Tecnologia

Tecnologia

Após testes, Google Glass está próximo de ser lançado

Após testes, Google Glass está próximo de ser lançado

noticiasbr

11/02/2014 - 11h30
Continue lendo...

O Google Glass, espécie de óculos inteligentes do Google, foi oficialmente anunciado em abril de 2012. Na época, o produto se parecia com algo vindo de um filme futurista, dando a impressão de ser um equipamento muito distante de nossas realidades. Quase dois anos após o anúncio do produto, o Glass já consegue mostrar sua utilização prática, atraindo muito curiosos. O aparelho é capaz de auxiliar em atividades cotidianas como, por exemplo, ler notícias, traduzir frases, auxiliar na cozinha, tirar fotos, jogar videogame e muito mais.
Novidade

É comum que as novidades causem estranheza nos usuários, mesmo entre aqueles que estão acostumados com dispositivos tecnológicos. O iPad, por exemplo, chegou a ser ridicularizado quando Steve Jobs anunciou seu lançamento. O Glass, por sua vez, foi considerado por muitos especialistas de tecnologia como um fracasso, antes mesmo de ser liberado para os primeiros testes, ainda na metade de 2013.
 

Polêmicas

O sucesso ou fracasso de vendas do Google Glass ainda é uma incógnita. Contudo, uma coisa é mais do que certa: há tempos, um novo dispositivo eletrônico não suscitava tanta polêmica antes mesmo de seu lançamento oficial. Os maiores questionamentos em relação ao Glass dizem respeito à invasão de privacidade que o dispositivo pode proporcionar: há, por exemplo, aplicativos que permitem que uma foto seja tirada apenas com um piscar de olhos.

Com a chegada do Glass ao mercado, é possível que estes questionamentos cresçam ainda mais.
 

Funcionamento

Quase todos aqueles que testam o Google Glass concordam que o aparelho, de fato, dá uma grande sensação de controle. As maiores críticas ao aparelho se dão pelo fato de que não é possível saber se você está sendo filmado ou fotografado por quem utiliza o dispositivo. A grande vantagem é que, pelo menos em sua primeira versão, o Glass é um aparelho chamativo: apesar do design semelhante ao de um par de óculos, o dispositivo possui uma câmera bem visível, que permite que ele seja prontamente reconhecido.

Desta forma, um usuário com o Google Glass pode ser rapidamente identificado. Contudo, as previsões tecnológicas supõe que, em breve, será muito mais difícil diferenciar o Google Glass de um par de óculos normal.
 

Utilização

Visto inicialmente como um “brinquedo para nerds ricos”, o Glass já vem ganhando aplicações práticas. A polícia de Nova York estuda a possibilidade de utilizar o dispositivo para auxiliar no combate ao crime. O Glass, inclusive, já está sendo testado pelo departamento de polícia da cidade. Por outro lado, há restaurantes e bares que estão proibindo os clientes de utilizar o dispositivo.

De acordo com Gary Smith, um dos responsáveis pelo aparelho, uma das coisas mais interessantes do Google Glass é a possibilidade de se fazer tudo aquilo que é feito com um smartphone, mas sem utilizar as mãos. O que é um elogio para o executivo se transforma em crítica para aqueles que reclamam do aparelho. Afinal, com o Glass, você nunca poderá saber quando está sendo filmado ou fotografado nas ruas.

TECNOLOGIA

Apagão afetou cerca de 8,5 milhões de máquinas, estima Microsoft

O apagão foi causado por uma falha no antivírus da empresa de cibersegurança CrowdStrike, que presta serviços para a Microsoft

21/07/2024 10h00

Apagão cibernético mundial

Apagão cibernético mundial

Continue Lendo...

A Microsoft informou neste sábado (20) que cerca de 8,5 milhões de máquinas com sistema operacional Windows foram afetadas pela pane global da última sexta (19), segundo estimativa feita em parceria com a Amazon e o Google. Trata-se de menos de 1% do total dos dispositivos Windows do mundo, de acordo com a big tech.

O apagão foi causado por uma falha no antivírus da empresa de cibersegurança CrowdStrike, que presta serviços para a Microsoft.

Segundo a companhia, a atualização de seu software Falcon Sensor disparou um erro lógico em todos os dispositivos equipados com o Windows 7.11 ou versões superiores. A falha desencadeou simultaneamente a espiral de "tela azul da morte" –sinal de apagão no sistema– que afetou sobretudo os países desenvolvidos.
A Microsoft afirma, em seu blog, que se reuniu com a CrowdStrike e com os outros dois principais provedores de nuvem americanos –Google Cloud Computing (GCP) e Amazon Web Services (AWS)– para desenvolver uma solução escalável para a pane.

