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Temporão acha positiva discussão sobre mais dinheiro para saúde

Temporão acha positiva discussão sobre mais dinheiro para saúde

FOLHA ONLINE

09/11/2010 - 09h17
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Em meio às discussões sobre a possível volta da cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), o ministro José Gomes Temporão (Saúde) chamou nesta terça-feira de "lenga-lenga" e "ladainha" o argumento de que a saúde não precisa de mais dinheiro, e sim de uma melhor gestão.

"Existem algumas vozes, para mim, minoritárias, e isso é positivo, que vêm com a velha ladainha, lenga-lenga, de que a saúde precisa de mais gestão. Acho esse argumento desmoralizante. Ele não se sustenta. Quem fala isso fala de cima de seus magníficos planos de saúde e acha que o povo tem que ter uma saúde de segunda categoria", disse.

Temporão acha positivo que a sociedade debate uma alternativa de financiar a saúde e que, no caso de criação de um novo imposto, o Congresso precisa estabelecer claramente que os recursos provenientes da taxa serão usados integralmente e exclusivamente na saúde.

"Qualquer solução que venha a ser implementada tem que romper radicalmente com o que aconteceu com a CPMF, onde foi vendida à sociedade brasileira uma solução para o financiamento e se revelou que essa solução não resolveu absolutamente nada. Os recursos foram desviados", afirmou o ministro.

Eleições 2026

Com Tereza à frente, "superfederação" quer 1 senador, 3 federais e 5 estaduais

Em MS, a federação PP-União Brasil terá 19 prefeitos, 24 vices, 206 vereadores, 1 senadora e 1 deputado federal e 3 estaduais

25/04/2025 08h30

A senadora Tereza Cristina assumirá o comando da

A senadora Tereza Cristina assumirá o comando da "superfederação" em Mato Grosso do Sul Andressa Anholete/Agência Senado

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Os partidos PP e União Brasil bateram o martelo na noite de quarta-feira sobre a formação de uma “superfederação” a ser chamada União Progressista, a qual será anunciada no dia 29, às 14h (horário de MS), no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

Com 109 deputados federais (50 do PP e 59 do União Brasil) – sendo a maior bancada da Câmara e a terceira maior do Senado, com 13 senadores (6 do PP e 7 do União Brasil) –, em Mato Grosso do Sul, a “superfederação” já nasce com 19 prefeitos, 24 vice-prefeitos, 206 vereadores, uma senadora, um deputado federal e três deputados estaduais.

Ainda no Estado, o comando ficará nas mãos da senadora Tereza Cristina, presidente estadual do PP, que terá como principal meta eleger nas eleições gerais de 2026 um senador, três deputados federais e cinco deputados estaduais.

Para isso, a chapa única da “superfederação” terá um candidato a senador, nove candidatos a deputado federal (três mulheres e seis homens) e 25 candidatos a deputado estadual (nove mulheres e 16 homens).

Direto de Buenos Aires, capital da Argentina, onde participa da 2ª Cúpula Agro Global Sul-Americana, Tereza Cristina disse ao Correio do Estado que ela, após a oficialização da “superfederação”, na próxima semana, pretende realizar em MS uma grande reunião com as lideranças do PP e do União Brasil para alinhar os próximos passos no Estado já de olho nas eleições gerais do próximo ano.

“Vamos sentar e conversar bastante sobre como será a atuação dessa federação partidária. Para formar a chapa única que vai concorrer às eleições de 2026, o PP e o União Brasil vão definir os melhores nomes da composição. 

Os nossos nomes a gente já tem, agora precisamos ver quais são os do União Brasil”, declarou.

Já o diretor tesoureiro do PP em MS, Marco Aurélio Santullo, afirmou ao Correio do Estado que a senadora Tereza Cristina, após reeleger a prefeita Adriane Lopes, comprova mais uma vez a sua liderança política. “Com essa ‘superfederação’, ela amplia a possibilidade para crescer ainda mais e fazer uma bancada federal forte em 2026”, projetou.

UNIÃO BRASIL

Por parte do União Brasil, a presidente estadual da sigla, Rose Modesto, comentou ao Correio do Estado que a “superfederação” vai ser muito importante porque passa a ser o maior partido do País.

“Com a junção do União Brasil com o PP, passamos a ser o maior partido lá na Câmara dos Deputados. Nacionalmente, ficamos muito grandes para ir, inclusive, para a discussão de um candidato próprio à Presidência da República ou para uma composição, se for o caso”, analisou.

Localmente, conforme Rose Modesto, a importância dessa “superfederação” se deve também à possibilidade de uma coligação forte para disputar as eleições proporcionais.

“É muito difícil você montar uma chapa sozinha, e todos os partidos sofrem com isso. Então, no nosso caso aqui, a gente vai ter as lideranças do PP e parte das lideranças do União Brasil montando a chapa de estadual e federal. E isso, com certeza, facilita um pouco essa montagem e é muito importante”, afirmou.

Como presidente estadual do partido, Rose Modesto frisou que vai trabalhar para ter nomes que vão compor essa chapa estadual/federal.

“Se a gente conseguir fazer pelo menos uns três deputados estaduais e ao menos dois federais do União Brasil, e mais, com a participação do PP, a gente teria, de repente, uma das maiores bancadas, tanto na Câmara dos Deputados quanto na Assembleia Legislativa [de Mato Grosso do Sul]”, argumentou.

