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Cinco truques para combater
o 'vício' em celular

Cinco truques para combater
o 'vício' em celular

G1

G1

25/12/2017 - 06h00
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Ver que horas são, checar emails, dar uma espiada no Facebook e no Instagram, ler o WhatsApp ou simplesmente desbloquear a tela só para voltar a bloqueá-la em seguida.

Você já parou para pensar quanto tempo por dia passa diante do celular? E quanto desse tempo foi realmente bem empregado?

Diferentes estudos de empresas de marketing e de aplicativos estimam que, em média, consultamos nosso celular mais de 100 vezes ao dia.

Essa espécie de vício ganhou até um nome: o medo irracional de perder acesso ao celular tem sido chamado de "nomofobia", do inglês "no mobile phone phobia", ou fobia de não ter telefone móvel.

Não é considerado uma doença ou mesmo um transtorno psicológico, mas pode gerar incômodos tanto no ambiente de trabalho quanto nos relacionamentos pessoais.

É claro que as grandes empresas de tecnologia querem mais é que passemos mais tempo na tela - pense nas constantes notificações que você recebe dos aplicativos e na reprodução automática de vídeos no YouTube e na Netflix.

Tristan Harris trabalhava para o Google justamente idealizando novas maneiras de agarrar mais a atenção dos usuários. Hoje ex-empregado da empresa, ele iniciou um contramovimento para evidenciar esse tipo de técnica e dar dicas para combatê-las.

Seu objetivo, diz, é que tanto a indústria como a sociedade usem a tecnologia de forma mais ética e consciente.

A seguir, cinco de seus conselhos:

1. Deixe sua tela cinza

As cores brilhantes agem como recompensas para o cérebro. A sugestão é configurar o telefone em uma escala de cinzas, para eliminar esses reforços positivos. Isso, diz Harris, tem ajudado as pessoas a ficar mais tempo longe do celular.

Para mudar a configuração, o caminho é: Configurações > Geral > Acessibilidade > Mostrar adaptações. Ative os filtros de cor e configure-os em "escala de cinzas". Em seguida, vá à parte final de configurações de acessibilidade e ative "Acesso direto", pressionando três vezes de forma rápida para alternar entre cinzas e cores.

2. Desative as notificações que não sejam pessoais

Muitas das notificações que recebemos são dos próprios dispositivos e dos apps, e não dos nossos contatos pessoais. Isso faz com que nossos celulares vibrem e se acendam - e assim nossa vista é puxada novamente aos aplicativos, muitas vezes sem necessidade real.

Para mudar isso, vá a Configurações > Notificações e desative todos os alertas, à exceção daqueles que virão dos seus contatos, como WhatsApp, Messenger ou SMS.

3. Carregue o celular fora do quarto

É bom manter uma distância física do celular enquanto você está dormindo - Harris aconselha a deixar o telefone carregando em outro quarto ou ao menos na outra ponta do seu quarto.

Ou seja, a dica é voltar a usar um bom e velho despertador tradicional para acordar de manhã. Assim, você deita e acorda sem que o celular seja a última e a primeira coisa que vê.

4. Tela inicial mais limpa

Às vezes abrimos um aplicativo sem necessariamente precisar dele, pelo simples fato de ele estar entre as primeiras coisas que vemos ao ligar o celular.

Harris sugere limitar a tela inicial a apenas ferramentas e aplicativos "tediosos" (nos quais você não vai gastar seu tempo) e para itens que ajudem em tarefas - como mapas, câmera, calendário, bloco de notas - e que não prendem a sua atenção em demasiado.

5. Use a busca

Uma vez que a tela inicial fique livre dos apps mais chamativos, em vez de abri-los diretamente você pode recorrer ao campo de buscas do celular.

O ato de escrever o nome do aplicativo em vez de abri-lo com um único clique vai te dar tempo suficiente para pensar se você realmente precisa dele.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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