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Tereza Cristina orientou Adriane Lopes a escolher secretários

Escolha dos secretários e diretores-presidentes, empossados nesta segunda-feira (13), tiveram o "dedinho" da senadora

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Senadora por Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina ajudou, aconselhou e orientou a prefeita da Capital, Adriane Lopes (PP) a escolher secretários e diretores-presidentes de Campo Grande para o mandato 2025-2028.

Dezenas de secretários e diretores-presidentes tomaram posse na manhã desta segunda-feira (13), na Câmara Municipal de Campo Grande, localizada na avenida Ricardo Brandão, número 1.600, na Capital.

Todos os nomeados pela prefeita tiveram um “dedinho” da senadora. Confira quem são os empossados no fim desta matéria.

Adriane e Tereza caminham juntas no Partido Progressistas e na política campo-grandense. A prefeita escutou e considerou os conselhos da senadora sobre quem deve comandar Campo Grande nos próximos quatro anos. 

“Ela foi uma conselheira nessa tomada de decisão. Foi muito importante as nossas conversas com todas as secretárias e secretários e também a contribuição da nossa senadora Tereza Cristina, tendo em vista que ela é uma grande parceira nossa e nós vamos caminhar juntas, fazendo gestão por Campo Grande e ela de onde está contribuindo como senadora para a nossa cidade”, disse a prefeita.

Tereza Cristina respondeu que teve o maior prazer em ajudar Adriane. “Eu pedi para Adriane a mesma coisa que eu pedi para o governador Eduardo Riedel quando ele foi eleito: ‘Tenho o maior prazer em te ajudar, mas eu quero ter direito de veto’”, respondeu a senadora.

Adriane Lopes afirmou que os critérios para escolher os nomes foram técnicos e com contrato de gestão.

“Critérios técnicos com contrato de gestão para que possam trabalhar num tempo recorde, trazendo resultados para a cidade. Agora a nossa missão é fazer com que as secretárias e os secretários empossados tragam esse resultado positivo para a cidade em um curto espaço de tempo”, ressaltou a chefe do executivo municipal.

SECRETARIADO

Confira quem são os secretários e diretores-presidentes empossados:

Márcia Helena Hokama - Secretaria de Fazenda (Sefaz)

Formação: Graduada em Ciências Contábeis, pós-graduada em Auditoria e Contabilidade Pública, com MBA em Gestão Pública.

Experiência: Auditora do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul, onde foi diretora de Contabilidade, Orçamento e Finanças. Atuou como secretária adjunta da SEFIN (2021 a abril de 2022) e titular da pasta de abril de 2022 a dezembro de 2024.

Andréa Alves Ferreira Rocha - Secretaria de Administração e Inovação (Semadi)

Formação: Advogada, formada pela UCDB em 1995. Pós-graduada em Direito Processual Civil, Formação Docente para o Ensino Superior, e Direito e Gestão Municipal.

Experiência: Professora universitária na Uniderp (2002-2017) na disciplina de Direito Processual Civil. Atuou na Secretaria de Assistência Social como chefe da Assessoria Jurídica (2017-2022). Em 2022, foi assessora jurídica do gabinete da prefeita e, em julho de 2024, assumiu a Secretaria Municipal de Gestão.

Ademar Silva Junior - Secretaria de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico (Semades)

Formação: Médico-veterinário com especialização em agronegócios.

Experiência: Possui ampla trajetória no setor agropecuário e na gestão pública. Foi presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul), do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar) e do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS).

Atuou como vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER). No âmbito estadual, foi secretário-adjunto da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e diretor-presidente da Fundação do Trabalho de MS (Funtrab).

No município de Campo Grande, ocupou o cargo de secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro), onde liderou iniciativas voltadas ao progresso econômico sustentável e à inovação.

Leandro Basmage - Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec)

Formação: Graduado em Engenharia Mecatrônica, com mestrado em Inteligência Artificial.

Experiência: Atuou em cargos de liderança em grandes empresas do setor sucroalcooleiro e em instituições de ensino de Campo Grande, tanto como docente quanto coordenador de cursos.

Possui artigos publicados em revistas nacionais e internacionais. Está na gestão pública há três anos e lidera a AGETEC como diretor-presidente desde julho de 2024.

