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Riedel vai à Brasília e pede investimentos em rodovias, ferrovias, Rota Bioceânica e UFN3

Pauta foi consolidada ontem à noite (26) na reunião do Fórum dos Governadores e os pedidos serão entregues hoje no encontro com o presidente da República

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O governador Eduardo Riedel (PSDB) reforçou que vai solicitar hoje (27) ao presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva que a União invista na duplicação da BR-262 para fortalecer a interligação da Rota Biocêanica, vai defender a retomada das obras da Fábrica de Fertilizantes UFN-III, em Três Lagoas, e pedir que  priorize a relicitação da Ferrovia Malha Oeste.

Este pauta foi consolidada ontem à noite (26) na reunião do Fórum dos Governadores e os pedidos serão entregues hoje no encontro do presidente da República com todos os gestores estaduais do país.

Além destes pedidos, também haverá a discussão sobre uma proposta para compensar os estados pelas perdas causadas pela limitação da alíquota do ICMS em 18%, que deve retirar dos cofres estaduais do Mato Grosso do Sul este ano R$ 1,2 bilhão, de acordo com Riedel, explicando que a partir de abril a redução da receita com o ICMS vai comprometer as contas de muitos governos estaduais.

Por isso, hoje os governadores vão cobrar a recomposição do ICMS. A governadora do Rio Grande do Norte e coordenadora do Fórum, Fátima Bezerra (PT), disse que a principal pauta será a recomposição das receitas que deixaram de ser arrecadadas sobre o ICMS.

Esta pauta foi definida ontem à noite, durante reunião do Fórum de Governadores, realizada em Brasília, que teve a presença de 27 gestores estaduais. Hoje, será entregue uma carta do Fórum ao presidente da República com as demandas do grupo.  

Após a reunião de ontem, Riedel enfatizou a importância da abertura do diálogo entre União e estados.  

“O mais importante é que o Fórum dos Governadores restabelece a normalidade das reuniões e uma agenda para os estados junto à União em um novo pacto federativo.  Acho que amanhã (hoje, 27) o importante é o Governo federal sinalizar essa abertura de diálogo em torno de projetos. Viemos para reunião com o presidente para apresentar os projetos estruturantes para cada um dos estados, viemos convidados pelo Governo federal para isso”, ressaltou o governador de Mato Grosso do Sul.    

Ele explicou que “a fábrica de fertilizantes (a UFN-III, em Três Lagoas) já é uma discussão que já esta posta entre a o Governo Federal e  a Petrobras. Este é um dos três projetos que trouxemos. Outro é o investimento na BR-262, sua duplicação, a construção da 3ª faixa, toda sua revitalização, é o eixo central para o estado. O acesso a Ponte Brasil-Paraguai pela Rota Bioceânica. A BR-262 faz parte da rota. Esse acesso prevê investimentos de R$ 200 milhões com obras de arte especial e pavimentação do acesso. Seria toda a pavimentação do acesso", explicou.

"A outra é a Ferrovia Malha Oeste, que liga Três Lagoas a Corumbá e Campo Grande até Ponta Porã. Sua revitalização e a nova concessão deste importante eixo por viabilizar o escoamento e venda de produtos, as commodities do Mato Grosso do Sul, pelo Atlântico”, concluiu.

Sobre a demora de anos para que a linha férrea Malha Oeste seja colocada em funcionamento, Riedel ressaltou:

“Tem que entender que a economia é muito dinâmica. A Malha Oeste quando ela foi concessionada, empresa que assumiu a concessão acabou não investindo por entender que não havia viabilidade econômica. Hoje a realidade é outra. Por isso buscamos  antecipar a concessão para um novo projeto até porque volume de carga hoje é completamente diferente", disse.

"Nós temos investimento no minério de Corumbá para ampliar o volume de carga, nós temos mais duas grandes empresas de papel e celulose, uma com 3,5 milhões de produção de toneladas ano. Nós temos hoje  um parque industrial que demanda insumo, matéria prima e exportação de produtos que dão volume de movimentação muito maior a Malha Oeste Por isso, entendemos que hoje é perfeitamente viável a concessão e essa é nossa expectativa. Agora é o Governo  federal trabalhar para que isso aconteça”, finalizou.

As pautas de Mato Grosso do Sul são avaliadas  como positivas para o Brasil, com o governador afirmando que “são investimentos que o Governo federal pode colocar no radar que seguramente vão  contribuir muito para o crescimento do Brasil. Hoje Mato Grosso do Sul é um estado que cresce de  4 a 5 por cento ao ano. Esses projetos alavacam este crescimento e geram oportunidade não só para Mato Grosso do Sul mas para o Brasil inteiro, por isso colocamos esses investimentos no radar”.

Política

Após 1 ano e 9 meses, Lula e Bolsonaro têm avaliações semelhantes, aponta Datafolha

O cenário é de estabilidade em comparação ao levantamento anterior, do fim de julho.

11/10/2024 21h00

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Reprodução

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 Após um ano e nove meses de mandato, a gestão do presidente Lula (PT) é aprovada por 36% dos brasileiros, indica nova pesquisa Datafolha. Outros 32% a reprovam, e 29% a consideram regular. Não souberam responder 2% dos entrevistados.

