Política

CORRIDA ELEITORAL

João Rocha intensifica articulação para permanecer na presidência da Câmara

Atual presidente afirmou que não é possível antecipar um prognóstico antes do dia da disputa, que será dia 1º de janeiro

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O vereador e presidente da Câmara de Vereadores de Campo Grande, João Rocha (PSDB), intensifica a articulação para se manter no comando da Casa nos próximos dois anos. O principal concorrente do atual mandatário do Legislativo Municipal, é o vereador e 1º secretário da Câmara, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB).  

A tarefa não é das mais fáceis, pois conforme já informado pelo Carlão ao Correio do Estado, ele obtém um documento, assinado por 19 vereadores da próxima legislatura, que se comprometem a votar nele. Sendo que, sete pertencem à sua chapa e outros 12 apoiam a sua eleição.  

No entanto, João Rocha tem se articulado nos bastidores para tentar reverter esses votos e continuar no comando da Casa. Questionado sobre o fato do seu adversário ter afirmado que conta com o compromisso de 19 vereadores, João Rocha afirmou que a experiência dele em oito disputas de Mesas Diretoras, demonstra que esse tipo de cálculo é impossível de fazer antes do dia da eleição.  

Ultimas noticias

“Continuamos conversando com todos, pois a articulação na política, nada mais é do que arte do diálogo e do entendimento. Pela experiência que tenho, a quantidade de votos só será revelada apenas no dia 1º de janeiro de 2021, ou seja, apenas no dia do pleito”, projetou.  

Apesar da intensa articulação nos bastidores, Rocha afirma que ela está sendo realizada de maneira harmoniosa, já que seu antagonista na eleição, é seu atual 1º secretário.  

“Estamos fazendo uma disputa de forma democrática e cordial. Não tenho nenhum tipo de atrito com o Carlão, isso pode ser observado no nosso relacionamento como colegas vereadores. Além disso, eu não impus meu nome para disputar a presidência, ele foi colocado por um grupo de vereadores que avaliaram que seria melhor eu continuar à frente da Casa. Contudo, cada um representa um grupo e, por esse motivo, temos feito nossa eleição de forma leal”, concluiu.

Direito reprodutivo

Polêmica PEC do Aborto avança na Câmara em meio a protestos

Atualmente, lei permite aborto em três casos específicos

27/11/2024 22h00

Manifestantes protestam durante sessão

Manifestantes protestam durante sessão Reprodução / Lula Marques / Agência Brasil

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (27) a controversa Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pode proibir todas as formas de aborto legal no Brasil. A sessão foi marcada por intensos protestos e confrontos, refletindo a divisão da sociedade sobre o tema.

Principais Pontos da PEC

A proposta visa alterar o artigo 5º da Constituição Federal, incluindo a inviolabilidade da vida "desde a concepção". Se aprovada, a medida eliminará as três exceções atualmente permitidas por lei:

  • Risco de morte para a gestante
  • Gravidez resultante de estupro
  • Casos de anencefalia fetal

Votação e Protestos

A PEC foi aprovada com 50 votos favoráveis e 15 contrários. Durante a sessão, manifestantes invadiram o plenário da CCJ, gritando slogans como "criança não é mãe e estuprador não é pai" e "retira a PEC". A intervenção forçou uma interrupção temporária dos trabalhos.A presidente da comissão, deputada Caroline de Toni (PL-SC), precisou solicitar apoio da polícia legislativa e transferir a sessão para outro local.

Debate Acalorado

O debate sobre a proposta foi intenso, com opiniões divergentes entre os parlamentares:

  • A favor: A deputada Dani Cunha (União-RJ), filha do ex-deputado Eduardo Cunha, um dos autores da proposta, defendeu a proibição total do aborto.
  • Contra: A deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP) alertou: "A medida pode criminalizar mulheres em situação de risco de vida e vítimas de violência sexual."

Próximas Etapas

O processo de aprovação da PEC ainda tem um longo caminho pela frente:

  1. Formação de uma comissão especial para analisar a proposta (prazo de 40 sessões)
  2. Votação no plenário da Câmara dos Deputados (necessário apoio de três quintos dos parlamentares em dois turnos)

*Com informações de Agência Brasil

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Política

Petrobras destina parte dos R$ 58,6 milhões para restauração do Pantanal de MS

Em parceria inédita a Petrobrás e o BNDES selecionaram 12 projetos de restauração do Cerrado e Pantanal

27/11/2024 18h45

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, assinam protocolo de intenções do Restaura Amazônia

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, assinam protocolo de intenções do Restaura Amazônia Crédito: Agência Petrobras

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Mato Grosso do Sul está entre os estados que tiveram projetos selecionados em editais que irão receber um investimento de R$ 58,6 milhões para a restauração do Cerrado e do Pantanal.

Os projetos foram selecionados no edital Corredores de Biodiversidade, da iniciativa Floresta Viva. O financiamento virá da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Além do Estado, também receberão o recurso Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais e Goiás, estados que sofrem com os impactos do período de estiagem. No total foram apresentados 12 projetos. 

O investimento das duas instituições será disponibilizado ao longo dos próximos cinco anos para ações de restauração de áreas naturais afetadas pelas queimadas decorrentes da seca extrema.

No total, passarão por restauração ecológica 2.744 hectares, fortalecendo a cadeia produtiva em sete corredores de biodiversidade que abrangem o Pantanal e o Cerrado.

Amazônia

O pacote de incentivo ao meio ambiente foi anunciado durante a assinatura do protocolo de intenções do programa Restaura Amazônia, ratificado pela presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Para a Floresta Amazônica, a parceria prevê um investimento de R$ 100 milhões nos próximos cinco anos, sendo R$ 50 milhões provenientes do Fundo Amazônia.

Os recursos dessa força conjunta têm como objetivo atender os projetos selecionados em editais para restaurar cerca de 15 mil hectares de vegetação nativa.

Esse programa atuará nos seguintes estados:

  • Amazonas
  • Acre
  • Rondônia
  • Mato Grosso
  • Tocantins
  • Pará
  • Maranhão


Esses territórios estratégicos, conhecidos como Arco do Desmatamento, deverão ser transformados no Arco das Restaurações.

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