Os nomes anunciados não são novidade, pois já ocuparam cargos do alto escalão da prefeitura e são "rostos conhecidos". Adriane Lopes afirmou que irá anunciar os novos nomes até sexta-feira (10).

“Até o dia 10 de janeiro, na próxima sexta-feira, teremos o nosso secretariado completado. Os que já foram anunciados, os termos de compromisso individuais, e quando o time estiver completo, vamos fazer a assinatura do contrato de gestão, com prazos, metas e avanço dos indicadores da administração pública”, disse a chefe do executivo municipal.

Camilla Nascimento de Oliveira - Secretaria Municipal de Assistência Social

Formação: Graduada em Odontologia pela Universidade de Cuiabá (UNIC) e pós graduada em Dentística Restauradora; Possui Aperfeiçoamento em Atendimento a Pacientes Especiais.

Experiência: Foi presidente da Fundação de Saúde de São Gabriel do Oeste, instituição responsável pela administração do Hospital Municipal Valdir de Oliveira; secretária municipal de Saúde de São Gabriel do Oeste; Criou a Primeira Comissão de Auditoria, Avaliação e Controle da Saúde do Município de São Gabriel do Oeste; Gerente de Odontologia do SERVIMED (Serviço de Assistência à Saúde do Servidor Municipal de Campo Grande); diretora-presidente do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande. Foi eleita vice-prefeita de Campo Grande para o mandato de 2025 a 2028.

Angélica Fontanari - Secretaria-Executiva da Mulher

Formação: Formada em Direito, pós-graduada em Ciências Criminais e Gestão em Segurança Pública.

Experiência: É Policial Civil há 21 anos e responsável pela criação e implementação do Projeto das Salas Lilás da Polícia Civil. Professora universitária na matéria de Direito Penal na graduação e pós-graduação. Foi Secretária Municipal da Assistência Social de Campo Grande; Diretora-Executiva de Articulação Econômica da Prefeitura de Campo Grande. É membro da Academia de Letras do Brasil – Seccional Mato Grosso do Sul, titular da cadeira de n°06.

Paulo Cesar Lands Filho - Secretaria-Executiva da Juventude

Formação: Formado em Educação Física Plena; Pós-graduado em gestão

Experiência: Técnico e Coordenador Pedagógico na Secretaria Municipal de Educação; Coordenador do CRAS Canguru; Ex-vereador de Campo Grande.

Valdir Gomes - Secretaria-Executiva da Cultura

Formação: Graduado em Pedagogia e História pela Universidade FUCMAT

Experiência: professor municipal e auditor fiscal aposentado da Semadur; presidente do Sindicato dos Funcionários e Servidores Municipais de Campo Grande (Sisem) por 12 anos. Exerceu o cargo de Secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e cumpriu quatro mandatos como vereador de Campo Grande.

Thelma Mendes - Secretaria Especial da Casa Civil

Formação: Graduada em Psicologia e Pedagogia; Pós-graduada em Gestão de Projetos

Experiência: Professional Self Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC); Assessora de Projetos; Superintendente Administrativa e Secretária-Adjunta na Assistência Social de Campo Grande de 2017 a 2022. Foi chefe de gabinete da Prefeita Adriane Lopes de 2022 à 2024.

Darci Caldo - Secretaria Especial de Articulação Regional

Formação: Formado em Gestão Pública.com especialização em Administração Pública e Gerência de Cidades

Experiência: Assessor Parlamentar na Câmara Municipal de Campo Grande; Assessor Parlamentar na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul; Assessor Parlamentar na Câmara dos Deputados do Brasil; Coordenador de Contratos e Convênios do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul; Assessor Especial na Prefeitura Municipal de Campo Grande ( 2020 – 2024).

Anderson Gonzaga - Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social

Formação: Formado em Segurança Pública; Pós-graduado em Gestão Pública e Inteligência Policial

Experiência: Guarda Civil Metropolitano há 16 anos; Comandante-geral da Guarda Civil Metropolitana; secretário-adjunto da SESDES e titular da pasta desde 2023.

Elton Dione de Souza - Controladoria-Geral do Município

Formação: Formado em Ciências Contábeis com Ênfase em Análise de Sistemas; Especialista em Metodologias para Educação a Distância

Experiência: Auditor de Controle Interno e servidor de carreira da Prefeitura de Campo Grande desde 2010; Controlador-Geral do Município desde outubro de 2024.

