Política

ELEIÇÕES

PSD deve anunciar até março se apoiará Delcídio ou Nelsinho

PSD deve anunciar até março se apoiará Delcídio ou Nelsinho

DA REDAÇÃO

13/02/2014 - 17h30
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A executiva municipal do PSD se reuniu no início da tarde de hoje (13) na sede do diretório regional do partido para debater a direção que será tomada nas eleições deste ano e se apoiará a candidatura do senador Delcídio do Amaral (PT) ou do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMBD). Foram debatidas também as diretrizes do partido na Capital. Segundo o presidente regional do PSD, Antonio João Hugo Rodrigues, a decisão sobre o apoio será tomada em conjunto. “Vamos decidir juntos, e todos serão responsáveis pela escolha, seja ela certa ou errada, apesar de falarem que eu gosto de impor as decisões, no partido não é assim, os vereadores e a executiva vão sentar com o senador Delcídio e conversar, ouvir o que ele tem para falar, e vamos fazer o mesmo com o Nelsinho, então a decisão vai ser conjunta”, pontuou.

No entanto, o dirigente partidário frisou que não vai esperar até abril para anunciar quem apoiará. “Não vamos esperar muito não, em meados de março já estaremos com a decisão, nossas conversas estão bem avançadas e será anunciado e cravado, pois a pré-campanha já começou, campanha se faz correndo o trecho. Somos um partido que tem um valor imenso, que surpreendeu e vai surpreender ainda mais nesse ano”, afirmou. 

Sobre as diretrizes partidárias na Capital, Antonio João declarou que os vereadores continuam unidos e fora da base do prefeito. "Não somos contra ninguém, somos à favor de Campo Grande, e o PSD continua unido, claro que tem que conversar com o prefeito, mas não dá para ignorar como Campo Grande está, e isso tem que pesar na decisão de que vamos apoiar, temos que apoiar quem apoia Campo Grande".

Pré-candidatos

Entre os nomes cotados para serem candidatos a uma vaga na Assembleia Legislativa estão o de Antonio João, Tereza Name e Pedro Pedrossian Filho. Já para a Câmara, foram apresentados os nomes de Coringa e de Renato Figueiredo. No interior, devem concorrer a uma vaga para deputado estadual: os vereadores Caio Augusto (Ponta Porã) e Jeovani Vieira (Jateí/Presidente UCV-MS). Também são pré-candidatos a deputado federal os vereadores Marcelo Mourão (Dourados) e Jorge Martinho, além do sindicalista Paulo da Montagem, ambos de Três Lagoas.  

Nelsinho ou Delcídio?

Para o vereador Chiquinho Telles, o quanto antes a decisão for anunciada e o partido tiver o direcionamento apresentado à população, melhor. “Temos condições de chegar a um consenso entre esses dois nomes, e o povo gosta de quem é decidido, de quem ouve o que o cidadão tem a dizer, e andando nos bairros, conversando com as pessoas, vamos sentindo o que os eleitores querem, e isso baseia nossa decisão, o mesmo acontece em Campo Grande”, disse sobre como pontua seu mandato e decisões partidárias. Pré-candidato a deputado federal o vereador pela Capital, Ademar Vieira Junior, o Coringa, corrobora com a decisão de Antonio João e já iniciou o trabalho. “Vamos buscar o que é melhor para nosso Estado, vamos viajar e conversar com a população, saber o que a população quer”, garantiu.

Delei Pinheiro por sua vez ainda não decidiu se sairá candidato a deputado estadual, mas garantiu estar feliz com a unidade do partido e que acredita nas chances de pelo menos três cadeiras na Assembleia Legislativa. “Temos um partido forte na Câmara Municipal, um partido unido, temos também uma base forte no interior. O PSD é um partido que veio e surpreendeu em 2012, elegendo três vereadores, agora temos condições de repetir os números na Assembleia”. A ex-vereadora Tereza Name também fez uso da palavra na reunião e declarou que entra em campanha outra vez, por acreditar que é preciso continuar trabalhando na política. “Mas é preciso ensinar aos jovens a fazerem parte da política, incentivar que eles participem e estejam presentes, pois nós um dia teremos que nos aposentar. Temos que ser sucedidos por jovens que realmente queiram fazer algo melhor pela cidade, pelo Estado e pelo país”.

