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Brasil celebra três anos de tecnologia 5G

País comemora 100% de metas cumpridas, com mil municípios e 47 milhões de clientes usando uma conexão mais veloz

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Neste domingo (06) a tecnologia 5G completa três anos desde sua implantação no  Brasil,  com mais de mil municípios com acesso à rede que oferece maior velocidade de tráfego, segundo balanço divulgado pela Conexis Brasil Digital, o sindicato das empresas de telecomunicações.

Ao todo, 1.025 municípios brasileiros receberam a nova tecnologia, beneficiando e 47,2 milhões de clientes, nos últimos três anos. De acordo com a Conexis, o 5G está presente em municípios com maior número de habitantes, atingindo mais de 70% da população brasileira.

A primeira cidade a ter acesso à tecnologia foi Brasília, em 6 de julho de 2022. Atualmente, o estado de São Paulo é onde o 5G é mais adensado. O estado tem o maior número de antenas 5G, com mais de 10,2 mil estruturas, em 622 municípios – o equivalente a 25% do total do país.

Já o Acre é a unidade federativa com o menor número de antenas 5G no país: 169, instaladas em cinco cidades.

Funcionamento

Pelas regras do edital da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que disciplinou a implantação do 5G em novembro de 2021, as operadoras deveriam atender a todas as capitais brasileiras, além do Distrito Federal, com pelo menos uma estação radiobase (ERBs) do 5G para cada 10 mil habitantes, além de 53 municípios com mais de 500 mil habitantes, até 31 de julho de 2025.

A Conexis informou que as operadoras não apenas atenderam 100% das metas previstas para julho de 2025, como avançaram em 60% nos compromissos estipulados para 2026.

“Em relação à infraestrutura em todo o Brasil, as empresas já instalaram 73% do número de antenas previstas nas metas do edital até 2030. São 45.281 de um total de 62.275 planejadas até 2030 para atender todas as metas do leilão.”

A tecnologia 5G oferece altas velocidades, baixa latência e capacidade de conectar múltiplos dispositivos simultaneamente, abrindo portas para avanços na indústria 4.0, telemedicina, agricultura de precisão e no mercado de Internet das Coisas (IoT).

Dados divulgados pela Anatel, com base em informações do movimento ANTENE-SE, mostram que um dos principais desafios para a ampliação da oferta do 5G no país é a falta de legislação local disciplinando a implantação e uso das antenas, a Lei Geral das Antenas (Lei nº 13.116/2015).

Em abril, havia 450 cidades com leis aprovadas e com o 5G em funcionamento. Nesses locais estão cerca de 85% de todas as estações 5G do país (41 mil estações).

Por outro lado, 849 municípios operam sem uma legislação adequada. Nesses locais, há apenas 6,3 mil estações de 5G, o que equivale a 15% do total nacional.

Além disso, a população média atendida por estação mostra a discrepância entre os locais com legislação atualizada e os que não a tem. Em cidades com leis adequadas, há uma média de 3.189 habitantes por ERB, enquanto nos municípios sem a devida legislação esse número sobe para 7.031 habitantes.

“A ausência de uma lei local específica traz uma série de complicações para os municípios, que enfrentam dificuldades na instalação de novas antenas, prejudicando a cobertura de sinal e a qualidade do serviço.

Merece atenção o fato de que existem muitas cidades em que o 5G já está instalado, mas sem uma legislação atualizada, o que impõe dificuldade adicionais para a implementação desta tecnologia, que exige cinco vezes mais antenas que o 4G”, disse a Anatel.

 

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Vazam 16 bilhões de senhas da Apple, Google e Meta; maior parte é em português

Ação foi descoberta em uma investigação que ocorre desde o começo deste ano pela Cybernews, um órgão independente que pesquisa ações de hackers

20/06/2025 21h00

Marcello Casal Jr.

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Especialistas identificaram um vazamento de dados que pode ter atingido mais de 16 bilhões de senhas em aplicativos da Apple, Meta - dona do Facebook, Instagram e WhatsApp - e Google, informou a revista Forbes na última quarta-feira, 18. De acordo com a revista, a ação foi descoberta em uma investigação que ocorre desde o começo deste ano pela Cybernews, um órgão independente que pesquisa ações de hackers.

Segundo a Cybernews, "30 conjuntos de dados expostos contendo de dezenas de milhões a mais de 3,5 bilhões de registros cada um", que, no total, ultrapassariam a marca de 16 bilhões de dados vazados, confirmou Vilius Petkauskas, pesquisador da Cybernews, à Forbes.

O órgão ainda afirma que o maior pacote de informações comprometido, com 3,5 bilhões, está "provavelmente" relacionado a dados em língua portuguesa.

