Política

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O sexo para ele e para ela

O sexo para ele e para ela

Redação

17/03/2010 - 00h22
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Falar em sexo é complicado. Fazer, então, nem se fala... É uma conjunção de quesitos e receios com a performance, o tamanho, estudo da luz para saber se as celulites estão sendo reveladas, tentativas de evitar certas posições para que as gordurinhas não pareçam ser maiores do que antes de se despir, dar e ter prazer, além da utópica sintonia sexual, enfim a preocupação excessiva com o fim pode prejudicar os meios... De maneira geral o homem faz sexo para se sentir bem e a mulher faz sexo quando se sente bem. É justamente aí que começam as diferenças. Somadas as condições naturais ainda há muitos desencontros a serem esclarecidos ou resolvidos para a conquista da satisfação plena. Entre as peças extras do quebra-cabeças da sexualidade estão: ejaculação rápida, dificuldade de ereção, tamanho do pênis, anorgasmia, baixo desejo sexual e a menopausa. Em se tratando da mulher, os mitos e mistérios do orgasmo ainda são, segundo os especialistas, as maiores fontes de dúvidas e queixas sexuais. “Segundo estudo, 30% das mulheres nunca tiveram orgasmo e outras 30% só o conseguem com estímulos externos”, destaca o ginecologista e sexólogo Gérson Lopes, acrescentando que a dificuldade e pouca frequência com que se chega ao clímax, pouco tem a haver com alguma dificuldade orgânica. Para o especialista, fatores educacionais, culturais e repressores são as maiores razões para anulação do prazer. Gérson Lopes destaca que permitir-se excitar e conhecer o próprio corpo é a melhor forma de se encontrar o clímax. “Mas não podemos entrar no jogo da ditadura do orgasmo, assim como é permitido o homem falhar eventualmente, a mulher pode não sentir desejo em determinado dia, assim como também pode não chegar ao orgasmo, mesmo sentindo prazer, pois são sensações diferentes”, reforça. Clitoridiano, vaginal ou múltiplo, nesta confusão toda sem saber ao certo como seria a matemática do orgasmo, muitas mulheres, chegam (cerca de 10%), mas de tanto fantasiar ou elocubrar suas sensações, acabam achando que não chegaram. Outras, para não frustrar o parceiro que cobra isso como atestado de sua virilidade, fingem. De acordo com Gérson Lopes, não existe causas sem consequências, de tanto fingir, muitas mulheres podem desencadear com o tempo a fobia do sexo, muito antes, é claro, apresentam queda acentuada na libido. De acordo com o sexólogo Gerson Lopes e a psiquiatra Carmita Abdo, a falta de apetite sexual está permeada por uma série de fatores, já citados anteriormente como educação e cultura. Mas o ponto de partida pode estar na psiquê feminina. O corpo da mulher para responder ao sexo precisa ser estimulado. Velas perfumadas, lingerie, músicas, ambientes diferentes, atenção, carinho, afeto, beijos, abraços, entre outros estímulos que façam a mulher pensar em sexo, pode ativar o primeiro gatilho, o resto, o corpo responde. A menopausa é um fator agravante. A queda dos hormônios levam à falta de lubrificação e à baixa libido, porém a terapia hormonal pode resolver isso. O resultado vai depender da saúde emocional da mulher, que tem muito mais ação na sexualidade. Homem Enquanto a pílula anticoncepcional representou um marco na revolução sexual feminina. Para h om e m , d u a s décadas depois c hegou out ra pílula, que deu a ele uma oportunidade de sexo com mais qualidade. Primeiro foi o Viagra (Sildenafila), que ficou famoso graças à forte exposição da mídia e por uma caracterísitca pecu l i a r: a cor azul, depois o Levitra (Vardenafila) e por último o Cialis (Tadalafila), que tem sua eficácia prolongada. Enquanto Viagra, Levitra e Pramil, agem por 4 a 6 horas, o Cialis tem ação prolon gad a por 36 horas, permitindo mais liberdade e espontaneidade para relação sexual, já que não há porque se preocupar ou se apressar com medo do efeito do remédio acabar. Aliás, o medo é o grande companheiro do homem. Se numa ponta temos a mulher que reclama do orgasmo, do outro lado temos um homem que não admite a falha. Daí o medo, de não ter a mesma performance na próxima investida, vai se transformar num verdadeiro bicho-papão, afirma o urologista Luís Otávio Torres. De acordo com o médico, 90% dos problemas relacionados à disfunção sexual têm origem psicogênica, ou seja, podem ser desencadeados por ansiedade, depressão, preocupação com desempenho, medo (de falha, rejeição, gravidez), insegurança, estresse, baixa autoestima, problemas financeiros, sociais entre outros fatores conscientes e inconscientes. “São raros os casos onde as causas são orgânicas. Posso dizer que o problema do homem está mais entre as orelhas do que entre as pernas”, compara o urologista. Estudo mostra que a disfunção erétil (DE) atinge em maior ou menor grau metade da população masculina no mundo, cerca de 25 milhões só no Brasil. O país ocupa o segundo lugar no ranking de venda de medicamentos, perdendo apenas para os Estados Unidos, mas o potencial de crescimento do mercado consumidor é imenso – apenas 10% dos que sofrem de impotência tomaram a iniciativa de procurar tratamento. Ejaculação e tamanho do pênis Outros fantasmas que atrapalham o sexo para o homem são: ejaculação rápida e o tamanho do pênis. De acordo com Estudo da Vida Sexual do Brasileiro, realizado pela psiquiatra e pesquisadora Carmita Abdo, 25,8% dos brasileiros apresentam ejaculação precoce. Os homens mais jovens são os que mais apresentam o problema. Entre 18 e 25 anos, o índice é ainda maior 27,6%. As causas dificilmente são orgânicas, assim como acontece com a disfunção erétil ou dificuldade de ereção. Fatores como inexperiência, ansiedade e medo de rejeição podem explicar os altos índices deste problema, diz Carmita Abdo. Assim o melhor tratamento para ejaculação precoce ou rápida é a psicoterapia e a reeducação sobre a função sexual. Segundo o urologista Luís Otávio, raros são homens que apresentam realmente pequenos, os chamados micropênis (7,5 cm em ereção, com 9 cm de diâmetro). A maior parte das insatisfações está relacionada a autoimagem que homem tem de si, pois estão dentro dos padrões normais dos brasileiros (10,5 a 16 cm ereto e 11 cm de circunferência). “Destes reclamões, a maioria gostaria de aumentar o tamanho do pênis flácido e não em ereção. Assim se sentiriam mais à vontade em vestiários ou banheiros coletivos, porque na relação eles sabem que o tamanho não interfere e, geralmente suas parceiras não reclamam. Para isso, o único tratamento disponível é a psicoterapia, através dela o homem pode ser levado a desfocar-se do seu pênis e aumentar sua autoestima”, sugere o especialista. Para concluir Carmita enfatiza que sexo é diferente para homem e mulher e não há como mudar isso. Assim como terapia de casal é diferente de terapia sexual. Mas, para se ter harmonia embaixo dos lençóis é preciso acima de tudo que os parceiros tenham dois itens em mente: “é preciso mudar o que puder e negociar o resto. Sexo é único e muda a cada fase da vida e, que o pior veneno para o desejo é a rotina”, finaliza.

