Política

HARMONIA

Reunião de André e Simone em Brasília sela paz no MDB e aproxima tucanos

O ex-governador e a ministra do Planejamento também trataram sobre outras questões políticas de Mato Grosso do Sul

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O encontro realizado na noite de quarta-feira, em Brasília (DF), no Ministério do Planejamento e Orçamento, entre a titular da Pasta, Simone Tebet, e o ex-governador André Puccinelli serviu para selar a paz entre ambos, já que os dois estavam com relações estremecidas desde o ano passado, depois que o cacique do MDB preferiu apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência da República ao invés da candidatura da então senadora ao cargo.

Além disso, a conversa ainda serviu para alinhar a reaproximação do MDB com o PSDB, relação que foi rompida, mas, pelos últimos fatos ocorridos, que tudo levar a crer que será retomada.

Além disso, o fato de André Puccinelli ter decidido apoiar a candidatura do ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB) para governador no 2º turno da eleição do ano passado serviu para afastar ainda mais os dois partidos. 

Em conversa com o Correio do Estado, Simone Tebet disse que a reunião, que também contou com o ex-ministro e ex-deputado federal Carlos Marun, com o presidente estadual do MDB, deputado estadual Junior Mochi, e com o ex-senador Waldemir Moka, serviu para falar da situação da política em Mato Grosso do Sul.

Já André Puccinelli disse à reportagem que, de sua parte, está tudo em ordem. “Nunca houve nenhuma desavença entre mim e a Simone. Apenas optei por apoiar a candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro, por entender que seria melhor para o Brasil”, afirmou.

No entanto, desde a decisão do ex-deputado estadual Eduardo Rocha (MDB), marido da ministra Simone Tebet, de se licenciar do mandato para assumir a Secretaria de Estado de Governo (Segov) na gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB), as relações ficaram estremecidas. 

E azedaram de vez quando Puccinelli não apoiou a candidatura de Simone Tebet para presidente da República pelo MDB. Porém, a reunião de quarta-feira à noite foi produtiva e a paz voltou a reinar dentro do MDB de Mato Grosso do Sul entre a ala comandada pelo ex-governador e a ligada à ministra.

Aproximação

Questionado pelo Correio do Estado se o próximo passo agora é retomar a parceria com o PSDB, Puccinelli disse que na Assembleia Legislativa a bancada do MDB já está fechada com o governador Eduardo Riedel e que não vê problemas na retomada da antiga aliança.

No dia 3, o governador Eduardo Riedel e o ex-governador André Puccinelli se encontraram para tratar de questões partidárias. A informação foi do presidente estadual do MDB, deputado estadual Junior Mochi, que também participou do encontro entre as duas lideranças partidárias.

Ele explicou ao Correio do Estado que na conversa cordial também foram tratados projetos estratégicos que fazem parte do planejamento da administração de Eduardo Riedel à frente de Mato Grosso do Sul.

Ainda na reunião política, de acordo com Junior Mochi, os três alinharam como será o apoio da bancada do MDB na Assembleia Legislativa. Na Casa de Leis, além de Mochi, o MDB ainda conta com os deputados estaduais Renato Câmara e Marcio Fernandes. 

Segundo Mochi, a reunião não durou mais de 40 minutos e serviu para amenizar o clima criado no segundo turno das eleições para governador do ano passado, quando André Puccinelli declarou apoio à candidatura do ex-deputado estadual Capitão Contar, que acabou derrotado.

O deputado estadual Marcio Fernandes defende uma aproximação entre MDB e PSDB, como era antes do racha entre os dois partidos. Além disso, a participação do ex-deputado estadual Eduardo Rocha na gestão de Eduardo Riedel como secretário-chefe da Casa Civil contribui para essa aproximação.

O encontro das duas lideranças do PSDB e do MDB de Mato Grosso do Sul coincide com as movimentações para as eleições municipais do próximo ano.

O ex-governador André Puccinelli é dado como certo para ser o candidato do MDB para disputar a Prefeitura de Campo Grande, enquanto, pelo PSDB, os que atualmente pleiteiam a vaga são o deputado federal Beto Pereira e o diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (Agems), Carlos Alberto de Assis.

Com essa aproximação de André e Riedel, não é impossível imaginar que uma aliança possa ser costurada de olho na prefeitura da Capital.

Outra hipótese é contar com o apoio do experiente político para a candidatura do PSDB, afinal, André Puccinelli tem dito que não pretende sair candidato em 2024, porém, só o tempo dirá.

Ao ser perguntado sobre essa possibilidade, Puccinelli disse ao Correio do Estado que não tem pretensão de sair candidato a prefeito de Campo Grande em 2024, citando que o MDB tem outros nomes fortes. Porém, ao ser novamente questionado, afirmou que, se o partido “impor”, estaria disposto a lançar o seu nome para concorrer ao cargo.