Até então, especialistas ouvidos pela Folha afirmam que a restauração para a versão anterior da plataforma Falcon teria de ser feita manualmente, ligando o Windows em modo de segurança e deletando os arquivos responsáveis pelo erro de processamento.

Para acessar o modo de segurança, é preciso ligar e desligar o computador três vezes em sequência, para então poder acessar as opções avançadas e restaurar o sistema. A Microsoft disse que o processo poderia demandar até 15 reinicializações de sistema, de acordo com a imprensa internacional.

Por isso, o restabelecimento total da normalidade dos sistemas de segurança pode levar dias ou até semanas, de acordo com profissionais de tecnologia.

Embora apenas uma pequena fração dos computadores do mundo tenha sido atingida, o apagão generalizado afetou também plataformas de nuvem, que atendem outras milhares de empresas, e outros pontos críticos da infraestrutura global, que têm grande impacto sobre a população.

No Brasil, as vítimas mais notórias da pane foram alguns bancos, como Bradesco, Neon e Next, a companhia aérea Azul, o Hospital das Clínicas de São Paulo e distribuidoras de energia. Todos são exemplos de atividades da chamada infraestrutura crítica.

Trata-se do principal alvo de cibercriminosos, porque crises cibernéticas nessas empresas geram alto impacto para o consumidor. Assim, os sequestradores de dados conseguem altos resgates rapidamente –mesmo que esse pagamento seja desaconselhável, de acordo com a pesquisadora de segurança informática da ESET Martina López.

POR: FOLHAPRESS

Tecnologia

Meta terá de suspender uso de dados na internet para treinar IA

Multa diária em caso de descumprimento será de R$ 50 mil

02/07/2024 22h00

Continue Lendo...

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) decidiu suspender o uso de dados pessoais publicados em plataformas da empresa Meta para o treinamento de sistemas de inteligência artificial (IA). 

Uma medida cautelar foi aprovada pelo conselho decisório da ANPD. O despacho com a decisão foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (2). Foi estipulada multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento. 

Na última quarta-feira (26), entrou em vigor uma nova política de privacidade da Meta, abrangendo plataformas de rede social como Instagram, Facebook e Messenger.

documento autoriza a utilização de conteúdos compartilhados pelos usuários e disponíveis publicamente para o treinamento de IA generativa. 

“Tal tratamento pode impactar número substancial de pessoas, já que, no Brasil, somente o Facebook possui cerca de 102 milhões de usuários ativos”, disse a ANPD em nota.

Para justificar a medida, o órgão destacou a utilização de dados pessoas de crianças e adolescentes para treinar sistemas de IA da Meta, informações que estão sujeitas a proteção especial da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 

A agência informou que decidiu de ofício - ou seja, por inciativa própria - fiscalizar a aplicação da nova política da Meta, e disse ter constatado “riscos de dano grave e de difícil reparação aos usuários”, diante do que considerou ser indício de violação LGPD. 

“A ANPD avaliou que a empresa não forneceu informações adequadas e necessárias para que os titulares tivessem ciência sobre as possíveis consequências do tratamento de seus dados pessoais para o desenvolvimento de modelos de IA generativa”, diz a nota divulgada pelo órgão. 

A agência mencionou ainda “obstáculos excessivos e não justificados” para que o usuário possa passar a se opor a esse tipo de tratamento de seus dados pessoais.

De acordo com a ANPD, os usuários das plataformas da Meta compartilharam dados pessoais com a expectativa de se relacionar com “amigos, comunidade próxima e empresas de interesse”, sem considerar que as informações pudessem ser usadas no treinamento de IA. 

A ANPD é um órgão criado em 2020, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, cujo conselho é composto por cinco diretores indicados pelo presidente e aprovados pelo Senado, com mandato de quatro anos. Os critérios são reputação ilibada, nível superior e elevado conceito no campo de especialidade. 

Outro lado 

Em posicionamento enviado por e-mail, a Meta disse estar “desapontada com a decisão da ANPD”. A empresa acrescentou que não é a única a promover treinamento de IA com informações coletadas pelos serviços prestados. “Somos mais transparentes do que muitos participantes nessa indústria que tem usado conteúdos públicos para treinar seus modelos e produtos”, diz o texto enviado. 

“Nossa abordagem cumpre com as leis de privacidade e regulações no Brasil, e continuaremos a trabalhar com a ANPD para endereçar suas dúvidas. Isso é um retrocesso para a inovação e a competividade no desenvolvimento de IA e atrasa a chegada de benefícios da IA para as pessoas no Brasil”, afirmou a empresa. 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).