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Casal troca jantares românticos por bicicleta e emagrece 60 kg

Casal troca jantares românticos por bicicleta e emagrece 60 kg

G1

11/01/2014 - 16h45
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Dizem que começar a namorar engorda. Mas, para Natália Cantieri e Renato Soares Franso, de Araçatuba (SP), o relacionamento mudou a vida deles. Em oito meses, os dois perderam juntos quase 60 quilos e mudaram completamente a rotina. Com o apoio mútuo, eles trocaram os programas regados a comida e festa por passeios de bicicleta e academia juntos.

O casal se conheceu na faculdade. De grandes amigos, tornaram-se namorados há quatro anos e agora noivos, com o casamento marcado para agosto deste ano. Até 2012, o programa favorito deles era sair para comer fora de casa, sorvete no fim de semana e muita comida. “Gastávamos horrores com comidas prontas e em fast food. Íamos a lanchonetes todos os dias e viramos duas 'bolinhas' com esses hábitos”, conta Franso.

Com 1,59 metro de altura, Natália pesava 78 quilos quando resolveu emagrecer. A mãe foi quem deu o pontapé inicial. “A ansiedade me fez engordar muito e passei a viver uma vida sedentária, mas eu não enxergava o quanto estava gorda. Me achava linda e quando falavam que eu precisava fazer um 'regiminho' para ser mais saudável, eu logo respondia que meu negócio era comer e ser feliz. Minha mãe, marcou consulta na nutricionista sem me avisar, eu briguei com ela e disse que não iria porque eu me sentia bem”, conta Natália.

A gerente financeira já havia tentado vários regimes, mas foi na nutrição ortomolecular que ela se encontrou. “Acabei indo à consulta. Conversei bastante com a especialista e ela fez testes para saber minha intolerância alimentar, me passou uma dieta muito bacana - ortomolecular - e cheia de coisas que eu gostava. Eu precisava emagrecer 18 quilos para chegar ao meu peso ideal. Comecei uma mudança de pensamento e tracei um objetivo e estava disposta a conseguir por mais difícil que fosse. Minha alimentação passou a ser basicamente salada, frutas, grelhados e água. Cortei leite e derivados, glúten, frituras, refrigerante e bebidas alcoólicas”, explica Natália.

Em um mês, com cinco quilos a menos, Natália mudou totalmente seus hábitos alimentares. “Voltei a praticar tênis, andar de bicicleta e comecei a amar a academia, que era a única coisa que eu não suportava, mas quando vi os resultados me empolguei. Em cinco meses, perdi os tão esperados 18 quilos”, conta. Depois de um ano de dieta, Natália emagreceu 25 quilos.

Inspiração
Ao ver os resultados da namorada aparecendo, Renato marcou uma consulta e, com o apoio dela, começou a emagrecer junto. “Ela foi a grande responsável para eu começar uma mudança na minha vida. Principalmente porque a pedi em casamento e quero estar bem para esta data. Antes não tinha ânimo para nada, nem para o futebol, que é o esporte que mais gosto, não chegava nem perto de um campo e não via a hora de comer”, conta Renato.

Depois de ver Natália como inspiração, ele procurou um médico com a certeza de que atingiria seus objetivos. “De imediato comecei andar de bicicleta todos os dias, depois de três semanas acrescentei a corrida, todos os dias, duas horas de exercícios diários. Depois entrei na natação e comecei a jogar futebol com os amigos aos fins de semana. Hoje, minha disposição é outra. Faço academia, natação, corrida e como corretamente. Este ano participei da São Silvestre, completei a prova com 1h25m e nunca mais irei esquecer essa data na minha vida. Foi uma grande conquista. Comecei a dieta em julho e perdi 30 quilos em cinco meses. De 112 quilos, hoje peso 82. Tenho 1,77 metro de altura”, conta Franso.