Marcelo Miglioli - Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos

Formação: Formado em Engenharia Civil e Direito

Experiência: Secretário de Estado de Infraestrutura; Presidente do Conselho Administrativo da Sanesul; Presidente do Conselho Administrativo da MSGÁS; Presidente do Conselho Estadual das Cidades; Secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos de Campo Grande desde novembro de 2023.

Sandro Benites - Fundação Municipal de Esportes

Formação: Formado em Medicina, com Residência Médica em Pediatria e em Terapia Intensiva; Especialização em Nutrologia

Experiência: Coordenador projeto de Terapia da Obesidade Interdisciplinar do HRMS; Plantonista do Centro Integrado de Vigilância Toxicológica – CIVITOX; Atendimento em Nutrologia; ex-vereador de Campo Grande; ex-secretário municipal de Saúde de Campo Grande.

José Mário Antunes da Silva - Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg)

Formação: Formado em Administração de Empresas e Gestão Comercial; Pós-graduado em Projetos Sociais e Políticas Públicas, com MBA em Gestão Pública; Formação em Coaching e Analista Comportamental e Gerencial pela Escola EVO

Experiência: Foi superintendente de Gestão Administrativa da Secretaria Municipal de Assistência Social; Secretário Municipal de Assistência Social de Campo Grande (2017-2024).

Rosana Leite de Melo - Secretaria Municipal de Saúde (Sesau)

Formação: Médica pela UFMS (1997), Cirurgiã Oncológica e Cirurgia Cabeça e Pescoço.

Experiência: Docente Magistério Superior UFMS (2004). Foi Presidente do Conselho Regional de Medicina (2015 a 2016); Coordenadora Geral das Residências em Saúde e  Secretária Executiva da Comissão Nacional de Residência Médica do MEC (2016 a 2018) e Diretora de Desenvolvimento da Educação em Saúde do Ministério da Educaçao (2018 a2019); Diretora Presidente do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (2019-2021); Secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid/Ministério da Saúde (2021- 2022). Foi secretária-adjunta de Saúde do município de Campo Grande (2022-2023), assumindo o comando da pasta em fevereiro de 2023, sendo reconduzida para o próximo mandato.

Elza Pereira da Silva - Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG)

Formação: Formada em Direito, é especialista em Direito Previdenciário e em Gestão de Regime Próprio de Previdência. Elza também é Técnica em Contabilidade e possui Certificação emitida pela Secretaria de Previdência do Ministério da Previdência Social para o exercício das funções de Dirigente e Gestor de Recursos de Regimes Próprios de Previdência.

Experiência: Ingressou na Prefeitura de Campo Grande em abril de 1977. Desse período, são 42 anos de exercício no IMPCG em atividades de Finanças e Administração. A advogada participou da elaboração dos projetos de leis de todas as reformas previdenciárias e o Projeto de Lei da Criação e Reorganização do Serviço de Assistência à Saúde do Servidor – SERVIMED. Assumiu o comando do órgão em 2024, sendo reconduzida para o próximo mandato.

João Henrique Lima Bezerra - Fundação Social do Trabalho (Funsat)

Formação: Formado em Gestão Pública, com pós-graduação em Gestão do Sistema Único de Assistência Social, cursando MBA em Gestão de Cidade.

Experiência: Atuação em programas de inclusão e desenvolvimento comunitário; coordenador do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Alair Barbosa de Rezende (2021-2022). Atuou como diretor-adjunto da Funsat (2022-2024) e diretor-presidente do órgão em 2024.

Claudio Marques Costa Júnior - Agência Municipal de Habitação (Emha)

Formação: Graduado em Comunicação Social

Experiência: iniciou sua carreira no serviço público em 2012 e, no ano de 2013, ingressou na Câmara Municipal de Campo Grande. Com uma dedicação de 7 anos diretamente na área da habitação de interesse social, assumiu o cargo de Diretor de Administração e Finanças na Emha em 2017. Ao longo de sua trajetória na pasta, ele ocupou diversas posições-chave, incluindo Diretor de Desenvolvimento Social e Contratos, Diretor de Atendimento e Diretor-Adjunto. Assumiu o comando da pasta em 2024, cargo para o qual foi reconduzido por meio de decreto publicado nessa terça-feira.

