Política

ELEIÇÕES 2026

União Brasil quer "fazer" 2 deputados federais em MS e um deles será Rose

A ex-candidata a prefeita de Campo Grande é a aposta do partido para reforçar a bancada na Câmara dos Deputados

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Após ser derrotada no segundo turno da eleição municipal para a Prefeitura de Campo Grande por uma diferença de apenas 2,9% ou 12.587 votos, 
a ex-deputada federal Rose Modesto continua sendo uma das principais apostas do União Brasil para as eleições gerais de 2026 em Mato Grosso do Sul.

Conforme fontes ouvidas pelo Correio do Estado, o partido pretende fazer dois deputados federais no próximo pleito e o nome de Rose Modesto é considerado como um dos mais fortes para garantir ao menos uma cadeira na Câmara dos Deputados, enquanto o outro nome pode ser um dos vereadores eleitos neste ano – Veterinário Francisco ou Fábio Rocha.

A expressiva votação da ex-parlamentar no segundo turno da eleição em Campo Grande, quando obteve 210.112 votos, a credenciam para ser um nome certo do União Brasil para disputar o pleito por uma das oito vagas de Mato Grosso do Sul na Câmara dos Deputados.

Além disso, nas eleições gerais de 2018, ela foi eleita deputada federal com 120.901, sendo a candidata mais votada para a Casa de Leis no pleito.
Portanto, a legenda dá como certa a conquista de pelo menos essa vaga pela menina humilde criada em Culturama, distrito do município de Fátima do Sul, que se tornou uma das grandes lideranças políticas do Estado.

IMPORTÂNCIA DA VAGA

O União Brasil, de acordo com a apuração do Correio do Estado, já teria avisado Rose Modesto que conta com ela como candidata a deputada federal em 2026 para que, dessa forma, se mantenha como uma das maiores bancadas da Câmara, com 59 parlamentares, ficando atrás somente do PL, que conta com 93 deputados federais.

Para quem não imagina a importância de um deputado federal para os partidos, trata-se da sobrevivência da legenda e o cumprimento das metas de desempenho exigidas pela Constituição.

Por isso, as legendas precisam apostar todas as suas fichas no lançamento de candidaturas populares, conhecidos pelos eleitores e com capacidade para serem puxadores de voto.

Candidatos com esse perfil ou essa capacidade já costumavam ter a campanha priorizada pelas legendas, porém, agora, ainda mais, pois apenas os partidos que atingirem 2% dos votos válidos distribuídos em nove estados diferentes – com pelo menos 1% dos votos em cada um – poderão ter acesso aos recursos do Fundo Especial de Assistencial Financeira aos Partidos Políticos – o Fundo Partidário – e ao tempo gratuito de propaganda no rádio e na TV.

A segunda opção é ainda mais dura: eleger ao menos 11 deputados federais em nove estados. E quem são esses puxadores de voto? A resposta é ampla, uma vez que pode incluir atuais deputados federais que buscam a reeleição e ocupantes e ex-ocupantes de outros cargos públicos e eletivos, como vereadores, deputados estaduais e vice-prefeitos, além de lideranças religiosas e sociais.

Há duas características específicas bem comuns a esses puxadores de votos: pessoas com capacidade de liderança e influência. Entretanto, não basta só isso se o candidato não estiver visível. Ter visibilidade atualmente é muito mais complexo do que há 10 anos, pois é preciso estar visível no mundo real e nas redes sociais.

Apenas com deputados federais um partido pode ter acesso ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o Fundo Eleitoral ou Fundão. Nas eleições deste ano, o União Brasil – que é resultado da fusão entre o PSL e o DEM – ficou com a terceira maior fatia (R$ 536,5 milhões), por ter sido o segundo partido com o maior número de representantes eleitos em 2022.

SOBREVIVÊNCIA

A eleição de um grande número de deputados federais é uma questão de sobrevivência. Por isso, o puxador de votos para a Câmara tem um pacto com o partido, pois ajuda a sigla a sobreviver.