Defensor

O deputado Marcio Fernandes defende a harmonia entre os correligionários do partido e o retorno da aliança com o PSDB. À frente da articulação para unir as lideranças da sigla, o parlamentar tem conversado com o secretário Eduardo Rocha e a ministra Simone Tebet, assim como com o ex-governador André Puccinelli.

“Sempre venho conversando para alinhar e harmonizar com os filiados e as principais lideranças. Desde o começo busquei o equilíbrio, e não o embate. Acredito que o MDB precisa se unir para conseguir se reerguer dentro do Estado”, destacou Marcio Fernandes.

O parlamentar destacou que foi convidado pela ministra Simone Tebet para a reunião em Brasília, porém, por conta dos trabalhos na Assembleia Legislativa para a formação de blocos, não foi.

“A ministra me ligou, assim como o ex-governador André, mas o governador Eduardo pediu para continuar no Estado para permanecer na articulação aqui na Casa. E, assim como defendo a aliança entre o partido, também sou a favor da volta do MDB com o PSDB. Eu sou favorável à administração de Riedel e acredito que tem muito a somar com o MDB”, disse.

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Política

PT oficializa pré-candidatura de Fábio Trad ao governo do Estado

Nome de ex-deputado foi oficializado em encontro realizado neste sábado (13)

13/12/2025 18h00

À direita da imagem, Fábio Trad acompanha fala de Edinho Silva

À direita da imagem, Fábio Trad acompanha fala de Edinho Silva Foto: Pedro Roque / Reprodução

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Ex-deputado federal, Fábio Trad foi oficializado como o postulante à governadoria estadual pelo Partido dos Trabalhadores (PT). A indicação ocorreu na tarde deste sábado (13), em reunião da cúpula petista na Capital, que contou com a presença do presidente nacional da sigla Edinho Silva e diversas lideranças do partido. 

Filiado ao partido desde agosto último, Fábio Trad migrou para o campo mais à esquerda após deixar o Partido Social Democrático (PSD), sigla a qual pertencia há 10 anos.

Fábio Trad, ressaltou o simbolismo político da visita do líder da sigla à Capital e afirmou que a presença da direção nacional recoloca o campo progressista sul-mato-grossense no centro do debate nacional.

“A vinda do presidente nacional do PT significa que a esquerda de Mato Grosso do Sul está, sim, no radar político nacional. Não é possível que um Estado da importância geopolítica de Mato Grosso do Sul não tenha um palanque competitivo, ideologicamente coerente com o campo progressista liderado pelo presidente Lula”, afirmou.

Ao Correio do Estado, o ex-deputado destacou que os partidos que compõem a frente progressista construirão um grande palanque para o Lula em Mato Grosso do Sul, voltado "às conquistas sociais e econômicas para o nosso povo", disse.

À reportagem, destacou que, a disputa pelo executivo estadual partiu de uma decição do presidente nacional do partido, decisão que viu com bons olhos.

"Sobre a construção em torno da minha participação na campanha, o presidente Edinho destacou a preferência do PT de MS para que a jornada seja encabeçada por mim. As definições estão se concretizando e eu espero contribuir com o presidente Lula para fazer em MS o papel que ele me incumbiu de exercer", declarou. 

Além de mirar o posto mais alto do executivo estadual, o partido deve priorizar a corrida pelo Senado, já que Soraya Thronicke (Podemos) e Nelsinho Trad (PSD), irmão de Fábio, não possuem vaga garantida para o próximo ano. 

"O presidente Lula está muito atento ao cenário aqui do estado e fará todo o esforço para que o campo progressista tenha êxito em todas as instâncias de disputa, inclusive o Senado com o companheiro Vander", disse. 

À direita da imagem, Fábio Trad acompanha fala de Edinho Silva Ex-deputado Fábio Trad / Foto: Marcelo Victor / CE

À época de sua filiação, Trad já era cotado para disputar as eleições para governador no pleito geral de 2026, contudo, havia rechaçado o embate contra o atual governador Eduardo Riedel (PP) nas urnas.

Diferente dos irmãos, ele vem de uma formação mais à esquerda. Advogado formado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), conheceu o movimento brizolista (ligado à Leonel Brizola).

Em Mato Grosso do Sul, já teve dois mandatos de deputado federal pelo PSD, onde sua família esteve abrigada durante quase toda década passada.

Após a pandemia de Covid-19, voltou-se mais à esquerda quando se colocou como um dos oposicionistas do então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em 2022, não conseguiu se reeleger. Disputou a eleição pelo antigo partido e também foi derrotado na disputa pelo governo do Estado.

