Política

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Primavera o ano todo

Primavera o ano todo

ISABELLA GUERREIRO/BOLSA DE MULHER

29/01/2010 - 01h33
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Quer viver cercada de flores? Aventure-se a mexer na terra e cuidar das plantas. Mesmo sem tempo ou morando em apartamento é possível viver a primavera o ano todo na sua casa. Inclusive para os jardineiros de fim de semana. O primeiro passo é ter as ferramentas certas. Os paisagistas recomendam que compre uma tesourinha de poda, uma colher de jardim e um aerador de terra. Com os instrumentos em mãos, é hora de preparar o solo. Cada planta exige uma condição específica e é feito uma sugestão para as mulheres que ainda não têm tanta intimidade com a técnica: para o plantio use terra vegetal misturada com areia de rio lavada e esterco animal curtido. Depois é hora de selecionar uma planta. É importante verificar se ela está sadia. Escolha uma muda em um viveiro de boa procedência. Verifique se embaixo das folhas não existem pragas ou manchas. As plantas em vasos exigem cuidados com luminosidade, temperatura, adubação e regas. Os especialistas recomendam deixar o vaso em local arejado: a localização do vaso é muito importante, uma vez que cada planta necessita de uma determinada exposição à luz. Por isso, recomenda-se que os vasos sejam colocados em lugares arejados e com uma boa incidência de luz. Contudo, deve-se evitar que a planta fique totalmente exposta ao sol em horários de maior incidência dos raios solares. Adubo Para garant ir que sua planta esteja sempre saudável outra dica é adubar a cada três meses. A cada três meses use adubo orgânico ou químico NPK. A sigla NPK indica que o produto contém os elementos mais importantes para o desenvolvimento das plantas: o nitrogênio (N), o fósforo (P) e o potássio (K). É especificado o produto adequado para cada tipo de planta: para flores e frutos use o NPK 4-14-8, já para folhagens e gramados use o NPK 10-10- 10. Se for granulado, regue imediatamente após sua aplicação e siga as instruções da caixinha. Solo Checar o solo e, se necessário, corrigir o terreno com adubos é o primeiro passo para quem quer se aventurar a ter um jardim. Além disso, é importante checar qual é a área de cultivo disponível e procurar plantas que se adaptam ao espaço reservado. Tomados esses cuidados, a próxima etapa é apenas a manutenção regular do jardim, que exige algumas atividades: regas, podas, controle de ervas daninhas, controle contra insetos, pragas e doenças. Regas As regas devem ser frequentes em um jardim, mas cada planta precisa de uma quantidade de água. Uma sugestão é escolher mudas com necessidades semelhantes de regas. Assim pode-se regar todas ao mesmo tempo, o que facilita muito o processo. Por exemplo, seria contraproducente misturar em um mesmo jardim cactos com bambus, pois um deles tenderia a sofrer com excesso ou falta de água. Atenção também ao horário de molhar as plantas. As regas nunca devem ser feitas quando o sol estiver incidindo sobre os vasos ou jardim. Podas As podas são a garantia de saúde da planta. Elas permitem a renovação de galhos e flores, necessária ao bom desenvolvimento da espécie. O segredo, é usar uma tesoura afiada: pode os galhos e folhas secas ou amareladas. Use sempre a ferramenta de corte bem amolada para não ‘mastigar’ os galhos e, depois de usar, desinfete o instrumento para que pragas e doenças não sejam transmitidas de uma planta para outra.

Política

Moraes autoriza cirurgia de Bolsonaro no Natal; internação ocorrerá no dia 24

Moraes também permitiu que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seja a acompanhante principal de Bolsonaro no período em que ele estiver no DF Star

23/12/2025 14h56

Reprodução

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou nesta terça-feira, 23, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja internado nesta quarta-feira, 24, e faça uma cirurgia para tratar uma hérnia inguinal bilateral.

Bolsonaro será internado no Hospital DF Star, que fica a menos de três quilômetros de onde o ex-presidente está preso desde 22 de novembro. Ainda não foi informado o horário da chegada do ex-chefe do Executivo no hospital e nem o início do procedimento cirúrgico, previsto para ocorrer no dia 25, feriado de Natal.

Moraes também permitiu que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seja a acompanhante principal de Bolsonaro no período em que ele estiver no DF Star. O ministro não atendeu o pedido da defesa para visitas de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL).

O ministro do STF determinou ainda medidas de segurança no hospital. Uma determinação é que pelo menos dois policiais federais fiquem na porta do quarto onde estará Bolsonaro em todo o período em que ele estiver internado.

"A Polícia Federal deverá providenciar a completa vigilância e segurança do custodiado durante sua estadia, bem como do hospital, mantendo equipes de prontidão. A Polícia Federal deverá garantir, ainda, a segurança e fiscalização 24 (vinte e quatro) horas por dia, mantendo, no mínimo 2 (dois) policiais federais na porta do quarto do hospital, bem como as equipes que entender necessárias dentro e fora do hospital", diz um trecho da decisão.

