com certeza votarão em Adriane, enquanto 29,6% também estavam certos que votarão em Rose.

Quanto às possibilidades de voto, 27,9% disseram que poderão votar em Rose ou em Adriane. É o chamado voto não convicto. Os que não conhecem Adriane suficientemente para opinar representam 1,6%, e os que não conhecem Rose, 1,4%.

Os que não quiseram responder sobre Adriane representam 0,9%, e sobre Rose, 1,6%.

A pesquisa, registrada sob o número MS-06954/2024, foi realizada entre os dias 10 e 13 de outubro. Foram entrevistados 700 eleitores.

*Com informações da Agência Brasil

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TROCA DE COMANDO

Em 2 anos à frente da bancada, Vander conseguiu R$ 700 milhões para MS

O deputado federal assumiu a coordenação quando o presidente lula iniciou o seu terceiro mandato no Planalto

22/10/2024 08h00

Vander Loubet (PT) durante encontro com prefeitos eleitos e reeleitos em Mato Grosso do Sul

Vander Loubet (PT) durante encontro com prefeitos eleitos e reeleitos em Mato Grosso do Sul Foto: Gerson Oliveira

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Ao participar na tarde de ontem do encontro com os prefeitos eleitos e reeleitos dos 78 municípios de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, no âmbito do programa MS Ativo Municipalismo, o deputado federal Vander Loubet (PT) anunciou que era o último dia dele à frente da coordenação da bancada do Estado no Congresso Nacional e que, a partir de hoje, a função será exercida por outro parlamentar pelos próximos dois anos.

“Os últimos dois anos foram uma experiência muito exitosa. Primeiro, coordenar uma bancada em que os únicos petistas eram eu e a deputada federal Camila Jara não seria uma tarefa fácil. Entretanto, consegui me entender com os três deputados federais do PSDB, bem como com os demais deputados federais e com os três senadores, sem contar o aval do governador Eduardo Riedel [PSDB]”, disse com exclusividade ao Correio do Estado. Vander Loubet explicou que o fato de o terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estar começando também contribuiu.

“Isso também pesou muito, e ao fazer a análise dos últimos dois anos como coordenador da bancada, posso dizer que o balanço é positivo, pois conseguimos ser, em nível nacional, a bancada federal que mais destinou recursos de emendas em projetos estruturantes para o seu estado de origem”, revelou.

Ele detalhou que 45% das emendas de bancada foram para projetos estruturantes e que em alguns estados grandes, como São Paulo, as bancadas estavam mais preocupadas em atender os interesses pessoais, e não da unidade da federação a qual pertenciam.

“Na nossa bancada, isso não acontecia, pois fechávamos consenso sobre a destinação dos recursos para obras que fossem trazer melhorias para Mato Grosso do Sul”, afirmou.

Ao todo, conforme o deputado federal, sob a sua coordenação, a bancada federal do Estado no Congresso destinou  R$ 700 milhões para obras estruturantes.

“A maioria, ou quase na sua totalidade, foi para obras estruturantes, seja para a aquisição de equipamentos, seja para infraestrutura básica. Isso foi uma coisa que a gente construiu muito em cima da unidade, em cima do consenso. Nesse período, não tivemos nenhum momento de disputa interna”, assegurou.

Vander Loubet completou que, se a bancada escolhia 15 emendas, essas 15 seriam priorizadas, levando em consideração a base de atuação de cada parlamentar e um pouco do tamanho de cada cidade.

“Nós também aproveitamos muito os programas do governo federal. Nessa parte, o fato de eu ser do PT e ter uma boa articulação com o presidente Lula ajudou bastante”, argumentou. Ele citou como exemplo as concessões da BR-262, entre Campo Grande e Três Lagoas, e da BR-267, de Bataguassu a Nova Alvorada.

“Comigo à frente da coordenação, acredito que a bancada federal cumpriu um papel muito importante, porque não é fácil o governo federal delegar para um governador que não é do seu partido a autorização de fazer concessões de rodovias federais. Isso mostrou que o presidente Lula tem uma característica muito forte, que é essa coisa de delegar, de fazer as coisas, que as coisas aconteçam”, analisou.

Sobre a nova coordenação da bancada federal do Estado no Congresso, Vander Loubet disse que pretende continuar ajudando. “Espero que a minha sucessora dê continuidade ao trabalho de manter a bancada unida na construção das decisões coletivas como eu dei, quando herdei da ex-senadora Simone Tebet [MDB], e como ela fez, quando herdou do senador Nelsinho Trad [PSD]”, projetou.

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