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Plano Real comemora
20 anos de lançamento

Plano Real comemora
20 anos de lançamento

AGÊNCIA CÂMARA

25/02/2014 - 14h15
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O Congresso promoveu, hoje (25), sessão solene para comemorar os 20 anos do Plano Real. Lançado em fevereiro de 1994, durante o governo Itamar Franco, o plano ficou conhecido pelo combate à inflação, que atingiu 2.490,99% naquele ano.

Adotando medidas como o controle dos gastos públicos, a desindexação da economia e o aumento das taxas de juros, o Plano Real derrubou a inflação para 8,64%, em 1999, em menos de seis anos de funcionamento. A solenidade em comemoração aos 20 anos do Plano Real foi proposta pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) e pelo deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) e será realizada no Plenário do Senado Federal.

Oficialmente, o marco inicial foi a Medida Provisória 434/94 (convertida na Lei 8.880/94), que criou a Unidade Real de Valor (URV), para funcionar como novo indexador e servir de base para todas as transações econômicas, permitindo a estabilização dos preços.

Fim da superinflação

O conjunto de ações, que culminou com o lançamento de uma nova moeda, o Real, em julho de 1994, foi idealizado e executado pelo ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, à época ministro da Fazenda, com contribuições de economistas como Pedro Malan, Gustavo Franco, Pérsio Arida, Clóvis Carvalho e André Lara Rezende.

“Quando muitos duvidavam se seríamos capazes de colocar nossa própria casa em ordem, nós começamos a arrumá-la nesses dois anos. Sem ceder um milímetro na nossa liberdade, sem quebrar contratos nem lesar direitos, acabamos com a superinflação”, disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em seu discurso de posse, em janeiro de 1995.

“Ao escolher a mim para sucedê-lo [Itamar Franco], a maioria absoluta dos brasileiros fez uma opção clara pela continuidade do Plano Real e das reformas estruturais necessárias para afastar, de uma vez por todas, o fantasma da inflação”, completou.

Questionamentos
A aprovação do plano no Congresso, no entanto, não foi fácil, tendo recebido, à época, forte oposição do PT. Em discurso no Senado em 2009, quando o Plano Real completava 15 anos, o então senador Aluízio Mercadante (PT-SP), hoje ministro da Casa Civil da presidente Dilma Rousseff, afirmou que alguns questionamentos feitos por ele em relação ao plano permanecem até hoje, já outros não “tinham procedência”.

“O Brasil hoje tem um prestígio, um reconhecimento internacional e uma credibilidade que começou há 15 anos, mas que nosso governo ajudou a fortalecer. Portanto, parabéns pelos 15 anos, uma parte importante da história pertence ao presidente Fernando Henrique e outra ao presidente Lula, e juntos vocês fizeram um Brasil melhor”, disse Mercadante.

Conquista

Líder do governo no Congresso na época, o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) colocou o Plano Real como uma das principais conquistas da sociedade brasileira nos últimos anos.

“Eu coloco os 20 anos do Plano real com a abertura política, a conquista da democracia, em 1985, e hoje comemoramos a democracia, a estabilidade econômica e inclusão social de milhões de brasileiros que passaram a ter poder aquisitivo”, disse. “E essa imensa classe média, que ascendeu das classes D e E para a classe C, algumas até para a B, é resultado dos 20 anos do Plano Real”, disse Hauly.

Estabilização

Além da política de desindexação, o processo de estabilização da economia envolveu ainda diversas privatizações em vários setores, venda de bancos estaduais e políticas monetárias mais restritivas (aumento de juros).

A primeira fase do Plano Real se concentrou na redução de gastos públicos e no aumento de impostos, como forma de controlar as contas do governo. Em seguida vieram a criação da URV como forma de desindexar a economia, até então indexada pelos índices de inflação e, quatro meses depois, a criação do Real como nova moeda.

Outras fases do plano envolveram redução dos impostos de importação para aumentar a concorrência com os produtos nacionais, provocando a redução dos preços, e o controle cambial, mantendo o Real valorizado diante ao Dólar. Esta medida visava estimular a importação e aumentar a concorrência interna, controlando o aumento dos preços dos produtos nacionais.

TROCA DE PARTIDO

Riedel desconversa, mas não descarta seguir Azambuja para o PL em 2025

Governador disse que há muitas especulações e que é muito cedo para discutir o assunto, que será decidido "no momento certo", no ano que vem

16/09/2024 18h00

Riedel disse que conversas sobre possíveis mudanças de partido irão ocorrer no ano que vem

Riedel disse que conversas sobre possíveis mudanças de partido irão ocorrer no ano que vem Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB) pode seguir o ex-governador Reinaldo Azambuja e trocar o PSDB pelo PL no ano que vem. Questionado sobre a possível mudança, Riedel desconversou, mas não negou, afirmando que é muito cedo para discutir o assunto.