O ministro proibiu a entrada de celulares e outros equipamentos eletrônicos, determinando apenas a entrada de equipamentos médicos no quarto que receberá o ex-presidente.

JUSTIÇA

Juristas de MS aprovam criação de um código de ética para tribunais superiores

Proposta parte do presidente do STF, Edson Fachin, ao defender que magistrados precisam ter rigor técnico e sobriedade

23/12/2025 08h20

O presidente do STF, ministro Edson Fachin, durante sessão de encerramento do ano judiciário

O presidente do STF, ministro Edson Fachin, durante sessão de encerramento do ano judiciário Rosinei Coutinho/STF

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A proposta do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, de criar um código de conduta para os tribunais superiores, por entender que os magistrados precisam ter rigor técnico e sobriedade, foi bem-aceita pelos juristas de Mato Grosso do Sul.

O advogado Benedicto Arthur Figueiredo Neto lembrou que, etimologicamente, a palavra ética vem do grego ethos, que significa costume, caráter e modo de agir.

“Em meio às diversas críticas que alguns ministros do STF têm sofrido por receberem valores para proferirem palestras, o que é totalmente lícito à magistratura, Fachin se inspira no código de conduta da Suprema Corte da Alemanha para a criação de uma normatização ao modo de agir dos seus membros”, explicou.

Ele completou que o código de conduta da Suprema Corte alemã é bastante pragmático e objetivo, no sentido de sempre preservar em primeiro lugar a imagem da Corte e de que a conduta de seus membros sempre siga regras para que essa imagem venha a ser preservada.

“É o caso de como se prevê na Alemanha que os seus membros devem ponderar se o evento do qual vão participar não tem conflito com a reputação e com a honra da Corte. A normatização de um código de ética para tribunais superiores é a franca demonstração de reconstrução da imagem independente pela magistratura, afastando-se da política”, analisou.

Sandro de Oliveira, professor doutor da Faculdade de Direito (Fadir) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), acrescentou que um código de ética da magistratura é pertinente e necessário porque traduz, de forma clara e acessível, os valores que já estão consagrados na Constituição Federal e que devem orientar a atuação de todo agente público, mais especialmente daqueles que exercem a função de julgar.

“O código não cria obrigações novas, mas organiza princípios como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, oferecendo parâmetros objetivos de conduta que reforçam a confiança da sociedade no Poder Judiciário. Além disso, a magistratura ocupa uma posição singular na estrutura do Estado, pois dela se espera independência, equilíbrio e compromisso permanente com os direitos fundamentais”, pontuou.

Sandro de Oliveira ressaltou que um código de ética funciona como instrumento pedagógico e preventivo, ajudando o magistrado a refletir sobre sua postura dentro e fora da jurisdição, à luz do interesse público, da dignidade da função e do dever de imparcialidade, que decorre diretamente do princípio republicano.

“Ao fortalecer a ética institucional, o código contribui para a transparência e para a legitimidade democrática do Judiciário. Ele reafirma que a atuação judicial não está dissociada da administração pública, mas submetida aos mesmos princípios constitucionais que exigem responsabilidade, probidade e prestação de contas à sociedade, elementos que são necessários à consolidação do Estado Democrático de Direito”, assegurou.

Para ele, é importante registrar que códigos de ética e de conduta não são estranhos ao ordenamento jurídico brasileiro. “Ao contrário, diversas carreiras de Estado e do serviço público, de modo geral, já contam com diplomas próprios que orientam a atuação de seus membros. Nesse contexto, a instituição de um código de ética da magistratura não apenas se mostra legítima, como também relevante, na medida em que contribuiria para balizar comportamentos, fortalecer a confiança social no Judiciário e servir de referência normativa e ética para as demais carreiras do Estado brasileiro”, argumentou.

O advogado André Borges citou que a proposta surge depois de fatos recentes, como esposa de ministro do STF com contrato milionário e advogando na Corte do esposo e ministro viajando no jatinho em que estava advogado que posteriormente teve pedido atendido, revelarem a necessidade urgente de ser atualizado o Código de Ética da Magistratura editado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Judiciário é importante demais para que sobre ele recaiam dúvidas sobre a honra e a decência de seus integrantes. Proteção ética surge exatamente de um código de ética. Na Suprema Corte dos Estados Unidos isso já foi aprovado. Trata-se de algo que precisa ser aplicado no Brasil, incluindo ministros das cortes superiores de Brasília [DF]. Vivemos em uma república, que tem como característica principal a responsabilidade dos servidores públicos em geral, no que se incluem os magistrados”, comentou o jurista ao Correio do Estado.

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