Na avaliação do deputado estadual Roberto Hashioka (União Brasil), em MS, a “superfederação” acaba sendo muito importante, uma vez que a formação terá duas grandes lideranças políticas – a ex-deputada federal Rose Modesto e a senadora Tereza Cristina.

“Além disso, ainda teremos o deputado federal Dr. Luiz Ovando e os deputados estaduais Gerson Claro e Londres Machado. Isso consolida a força dos dois partidos, os quais, com certeza, terão forte influência nas eleições de 2026”, opinou.

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SEPULTAMENTO

Senadora e deputado de MS vão ao funeral do Papa no Vaticano

Ambos irão pela comitiva de Lula em um avião da FAB

25/04/2025 07h50

Senadora Soraya Thronicke e deputado federal Dagoberto Nogueira

Senadora Soraya Thronicke e deputado federal Dagoberto Nogueira MONTAGEM

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Senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) e deputado federal Dagoberto Nogueira (PSDB-MS) vão ao funeral do Papa Francisco, neste sábado (26), no Vaticano.

Ambos irão pela comitiva do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), composta por integrantes da Câmara dos Deputados, Senado e Supremo Tribunal Federal (STF), em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Todos embarcaram para Roma, na Itália, na noite desta quinta-feira (24).

Veja as autoridades que compõem a comitiva do presidente Lula ao Vaticano:

  • Janja da Silva, primeira-dama do Brasil e esposa de Lula;
  • Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal;
  • Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado;
  • Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados;
  • Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores;
  • Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública;
  • Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar;
  • Macaé Evaristo, ministra dos Direitos Humanos e Cidadania;
  • Celso Amorim, assessor-chefe da Assessoria Especial do Presidente da República;
  • Senador Renan Calheiros (MDB-AL);
  • Senadora Leila Barros (PDT-DF);
  • Senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS);
  • Deputado Dagoberto Nogueira (PSDB-MS);
  • Deputado Luis Tibé (Avante-MG);
  • Deputado Odair Cunha (PT-MG);
  • Deputado Padre João (PT-MG);
  • Deputado Reimont (PT-RJ);
  • Deputado Luiz Gastão (PSD-CE);
  • Deputada Professora Goreth (PDT-AP).

O funeral será realizado neste sábado (26), no átrio da Basílica de São Pedro, no Vaticano, com a presença de chefes de Estado do mundo inteiro. O papa Francisco morreu na segunda-feira (21), aos 88 anos, após sofrer um AVC e insuficiência cardíaca.

Com a viagem de Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) assume como presidente em exercício no Brasil. O Brasil está em luto de sete dias pela morte do Papa Francisco.

No funeral do papa João Paulo 2º, em 2005, Lula levou uma comitiva de ex-presidentes. Além da ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em 2017, foram Fernando Henrique Cardoso, José Sarney e Itamar Franco, morto em 2011.

LUTO

O Papa Francisco, líder da Igreja Católica desde 2013, morreu nesta segunda-feira (21) aos 88 anos, às 2h35 pelo horário de Brasília, 7h35 pelo horário local. As informações foram confirmadas pelo portal Vatican News.

Francisco ficou internado durante 40 dias no início deste ano. No dia 14 de fevereiro, ele foi diagnosticado com pneumonia bilateral, por essa razão, foi exigido o uso de antibioticoterapia com cortisona.

Além disso, precisou de transfusões de sangue em decorrência de uma baixa contagem de plaquetas, identificadas junto à anemia.

O papa também chegou a ser considerado clinicamente em condição delicada durante o período em que esteve internado, apresentando sinais iniciais de insuficiência renal leve.

Apesar de alguma melhora, os médicos classificaram seu quadro como "reservado", indicando que sua recuperação ainda era incerta e exigia cuidados intensivos.

CRONOGRAMA

Funeral do papa Francisco será realizado no próximo sábado, dia 26 de abril de 2025, às 10h (5h da manhã em Brasília).

A cerimônia, que seguirá o rigoroso protocolo estabelecido no Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, será marcada por homenagens históricas e a presença de líderes mundiais.

  • Quarta-feira (23/4): O corpo do papa Francisco será trasladado da Capela da Casa Santa Marta, onde residia, para a Basílica de São Pedro, às 9h (horário local). A procissão passará pela Praça Santa Marta, Praça dos Protormártires Romanos e entrará na basílica pela porta central. O cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana, presidirá um momento de oração antes da abertura do período de visitação pública ao corpo do pontífice.

  • Sábado (26/4): Às 10h (horário local), será celebrada a Missa das Exéquias no átrio da Basílica de São Pedro, presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício. A celebração marca o início do Novendiali, os nove dias de luto e orações em honra ao papa falecido. Após a missa, ocorrem os ritos da Última Commendatio e da Valedictio, despedidas solenes que encerram as exéquias.

  • Sepultamento: Em seguida, o caixão será levado para o interior da Basílica de São Pedro e, posteriormente, transferido para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será realizado o sepultamento. Francisco será o primeiro papa em mais de 350 anos a ser enterrado neste local, atendendo a um pedido expresso em seu testamento. O túmulo ficará entre a Capela Paulina e a Capela Sforza, com a inscrição simples: "Franciscus".

* COLABORARAM ALICIA MIYASHIRO E MARIANA PIELL 

 

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