Em 2023, recebeu um cargo na Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), no governo Lula.

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CÓDIGO DE CONDUTA

CNJ proíbe juiz coach e limita participação em eventos e cursos

Conselheiro da OAB-MS no CNJ, Mansour Karmouche explicou que a medida foca quem faz promoção pessoal

13/12/2025 08h00

Mansour Elias Karmouche durante sessão no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília (DF)

Mansour Elias Karmouche durante sessão no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília (DF) Divulgação

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou em setembro e entrou em vigor este mês a Resolução nº 650/2025, que regulamenta em todo o Poder Judiciário como os magistrados podem atuar como docentes e participar de eventos, reforçando limites para evitar conflitos com o expediente forense e com a independência judicial.

Pelo texto, magistrados da União e dos estados continuam proibidos de exercer outro cargo ou função, ainda que com disponibilidade, com exceção do magistério.

Mesmo assim, a atividade docente fica condicionada à compatibilidade de horários com o trabalho no fórum.

A regra vale também para o ensino a distância (EAD), que deverá seguir os mesmos princípios do formato presencial, incluindo a exigência de conciliação com o expediente forense.

A resolução determina ainda que cada tribunal deverá regulamentar o limite máximo de carga horária semanal dedicada à docência de EAD, levando em conta “peculiaridades locais”.

Além disso, fica vedado ao magistrado exercer cargo administrativo ou técnico em instituição de ensino, com exceção de funções como coordenação de curso, projetos de pesquisa e extensão, ou atividades em escolas de aperfeiçoamento dos próprios tribunais e entidades vinculadas.

Um dos pontos centrais é a proibição explícita da prática de coaching e atividades similares para preparação de candidatos a concursos, mesmo quando envolvam conteúdos jurídicos.

O CNJ estabelece que esse tipo de serviço – descrito como treinamento organizado e oneroso voltado a “objetivos predefinidos”, como aprovações e ganhos – não é considerado docência e, por isso, é vedado a magistrados.

A norma equipara ao coaching a assessoria coletiva via mídias e redes sociais quando houver monetização digital ou captação de clientela para venda de produtos e serviços.

Há, porém, uma ressalva: mentoria gratuita, individual ou coletiva, direcionada a alunos de políticas afirmativas construídas no âmbito do CNJ e voltada à pluralização do perfil da magistratura, não é tratada como coaching, mas deverá ser formalmente comunicada ao tribunal competente, em registro eletrônico.

Para atividades regulares de docência em instituições de ensino, o magistrado terá de registrar eletronicamente no tribunal informações como entidade, horários e disciplinas ministradas, preferencialmente no início de cada semestre, mantendo os dados atualizados.

O CNJ e a Corregedoria Nacional de Justiça farão acompanhamento periódico dessas informações.

A resolução também amplia o conceito de atividade docente para fins de controle: participação de magistrados como palestrantes, conferencistas, moderadores, debatedores, integrantes de comissão organizadora, membros de bancas de concurso e de comissões de juristas (inclusive instituídas pelo Legislativo ou o Executivo) passa a ser considerada docência.

EVENTOS

Uma exceção é criada para participações virtuais breves e não remuneradas: eventos online (ao vivo ou gravados) de até 20 minutos, em horário compatível com o expediente, ficam dispensados do registro eletrônico.

No capítulo sobre eventos, o CNJ estabelece que congressos, seminários, simpósios e encontros similares promovidos, realizados ou apoiados por conselhos e tribunais devem observar princípios como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

O texto permite patrocínio de empresas com fins lucrativos até o limite de 30% do custo total do evento e autoriza patrocínio parcial ou total por entidades filantrópicas e fundações de direitos humanos, desde que compatíveis com o tema.

Já quando o evento for promovido ou subvencionado por entidade privada com fins lucrativos e houver custeio de transporte e hospedagem, a participação de magistrados fica limitada a papéis específicos, como comissão organizadora ou atuação como palestrante, moderador e debatedor – com exceção para eventos custeados exclusivamente por associações de magistrados.

A resolução ainda prevê a possibilidade de magistrados receberem premiação da administração pública ou de entidades sem fins lucrativos por obra jurídica ou prática inovadora de interesse da administração judiciária, desde que não haja comprometimento da independência funcional.

Também admite o recebimento de itens de cortesia em situações específicas, desde que o valor patrimonial não descaracterize o caráter simbólico.

ANÁLISE

Segundo Mansour Elias Karmouche, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional em Mato Grosso do Sul (OAB-MS) e conselheiro federal no CNJ, essas restrições aos magistrados foram o último ato do ministro Luís Roberto Barroso, antes de se aposentar do Supremo Tribunal Federal (STF).