Conforme reportagem do Correio do Estado, o presidente do diretório regional do PL em Mato Grosso do Sul, Tenente Portela, confirmou que Azambuja irá assumir o comando do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro já a partir de janeiro.

"Tem muita especulação nessa história . O Reinaldo é o diretor regional do partido, então tem a questão pontual da eleição de Campo Grande, onde o ex-presidente [Bolsonaro] está apoiando o candidato do presidente do partido [Beto Pereira]. Agora, todas as inferências sobre assumir dia 1º de janeiro, é conversa de WhatsApp, tem muita especulação em torno do assunto", disse Riedel.

No entanto, o governador afirmou que esse tipo de conversa ainda irá acontecer, deixando aberta a possibilidade de trocar de partido.

"Essas discussões partidárias vão ocorrer para todos os partidos, porque a gente está plena reforma política. A gente, nessa eleição, vê muito partido que não não vai atingir o índice, o coeficiente. Para 2026 a tendência é estar envolvendo partido muito menor. Mas se o presidente vai coligar, vai federar, vai juntar, isso vale para todos os partidos. Então, é muito cedo, na minha opinião, para a gente estar falando nessa discussão com um grupo político. No momento certo, no ano de 2025, esse grupo vai discutir essa questão", afirmou o governador.

Mudanças

A confirmação de que Reinaldo Azambuja irá para o PL foi feita pelo Tenente Portela em um grupo nas redes sociais, onde estão todos os presidentes municipais da sigla.

"A partir de 1º de janeiro de 2025, o PL aqui no MS será dirigido pelo Reinaldo Azambuja. Para quem não gostou, questione o próprio Bolsonaro. Valdemar [Costa Neto] e o articulador político do PL, senador Rogério Marinho. Sou leal a um amigo de mais de 45 anos, e essa leal é via dupla", disse.

A ida do ex-governador para a PL faz parte de um acordo que teria sido realizado com a nacional do partido de Bolsonaro, onde foi definida a aliança entre os partidos para apoiar candidatos do PSDB nas eleições municipais deste ano, especialmente  deputado federal Beto Pereira, que concorre a prefeito de Campo Grande, e Marçal Filho, em Dourados.

Conforme informações, outros políticos devem sair do PSBD e migrar para o PL em 2025, como previsto no acordo.

Na última semana, Bolsonaro entrou nas campanhas eleitorais dos candidatos às prefeituras de Campo Grande e Dourados.

Os candidatos gravaram vídeos, em Brasília, com o ex-presidente, e com participações de Azambuja e do Tenente Portela, além das candidatas a vice-prefeitas.

Ainda durante a gravação dos vídeos, ficou acertada a vinda de Bolsonaro a Campo Grande e a Dourados na reta final da campanha eleitoral, entre os dias 23 e 28, para pedir votos para Beto Pereira e Marçal Filho.

Eleições 2024

Fórum de Cultura faz sabatina entre candidatos à prefeitura de Campo Grande

Irão participar do evento os quatro candidatos mais bem posicionados nas pesquisas eleitorais

16/09/2024 16h30

Os candidatos Camila Jara (PT), Beto Pereira (PSDB), Rose Modesto (União) e Adriane Lopes (PP)

Os candidatos Camila Jara (PT), Beto Pereira (PSDB), Rose Modesto (União) e Adriane Lopes (PP) Foto: Montagem

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Nesta terça-feira (17), às 19h, o Fórum de Cultura de Campo Grande irá promover uma sabatina com Rose Modesto (União), Camila Jara (PT), Beto Pereira (PSDB) e Adriane Lopes (PP), os quatro candidatos mais bem colocados nas pesquisas.

O evento, que ocorrerá no Teatro do Mundo, irá explorar as propostas individuais dos candidatos para a cultura de Campo Grande. Para garantir foco nas propostas individuais, não será permitido que os candidatos façam perguntas entre si. Algumas questões serão comuns a todos, enquanto outras serão sorteadas.

Devido ao número limitado de lugares, a organização do evento reservou assentos para representantes de diversos setores culturais, assegurando a participação equilibrada de diferentes áreas. Quem não conseguir estar presente poderá acompanhar a transmissão ao vivo pelo YouTube e Instagram do Fórum de Cultura.

O encontro tem como objetivo principal destacar a cultura como uma prioridade nas propostas de governo. "Queremos que a próxima gestão reconheça a importância da cultura não apenas como um direito, mas como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento econômico e social", afirma Vitor Samudio, presidente do Fórum. 

Serviço:

  • Data: terça-feira, 17 de setembro
  • Horário: 19h
  • Local: Teatro do Mundo, Rua Barão de Melgaço, 177, Centro
  • Transmissão ao vivo: YouTube e Instagram.

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