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Cigarros eletrônicos são alternativa para quem quer deixar de fumar

Cigarros eletrônicos são alternativa para quem quer deixar de fumar

EFE

07/03/2011 - 02h36
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Deixar de fumar é uma tarefa cheia de dificuldades. São muitos os fatores que atam as pessoas a esse vício. O hábito, a fumaça carregada de nicotina que se introduz nos pulmões e se expira pela boca; o apoio diante de uma situação tensa ou, simplesmente, a mania de fumar bebendo um chope com os amigos.

Como alternativa, o cigarro eletrônico é anunciado como método para deixar de fumar facilmente. Esta invenção tem a aparência de um cigarro normal e é composta por uma bateria e uma carga que pode conter ou não nicotina, de acordo com o gosto do usuário, além de outras substâncias, e tudo isso preparado com diversos aromas. A substância exalada é vapor de água, que, segundo os fabricantes, não afeta as outras pessoas.


As regulamentações dos diferentes países, utilizando as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), estão restringindo o consumo do cigarro comum na maior parte dos lugares públicos do mundo. Em consequência, a polêmica tomou as ruas entre os detratores do tabaco e seus defensores. Esse costume que foi introduzido na população mundial como algo natural e se tornou, em pouco tempo, um vício perseguido e considerado ruim.
 

Entre proibições da OMS e adequções do mercado, os órgãos sanitários se manifestam: são contra. Para o doutor Pere Gascón, Chefe do Serviço de Oncologia médica do hospital Clínic de Barcelona, "o que perpetua em grande parte o hábito de fumar é o ritual, a cerimônia de um ato social, obviamente além da nicotina, que se soma a tudo isso. O pior não é que coloque algo na boca, mas a quantidade de substância cancerígena que tem".
 

No ano de 2009, um relatório da Agência Americana para o Controle de Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) alertou para a presença nestes cigarros de substâncias cancerígenas e tóxicas como a nitrosamina e o dietilenoglicol. A FDA acusou cinco companhias de descumprir a lei com a seguinte referência: "realizam afirmações não comprovadas e recorrem a práticas de fabricação inadequadas". A OMS também advertiu que não existia nenhuma evidência que demonstrasse a segurança ou a eficácia destes cigarros.
 

Também em 2009, em setembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União que era proibido utilizar o aparelho no Brasil. O órgão vetou o "comércio e importação de qualquer dispositivo eletrônico de fumar, popularmente conhecidos como cigarros eletrônicos, e-cigarretes, e-ciggy e ecigar, entre outros". O documento ainda divulgou: "atinge especialmente os produtos que se apresentam como alternativa ao tratamento do tabagismo".

A medida foi válida para todo o País e a anvisa "levou em consideração a falta de comprovação científica sobre a eficácia e segurança do produto". Ainda de acordo com o órgão brasileiro, o dispositivo nunca teve registro no País. "A medida abrange ainda acessórios e refis destinados ao uso nos dispositivos, assim como a propaganda, a publicidade e a promoção, inclusive na Internet, desses produtos", apontou a resolução.


Para o médico espanhol, "parte da crítica feita nos Estados Unidos sobre várias marcas de cigarros eletrônicos ocorreram porque esses produtos não estão bem regularizados. Se transformou em algo muito lucrativo, mas quando não há uma regulação muito estrita não se sabe exatamente o quê se está fumando, e a FDA detectou substâncias cancerígenas".
Benjamín Westenberger, principal autor da pesquisa da FDA, manifestou então que "a maioria continha substâncias cancerígenas tão conhecidas como a nitrosamina".


Gascón explica que "se passaram dois anos desde que esse relatório foi elaborado e é possível que tenham mudado, mas o certo é que os cigarros ainda não passaram por um controle estrito para assegurar que não contêm nenhum produto cancerígeno".
 

No limbo da irregularidade


Os fabricantes dos cigarros eletrônicos asseguram que eles são menos prejudiciais que os convencionais, mas "o que se critica é que até agora não foram feitos estudos clínicos rigorosos que provem que com este produto as pessoas deixam de fumar, como ocorreu com os adesivos e as pastilhas de nicotina", explica Gascón.
 

Um estudo rigoroso obriga o produto a ser submetido a um exame durante um tempo extenso e sobre um número determinado de consumidores, para comprovar a percentagem de pessoas que se livram do vício ou quantas recaídas ocorrem entre os fumantes que utilizam esse método.
 

Para o investigador e oncologista espanhol, "todo mundo sabe que é impossível que existam resultados 100% positivos, mas o que a grande critica é que os cigarros não foram avaliados com o mesmo rigor exigido de outros produtos e acabam ficando nessa zona cinza dos produtos não regularizados".


De acordo com Gascón, "este método é muito atrativo para as pessoas, por exemplo, que estão comendo em um restaurante e não querem sair no inverno cinco vezes à rua para fumar. Desta forma é possível eliminar a ansiedade que causa o fato de não poder tirar do bolso o pacote e pegar o charuto para acender. Toda essa cerimônia é muito importante para o fumante". E completou: "embora os novos cigarros eletrônicos tenham eliminado, depois da advertência da FDA, as substâncias cancerígenas e supondo que não tenham mais nenhuma, ele perpetua o hábito de fumar porque permite seguir com o ritual do cigarro".
 