Atualmente, o acesso ao Fundo Partidário está restrito a 14 legendas e federações partidárias que alcançaram a chamada cláusula de desempenho prevista para o pleito de 2022. São elas: as federações FE Brasil (PT/PCdoB/PV), PSDB/Cidadania e Psol/Rede e os partidos Avante, MDB, PDT, PL, Podemos, Progressistas, PSB, PSD, Republicanos, União Brasil e Solidariedade.

As demais 13 agremiações (Agir, DC, Novo, Patriota, PCB, PCO, PMB, PMN, PRTB, PSC, PSTU, PTB e UP) continuam a existir, porém, não recebem nada desse fundo. Caso desejem, ainda é possível realizar fusões e incorporações ou até mesmo constituir federações com outros partidos que tiveram melhor resultado nas urnas.

A essas siglas que não conseguiram alcançar as metas previstas na cláusula de barreira restou apenas o acesso ao Fundão, usado para financiar as campanhas eleitorais. Esse é dividido proporcionalmente ao número de representantes, mas tem uma parcela destinada a todos.

Saiba

O Fundo Partidário é constituído por dotações orçamentárias da União, multas, penalidades, doações e outros recursos financeiros que lhes forem atribuídos por lei. Ele é repassado mensalmente às siglas, em forma de duodécimos, para o custeio de despesas cotidianas, como o pagamento de salários de funcionários.

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Atentado

Veja o que deputados de MS disseram sobre atentado a bomba no STF

Na Câmara, os deputados estavam votando a isenção tributária das igrejas quando ocorreram as explosões, no início da noite desta quarta-feira (13), na Praça dos Três Poderes

13/11/2024 20h40

Policial federal faz a segurança do STF após atentado a bomba

Policial federal faz a segurança do STF após atentado a bomba Wilton Junior/Estadão Conteúdo

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No início da noite desta quarta-feira (13), um atentado foi cometido na Praça dos Três Poderes, no qual o suposto autor morreu após atirar a bomba na direção da Estátua da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Tanto os ministros do STF quanto os deputados federais estavam em sessão no momento do ocorrido.

Foram duas explosões: a segunda ocorreu no porta-malas de um veículo no anexo 4, nas proximidades da Câmara dos Deputados.

O barulho das explosões levou agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) a correrem para verificar o que estava acontecendo.

Enquanto os ministros foram evacuados, os deputados ficaram no prédio até que fosse segura a retirada.

Câmara isolada

Por meio das redes sociais, dois deputados de Mato Grosso do Sul, Camila Jara (PT-MS) e Marcos Pollon (PL-MS), que estavam na sessão, comentaram sobre a explosão.

A petista Camila Jara, por meio do X (ex-Twitter), minutos após as explosões, disse que os parlamentares solicitaram a suspensão da sessão em plenário.

“Por ora, não há o que justifique arriscar vidas. Esperamos que as investigações ocorram com rapidez e garantam a segurança de todos e todas agora na Esplanada”, publicou Camila.

 

 

"Atentado não..."

Enquanto isso, Pollon usou o Instagram para informar seus seguidores acerca da explosão de um “carro-bomba nos anexos do STF” e chegou a comentar a respeito do suspeito de ter explodido os artefatos.

“O cara que se explodiu, ele teve [problemas] há alguns dias. Então tem ameaça de bomba, mas aqui no Plenário está tudo bem. A gente está proibido de sair do Plenário. Teve o pessoal que ficou, a gente estava tendo votação até agora. Estávamos votando na isenção tributária das igrejas, e, por questão de segurança, não pode sair daqui.”

Assim que foi feita a varredura, os deputados foram liberados, e Pollon voltou a publicar no Instagram afirmando aos seus seguidores que tudo estava bem.

Saindo da Câmara dos Deputados, Pollon menciona o ocorrido como "atentado", mas logo corrige a colocação e alguém de sua equipe em sentido de orientação afirma: "um incidente" ao que o deputado afirma: "atentado não. Suícidio acho que foi".

