Política

BRASÍLIA

Pollon afirma ser cotado como relator caso pedido de impeachment contra Lula seja aprovada na Câmara

Deputado disse que se absteve de assinar documento, assim como Eduardo Bolsonaro, porque ambos tem conhecimento técnico para assumir relatoria do processo contra o presidente da República

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O deputado federal por Mato Grosso do Sul Marcos Pollon (PP) disse que não assinou o sexto pedido de impeachment contra o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por ser cotado como possível relator do processo, caso passe pelo crivo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) e comece a tramitar na Casa. 

Ao Correio do Estado, o parlamentar afirmou que se abster da assinatura foi uma decisão estratégica, já que ele é um dos deputados de oposição que tem conhecimento técnico e jurídico para ser um possível relator. 

Pollón acrescentou ainda que o colega de partido, Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PP), também não assinou o pedido de impeachment contra Lula pelo mesmo motivo. De acordo com o parlamentar sul-mato-grossense, o deputado por São Paulo, também é um dos cogitados para a relatoria do processo. 

“Nem o deputado Eduardo Bolsonaro e nem o deputado Marcos Pollon assinaram o pedido de impeachment porque são os deputados mais técnicos, que tem conhecimento jurídicos, e são capazes de assumir a relatoria”, afirmou nota enviada por meio de assessoria ao Correio do Estado. 

Contudo, caso não venha a assumir tal função, o parlamentar reforça que irá assinar o documento que pede o afastamento do presidente da República do cargo. 

No pedido, protocolado esta semana na Câmara dos Deputados, Ubiratan Sanderson (PL), afirma que Lula teria cometido crimes de responsabilidade ao receber o presidente da Venezuela, Nicólas Maduro, em visita oficial no Brasil. 

Outro crime seria a indicação de Cristiano Zanin para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O candidato à cadeira de Ricardo Lewandowski, que se aposentou em abril, atuou como advogado particular do petista durante o processo da Operação Lava-Jato. 

Em nota, Rodolfo Nogueira, único deputado de MS a assinar o pedido, disse que o país não pode compactuar com o convite que Lula fez ao presidente venezuelano para que visitasse o Brasil. 

“Não podemos compactuar com esse tipo de comportamento. Um absurdo um chefe de estado tentar construir uma narrativa grosseira de que Maduro não é um ditador”, disse. 

E completou: “Sem contar com a indicação de um advogado ‘amigo’ e aliado  que o livrou de vários crimes. O Brasil não é isso”.

Além de Pollon e Nogueira, Luiz Ovando (PP) também está entre os deputados de MS que apoiam a ideia de Lula sofrer um processo de deposição. Contudo, de acordo com ele, o documento assinado pelo colega de parlamento ficou restrito a um grupo específico de deputados, o que fez com que ele não tivesse acesso para registrar sua assinatura. 

Importante ressaltar que para Lula realmente sofra um pedido de impeachment é preciso mais que protocolá-lo na Câmara. Também é necessário que o presidente do parlamento, Arthur Lira (PP), faça a análise e o coloque em votação.

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EM CAMPO GRANDE

Michelle Bolsonaro exalta Adriane Lopes e reforça valores de direita

Entre as falas, a ex-primeira-dama defendeu que família deve vir em primeiro lugar, pedindo para que as mulheres cuidassem de suas casas, de seus maridos e filhos

17/10/2024 17h29

Michelle Bolsonaro exalta Adriane Lopes e reforça valores de direita

Michelle Bolsonaro exalta Adriane Lopes e reforça valores de direita Marcelo Victor

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Durante o evento “Movimento Mulheres Conservadoras do Brasil”, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro discursou sobre pautas de direita, ressaltando o apoio para reeleição da atual prefeita, Adriane Lopes (PP), e destacando os feitos da gestão de seu marido, Jair Bolsonaro, durante a gestão presidencial anterior. 

Michelle defendeu pautas conservadoras, afirmando que a direita e ela, Adriane e a senadora Damares Alves irão sempre defender estes valores.

"Iremos sempre defender a vida desde a concepção, iremos dizer não às drogas, porque não tem nenhuma mamãe aqui feliz com o seu filho nas drogas, nós iremos continuar lutando pelas nossas liberdades religiosa, econômica e liberdade de expressão, nós precisamos de homens e mulheres fortes em Brasília, defendendo a nossa Constituição, defendendo a nossa democracia", disse Michelle em seu discurso.

Ao citar que no governo anterior foi criado o primeiro protocolo de epidermólise bolhosa, Michelle lembrou dos motivos de ter sido ativa na questão da saúde de crianças e adultos com surdez, antes mesmo de se tornar primeira-dama. 

“Três anos antes de ser primeira dama, eu abri a porta da minha casa pra gente ensinar a palavra de Deus para a comunidade surda do Rio de Janeiro. Porque apenas 1% se declara cristão por falta de acessibilidade nas igrejas, essa história mudou no Brasil. Hoje vocês conhecem a comunidade surda. Hoje vocês conhecem o profissional. Esse que tem o uniformezinho pretinho assim, que fica balançando as mãozinhas, eles não estão fazendo mímica, não. Eles estão levando informação. É uma língua reconhecida por uma lei. Essa é a diferença de uma mulher vocacionada. Essa é a diferença da mulher na política que tem um olhar especial para gestão, para saúde, para as famílias”, enfatizou.