O órgão, que publica seus achados em um site, afirmou ainda que os dados ficaram expostos apenas por um pequeno período de tempo e que, por isso, não foi possível identificar quem ou qual grupo hacker estaria por trás do vazamento.

As informações vazadas continham dados de logins de contas de redes sociais, serviços bancários, apps governamentais e outros, e foram obtidos, provavelmente, a partir de ações de phishing, a partir de links que enganam o usuário para ter acesso a essas informações, instalações de malwares, uma espécie de programa de roubo de dados de celulares e computadores, e invasões de ransomware, que funciona como um sequestro de informações.

Como remediar

Para se manter seguro após um vazamento desse tipo, os especialistas recomendam a troca de senhas de contas ligadas ao vazamento, optando sempre por senhas únicas que não são usadas em outras plataformas. Além disso, é recomendado utilizar a autenticação em duas etapas sempre que possível.

Outra dica é sempre manter atualizados tanto sistemas operacionais quanto aplicativos, sejam eles em smartphones (iOS e Android) ou mesmo em notebooks e computadores pessoais.

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Como saber se suas informações estão em um vazamento de dados? Veja

Não é sempre possível saber quais dados foram vazados, mas algumas ferramentas e truques dão algumas pistas sobre a segurança das suas informações

20/06/2025 13h30

Divulgação

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Nesta semana, um vazamento de dados, que pode ter sido o maior já ocorrido na história, foi revelado pelo site Cybernews: mais de 16 bilhões de senhas teriam sido comprometidas em diversos pacotes divulgados online - o maior deles, com cerca de 3,5 bilhões de dados, está “provavelmente” ligado à países de língua portuguesa.

Apesar de entender a importância de garantir a segurança das senhas de apps e redes sociais, não é sempre que conseguimos manter os nossos dados a salvo a todo o tempo. Para isso, existem ferramentas e alguns truques que permitem aos usuários verificar se algumas de suas informações já estiveram em algum vazamento.

Uma delas é o site Have I Been Pwned? (‘Eu fui sacaneado?’, em tradução livre) que cataloga episódios de exposição e permite mapear informações a partir de um endereço de e-mail.

Para pesquisar por informações, acesse a plataforma em https://haveibeenpwned.com/, e no campo “e-mail address”, digite o e-mail que deseja verificar se foi comprometido em incidentes de segurança. Depois, clique no botão “pwned?”.

A tela verde com o texto “Good news – no pwnage found!” indica que a conta não foi encontrada em nenhum incidente de segurança monitorado pela ferramenta.

Já o fundo vermelho aponta comprometimento do e-mail em vazamentos de dados. Para verificar os locais onde essas informações foram encontradas, role a página até o final.

O site também permite pesquisar se suas senhas já foram divulgadas online. Basta seguir para a seção “Password” do mesmo site. No campo, password, digite a senha para avaliação. O fundo vermelho indica que a informação já foi exposta; o verde, que a senha não foi comprometida.

Algumas formas mais clássicas também podem ajudar a identificar se algum dado fez parte de um pacote de vazamentos na web. Uma delas é ativar a configuração de segurança no Google. Com isso, o serviço gera um relatório que indica quais as suas senhas salvas estão em risco.

Para ativar, é preciso acessar a sua conta do Google (a mesma do email), ir no menu “privacidade e segurança” e clicar na opção desejada do resumo de segurança.

Outras ferra mentas do Google também oferecem algumas pistas sobre a segurança dos seus dados. Fique atento aos emails que informam tentativas de login em contas de redes sociais que não foram feitas por você ou códigos numéricos enviados para recuperação de contas.

Veja como proteger sua senha

O primeiro passo pra proteger seus dados, é criar uma senha forte. Pra isso, é recomendável criar senhas com no mínimo 10 caracteres e que sejam frases formadas por palavras sem sentido com letras maiúsculas, minúsculas, números e até símbolos.

Outra dica importante é mudar as suas senhas periodicamente, de preferência a cada três meses e por outras senhas que não sejam parecidas com as anteriores. Vale reforçar que a senha deve ser forte e memorável, caso contrário e usuário não se lembrará dela ou vai precisar anotá-la para não esquecer.

Fazer autenticação de dois fatores ou 2FA (Two Factor Authentication) também é uma ferramenta muito importante, que muitas plataformas fornecem gratuitamente. Para ter acesso à conta é exigido ao usuário uma segunda autenticação, seja por um código enviado por SMS, confirmação no e-mail ou uma confirmação no smartphone.

Não esqueça também dos benefícios de usar um gerenciador de senhas. Esse software organiza seus logins em diversas plataformas e a única senha que você precisa memorizar é a senha do próprio software tem que mandar bem nessa, porque se você esquecer ou ela vazar, já era. Um gerenciador de senha também inclui recursos de aviso caso o endereço de alguma conta seja associado a uma violação de dados.

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