Política

Eleições 2024

Vereadores eleitos receberão salário de R$ 26 mil

Subsídio mensal foi reajustado pelos próprios parlamentares em dezembro de 2023, e começa a valer a partir de janeiro de 2025

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O salário dos vereadores de Campo Grande ficará 37,5% mais alto a partir de 2025. Isso porque em dezembro de 2023, os parlamentares fixaram o subsídio referente à legislatura de 2025 a 2028 em R$ 26.080,98. Além disso, também foi instituído o pagamento do décimo terceiro salário.

A vigência do novo salário inicia em 1º de janeiro de 2025. Já o décimo terceiro será pago até o dia 20 de dezembro de cada ano, e corresponde à 1/12 (um doze avos), por mês de efetivo exercício, do valor do subsídio.

O subsídio mensal de um vereador varia de acordo com diversos fatores, e além de ter como base a Constituição Federal, considera a lei orgânica municipal, além da receita e do tamanho da população do município.

Simplificando, o teto salarial pode variar de 20 a 75% do salário dos deputados estaduais, e o percentual varia de acordo com o número de habitantes do município. A remuneração também não pode ser superior a 5% da receita do município, e a folha salarial não pode impactar em mais de 70% da receita da Câmara Municipal.

Em Campo Grande, o subsídio mensal dos vereadores equivale ao máximo possível (75%) da remuneração mensal dos Deputados Estaduais de Mato Grosso do Sul, o que torna o salário um dos mais altos do País.

Vereadores eleitos

Dos 29 vereadores eleitos, 15 já possuíam cadeira na Casa de Leis e conquistaram a reeleição:

  • Carlão (PSB)
  • Silvio Pitu (PSDB)
  • Veterinário Francisco (União Brasil)
  • Professor Riverton (PP)
  • Junior Coringa (MDB)
  • Dr. Victor Rocha (PSDB)
  • Professor Juari (PSDB)
  • Luiza Ribeiro (PT)
  • Papy (PSDB)
  • Delei Pinheiro (PP)
  • Beto Avelar (PP) - reeleição
  • Dr. Jamal (MDB) - reeleição
  • Clodoilson Pires (Podemos) 
  • Ronilço Guerreiro (Pode) 
  • Otávio Trad (PSD) 

Confira os demais eleitos:

  • Marquinhos Trad (PDT)
  • Rafael Tavares (PL)
  • Fábio Rocha (União Brasil)
  • Flávio Cabo Almi (PSDB)
  • André Salineiro (PL)
  • Ana Portela (PL)
  • Neto Santos (Republicanos)
  • Maicon Nogueira (PP)
  • Wilson Lands (Avante)
  • Herculano Borges (Republicanos) 
  • Landmark (PT)
  • Jean Ferreira (PT)
  • Dr. Lívio (União Brasil)
  • Leinha (Avante)

O que faz um vereador?

Os vereadores fazem parte do Poder Legislativo, e têm como atribuição elaborar as leis municipais, discutindo e votando as matérias - como educação, saúde, transporte, saneamento, entre outros -, e fiscalizar a atuação do prefeito.

Mesmo depois de aprovados, projetos e emendas precisam ser submetidos à apreciação do prefeito, que pode vetá-los total ou parcialmente ou aprová-los. Quando há aprovação, o projeto é publicado no diário oficial da cidade e vira lei.

Saiba: A Constituição Federal e as leis orgânicas municipais estabelecem tudo o que o vereador pode e não pode fazer durante o mandato. Para acompanhar se os vereadores estão cumprindo bem seus deveres perante a população, os eleitores podem ir às sessões legislativas ou mesmo conversar com os vereadores em seus gabinetes. Caso o eleitor descubra alguma irregularidade, é possível fazer uma denúncia ao Ministério Público.

Os vereadores também têm o dever de fiscalizar a aplicação de recursos municipais e o orçamento - garantindo a boa gestão e aplicação do dinheiro público.

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ELEIÇÕES 2024

Influencer preso renunciou candidatura dias antes de eleição

Recluso desde meados de agosto por transmitir imagens com cenas de sexo envolvendo adolescente, "Flauzinin Dugrau" renunciou sua candidatura a vereador de Mundo Novo e apareceu como inapto

07/10/2024 11h00

Flauzinin Dugrau, até então candidato a vereador de Mundo Novo, renunciou sua candidatura dias antes da eleição

Flauzinin Dugrau, até então candidato a vereador de Mundo Novo, renunciou sua candidatura dias antes da eleição Foto: Montagem

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Wellington Beppler Flauzino, mais conhecido como "Flauzinin Dugrau", de 24 anos, se candidatou a vereador de Mundo Novo pelo MDB, mas renunciou dias antes da eleição, já que está preso desde agosto por transmitir ao vivo imagens com cenas de sexo envolvendo adolescente de 16 anos.

Na sua página no Divulgacand, portal do Tribunal Superior Eleitoral que divulga candidaturas e contas eleitorais, sua situação aparece como inapta, devido à renúncia feita pelo próprio candidato e já homologada na Justiça Eleitoral. Além disso, há algumas semanas sua conta no Instagram foi desativada.

No dia 05 de setembro, mesmo já preso, a sua candidatura aparecia como deferida e aprovada. Ainda, sobre sua situação partidária, do qual ele está filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), também aparecia como deferida e continua assim.

A reportagem do Correio do Estado entrou em contato com a Polícia Civil de MS em busca de mais informações sobre o ex-candidato, mas até o momento da publicação desta máteria, não obteve retorno.