Lucas Bitencourt - Secretaria Municipal de Educação (Semed)

Formação: Graduado em Pedagogia pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo, história/estudos sociais pela Faculdade UNIMAIS, possui pós graduação em Docência do Ensino Superior, Neuropsicopedagogia, Educação Inclusiva e Políticas de Inclusão, MBA em Gestão de negócios aplicada ao ensino e Mestrado em Educação.

Experiência: Esteve como coordenador pedagógico de uma rede privada de ensino para o Centro-Oeste do país com sede em Brasília. Trabalhou na iniciativa pública educacional no Estado de São Paulo com ênfase em Administração (Sumaré SP).

Esteve como Diretor de Educação para uma Rede Privada no Estado do Mato Grosso do Sul é membro do Conselho Estadual de Educação, vice-presidente do CONSEC para o Centro Oeste do Brasil, assumiu a secretaria de Educação em Campo Grande (MS) em novembro de 2022 onde esteve até o dia 31 de dezembro de 2024, sendo reconduzido para a mesma função no próximo quadriênio.

André Brandão - Secretaria Especial de Licitações e Compras (SELC)

Formação: Formado em Contabilidade e Administração de Empresas; Leader Coach Training – LCT pelo Instituto Brasileiro de COACHING

Experiência: ex-vereador do município de Itaporã-MS, onde presidiu a Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final e também a Comissão de Finanças e Orçamentos.

Superintendente do Sistema de Registro de Preços da Prefeitura Municipal de Campo Grande entre os anos de 2018 a 2023 e Secretário-Executivo de Compras Governamentais desde dezembro de 2023.

 Autor de artigos referentes ao Sistema de Registro de Preços; colaborador de pesquisa e redação do Manual de Compras Públicas Governamentais da Prefeitura Municipal de Campo Grande e palestrante em seminários, oficinas e treinamentos referentes aos Ciclos da Contratação e a Elaboração de Estudos Técnicos Preliminares.

Catiana Sabadin - Secretária Especial de Planejamento e Parcerias Estratégicas (SEPPE)

Formação: É economista, possui mestrado em Administração e Agronegócio, Especialização em Desenvolvimento Territorial e Competitividade (UFMS) e MBA em Parcerias Público-Privada e Concessões Sustentáveis (FGV).

Experiência: Trabalha há mais de quinze anos no planejamento, elaboração e gestão de políticas públicas e na captação de recursos e estruturação e gerenciamento de projetos sociais e de infraestrutura urbana. Também é consultora nas áreas financeira, de viabilidade econômica, pesquisa de mercado e estruturação de projetos para órgãos públicos e bancos de fomento. Esteve à frente da Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos do Município de Campo Grande.

Berenice Jacob - Agência Municipal de Maio-Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb)

Formação: Advogada, formada nas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (1991); pós-graduada em Gestão e Direito Ambiental e em Gerência de Cidades

Experiência: diretora-presidente da Planurb (2004/2008 e 2017/2024); secretária adjunta e secretária Municipal de Assistência Social – PMCG (2009/2010).

Secretária Executiva do Comitê Estadual de Desburocratização da Secretaria Estadual de Administração e Desburocratização / Governo do Estado de Mato Grosso do Sul – 2015/2016. Presidente Nacional da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (2004/2005).

Paulo da Silva - Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran)

Formação: Graduado em Contabilidade pela Universidade Campos Sales, no Estado de São Paulo (1990)

Experiência: Professor na Fundação Bradesco por 6 (seis) anos e bancário por 4 (quatro) anos, no Banco Bradesco. Também atuou no Grupo Equipav, por 22 anos nas áreas de Contabilidade e Gestão. Ainda na Iniciativa Privada, trabalhou como Gestor na empresa Águas Guariroba, no município de Campo Grande/MS.

Iniciou sua carreira na Administração Pública, no ano de 2009, sendo servidor da Câmara Municipal de Campo Grande/MS. No ano de 2015 trabalhou na Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul e, no mesmo ano, foi nomeado na Casa Civil do Governo do Estado de MS, onde desempenhou suas funções até 2018. 

