Política

TROCA TROCA

Sandro Benites pede afastamento da Câmara para assumir como Secretário de Saúde

Parlamentar exerceu cargo por 703 dias e deixa a cadeira na Casa de Leis para o vereador suplente, Paulo Lands

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Sandro Trindade Benites (PATRIOTA) pediu afastamento oficial, na manhã desta segunda-feira (05), do cargo como vereador, para assumir como novo Secretário Municipal de Saúde de Campo Grande. 

Conforme o documento - publicado na manhã de hoje (5), no Diogrande -, Sandro pediu afastamento do ofício na Casa de Leis ainda na sexta-feira, quando confirmou ao Correio do Estado que aceitava o pedido. 

Até mesmo por ser do mesmo partido da Prefeita, Adriane Lopes, Sandro confirmou que as conversas vinham acontecendo há um tempo, desde que o antigo secretário, José Mauro Filho sinalizava sua saída. 

José Mauro Pinto de Castro Filho chefiou a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) por exatos três anos, oito meses e quatro dias, sendo um dos quatro restantes do escalão técnico que executava a gestão de Marquinhos Trad. 

Além do pedido de licença do exercício como Vereador, optando pela remuneração como Secretário Municipal de Saúde, o Diogrande traz a confirmação do presidente da Casa, Carlos Augusto Borges.

Entra e sai

Na Câmara Municipal, quem assume o lugar de Sandro Benites é o vereador Paulo Cesar Lands Filho, colega de partido. 

Lands concorreu ainda na eleição de 2020, recebendo 2.113 votos, o que lhe fez cair para a suplência do cargo. 

Com 35 anos, Paulo Cesar Lands Filho é casado e ja atuou como professor de ensino fundamental. 

Sandro sai da Câmara após 703 dias como vereador, um total de 483 dias úteis trabalhados neste pouco mais de um ano. 

Campo-grandense filho de militar, ele tem 46 anos, e acumula os cargos de major do Exército Brasileiro, médico pediatra, nutrólogo e toxicologista.

 

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POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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ACEITOU

Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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