O cenário é de estabilidade em comparação ao levantamento anterior, do fim de julho. Ali, o petista marcava 35% de ótimo e bom, 33% de ruim e péssimo e 30% de regular.
A avaliação atual de Lula é similar à do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à mesma altura do mandato.

Com um ano e oito meses de governo, já sob a pandemia do coronavírus, Bolsonaro era aprovado por 37% e reprovado por 34%, enquanto outros 27% consideravam sua gestão regular.

A nova pesquisa ouviu 2.029 pessoas com 16 anos ou mais em 113 municípios, na segunda (7) e terça-feira (8) desta semana. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou menos, dentro do nível de confiança de 95%.

Em seu segundo mandato, a aprovação do petista era muito superior à de agora. Em setembro de 2008, 64% dos entrevistados diziam que o governo Lula era ótimo ou bom e 28% afirmavam que era regular. Apenas 8% o consideravam ruim ou péssimo.
Nas gestões anteriores, do próprio Lula, de Fernando Henrique Cardoso, de Itamar Franco e de Fernando Collor, era maior a fatia dos brasileiros que se referiam ao governo como regular.

A partir do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), porém, com as gestões de Michel Temer (MDB), Bolsonaro e Lula, esse segmento se comprimiu. Ao mesmo tempo, cresceu a percentual daqueles que consideram o governo bom ou ótimo, ou ruim ou péssimo, refletindo a polarização política acentuada que segue em curso no país.
A nova pesquisa Datafolha mostra que Lula conta com maior aprovação entre os mais velhos (42% na faixa de 45 a 59 anos, e 44% na de 60 anos ou mais), entre os que estudaram até o ensino fundamental (51%), entre os que recebem até dois salários mínimos (46%) e entre os católicos (42%).

Por outro lado, o petista é mais rejeitado entre os homens (37%), entre os que completaram o ensino superior (40%), entre os que ganham mais de 10 salários mínimos (48%), entre os brancos (40%) e entre os evangélicos (41%).

Os entrevistados também foram questionados sobre a economia. Para 41%, a situação econômica do Brasil piorou nos últimos meses, enquanto 26% afirmam que ela melhorou, e 32%, que permaneceu igual.

Já a situação econômica do próprio entrevistado melhorou para 28% deles, piorou para 26% e continuou a mesma para 45%.
O cenário segue estável em relação ao último levantamento do Datafolha que contou com estas perguntas, de julho.

Os segmentos que mais apontam a melhora ou a piora da economia do país repetem aqueles que mais aprovam ou reprovam o governo.

A melhora é mais citada entre os mais velhos (30% na faixa de 45 a 59 anos, e 33% na de 60 anos ou mais), entre os que estudaram até o ensino fundamental (33%), entre os que recebem até dois salários mínimos (31%) e entre os católicos (30%).
Já a piora é mais mencionada entre os que completaram o ensino superior (48%), entre os que ganham de 5 a 10 salários mínimos (48%), entre os brancos (47%) e entre os evangélicos (50%).

Entre os que aprovam a gestão Lula, 79% indicam melhora na economia do país e 65%, na situação econômica pessoal. Entre os que reprovam, 63% falam em piora no cenário econômico brasileiro e 58%, no individual.

Para os que avaliam o governo petista como regular, a economia do Brasil permaneceu igual para 41%, piorou para 26% e melhorou para 19%. No caso da situação econômica pessoal, as mesmas porcentagens são de 37%, 22% e 23%.
 

 

*Informações da Folhapress 

Eleições

Propaganda eleitoral em rádio e TV estão de volta

Programação vai até 25 de outubro em 52 cidades

11/10/2024 20h00

Justiça Eleitoral/ Divulgação

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As emissoras de rádio e televisão de 52 cidades onde ocorrerá o segundo turno das eleições, marcado para o dia 27 de outubro, já recomeçaram nesta sexta-feira (11) com  a divulgação da propaganda eleitoral. Este retorno marca uma fase intensa na campanha,

Durante esse período, os candidatos a prefeito terão à disposição 20 minutos diários de exibição em rede, divididos em dois blocos de 10 minutos cada, tanto na rádio quanto na televisão. No rádio, as frequências ocorrerão em horários estratégicos: das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10. Na televisão, a propaganda será exibida no início da tarde, entre 13h e 13h10, e à noite, das 20h30 às 20h40.

Além dos blocos de exibição, serão oferecidos 25 minutos em inserções diárias, com anúncios de 30 e 60 segundos, que poderão ser veiculados de segunda a domingo, entre 5h e meia-noite. Essa abordagem visa garantir que todos os candidatos tenham uma visibilidade equivalente durante a campanha

SEGUNDO TURNO

A ida dos eleitores às urnas no último domingo (6) selou a eleição para prefeito em 11 das 26 capitais do país. Boa Vista (RR), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Maceió (AL), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luis (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES) já sabem quem será o prefeito pelos próximos quatro anos.

Das 11 vitórias garantidas em primeiro turno, dez são de prefeitos que já ocupavam o cargo e foram reeleitos. A única exceção é em Teresina. Lá, Silvio Mendes assumirá a cadeira hoje ocupada por Dr. Pessoa. O atual prefeito disputou as eleições, mas ficou em terceiro lugar, com 2,20% dos votos válidos.

Outras 15 capitais terão segundo turno. Os eleitores de Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO) e São Paulo (SP) deverão voltar às urnas no dia 27 de outubro.

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