Política

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Sul-mato-grossense de Itaporã é um dos 300 detidos em ato de vandalismo em Brasília

Djalma Salvino dos Reis estava acompanhado do blogueiro e ex-militar William Henrique, de Dourados, durante ataque à Praça dos Três Poderes

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Nesta terça-feira (10), o Governo do Distrito Federal divulgou uma lista com mais de 300 nomes dos vândalos que invadiram a Praça dos Três Poderes e realizaram atos de vandalismo nas sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Governo.

Um dos nomes que aparecem na lista é o do sul-mato-grossense Djalma Salvino dos Reis, de 45 anos, residente de Itaporã, cidade localizada a aproximadamente 233 quilômetros da Capital. 

Na noite do último domingo (8), após a intervenção policial que deu início às prisões dos vândalos que depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, o também sul-mato-grossense William Henrique, de 29 anos, publicou em suas redes sociais um relato sobre a ação policial.

Durante o desabafo, feito em vídeo, William, que é ex-militar e vem ganhando seguidores nas redes sociais publicando sobre os atos antidemocráticos, contou como conseguiu escapar, e mencionou o companheiro Djalma. 

“Não fui pela rota principal, dei um desvio, fiz um contorno bem longe para chegar aqui no QG. Então consegui me safar, eu e mais quatro que eu trouxe junto comigo. Não consegui trazer um do meu pessoal, que está desaparecido”, relatou.

Na sequência, William expõe que o amigo desaparecido se chama Djalma, e demonstra preocupação.

“O Djalma está desaparecido. Ele não conseguiu chegar no QG até agora… Todo mundo preocupado, não sabemos o que aconteceu, temos informação de que mais de 300 pessoas já foram presas, não sabemos se ele está no meio, mas ele não chegou até agora”.

O ex-militar ainda afirma ter tentado ligar para o companheiro desaparecido, mas sem respostas, até que, enfim, afirma: “provavelmente ele deve ter sido preso”.

Segundo apuração da reportagem, o Djalma citado por William se encaixa nas informações fornecidas pelo Governo do Distrito Federal. Houve uma tentativa de contato com William após a divulgação da lista, nesta terça-feira, mas o ex-militar desligou a ligação após ser questionado.

O blogueiro havia prometido dar novas informações sobre o amigo caso descobrisse seu paradeiro. Confira o vídeo:

 

Na última segunda-feira (9), ainda sem saber do paradeiro de Djalma, William conversou com o Correio do Estado, por telefone. À reportagem, o ex-militar afirmou que, agora, pretende se mudar de Dourados, e não informou se os outros quatro acompanhantes que estavam com ele em Brasília eram residentes de Mato Grosso do Sul. Ele também não informou se está empregado ou trabalhando no momento. 

 

Suspensão

Barroso diz que X é 'bem-vindo' de volta no Brasil se cumprir leis e decisões judiciais

Não é a primeira vez que o presidente do STF se pronuncia sobre o embate com o X

21/09/2024 23h00

Roberto Jayme / TSE

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O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), disse neste sábado, 21, que o X (antigo Twitter) poderá voltar a funcionar no Brasil se cumprir exigências legais e decisões judiciais.

"Idealmente, se o X, como qualquer empresa, tiver representação no Brasil e disposição de cumprir a legislação brasileira e as ordens da Justiça brasileira, será bem-vindo de volta", declarou à Folha de S. Paulo em Nova York.

Barroso viajou aos Estados Unidos para participar da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Não é a primeira vez que o presidente do STF se pronuncia sobre o embate com o X. O ministro já havia alertado que todas as empresas em funcionamento no Brasil precisam se submeter às decisões da Justiça brasileira.

A rede social foi suspensa no final de agosto, depois de fechar o escritório no Brasil alegando sofrer censura do ministro Alexandre de Moraes. Empresas estrangeiras não podem operar em território brasileiro sem um representante que responda legalmente pelas operações.

Além disso, a plataforma acumulou mais de R$ 18 milhões em multas por, segundo Moraes, descumprir decisões judiciais para bloquear perfis investigados por fake news e ataques contra a democracia.

Ontem, em um recuo, o X informou a Moraes que nomeou a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição como sua representante legal em território brasileiro. Ela ocupava a função antes da suspensão da rede social e do fechamento do escritório no Brasil

O ministro não ficou satisfeito com as informações prestadas e notificou a empresa neste sábado para complementar a documentação com comprovantes que atestem o vínculo da advogada com a plataforma.

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Política

G20 Brasil: Grupo de economia digital aprova declaração sobre combate à desinformação

O documento aponta como prioritária a promoção de um ecossistema digital que seja robusto e sustentável, além de fomentar um ambiente de informação "diversificado e resiliente"

21/09/2024 22h00

G20 Brasil Divulgação

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O Grupo de Trabalho de economia digital do G20 aprovou uma declaração ministerial com quatro eixos centrais, entre elas a "integridade da informação", informou a Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Foi a primeira elaboração sobre esse tema e com essa abrangência, que contou com negociações e aprovação de um órgão multilateral, de acordo com a Secom.

Os quatro eixos escolhidos foram: conectividade significativa, governo digital, inteligência artificial e integridade da informação. Além da declaração, o GT deve levar aportes sobre o tema à Cúpula de Líderes do G20, que acontece em novembro, no Rio de Janeiro, e reunirá representantes de todas as nações do grupo.

O documento aponta como prioritária a promoção de um ecossistema digital que seja robusto e sustentável, além de fomentar um ambiente de informação "diversificado e resiliente", conforme diz a nota de divulgação da Secom, por meio do acesso a informações independentes, factuais e baseadas em evidências, que combatam a desinformação.

Na avaliação do ministro da Secom, Paulo Pimenta, a entrada desse tema na agenda do G20 foi o reconhecimento de que é preciso atentar para os impactos da desinformação e dos discursos de ódio na sociedade. "O Brasil aposta numa abordagem abrangente, que promova o equilíbrio de direitos. Acreditamos no valor da informação e da transparência", disse.

Junto da declaração, o GT listou cinco eixos, construídos em parceria com a Unesco, que apontam "possíveis caminhos" para os governos abordarem o tema. São eles: o fortalecimento da resiliência da sociedade, o fomento ao desenvolvimento e a sustentabilidade de fontes de conteúdo, o aumento da transparência e responsabilidade e incentivo à pesquisa, o aperfeiçoamento da governança da integridade da informação e da capacidade institucional, e o incentivo e respeito à integridade da informação por parte dos agentes públicos e privados.

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