Em 2022 começou a trabalhar na Prefeitura Municipal de Campo Grande/MS, primeiramente no Gabinete da Prefeita Adriane Lopes e, ainda no mesmo ano, foi nomeado Diretor-Presidente da Fundação Social do Trabalho – FUNSAT, durante o período de 2022 a março de 2024 e desde abril de 2024 é o diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito – Agetran, já tendo apresentando longa experiência na Administração Pública.

MUDANÇAS

Nos 45 anos do PT, Vander pretende retornar à presidência estadual da sigla

De olho em 2026, grupo do deputado federal entende que o partido está sob o desafio de renovar o discurso para recuperar espaço

17/02/2025 08h00

O deputado federal Vander Loubet colocou o nome para concorrer à presidência estadual do PT

O deputado federal Vander Loubet colocou o nome para concorrer à presidência estadual do PT Foto: Arquivo

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No dia 10, o PT completou 45 anos de existência. Diferentemente dos anos de glória da legenda, as dificuldades para abrir espaço a novas lideranças e o esgotamento da “marca” de inclusão social são alguns dos principais desafios no horizonte da legenda do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Após registrar o pior índice de aprovação dos seus três mandatos no cargo, conforme pesquisa DataFolha divulgada na sexta-feira, ele está avaliando com mais seriedade se tentará a reeleição em 2026, e é nesse cenário que a atual principal liderança do PT em Mato Grosso do Sul, o deputado federal Vander Loubet, iniciou sua jornada para retornar à presidência estadual da legenda.

Conforme apurou o Correio do Estado, o parlamentar federal encontra um cenário cujo maior desafio é mudar o foco do partido, que, quando surgiu, nos anos 1980, tinha a classe trabalhadora organizada e sindicalizada como eixo e, agora, se vê desafiado pela falta de discurso para uma classe média que é muito plural e composta desde pequenos empresários e empreendedores até profissionais com pouca ou nenhuma folga no orçamento mensal.

Apesar disso, de acordo com interlocutores de Vander Loubet ouvidos pela reportagem, o deputado federal colocou seu nome para a disputa noem julho, quando o PT vai passar pelo seu processo de eleição direta (PED) para eleger seus presidentes de diretórios estaduais e definir a composição para os demais cargos do partido.

O Correio do Estado apurou que o deputado federal já teria preparado uma carta aos filiados ligados aos grupos que historicamente sempre o apoiaram dentro do PT, e essa carta já está circulando entre algumas lideranças. Nessa carta, ele defende algumas posições e argumenta porque é importante a sua eleição para presidente da legenda em Mato Grosso do Sul.

Entre essas posições, Vander ressalta que sempre esteve no PT e com a sigla, sabendo construir e conduzir o partido a posições e espaços que prestigiam a legenda e seus filiados.

O parlamentar argumenta ainda que foi presidente do diretório municipal de Campo Grande quando, em 1996, ajudou a levar o PT a uma campanha histórica para a prefeitura.

CAMPANHA VITORIOSA

Outro ponto é que teve papel central na coordenação da campanha vitoriosa que elegeu Zeca do PT governador, em 1999, além de ser o presidente do diretório estadual no momento de ápice dessa vitoriosa história, quando Zeca foi reeleito governador, em 2002. Na ocasião, ainda foram eleitos um senador, três deputados federais, mais de uma dezena de prefeitos e mais de uma centena de vereadores.

Para concretizar esse projeto de retornar ao comando do PT, Vander tem se reunido com frequência com lideranças e filiados do partido na busca pelo consenso em torno do seu nome para essa disputa interna, tais como os deputados estaduais Zeca do PT e Pedro Kemp, além dos três vereadores de Campo Grande, Luiza Ribeiro, Jean e Landmark.

As conversas também estão bem adiantadas com lideranças do PT de Dourados, incluindo a deputada estadual Gleice Jane. Ele também falou desse projeto com a colega de bancada federal, a deputada federal Camila Jara.

No entanto, o Correio do Estado apurou que há focos de resistência dentro do PT a essa candidatura única de Vander.

Os principais são o ex-vereador de Coxim e atual presidente do PT em MS, Vladimir Ferreira, que tem espalhado que é candidato à reeleição para o cargo, e o ex-prefeito de Mundo Novo Humberto Amaducci.

Apesar desses focos, o deputado federal entende que há espaço para construir um consenso em torno do seu nome e, para isso, aposta no diálogo. Ele tem afirmado que a disputa pela presidência estadual do PT não tem relação com sua pré-candidatura a senador em 2026.