Mundo Novo: Vereadores e prefeitura

Confira os 11 vereadores eleitos em Mundo Novo:

  • Jader (MDB) - 944 votos - 8,58%
  • Kaudi Filho (PSDB) - 873 votos - 7,94%
  • Pinduca (MDB) - 774 votos - 7,04%
  • Quexada (PSDB) - 649 votos - 5,90%
  • Gesse (PSDB) - 646 votos - 5,87%
  • Richardson (PSDB) - 563 votos - 5,12%
  • Elcio Policial (PODE) - 533 votos - 4,85%
  • Botega (PSDB) - 464 votos - 4,22%
  • Professor Vavá (UNIÃO) - 327 votos - 2,97%
  • Neguinha do PT (PT) - 315 votos - 2,86%
  • Raviny (PODE) - 267 votos - 2,43%

Acerca da eleição para a prefeitura da cidade, a candidata Rosária (PSDB), de 64 anos, foi eleita com 56,18% dos votos válidos, com uma diferença de 3,9 mil para o segundo colocado, o candidato do União Brasil, Gildo Amaral (20,64%). Ela foi uma das 12 mulheres (sem contar Campo Grande) eleita prefeita de algum  município sul-mato-grossense.

Caso

O crime aconteceu em agosto, e diversas denúncias foram encaminhadas para a Delegacia de Mundo Novo. Através delas, foi instaurado inquérito policial para apurar os fatos.

A Polícia identificou a vítima e confirmou que se tratava de uma adolescente, descobrindo ainda que a gravação havia sido feita na própria residência do autor. Segundo o delegado responsável pelo caso,  Alex Junior da Silva, a menina não sabia que estava sendo gravada.

Wellington Beppler Flauzino foi indiciado com base no art. 240, "caput" e §1º, inciso I do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente. A pena é reclusão, que pode ir de 4 a 8 anos, e multa.

O mesmo inquérito investiga ainda outros crimes que podem ter sido cometidos pelo rapaz, incluindo o fornecimento de bebida alcoólica para menores (art. 243, ECA) e o favorecimento à prostituição ou exploração sexual de menores (art. 218-B do Código Penal).

*Colaborou Alanis Netto

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CAMPO GRANDE

Nem dinheiro nem tempo de TV conseguiram salvar tucano

Terceiro colocado, Beto Pereira gastou 189% mais e teve o triplo do tempo no horário gratuito na comparação com a primeira colocada, a prefeita Adriane Lopes

07/10/2024 10h50

Embor tenha conquistado pouco mais de um quarto dos votos válidos em Campo Grande, Beto Pereira acabou ficando em terceiro lugar

Embor tenha conquistado pouco mais de um quarto dos votos válidos em Campo Grande, Beto Pereira acabou ficando em terceiro lugar Marcelo Victor

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Nem a quantidade de tempo no horário eleitoral gratuito nem o dinheiro foram decisivos para definir o rumo das eleições para a prefeitura de Campo Grande neste domingo (06). O candidato tucano, que ficou em terceiro, gastou 189% mais e teve o triplo do tempo na TV na comparação com a primeira colocada.

Embora as declarações oficiais nem sempre sejam condizentes com aquilo que realmente é gasto na campanha eleitoral, os números do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) mostram que o custo per capito de cada voto obtido pelo candidato Beto Pereira (PSDB) foi 253,6% maior que o custo do voto da candidata Adriane Lopes (PP) na disputa pela prefeitura de Campo Grande. 

Cada voto de Beto Pereira custou R$ 77,10. A primeira colocada, Adriane Lopes, gastou R$ 21,8 por voto. Rose Modesto, que ficou em segundo lugar e foi para o segundo turno, gastou R$ 46,50 por voto, conforme os números divulgados até agora no site do TRE, que ainda são passíveis de alteração.

Conforme dados disponíveis no site da Justiça Eleitoral, o tucano Beto Pereira gastou R$ 8,911 milhões e conseguiu 115.616 (25,96%) votos neste domingo (6). Os gastos da candidata Rose Modesto (União) foram um pouco menores, de R$ 6,118 milhões, os quais garantiram 131.525 votos (29,96).  

Enquanto isso, a primeira colocada declarou desembolsos de R$ 3,081 milhões e ao final da apuração os dados do TRE mostraram que havia conseguido 140.913 votos (31,67%). A quarta colocada, Camila Jara (PT), por sua vez, informou ter investido R$ 1,261 milhão na campanha e acabou conquistando 41.966 (9,46%) votos, o que equivale a R$ 30,00 por voto.

HORÁRIO GRATUITO

No caso do horário eleitoral gratuito, o cenário foi muito parecido. Enquanto que Beto Pereira tinha 4 minutos e 58 segundos, a candidata Adriane Lopes teve apenas um minuto e 17 segundos. Rose Modesto conseguiu um pouco mais, um minuto e 35 segundos. A quarta colocada, Camila Jara, dispunha de um minuto e 45 segundos. No segundo turno, que começa na sexta-feira (11) os tempos serão iguais, de cinco minutos. 

A principal explicação para a diferença é que o tucano conseguiu apoio de partidos como PL, MDB,  Podemos, Republicanos, PSB e PSD. Todos com grande representatividade na Câmara dos Deputados. 

Adriane Lopes, que na última hora perdeu o PL, teve apoio apenas do Avante e PRD, além do seu próprio partido, o PP.  Algo parecido ocorreu com a candidata Rose Modesto. Além do União Brasil, teve apoio somente do PDT. A petista Camila Jara contava também com o PCdoB e PV, que pouco acrescentaram no tempo de rádio e TV. 


 

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