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falta de hidratação

Coceira intensa pode ser o sintoma de uma doença

Coceira intensa pode ser o sintoma de uma doença

G1

15/03/2011 - 06h10
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Para esclarecer o assunto, foi convidado o dermatologista Roberto Takaoka.

No estúdio, o especialista explicou que a pele é o maior órgão do corpo humano, que protege as pessoas de infecções. Ele também esclareceu o que pode agredi-la e quais medidas podem ajudar a reduzir a frequência e a intensidade das crises.

O principal motivo da coceira, segundo o médico, é a falta de hidratação da pele, mas ela também pode ser desencadeada por estresse ou por uma doença crônica, hereditária e não contagiosa chamada dermatite atópica. É comum que o problema apareça já na infância e demande cuidado por toda a vida, mesmo após o desaparecimento dos sinais.

Contra a coceira, é indicado tomar banhos rápidos e com água morna para fria, não passar buchas vegetais ou muito sabonete (que deve ser neutro), preferir roupas de algodão e evitar tecidos sintéticos. Para hidratar a pele, um especialista pode prescrever hidratante sem perfume ou pomada.

Em adultos, o “comichão” atinge mais as dobras, o cotovelo e os joelhos. Em bebês, costuma afetar o rosto, os braços e as pernas. Se a pessoa se coçar demais, pode adquirir uma lesão ou infecção na pele.

Há dez anos, as coceiras perseguem o professor Hussani Kamal, que em dias de sol usa um guarda-chuva como forma de prevenção. Quem o vê não entende, porque ele tem a pele negra e usa o acessório no calor, mas é principalmente contra isso que Kamal se protege, já que o problema aumenta no verão. Além do guarda-chuva, o professor carrega sempre um kit que inclui hidratante, toalha e lenço umedecido para tirar o excesso de suor, que torna a irritação ainda pior.

“É um processo involuntário, como se você não controlasse. A pessoa chega a ficar 10, 12 horas se coçando e, quando a mão começa a doer, passa a usar o braço”, contou Kamal, que à noite costuma sentir um incômodo maior. Ele já esteve internado durante sete dias por causa do problema, e hoje se cuida mais: usa camisas de manga comprida para manter a umidade da pele, segue uma dieta saudável (sem corantes nem conservantes), faz atividade física e faz o tratamento corretamente.

Mas não é só o clima mais quente e o período noturno que intensificam a coceira da dermatite: as emoções influenciam muito. Por isso, o professor é adepto do budismo e da psicoterapia. Com todas essas medidas para diminuir o suor e o estresse, ele disse que já melhorou mais de 80%.

Coceira em dose dupla

Na casa da promotora de eventos Nerilda de Oliveira, os dois filhos pequenos sentem muita coceira desde bebês. A alergia a fraldas do caçula Lucas levou ao aparecimento de carocinhos, que foram mudando de aspecto e causando lesões. O diagnóstico demorou a vir: alguns médicos disseram que o problema era sarna de cachorro, até que no Hospital das Clínicas foi identificada a dermatite atópica, já em estado de infecção.

O filho mais novo foi internado duas vezes, e então o mais velho Bruno começou a apresentar o problema (nele, localizado atrás dos joelhos). Quando as atividades diminuem, principalmente à noite, a mãe gasta mais tempo pedindo para os dois não se coçarem.

Entre os cuidados que eles tomam, estão hidratar a pele, tomar banhos rápidos, fazer higiene constante das unhas para evitar infecções e tomar remédios continuamente.

Lucas revelou que a ansiedade, a poeira e os mosquitos também aumentam a vontade de coçar o corpo. Quando o irmão o impede de jogar alguma coisa, o caçula também sente um incômodo maior. E disse que beber leite diminui o ímpeto de levar as unhas à pele.

O mais velho revelou que a ansiedade o faz se coçar, principalmente quando Lucas foi internado e ele ficou sozinho. Segundo a mãe, nem sempre é fácil lidar com as barreiras impostas pela doença. As crianças já sofreram preconceito na escola, pois os colegas achavam que iam pegar dermatite, então não brincavam com elas. Nerilda, então, escreveu para a professora pedindo que ela demonstrasse na sala de aula que o problema não é contagioso.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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