Política

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Riedel e Adriane se reúnem com bancada federal para definir prioridades de MS

Bancada federal tem até o fim de novembro para definir os projetos contemplados com emendas parlamentares

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), e a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), se reuniram, nesta segunda-feira (3), com deputados federais e senadores para definir e alinhar prioridades, demandas de investimentos e projetos no Estado.

Conforme o Executivo Estadual, além da apresentação de projetos e discussão sobre a destinação de emendas para o próximo ano, também foram ouvidas demandas do Estado. Não foram detalhados quais são os projetos prioritários do governo.

Já a prefeitura teve como um dos principais pedidos a elevação de R$ 120 milhões para R$ 140 milhões no volume de recursos destinados a obras de infraestrutura e mobilidade urbana na Capital.

O Executivo Municipal também apresentou as principais demandas da Capital, com prioridade para projetos de drenagem e pavimentação asfáltica em diversos bairros.

  

“Foi uma reunião importante com a bancada federal, com apresentação de projetos de interesse do Estado e alinhamento de projetos de interesse da sociedade. A discussão é sempre com foco na harmonia e respeito, buscando resultados que efetivamente melhorem a vida das pessoas”, disse o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Rodrigo Perez.

O coordenador da bancada, deputado federal Dagoberto Nogueira (PSDB), pontuou sobre a necessidade de organização das emendas para o próximo ano, inclusive para conclusão de obras.

“Todas as obras que estão em andamento, que foram feitas com recursos da bancada, nós temos que dar continuidade até o final da obra. Hoje, nós temos três emendas obrigatórias, o contorno de Três Lagoas, BR-262 e a BR-419. Eu defendo que as emendas de bancada têm que ser para obras estruturais, não podem ser individualizadas”, explicou.

Com relação às demandas do Estado, o deputado afirmou que a bancada federal ouviu o que o governador espera e o que é prioridade para o governo, assim como a prefeita também apresentou as demandas prioritárias de Campo Grande.

Posteriormente, deputados e senadores também devem ouvir os demais prefeitos de municípios de Mato Grosso do Sul.

Até o fim do mês de novembro devem ser definidos os projetos contemplados com as emendas.

“Fizemos esta primeira reunião, e nós vamos fazer mais duas ou três para fazer o fechamento nos próixmos dez dias temos que ter tudo definido”, finalizou o deputado federal.

Além de Riedel e Adriane, o encontro também reuniu os secretários estaduais Rodrigo Perez (Segov), Guilherme Alcântara (Seilog), Maurício Simões (SES) e Walter Carneiro (Casa Civil).

Também participaram da reunião a senadora Tereza Cristina e os deputados federais Camila Jara (PT), Geraldo Resende (PSDB), Rodolfo Nogueira (PL), Luís Ovando (PP), um representante de Vander Loubet (PT), e o secretário executivo do Escritório de Relações Institucionais e Políticas no Distrito Federal, Waldemir Moka.

Julgamento

STF tem maioria para rejeitar recurso de Bolsonaro, que pode ir para a cadeia

Os votos foram dados no julgamento virtual dos recursos protocolados pelas defesas dos condenados no processo, que pedem para evitar a execução das penas em regime fechado

07/11/2025 16h13

Ex-presidente Jair Bolsonaro

Ex-presidente Jair Bolsonaro Walter Campanato/Agência Brasil

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Já existe maioria na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) para manter a condenação do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) e mais seis réus na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista. 

Os votos foram dados no julgamento virtual dos recursos protocolados pelas defesas dos condenados no processo, que pedem para evitar a execução das penas em regime fechado. 

Já votaram o relator da ação, Alexandre de Moraes, além dos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin.  Falta o voto da ministra Cármen Lúcia. 

O ministro Luiz Fux não vai votar. No mês passado, o ministro mudou para a Segunda Turma da Corte após votar pela absolvição de Bolsonaro. 

A votação permanece aberta até a próxima sexta-feira (14). 