O médico Renato Figueiredo, presidente municipal do partido foi apresentado como pré-candidato a deputado. “Estamos a serviço das ideias do partido e da nossa população tenho certeza que há muito a ser feito, temos condições de conduzir o partido em consonância com a vontade da população, sempre trabalhando pelo bem do povo, e eu acredito no trabalho que o PSD vem fazendo”, declarou.

Eleições 2024

Fórum de Cultura faz sabatina entre candidatos à prefeitura de Campo Grande

Irão participar do evento os quatro candidatos mais bem posicionados nas pesquisas eleitorais

16/09/2024 16h30

Os candidatos Camila Jara (PT), Beto Pereira (PSDB), Rose Modesto (União) e Adriane Lopes (PP)

Os candidatos Camila Jara (PT), Beto Pereira (PSDB), Rose Modesto (União) e Adriane Lopes (PP) Foto: Montagem

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Nesta terça-feira (17), às 19h, o Fórum de Cultura de Campo Grande irá promover uma sabatina com Rose Modesto (União), Camila Jara (PT), Beto Pereira (PSDB) e Adriane Lopes (PP), os quatro candidatos mais bem colocados nas pesquisas.

O evento, que ocorrerá no Teatro do Mundo, irá explorar as propostas individuais dos candidatos para a cultura de Campo Grande. Para garantir foco nas propostas individuais, não será permitido que os candidatos façam perguntas entre si. Algumas questões serão comuns a todos, enquanto outras serão sorteadas.

Devido ao número limitado de lugares, a organização do evento reservou assentos para representantes de diversos setores culturais, assegurando a participação equilibrada de diferentes áreas. Quem não conseguir estar presente poderá acompanhar a transmissão ao vivo pelo YouTube e Instagram do Fórum de Cultura.

O encontro tem como objetivo principal destacar a cultura como uma prioridade nas propostas de governo. "Queremos que a próxima gestão reconheça a importância da cultura não apenas como um direito, mas como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento econômico e social", afirma Vitor Samudio, presidente do Fórum. 

Serviço:

  • Data: terça-feira, 17 de setembro
  • Horário: 19h
  • Local: Teatro do Mundo, Rua Barão de Melgaço, 177, Centro
  • Transmissão ao vivo: YouTube e Instagram.

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FUNDO ELEITORAL

Partido de Bolsonaro usa dois pesos e duas medidas para distribuir recurso

Em Campo Grande, Ana Portela, filha do presidente estadual do PL, recebeu R$ 300 mil para a campanha de vereadora

16/09/2024 08h00

A candidata a vereadora Ana Portela com Jair Bolsonaro e com o pai dela, o Tenente Portela

A candidata a vereadora Ana Portela com Jair Bolsonaro e com o pai dela, o Tenente Portela Foto: arquivo

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A falta de comando regional do PL, partido do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro, continua fazendo estragos em Mato Grosso do Sul, onde já teve três presidentes estaduais, sendo uma embarcação à deriva nas agitadas águas da política.

Se antes os principais problemas da legenda no Estado foram lançar ou não candidatura a prefeito de Campo Grande e fechar ou não aliança com o PSDB em nível estadual, agora, a nova complicação é a distribuição do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), já que a sigla tem a maior fatia do bolo, R$ 886.839.487,85. Ou seja, 17,87% do total de R$ 4.961.519.777,00.

A falta de critérios para a divisão dos recursos do fundo eleitoral está gerando uma crise entre os candidatos a vereador pelo PL em Campo Grande, maior do que o montante que o partido tem direito do FEFC em nível nacional.

Para complicar, o descontentamento não é exclusividade entre os candidatos da Capital, pois no interior o problema é o mesmo.

Tudo começou na primeira semana deste mês, quando a candidata a vereadora Ana Portela, filha do presidente estadual do PL, o primeiro-suplente de senador Tenente Portela, tinha recebido como recurso para a campanha eleitoral nada menos do que R$ 300 mil, enquanto os outros candidatos estavam recebendo módicos R$ 30 mil ou continuavam zerados.