ELEIÇÕES 2024

A partir de hoje eleitores não podem ser presos até dia 29

Veto está presente na Legislação Eleitoral, mas há exceções; segundo turno das eleições acontecem neste domingo (27), em 51 municípios, sendo 15 capitais, incluindo Campo Grande

22/10/2024 12h30

Determinação de veto de eleitores cinco dias antes da eleição perdura até dia 29

Determinação de veto de eleitores cinco dias antes da eleição perdura até dia 29 Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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Entrou em vigor a partir desta terça-feira (22) a proibição para eleitores serem presos e persiste até dia 29, dois dias após o segundo turno das eleições municipais, porém há exceções.

Previsto na legislação eleitoral, a regra exclui prisões em flagrante ou casos de prisões determinadas a partir de sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou desrespeito a salvo-conduto.

No próximo domingo (27), cerca de 33,9 milhões de eleitores de 15 capitais, incluindo Campo Grande, e 36 municípios voltam às urnas para eleger os prefeitos que disputam os cargos. Não há segundo turno para a disputa ao cargo de vereador.

Exceções

A regra, porém, não vale em três situações: em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou ainda por desrespeito a salvo-conduto de outros eleitores, impedindo o exercício do voto.

Também ficam fora da regra aqueles que cometerem crimes eleitorais no dia do pleito, 27 de outubro, como usar alto-falantes e amplificadores de som; promover comício ou carreata; realizar boca de urna; divulgar propaganda de partido político ou candidato; tentar convencer eleitora ou eleitor a votar em determinada candidatura ou partido; ou impulsar propaganda eleitoral na internet.

Segundo turno - Campo Grande

No último dia 6, os mais de 600 mil eleitores campo-grandenses definiram que a prefeitura será comandada por uma mulher pelos próximos quatro anos. Adriane Lopes (PP) somou 31,67% dos votos válidos, enquanto Rose Modesto (União Brasil) ficou com 29,56%. Na sequência, apareceram os candidatos Beto Pereira (PSDB), com 25,96%, e Camila Jara (PT), com 9,43%.

  • Adriane Lopes (PP): 140.913 votos (31,67%)
  • Rose Modesto (União Brasil): 131.525 votos (29,56%)
  • Beto Pereira (PSDB): 115.516 votos (25,96%)
  • Camila Jara (PT): 41.966 votos (9,43%)
  • Beto Figueiró (Novo): 10.885 votos (2,45%)
  • Luso de Queiroz (PSOL): 3.108 votos (0,70%)
  • Ubirajara Martins (DC): 1.067 votos (0,24%)

Pesquisa

Levantamento Paraná Pesquisas/Correio do Estado para o segundo turno das eleições municipais em Campo Grande mostra a atual prefeita e candidata à reeleição, Adriane Lopes, numericamente à frente da ex-deputada federal Rose Modesto.