 

Operação Escudo

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, determinou que a Polícia Federal investigue o ataque na Praça dos Três Poderes.

Reforço de segurança e outros protocolos foram adotados, a Policia Militar está fazendo varredura na lateral dos prédios, e no interior também está sendo monitorado para verificar se não tem outras bombas no local.

No momento da explosão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Palácio do Planalto. 

Cerca de 120 homens do exército estão em deslocamento para a Praça dos Três Poderes, onde também trabalham agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a Polícia Militar e a Polícia Federal.

O que se sabe sobre as explosões no STF?

  • O autor do atentado, identificado como Francisco Wanderley Luiz, se aproximou da estátua em frente ao STF e ficou em atitude suspeita;
  • Tirou da mochila um extintor;
  • Um segurança do STF se aproximou, mas ele mostrou um relógio similar a uma bomba e advertiu para que não se aproximasse;
  • Lançou três artefatos embaixo da Estátua da Justiça;
  • Após jogar os artefatos, Wanderley seguiu para outro lado, deitou no chão, acendeu outra bomba e pressionou contra a cabeça;
  • Os explosivos foram apontados por peritos da PF como rudimentares pelo uso de fogos de artifício;
  • O veículo utilizado no atentado tem placas de Santa Catarina;
  •  Francisco Vanderlei, o proprietário do veículo e autor do atentado, disputou eleições pelo PL em 2020, como candidato a vereador;
  • Vanderlei visitou o STF no dia 24 de agosto segundo publicações de suas redes sociais;
  •  suspeito foi visto andando na Câmara dos Deputados;
  • O General Fábio Amaro acompanha a Operação Escudo;
  • Do lado se fora do Palácio do Planalto ocorre a Operação Varredura para determinar se a região está segura;
  • O presidente Lula deixou o Palácio do Planalto antes das explosões e estava no Palácio da Alvorada onde se reuniu com o diretor geral da Polícia Federal, com ministro do STF (Alexandre de Moraes, Zanin e Gilmar Mendes);
  • O caso pode ser enquadrado como atentado na investigação da Polícia Federal.

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Esplanada dos Ministérios

Suposto autor de explosões na Praça dos Três Poderes morreu

A investigação está apurando se outras pessoas estão envolvidas na explosão ocorrida no início da noite desta quarta-feira (13), em frente ao STF e próximo à Câmara dos Deputados

13/11/2024 20h07

ANDRÉ RICHTER/AGÊNCIA BRASIL

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Informações preliminares indicam que o autor de uma das explosões morreu após arremessar a bomba e ter sido atingido por um estilhaço na cabeça. Até o momento, a identidade dele não foi revelada.

Além da explosão em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), um veículo também explodiu no anexo 4, nas proximidades da Câmara dos Deputados.

Um policial militar informou que avistou um homem correndo do veículo, que, conforme foi apurado pela reportagem da Globo News, ainda possui artefatos intactos, e, caso tivessem explodido, o cenário poderia ter sido diferente.

 

 

 

Operação Escudo

Reforço de segurança e outros protocolos foram adotados, a Policia Militar está fazendo varredura na lateral dos prédios, e no interior também está sendo monitorado para verificar se não tem outras bombas no local. No momento da explosão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Palácio do Planalto. 

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, determinou que a Polícia Federal investigue o ataque que ocorreu na noite desta quarta-feira (13), em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Cerca de 120 homens do exército estão em deslocamento para a Praça dos Três Poderes, onde também trabalham agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a Polícia Militar e a Polícia Federal.

O que se sabe sobre as explosões no STF?

  • A bomba foi jogada embaixo da Estátua da Justiça;
  • Após jogar o artefato, o homem se jogou no chão, foi atingido por um estilhaço e acabou indo a óbito;
  • O veículo utilizado no atentado tem placas de Santa Catarina (está sendo investigado se pertence ao suspeito de ter atirado a bomba);
  • O suspeito foi visto andando na Câmara dos Deputados;
  • O caso pode ser enquadrado como atentado na investigação da Polícia Federal.

 

 

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