Força de vontade
 

Estes cigarros eletrônicos possuem alguns efeitos comprovadamente benéficos porque com eles não se inala papel, alcatrão e outras substâncias. "Como oncologista tenho que admitir que qualquer método com o qual possamos diminuir a inalação de substâncias cancerígenas tem que ser bem-vindo", afirmou Gascón.


Adesivos ou pastilhas com nicotina, acupuntura, tratamentos de psicologia, hipnose? Uma infinidade de métodos que estão ao alcance dos fumantes arrependidos. Mas, sobretudo, existe um elemento fundamental que não se vende em farmácias nem custa dinheiro: a força de vontade.


"O fundamental é que a pessoa tenha a vontade de deixar de fumar e não que eleja um método pensando unicamente em 'ver se funciona'. É como todas as coisas na vida, o que realmente serve é o poder da mente. É preciso querer primeiro e ter força de vontade, e depois buscar o método mais adequado a cada um de nós. Há muitas fórmulas, mas o mais importante é querer parar", acrescentou.


Os Estados Unidos é um dos países pioneiros na implantação de normas que proíbem o fumo em lugares públicos, restrições que foram se estendendo para outras áreas de convivência. Há 15 anos, os fumantes são colocados em cantos mais isolados.
 

O doutor Pere Gascón ainda disse que "o que finalmente fez a maioria da população americana deixar de fumar foi a pressão. Esta tensão de se sentir vigiado e controlado era tão forte que ajudava a pouca força de vontade. Isso foi determinante, porque não podiam viver se sentindo como pecadores".

super dica

Saiba como fazer o backup offline do Spotify

Nova forma de ouvir música mesmo quando não há conexão à internet. Entenda como funciona este recurso no Spotify

04/10/2024 17h15

Spotify

Spotify Reprodução

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Spotify recentemente lançou uma nova funcionalidade chamada Backup Offline, que permite aos usuários ouvir músicas mesmo quando não há conexão à internet.

Aqui estão os principais detalhes sobre essa nova opção:

O que é o Backup Offline?

  • Playlist Personalizada: O Backup Offline cria uma playlist com faixas que foram recentemente transmitidas ou que estão em cache no dispositivo, facilitando o acesso a essas músicas quando a conexão à internet falha
  • Acesso Simples: Para verificar se a função está disponível, basta desligar a internet e os dados móveis do dispositivo.

Como Funciona?

  • Armazenamento em Cache: O recurso utiliza músicas que já foram baixadas ou armazenadas no cache do aplicativo, permitindo que os usuários ouçam essas faixas sem precisar de uma conexão ativa.
  • Facilidade de Uso: Ao perder a conexão, o Spotify automaticamente acessa essa playlist para garantir que a música continue tocando.

Considerações Importantes

  • Limites de Dispositivos: Os usuários devem estar cientes de que podem baixar conteúdo em até 5 dispositivos e precisam se conectar à internet pelo menos uma vez a cada 30 dias para manter os downloads ativos.
  • Atualização do App: É essencial ter a versão mais recente do aplicativo Spotify para acessar todos os recursos disponíveis, incluindo o Backup Offline.

Essa nova funcionalidade visa melhorar a experiência do usuário, garantindo que a música esteja sempre acessível, mesmo em situações onde a conectividade é limitada.

Quais são os benefícios do Backup Offline no Spotify

O recurso Backup Offline do Spotify traz diversos benefícios para os usuários Premium, especialmente para aqueles que frequentemente enfrentam a falta de conexão à internet. Aqui estão os principais benefícios:

Benefícios do Backup Offline

  • Acesso Imediato a Músicas: Os usuários podem ouvir músicas mesmo quando não estão conectados à internet, utilizando uma playlist automática que compila faixas ouvidas recentemente, eliminando a necessidade de downloads prévios.
  • Uso Eficiente de Armazenamento: O Backup Offline utiliza faixas que já estão armazenadas no cache do dispositivo, o que significa que não ocupa espaço adicional no armazenamento interno do celular[3]. Isso permite uma experiência fluida sem a preocupação com o consumo excessivo de memória.
  • Playlist Personalizada: A playlist é criada de forma automática e evolui com o tempo, adaptando-se às preferências do usuário. É possível filtrar e organizar as músicas por artista, humor ou gênero, facilitando a busca por conteúdos específicos.
  • Facilidade de Acesso: O Backup Offline aparece automaticamente no feed inicial quando o usuário está offline, tornando-o facilmente acessível sem necessidade de navegação complexa. Além disso, pode ser adicionado à biblioteca pessoal para acesso rápido.
  • Consumo Zero de Dados: Ao utilizar músicas armazenadas em cache, o recurso não consome dados móveis, permitindo que os usuários desfrutem de suas músicas favoritas sem se preocupar com limites de dados.
  • Atualização Dinâmica: A playlist se atualiza conforme o usuário continua ouvindo novas músicas, garantindo sempre um conteúdo fresco e relevante.

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