Com a dieta, os programas como casal mudaram. Os dois saíram do sofá para outros cenários. “Antes nosso hobby era sair pra comer juntos, hoje é andar de bicicleta, correr ou ir na academia juntos. Não queremos mais parar e vamos continuar um apoiando o outro sempre”, diz Renato.

Como estratégia, uma vez por semana eles se permitem comer algo que gostam. “Hoje escolhemos um dia dos fins de semana para sair da rotina, mas não odos. No começo da dieta não tínhamos nenhuma regalia. Agora que emagrecemos, nos permitimos um pouco, uma pizza por mês, por exemplo.”, conta Natália.

Para o casal, o apoio mútuo foi fundamental. “Um deu força para o outro não desistir. Quando um não estava no pique o outro incentivava. É preciso muita sintonia para tal coisa. Hoje os amigos custam a acreditar que somos o mesmo casal de antes”, comenta Renato. “Quando batia um desanimo, um incentiva o outro. Os amigos sempre brincam e sempre nos dão os parabéns, alguns perguntam o nome do remédio que tomamos e sempre brinco dizendo que o nome do remédio é vergonha na cara, força de vontade e foco”, brinca Natália.

Hoje, com o peso ideal, o casal pretende apenas manter os quilos atuais e ganhar massa muscular magra. Para isso, continuam com um cardápio saudável e a prática de exercícios. “Hoje vivo melhor, tenho mais disposição e qualidade de vida. Mas o que mais compensou e me alegra é saber que isso foi realizado ao lado de que amo, me apoiou e conquistou comigo um futuro mais saudável e duradouro”, finaliza Natália.

Segundo a nutricionista Patrícia Junqueira Rahal, que acompanhou o casal, a dieta usada pelos dois foi a ortomolecular com a funcional. “Identifiquei os alimentos que não faziam bem ao organismo dos dois e assim, montamos algo bem específico. Eles foram dedicados e acompanharam o programa muito bem. A Natália incentivou o Renato e isso fez muita diferença no resultado final. Para quem quer começar, o conselho é procurar o médico e saber exatamente o que é bom e funciona para o seu corpo.”, explicou Patrícia.

TECNOLOGIA

Apple planeja cobrar por recursos de IA no iPhone apenas em 2027

Desde o ano passado, grande parte das empresas de tecnologia tem voltado seus esforços e investimentos para o ramo da inteligência artificial

12/08/2024 21h00

A Apple anunciou em junho a sua IA, a Apple Intelligence

A Apple anunciou em junho a sua IA, a Apple Intelligence Reprodução

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De acordo com Mark Gurman, especialista em produtos da Apple da Bloomberg, a empresa pretende cobrar pelo uso de mecanismos de sua inteligência artificial somente no ano de 2027 Ao menos, até então, esses recursos poderão ser usados de forma gratuita, afirma.

Já se sabe que alguns modelos de iPhone terão suporte para a Apple Intelligence, plataforma de inteligência artificial da Apple. São eles: o iPhone 15 Pro, o iPhone 15 Pro Max e o iPhone 16, a ser lançado em setembro deste ano.

A Apple anunciou em junho a sua IA. O foco do lançamento foi mostrar para usuários, investidores e rivais que, ao contrário do que se vinha falando até então, a companhia não está para trás na corrida da inteligência artificial.

Com os acréscimos, o dono do aparelho poderá ter acesso a ferramentas como correção de textos, edição avançada de fotos e vídeos, criação de imagens a partir de comandos específicos, reescrita de mensagens para ajuste de tom, entre outras.

Ainda será possível pesquisar por conteúdo em Fotos com comandos descritivos. Por fim, o Image Wand, integrado no aplicativo Notas, transformará rascunhos de desenhos em imagens mais detalhadas e ilustrações precisas.

Também em junho, a Apple revelou um acordo com a OpenAI para integrar o ChatGPT aos seus dispositivos por meio da assistente virtual Siri. Com isso, ela conseguirá captar o contexto das falas do usuário sem necessariamente pedir mais informações. Outra possibilidade será a ativação da Siri via texto, com a digitação de comandos de forma semelhante à do ChatGPT.