Para ele, trata-se de projetos diferentes, por isso, tem afirmado o desejo de retornar à liderança partidária com o interesse de reestruturar e reorganizar o PT no Estado e construir um projeto para 2026 que garanta a manutenção ou a ampliação das bancadas estadual e federal do partido e, principalmente, a reeleição do presidente Lula.

No entanto, ele reconhece que estar no comando da legenda pode facilitar e fortalecer as articulações políticas em torno do seu nome para o Senado no próximo ano. Por isso, Vander Loubet está conversando e buscando apoio tanto dos detentores de mandato quanto das demais lideranças das correntes internas do PT.

DESAFIOS NACIONAIS

Os desafios enfrentados pelo deputado federal Vander Loubet para ser presidente do partido em Mato Grosso do Sul também são comuns para as outras lideranças do PT nas demais unidades da Federação e até na presidência nacional da legenda.

Ou seja, a falta de renovação no discurso petista para dar conta de transformações no País, como o crescimento evangélico, e no mundo, como as mudanças climáticas.

Sem falar da dificuldade de “discutir o futuro pós-Lula”, pois, assim como nos anos 1980 e nas duas primeiras décadas deste novo século, o atual presidente unifica o PT, enquanto o surgimento de novas lideranças tende a causar divisão.

A resiliência eleitoral do partido na Região Nordeste vem estimulando uma mobilização interna para que uma liderança nordestina seja alçada à presidência do PT ao fim do mandato de Gleisi Hoffmann, do Paraná, neste ano. 

O favorito é Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara (SP), mas nomes como o atual líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (CE), já foram cotados.

A atual disputa interna envolve dois nomes da corrente majoritária do PT, a Construindo um Novo Brasil, que tem Lula como principal liderança. 

O cenário exemplifica um partido mais pujante na disputa pela ocupação de espaços para debater novas propostas, como foram os programas de transferência de renda no primeiro governo Lula.

O partido tem novos quadros, mas não tem um programa para apresentar ao País. A inclusão social, bem ou mal, já foi feita, e pode ser que em 2026 o PT continue a ser um ponto de convergência para os que defendem algo melhor do que o bolsonarismo, mas isso é muito pouco e não é para o futuro.

SAIBA

O PT retornou ao comando do governo federal prestes a completar 50 anos de existência, mas já não cresce como no passado, tendo como maior desafio vencer a estagnação. Se em 2002 chegou a ter 91 deputados federais, agora só tem 69, número que pode chegar a 81, caso se inclua os eleitos pelo PV e o PCdoB. Com quatro governadores, viu o número de prefeitos despencar de 629, em 2012, para 248, no ano passado.

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CAMPO GRANDE

Pedido de CPI do Consórcio Guaicurus deve ser apresentado nesta terça-feira

O vereador Junior Coringa (MDB) informou que já conseguiu as 10 assinaturas exigidas pela Câmara Municipal para a solicitação

15/02/2025 08h00

Os trabalhos na Câmara Municipal de Campo Grande começam nesta terça-feira já com uma CPI

Os trabalhos na Câmara Municipal de Campo Grande começam nesta terça-feira já com uma CPI Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Após muita discussão entre os parlamentares, finalmente o vereador Junior Coringa (MDB) conseguiu atingir as 10 assinaturas mínimas necessárias para ingressar com um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de Campo Grande.

Nesta terça-feira, o vereador vai protocolar a solicitação para investigar o serviço de transporte coletivo urbano prestado pelo Consórcio Guaicurus.

Em entrevista ao Correio do Estado, o parlamentar destacou que a CPI do Consórcio Guaicurus é um assunto sério e que exige total responsabilidade da Casa de Leis. 

“O requerimento que dará origem à CPI precisa ser muito bem elaborado, com um fato determinado sólido [já definido], fundamentado e acompanhado de provas concretas”, assegurou.

Junior Coringa completou que seu compromisso é garantir que a investigação tenha eficácia e não corra o risco de ser anulada por erros formais ou falhas jurídicas.

“Por isso, apresentaremos o requerimento já no dia 18 de fevereiro, na primeira sessão ordinária da 12ª legislatura, com tudo que é necessário para dar o andamento”, argumentou.