O julgamento

Estão em julgamento os chamados embargos de declaração, recurso que tem objetivo de esclarecer omissões e contradições no texto final do julgamento, que foi realizado no dia 11 de setembro e terminou com a condenação de Bolsonaro e seus aliados na trama. 

Além de Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão, também tiveram os recursos negados o ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de 2022, Walter Braga Netto;  Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa e Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). 

Mauro Cid , ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, assinou delação premiada durante as investigações e não recorreu da condenação. Ele já cumpre a pena em regime aberto e tirou a tornozeleira eletrônica. 

Prisão 

No momento, Bolsonaro está em prisão domiciliar cautelar, em função de outra investigação: a do inquérito sobre o tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil.

Se o recurso for rejeitado, a prisão de Bolsonaro e dos demais acusados poderá ser decretada.
O ex-presidente pode cumprir a pena definitiva na ação penal do golpe no presídio da Papuda, em Brasília, ou em uma sala especial na Polícia Federal.

A decisão final será de Alexandre de Moraes.

Os demais condenados são militares e delegados da Polícia Federal e poderão cumprir as penas em quartéis das Forças Armadas ou em alas especiais da própria Papuda.

Diante do estado de saúde de Bolsonaro, a defesa também poderá solicitar que o ex-presidente seja mantido em prisão domiciliar, como ocorreu com o ex-presidente Fernando Collor. 

Condenado pelo Supremo em um dos processos da Operação Lava Jato, Collor foi mandado para um presídio em Maceió (AL), mas ganhou o direito de cumprir a pena em casa, sob monitoramento de tornozeleira eletrônica, por motivos de saúde. (Com Agência Brasil)

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Política

STF tem 2 votos para rejeitar recurso e manter condenação de Bolsonaro

Ministro Flavio Dino seguiu integralmente o voto do relator

07/11/2025 14h30

Este é o último recurso de Bolsonaro no caso

Este é o último recurso de Bolsonaro no caso Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), seguiu integralmente o voto do relator, Alexandre de Moraes, para manter a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por ter liderado uma organização criminosa que tentou dar um golpe de Estado. 

Mais cedo, Moraes abriu o julgamento e votou pela rejeição deste que é o último recurso de Bolsonaro no caso. Outros seis condenados, todos antigos aliados do ex-presidente, também tiveram seus recursos rejeitados por Moraes e Dino, que apenas seguiu o relator, sem anexar voto escrito. 

Os ministros julgam os recursos do chamado “núcleo crucial” do golpe, ou núcleo 1, conforme divisão feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O julgamento ocorre na Primeira Turma, em ambiente virtual. Os outros dois ministros do colegiado - Cristiano Zanin e Cármen Lúcia - têm até 14 de novembro para votar. 

O julgamento desses recursos é a última etapa que separa os condenados de uma eventual ordem de prisão. 

É possível acompanhar o julgamento e ler as manifestações dos ministros na ação penal 2668 por meio do portal do Supremo Tribunal Federal. Os relatórios e os votos relativos a cada um dos recursos dos réus ficam disponíveis na aba “Sessão Virtual”. 

Os recursos em julgamento são os embargos de declaração, que servem para o esclarecimento de alguma contradição ou omissão no texto final da condenação. Em tese, mesmo que aceito, esse tipo de apelo não teria o alcance de modificar o resultado do julgamento. 

Fux

O ministro Luiz Fux, único que votou pela absolvição de Bolsonaro e dos demais acusados do núcleo 1, não participa do julgamento dos recursos. Em outubro, o magistrado mudou da Primeira para a Segunda Turma do Supremo, aproveitando vaga aberta com a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso. 

Ao anunciar a troca, Fux chegou a dizer que gostaria de continuar participando do julgamento de Bolsonaro, mas o ministro acabou não formalizando nenhum pedido nesse sentido. O Supremo confirmou que, nesse caso, prevalece o Regimento Interno, que não prevê a participação do ministro de uma turma em julgamento da outra. 

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