Na parceria, a Apple optou pela utilização do modelo de inteligência artificial mais recente da OpenAI, o GPT-4o. A empresa anunciou ainda que disponibilizará parcerias com outras IAs do mercado.

É importante lembrar que, desde o ano passado, grande parte das empresas de tecnologia tem voltado seus esforços e investimentos justamente para o ramo da inteligência artificial. OpenAI e Google são apenas alguns exemplos de companhias que têm trabalhado constantemente para melhorar seus modelos e disponibilizá-los ao público.

Até o anúncio da Apple Intelligence, a empresa de Tim Cook caminhava a passos lentos em direção a essa meta. Agora, porém, a companhia corre atrás do prejuízo e promete uma IA bastante avançada, a qual deve permanecer gratuita até 2027 com o foco em atrair o maior número de usuários possível, fidelizando-os e acostumando-os à sua própria inteligência artificial.
 

TECNOLOGIA

Apagão afetou cerca de 8,5 milhões de máquinas, estima Microsoft

O apagão foi causado por uma falha no antivírus da empresa de cibersegurança CrowdStrike, que presta serviços para a Microsoft

21/07/2024 10h00

Apagão cibernético mundial

Apagão cibernético mundial

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A Microsoft informou neste sábado (20) que cerca de 8,5 milhões de máquinas com sistema operacional Windows foram afetadas pela pane global da última sexta (19), segundo estimativa feita em parceria com a Amazon e o Google. Trata-se de menos de 1% do total dos dispositivos Windows do mundo, de acordo com a big tech.

O apagão foi causado por uma falha no antivírus da empresa de cibersegurança CrowdStrike, que presta serviços para a Microsoft.

Segundo a companhia, a atualização de seu software Falcon Sensor disparou um erro lógico em todos os dispositivos equipados com o Windows 7.11 ou versões superiores. A falha desencadeou simultaneamente a espiral de "tela azul da morte" –sinal de apagão no sistema– que afetou sobretudo os países desenvolvidos.
A Microsoft afirma, em seu blog, que se reuniu com a CrowdStrike e com os outros dois principais provedores de nuvem americanos –Google Cloud Computing (GCP) e Amazon Web Services (AWS)– para desenvolver uma solução escalável para a pane.

Até então, especialistas ouvidos pela Folha afirmam que a restauração para a versão anterior da plataforma Falcon teria de ser feita manualmente, ligando o Windows em modo de segurança e deletando os arquivos responsáveis pelo erro de processamento.

Para acessar o modo de segurança, é preciso ligar e desligar o computador três vezes em sequência, para então poder acessar as opções avançadas e restaurar o sistema. A Microsoft disse que o processo poderia demandar até 15 reinicializações de sistema, de acordo com a imprensa internacional.

Por isso, o restabelecimento total da normalidade dos sistemas de segurança pode levar dias ou até semanas, de acordo com profissionais de tecnologia.

Embora apenas uma pequena fração dos computadores do mundo tenha sido atingida, o apagão generalizado afetou também plataformas de nuvem, que atendem outras milhares de empresas, e outros pontos críticos da infraestrutura global, que têm grande impacto sobre a população.

No Brasil, as vítimas mais notórias da pane foram alguns bancos, como Bradesco, Neon e Next, a companhia aérea Azul, o Hospital das Clínicas de São Paulo e distribuidoras de energia. Todos são exemplos de atividades da chamada infraestrutura crítica.

Trata-se do principal alvo de cibercriminosos, porque crises cibernéticas nessas empresas geram alto impacto para o consumidor. Assim, os sequestradores de dados conseguem altos resgates rapidamente –mesmo que esse pagamento seja desaconselhável, de acordo com a pesquisadora de segurança informática da ESET Martina López.

POR: FOLHAPRESS

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