O autor do requerimento explicou que o pedido foi elaborado com a assessoria jurídica para evitar brechas, como ocorreu na terceira tentativa de criar uma CPI para investigar a concessionária responsável pelo transporte coletivo urbano de Campo Grande.

“A última tentativa acabou arquivada pelo então presidente da Câmara Municipal, o vereador Carlão [PSB], mesmo tendo as assinaturas de 13 vereadores”, recordou.

Na época, o vereador Carlão justificou que não tinha fato determinado para a investigação, mesmo com várias denúncias de corrupção, fraude na licitação, não cumprimento do contrato e piora na qualidade do transporte coletivo urbano.

Agora, o requerimento tem as assinaturas dos vereadores Junior Coringa, Flávio Cabo Almi (PSDB), Ana Portela (PL), Rafael Tavares (PL), Landmark (PT), Jean Ferreira (PT), Luiza Ribeiro (PT), Fábio Rocha (União Brasil) e Maicon Nogueira (PP).

SEGUNDO SEMESTRE

O atual presidente da Casa de Leis, vereador Epaminondas Vicente Silva Neto (PSDB), o Papy, disse, em entrevista ao Correio do Estado, que pretende propor aos demais colegas parlamentares adiar a CPI para o segundo semestre deste ano.

Ele declarou que, apesar de ser favorável à intensificação da fiscalização sobre o serviço prestado pelo Consórcio Guaicurus, que tem sido alvo de críticas dos usuários desde o fim da pandemia da Covid-19, não teria como iniciar os trabalhos da 12ª legislatura da Câmara Municipal da Capital já com uma CPI.

“Nós temos de seguir um rito no primeiro semestre e, também, esperar a perícia judicial encomendada no ano passado pelo Poder Judiciário sobre essa questão. A partir dos dados reais dos balancetes do Consórcio Guaicurus e das informações que serão apontados pela perícia judicial, seremos capazes de averiguar melhor todos os elementos coletados para ter um fato específico para poder investigar, tanto em relação ao consórcio quanto àquilo que a prefeitura municipal também descumpre”, detalhou.

Papy reforçou que se trata de um contrato em que as duas partes que assinaram – administração municipal e empresas de transporte coletivo urbano – descumpriram o que estava estabelecido.

“Temos informações de que o Executivo municipal teria descumprido mais de 10 cláusulas do contrato, e o Consórcio Guaicurus, 3, sendo a principal a não renovação da frota de cinco em cinco anos”, pontuou.

O presidente da Câmara Municipal defende que a CPI do Consórcio Guaicurus precisa ser criada com o objetivo de “pôr luz sobre o contrato de um modo geral”.

“Então, eu penso que, pelo pouco tempo, os vereadores vão estar mais preparados, tecnicamente falando, e abastecidos de boas e concretas informações lá pelo segundo semestre deste ano”, analisou, acrescentando que, até lá, a Casa de Leis tem de fazer uma fiscalização permanente, mês a mês, para criar uma CPI que chegará aos resultados esperados pela população de Campo Grande.

PERÍCIA

O Correio do Estado também procurou o ex-presidente da Câmara Municipal e atual primeiro-secretário da Casa de Leis, vereador Carlão, para saber a opinião dele sobre a abertura de uma CPI logo no começo dos trabalhos legislativos, o que também considerou quase impossível.

“E eu não estou por dentro dessa articulação para se criar uma CPI do Consórcio Guaicurus, mas já adianto que a Casa tem por obrigação esperar o resultado da perícia encomendada no ano passado pelo Poder Judiciário sobre essa questão”, recordou Carlão, aconselhando aos mais afoitos a aguardar o resultado.

Ele reforçou que, se a Justiça solicitou uma perícia, não é aconselhável começar uma investigação sem o resultado desse levantamento.

“Enquanto não sair essa perícia, qualquer investigação vai ser precipitada. Por isso, sou da posição de que é preciso aguardar até março ou abril deste ano para depois pensar em uma CPI”, argumentou.

O primeiro-secretário da Casa de Leis disse à reportagem que não é contra a abertura de uma CPI, porém, é mais aconselhável fazer isso de posse dos resultados da perícia.

“Essa perícia trará informações importantes e alguns balancetes do Consórcio Guaicurus. Aí, com isso em mãos, a Comissão de Transporte e Trânsito da Câmara assume”, ponderou.

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