O que irritou os demais bolsonaristas é que os candidatos com maior densidade eleitoral estavam ainda com as contas zeradas, enquanto a filha do presidente estadual, que teria poucas chances de vitória, recebeu R$ 300 mil. 

Para complicar ainda mais, nomes considerados muito fortes, como Tio Trutis, André Salineiro e Rafael Tavares, estavam sem receber recursos até o início da semana passada, algo que mudou, pelo menos, para Tio Trutis, que recebeu também R$ 300 mil, e para André Salineiro, com R$ 170 mil.

Rafael Tavares ainda segue a ver navios, enquanto Carlinhos da Farmácia recebeu R$ 120 mil e Bruno Ortiz ganhou outros R$ 100 mil, sem falar na Professora Tenente Ana Paula, que levou R$ 80 mil, e Gabriel Batista, Anda Abdo, Julia Ruiz, Mariana Azevedo, Missionária Josi e Susi Kids, que tiveram direito a R$ 50 mil cada.

Além disso, Alan Tatuapu, Davi Ribeiro, Joni Guimarães, Professor Thiago Nunes e Vivi Tobias também receberam R$ 40 mil cada, enquanto Cassy Monteiro, Ed do PL, Isaac Pancini, Jayme Macarrão, Luiz Curci e Pastor Ludio Marcondes ganharam R$ 30 mil. Os demais candidatos a vereador estão zerados.

Já entre os 17 candidatos a prefeitos no interior pelo partido de Bolsonaro, apenas cinco receberam recursos do FEFC: Robson Rezende (Paranaíba), com R$ 1,5 milhão; Pompilio Júnior (Ponta Porã), com R$ 500 mil; Dr. Max (Guia Lopes da Laguna), com R$ 300 mil; Odair Pereira (Jateí), com R$ 20 mil; e Mané Nunes (Alcinópolis), com R$ 3,5 mil.

Os outros 12 candidatos a prefeitos ainda não receberam R$ 1,00 do fundo eleitoral, sendo eles: Adriano Brum (Antônio João), Professora Lurdes (Caarapó), Lino Keffler (Coronel Sapucaia), André Campos (Corumbá), Juliana Lara (Iguatemi), Dr. Luiz Audízio (Jaraguari), Luciano França (Maracaju), Rodrigo Sacundo (Naviraí), Delegado Murilo (Pedro Gomes), Fábio Netto (Porto Murtinho), Rodrigo Basso (Sidrolândia) e Careca da Recuperadora (Sonora).

Candidatos a vereadores pelo PL em Campo Grande criticaram a inexistência de critério exato na divisão do dinheiro do FEFC.

No início deste mês, o presidente estadual do partido, Tenente Portela, teria dito que seriam distribuídos R$ 30 mil para cada um dos concorrentes, algo que caiu por terra quando a filha dele colocou as mãos em uma bolada de R$ 300 mil.

Eles questionaram quem seria a cabeça pensante para analisar os potenciais de cada candidato com muita ou pouca chance de vitória e, dessa forma, ter direito a mais recursos do fundo eleitoral. 

Muitos ficaram decepcionados com o ex-presidente Bolsonaro, que teria dito, antes do início da disputa, que o projeto do PL seria ser diferente da oposição, mas, no fim das contas, está igual ou até pior que os demais partidos. 

Essa falta de dinheiro para a maioria dos candidatos do PL acaba afetando a campanha eleitoral deles nas ruas, já que não terão recursos para honrar compromissos com gráficas, marqueteiros e mídias.

Além disso, após Bolsonaro fechar aliança com o PSDB em MS, muitas candidaturas do PL foram canceladas e algumas tiveram de recorrer à Justiça Eleitoral para continuar na disputa. 

O Correio do Estado tentou falar com o presidente estadual do PL, Tenente Portela, para comentar a situação, mas até o fechamento desta matéria não obteve sucesso. Porém, o espaço continua aberto.

R$ 1,5 Milhão

Esse é o montante que o candidato a prefeito de Paranaíba pelo PL, Robson Rezende, recebeu do fundo eleitoral para a campanha

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