“A medida foca os magistrados que costumam promover e oferecer cursos paralelos de mentoria e coaching, e, a partir de agora, essa prática foi completamente vedada. A proibição está alinhada a um código de conduta para magistrados, com o magistério ainda sendo aprovado, mas não podendo mais participar das redes sociais na capacidade de empreendedores”, detalhou.

Mansour Karmouche reforçou que a resolução chega em um momento de necessidade de mais transparência no sistema judicial brasileiro e foca a preocupação sobre potenciais conflitos de interesse dos magistrados.

“A partir de agora, todos os magistrados que participam de eventos precisam registrar e comunicar informações, incluindo valores recebidos e patrocinadores. Isso é importante para a segurança da sociedade, porém, infelizmente, a resolução se aplica apenas até o Superior Tribunal de Justiça (STJ), pois o STF está fora do alcance das regulamentações do CNJ”, pontuou.

O conselheiro federal da OAB no CNJ destacou que o ministro Luiz Edson Fachin, presidente do STF, pela limitação do conselho, propôs uma resolução específica para disciplinar a participação dos magistrados do Supremo.

“Essa proposta surgiu, em parte, após uma viagem controversa do ministro Dias Toffoli, que gerou grande polêmica”, recordou.

Fachin tem apresentado a ministros da Corte a intenção de criar um código de conduta para integrantes de tribunais superiores, como na Alemanha, onde o Tribunal Constitucional elaborou um código de conduta em 2017.

São 4 artigos e 16 itens no total, que são um conjunto de regras para os integrantes da Corte considerada a guardiã da Constituição alemã e que tem inspirado o ministro Fachin.

O primeiro artigo do Código de Ética alemão diz que: “Juízas e juízes devem se comportar, dentro e fora de suas funções, de modo a não prejudicar o prestígio do Tribunal, a dignidade do cargo e a confiança em sua independência, imparcialidade, neutralidade e integridade”.

O texto afirma que precisa existir um “zelo para que não surja qualquer dúvida quanto à neutralidade perante grupos sociais, políticos, religiosos ou ideológicos”. Ele cita também o cuidado com as “relações pessoais”.

O código tem, ainda, um parágrafo sobre a ética de aceitar presentes: “Juízas e juízes só aceitam presentes e benefícios de qualquer tipo apenas na medida em que isso não possa gerar dúvidas sobre sua integridade pessoal e independência”.

Diz também que os magistrados podem “receber remuneração por palestras, pela participação em eventos e por publicações somente e apenas na medida em que isso não prejudique o prestígio do Tribunal nem gere dúvidas quanto à independência, à imparcialidade, à neutralidade e à integridade de seus membros” e que “os rendimentos obtidos em atividades extrajudiciais devem ser divulgados”.

Por determinação do Código de Ética alemão, esses dados são públicos e ficam liberados para consulta. A tabela de 2024 é a mais recente disponível.

Mostra exatamente o quanto cada integrante do Tribunal Constitucional da Alemanha ganhou em atividades fora do Judiciário – publicação de livros e artigos, palestras, participações em eventos independentes.

O código também determina que os magistrados da Corte não podem emitir pareceres sobre questões de direito constitucional nem fazer previsões sobre o resultado de processos pendentes ou que podem vir a ser decididos pelo Tribunal.

O texto prevê ainda regras para depois do término do mandato. Fala, por exemplo, que os juízes não podem assumir atividades de consultoria nem emitir pareceres técnicos no primeiro ano fora do Tribunal e que, mesmo depois desse período, está vedada a atuação em casos da Corte para não dar a impressão de utilização indevida de conhecimentos internos.

O Reino Unido também tem código de ética para magistrados de tribunais superiores.

O documento determina que os juízes são expressamente proibidos de aceitar remuneração por atividades extrajudiciais e tem uma parte específica que fala o que é preciso ser levado em conta para que um magistrado se declare impedido de julgar uma determinada ação.

Nos Estados Unidos, a Suprema Corte adotou um código de ética em 2023, depois que reportagens revelaram que juízes ocultaram ter recebido presentes e benefícios de empresários. Um dos magistrados é Clarence Thomas, que está na Corte desde 1991.

Segundo investigações de agências de notícias do país, ele aceitou, durante anos, viagens de luxo pagas por um bilionário texano, que comprou uma casa do juiz. A transação não foi informada às autoridades. O código americano estabelece, por exemplo, que juízes precisam explicar os motivos de se declararem impedidos de julgar um caso.

Logo no início, o texto afirma: “A ausência de um código levou à falsa impressão de que os juízes desta Corte se consideram imunes a regras éticas. Para acabar com essa percepção enganosa, estamos publicando esse código, que representa uma codificação dos princípios que nós sempre respeitamos”.

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