Política

CARAVANA PELO BRASIL

"Vamos virar o jogo", diz deputado federal do RJ em MS contra cassação

Glauber Braga (PSOL-RJ) corre o risco de perder o mandato após confusão com integrante do MBL

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Deputado Federal do Rio de Janeiro, Glauber Braga (PSOL), está em Campo Grande (MS), nesta sexta-feira (6), em campanha contra a cassação de seu mandato, durante a caravana “Glauber Fica”.

O deputado vai passar por todos os estados brasileiros em luta pelo seu mandato.

Glauber já percorreu os estados de Minas Gerais (MG), Espírito Santo (ES), Paraná (PR), Bahia (BA), Paraíba (PB), Sergipe (SE), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

Nesta sexta-feira (6), está em Mato Grosso do Sul. Ainda vai percorrer Alagoas (AL), Pará (PA), Amapá (AP), Tocantins (TO), Goiás (GO), Mato Grosso (MT), Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC).

Glauber Braga está com o mandato ameaçado na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou, por 13 votos a 5, o pedido de cassação em 9 de abril de 2025. A previsão é que o plenário da Casa vai decidir, em 1º de julho, pela cassação ou não de seu mandato.

Ele corre o risco de perder o mandato porque se desentendeu com o integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), Gabriel Costenaro, e, em seguida, o expulsou a empurrões e chutes do Congresso Nacional, em abril de 2024, após o direitista ofender o deputado e sua família com ataques pessoais.

A confusão e gritaria se estendeu do prédio até o estacionamento do Congresso. Vídeos mostram que Glauber teve que ser contido por um rapaz para que a briga acabasse. Costenaro não reagiu/revidou aos chutes do deputado em nenhum momento.

Os parlamentares que votaram a favor da cassação são:

  • Delegado Ramagem (PL-RJ)
  • Domingos Sávio (PL-MG)
  • Luciano Vieira (Republicanos-RJ)
  • Marcos Pollon (PL-MS)
  • Gutemberg Reis (MDB-RJ)
  • Ricardo Maia (MDB-BA)
  • João Leão (PP-BA)
  • Julio Arcoverde (PP-PI)
  • Albuquerque (Republicanos-RR)
  • Márcio Marinho (Republicanos-BA)
  • Rafael Simoes (UNIÃO-MG)
  • Junior Lourenço (PL-MA)
  • Bruno Ganem (Podemos-SP)
  • Leur Lomanto Jr. (União-BA), presidente do Conselho
  • Paulo Magalhães (PSD-BA), relator do caso

Os parlamentares que votaram contra a cassação são:

  • Jack Rocha (PT-ES)
  • Natália Bonavides (PT-RN)
  • Joseildo Ramos (PT-BA)
  • Josenildo (PDT-AP)
  • Chico Alencar (PSOL-RJ)

Glauber fez greve de fome por uma semana, que é um gravíssimo tipo de greve de protesto, usado em momentos críticos da história nacional, como na Ditadura Militar. Ele fez o protesto como uma forma de lutar pelo povo brasileiro e pelo seu mandato.

Ele afirmou que a caravana “Glauber Fica” pelo Brasil não tem motivos partidários, mas sim de defesa de seu mandato.

“Nossa caravana não tem um caráter eleitoral. É uma caravana de defesa do mandato. Como existe esse risco e essa tentativa de cassação do meu mandato como deputado federal, eu tô percorrendo os 26 estados do Brasil, mostrando os argumentos, conversando com a imprensa, mostrando o que está acontecendo, e participando de atos públicos de solidariedade”, explicou.

Ainda segundo o deputado, a insistência em cassar seu mandato é por ter denunciado o orçamento secreto e ter batido de frente com Arthur Lira (PP-AL) e não pela confusão com o integrante do MBL.

Ele está confiante que vai permanecer na Câmara dos Deputados e “virar o jogo”.

“Eu estou convicto e a minha expectativa é de que não vai se concretizar, que a gente vai virar esse jogo e que não vai ser aprovada a cassação. As pessoas têm que apoiar a minha reação, concordar com ela? Não. Não acho que ninguém precisa concordar com a minha reação. Mas as pessoas podem refletir sobre as circunstâncias a que isso se deu”, pontuou.

A previsão é que o plenário da Câmara vai decidir, em 1º de julho, pela cassação ou não do mandato do parlamentar.

Política

Juíza federal anula mudança arbitrária de Trump em política de financiamento à pesquisa

Atualmente, a NSF determina os custos indiretos de cada beneficiário de subsídio individualmente e deve cobrir as despesas reais

21/06/2025 22h00

Reprodução Redes Sociais

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A juíza distrital em Boston, nos EUA, Indira Talwani, anulou ontem, 20, uma mudança arbitrária da administração de Donald Trump que poderia ter retirado das universidades dezenas de milhões de dólares em financiamento para pesquisas. As instituições argumentam que a medida ameaçava trabalhos em inteligência artificial, cibersegurança, semicondutores e outros campos tecnológicos.

Para Talwani, a mudança, anunciada pela Fundação Nacional de Ciência (NSF) em maio, "era arbitrária, caprichosa e contrária à lei". Um e-mail enviado neste sábado à NSF não foi respondido. Em questão estão os custos "indiretos", despesas como manutenção de edifícios e sistemas de computador que não estão diretamente ligados a um projeto específico.

Atualmente, a NSF determina os custos indiretos de cada beneficiário de subsídio individualmente e deve cobrir as despesas reais.

A administração Trump descartou as despesas indiretas como "custos gerais" e as limitou para futuros prêmios da NSF para universidades a 15% do financiamento para custos diretos de pesquisa. A Universidade da Califórnia, uma das demandantes, estimou que a mudança custaria a ela pouco menos de US$ 100 milhões por ano.

Juízes já bloquearam limites semelhantes que a administração Trump impôs a subsídios do Departamento de Energia e dos Institutos Nacionais de Saúde.

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Política

Líder do governo na Câmara defende tributação de títulos do mercado financeiro

Segundo ele, no Brasil há R$ 1,7 trilhão em títulos no mercado financeiro que são isentos de imposto

21/06/2025 21h00

Crédito: Freepik

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O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), defendeu que a tributação de títulos do mercado financeiro pode contribuir para zerar as filas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo ele, no Brasil há R$ 1,7 trilhão em títulos no mercado financeiro que são isentos de imposto.

"Imagina o que poderia ser arrecadado para investir na saúde, na educação, na pesquisa científica, no transporte e em programas sociais. Precisamos desses tributos para zerar as filas do SUS", publicou na rede social X, neste sábado, 21.

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