Após ser publicada Portaria nº 48 na edição de ontem (30/11) do Diário Oficial da União, o deputado federal Fábio Trad (PSD-MS) passou a ser o 5º representante de Mato Grosso do Sul a integrar a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em conversa com a reportagem do jornal Correio do Estado, o parlamentar reforçou que será um desafio atuar ao lado da equipe presidida pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).
“É um desafio muito importante e que vai exigir capacidade de articulação com a equipe que está deixando a Presidência da República para subsidiar com dados precisos o futuro governo a fim de que possa implementar as políticas públicas corretas, adequadas e eficientes na área de Justiça e Segurança Pública. Agradeço ao presidente Lula a deferência da indicação ao meu partido e vou honrar a missão com muita dedicação, trabalho e senso de Justiça”, afirmou Fábio Trad.
Questionado se a participação na equipe já significaria a possibilidade de ocupar um cargo no futuro governo, o deputado federal sul-mato-grossense não quis cravar a expectativa.
“É uma fase de transição, não significa composição ministerial, nada disso. Porém, já é uma posso importante porque vai me dar as condições de contribuir com aquilo que tenho em termos de conhecimento, de vivência e de experiência ao longo dos 31 anos de atividade profissional e de estudo de Direito Penal, de Criminologia e de Processo Penal, bem como de mandato legislativo”, acrescentou.
Nas suas redes sociais, Fábio Trad postou logo cedo que tinha sido nomeado para compor a equipe de transição.
“Em primeira mão, compartilho com quem me quer bem e aprecia o meu trabalho a escolha de meu nome para integrar a equipe de transição do novo governo na área de Justiça e Segurança Pública. Trabalharei com toda dedicação e empenho nesta nova missão. Brasil, conte com o esforço e a luta deste filho seu!”
O deputado federal soma-se a outros quatros de Mato Grosso do Sul que já tinham sido nomeados para integrar a equipe de transição do presidente eleito Lula.
O primeiro nome foi da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que atua no setor ligado ao desenvolvimento social e é especulada para assumir o Ministério de Desenvolvimento Social.
Depois foram nomeados Cida Gonçalves, que foi ex-secretária nacional do Combate à Violência Contra a Mulher, o ex-deputado federal petista João Grandão, que integra o grupo técnico de Desenvolvimento Agrário, e o indígena nascido em aldeia situada em Aquidauana, Eloy Terena, pós-doutor na área de Ciências Sociais, que foi nomeado para atua no grupo de trabalho dos Povos Originários.
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