Criticou também o atual governo ao questionar quais suas prioridades e informou que o Ministério Público Eleitoral do Rio Grande do Sul está atrás dela devido ao fato dela ter dito que o “outro lado mente, é cruel e faz parte de uma facção”.. 

Entre as falas, reforçou a pauta da família em primeiro lugar, pedindo para que as mulheres cuidassem mais de suas casas, de seus maridos e filhos, para que dessa forma, seja possível criar conexões afetivas afim de 

“A nossa família é o bem mais precioso. Não adianta a gente correr, ganhar o mundo e perder a nossa casa. Estamos aqui num projeto de nação. Não estamos aqui num projeto de poder como a extrema esquerda está”. 

Por fim, falou que a economia do país está se dissolvendo e exaltou Adriane Lopes, ressaltando que ao elegê-la, a Capital estaria mantendo seus valores.

“O nosso presidente Jair Messias Bolsonaro Deixou 55 bilhões no Caixa. Foi o primeiro presidente da história a deixar a Caixa no azul. Hoje nós estamos vendo o atual. Trans Governo passando de um trilhão o déficit, nós precisamos eleger a Adriane, dia 27. O presidente Bolsonaro voltará a governar essa nação em 2006. Nós precisamos nos unir numa corrente”.

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Política

Evento de mulheres conservadoras "põe fogo" entre esquerda e direita

A senadora Damares ao comentar sobre seu amor à Campo Grande, reforçou que a atual prefeita Adriane Lopes representa o verdadeiro conservadorismo, que são contrários às posições adotadas pela esquerda

17/10/2024 16h00

Evento de mulheres

Evento de mulheres "põe fogo" entre esquerda e direita Marcelo Victor

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A ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro chegou à Campo Grande na manhã desta quinta-feira (17), para participar do evento "Movimento Mulheres Conservadoras do Brasil", que tinha como objetivo unir mulheres, que buscam ampliar suas vozes e fortalecer o papel feminino na política.

Também participaram do evento a ex-ministra das Mulheres e senadora do Distrito Federal (DF), Damares Alves (PL); a primeira-dama de Mato Grosso do Sul, Mônica Riedel e a senadora por Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP). A anfitriã do evento é a atual prefeita e candidata à reeleição, Adriane Lopes (PP), que esteve ao lado de sua vice, Camilla Nascimento.

Vale ressaltar que Bolsonaro e a esposa declararam apoio à candidata neste segundo turno. No primeiro turno, o apoio conservador foi para Beto Pereira (PSDB).

Durante os discursos, Damares comentou sobre o amor à Campo Grande e ao demonstrar apoio à Adriane Lopes, comentou que ela representa os verdadeiros conservadores de Mato Grosso do Sul, que estavam unidos naquele palco.

"A gente não faz aliança com a esquerda, não serve ao governo de esquerda, nós não nos humilhamos para a esquerda, uma esquerda que está conduzindo o Brasil do jeito que vocês estão vendo", reforçou. 

A senadora ainda criticou o governo atual ao citar que a bolsa disparou de ontem para hoje devido à possibilidade de retirarem as estatais do orçamento. Damares finalizou o discurso dizendo que acredita na vitória de um candidato à presidência com posicionamento político conservador nas eleições presidenciais de 2026.

Já a ex -primeira-dama iniciou sua fala com uma oração, pedindo para que todos os presentes dessem as mãos. Após o ato religioso, reforçou seu apoio a Adriane Lopes e frisou que o crescimento das mulheres na política é um resultado das mobilizações conservadoras pelo país. 

"Elegemos 15 vereadoras aqui no estado, duas vice-prefeitas e uma prefeita. Um aumento de 370% em relação às últimas eleições. Isso é um resultado muito positivo do nosso trabalho, de corrermos o Brasil falando sobre política com mulheres comuns, mulheres improváveis, que estão entendendo a política como uma ferramenta de transformação", disse.

A prefeita Adriane Lopes começou seu discurso relembrando sua carreira na política onde foi vice por duas vezes. 

"Eu era vice sim, fui eleita por duas vezes como vice. Mas é do saber de todos que vice não toma decisão administrativa, que vice não governa, vice trabalha, mas não decide os rumos da cidade. Quando eu me sento na cadeira, num período pós-pandêmico, crise na saúde mundial, com muitas dificuldades, mais de 300 obras paradas, com as finanças da prefeitura, uma prefeitura sem certidão, sem capacidade de investimentos, negativada, eu não reclamei. Eu trabalhei, fui para as ruas dessa cidade", disse, ressaltando que sua gestão foi focada na educação. 

Por fim, falou sobre o déficit de vagas em escolas municipais da Capital e reforçou seu compromisso em fazer com que Campo Grande se torne uma referência nacional.

"Não vou parar enquanto eu não conseguir colocar um ponto final nesse déficit. Vou terminar todas as obras inacabadas e paradas há mais de 20 anos nesta Capital".

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