No cenário estimulado, em que os nomes das candidatas são apresentados aos entrevistados, Adriane Lopes aparece com 48% das intenções de voto, enquanto Rose Modesto tem 41,6% da preferência. Os que não sabem ou não responderam representam 3,7% do total de eleitores, e os votos brancos e nulos, 6,7%.

Rejeição

Sobre a rejeição, o levantamento apontou que os que não votariam em Rose Modesto de jeito nenhum são 37,6%, e os que não votariam em Adriane Lopes de jeito nenhum, 32,1%.

Na outra ponta, 37,6% disseram que com certeza votarão em Adriane, enquanto 29,6% também estavam certos que votarão em Rose.

Quanto às possibilidades de voto, 27,9% disseram que poderão votar em Rose ou em Adriane. É o chamado voto não convicto. Os que não conhecem Adriane suficientemente para opinar representam 1,6%, e os que não conhecem Rose, 1,4%.

Os que não quiseram responder sobre Adriane representam 0,9%, e sobre Rose, 1,6%.

A pesquisa, registrada sob o número MS-06954/2024, foi realizada entre os dias 10 e 13 de outubro. Foram entrevistados 700 eleitores.

*Com informações da Agência Brasil

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TROCA DE COMANDO

Em 2 anos à frente da bancada, Vander conseguiu R$ 700 milhões para MS

O deputado federal assumiu a coordenação quando o presidente lula iniciou o seu terceiro mandato no Planalto

22/10/2024 08h00

Vander Loubet (PT) durante encontro com prefeitos eleitos e reeleitos em Mato Grosso do Sul

Vander Loubet (PT) durante encontro com prefeitos eleitos e reeleitos em Mato Grosso do Sul Foto: Gerson Oliveira

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Ao participar na tarde de ontem do encontro com os prefeitos eleitos e reeleitos dos 78 municípios de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, no âmbito do programa MS Ativo Municipalismo, o deputado federal Vander Loubet (PT) anunciou que era o último dia dele à frente da coordenação da bancada do Estado no Congresso Nacional e que, a partir de hoje, a função será exercida por outro parlamentar pelos próximos dois anos.

“Os últimos dois anos foram uma experiência muito exitosa. Primeiro, coordenar uma bancada em que os únicos petistas eram eu e a deputada federal Camila Jara não seria uma tarefa fácil. Entretanto, consegui me entender com os três deputados federais do PSDB, bem como com os demais deputados federais e com os três senadores, sem contar o aval do governador Eduardo Riedel [PSDB]”, disse com exclusividade ao Correio do Estado. Vander Loubet explicou que o fato de o terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estar começando também contribuiu.

“Isso também pesou muito, e ao fazer a análise dos últimos dois anos como coordenador da bancada, posso dizer que o balanço é positivo, pois conseguimos ser, em nível nacional, a bancada federal que mais destinou recursos de emendas em projetos estruturantes para o seu estado de origem”, revelou.

Ele detalhou que 45% das emendas de bancada foram para projetos estruturantes e que em alguns estados grandes, como São Paulo, as bancadas estavam mais preocupadas em atender os interesses pessoais, e não da unidade da federação a qual pertenciam.

“Na nossa bancada, isso não acontecia, pois fechávamos consenso sobre a destinação dos recursos para obras que fossem trazer melhorias para Mato Grosso do Sul”, afirmou.

Ao todo, conforme o deputado federal, sob a sua coordenação, a bancada federal do Estado no Congresso destinou  R$ 700 milhões para obras estruturantes.

“A maioria, ou quase na sua totalidade, foi para obras estruturantes, seja para a aquisição de equipamentos, seja para infraestrutura básica. Isso foi uma coisa que a gente construiu muito em cima da unidade, em cima do consenso. Nesse período, não tivemos nenhum momento de disputa interna”, assegurou.

Vander Loubet completou que, se a bancada escolhia 15 emendas, essas 15 seriam priorizadas, levando em consideração a base de atuação de cada parlamentar e um pouco do tamanho de cada cidade.

“Nós também aproveitamos muito os programas do governo federal. Nessa parte, o fato de eu ser do PT e ter uma boa articulação com o presidente Lula ajudou bastante”, argumentou. Ele citou como exemplo as concessões da BR-262, entre Campo Grande e Três Lagoas, e da BR-267, de Bataguassu a Nova Alvorada.

“Comigo à frente da coordenação, acredito que a bancada federal cumpriu um papel muito importante, porque não é fácil o governo federal delegar para um governador que não é do seu partido a autorização de fazer concessões de rodovias federais. Isso mostrou que o presidente Lula tem uma característica muito forte, que é essa coisa de delegar, de fazer as coisas, que as coisas aconteçam”, analisou.

Sobre a nova coordenação da bancada federal do Estado no Congresso, Vander Loubet disse que pretende continuar ajudando. “Espero que a minha sucessora dê continuidade ao trabalho de manter a bancada unida na construção das decisões coletivas como eu dei, quando herdei da ex-senadora Simone Tebet [MDB], e como ela fez, quando herdou do senador Nelsinho Trad [PSD]”, projetou.

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