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2013

Criador promete novo Megaupload para janeiro do próximo ano

Criador promete novo Megaupload para janeiro do próximo ano

TERRA

28/10/2012 - 00h00
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O novo Megaupload, chamado Megabox, chegará à rede em janeiro de 2013, anunciou Kim Dotcom, o criador do serviço original, através da sua conta no Twitter. A data marcará um ano da prisão de Dotcom, após uma investigação envolvendo autoridades de vários países. O Megaupload foi desativado no dia 19, e Dotcom preso em 20 de janeiro de 2012.

O Megabox será uma loja de música virtual na qual os artistas receberão, segundo o criador, 90% dos direitos, evitando assim as grandes gravadoras. O projeto mira no iTunes, da Apple.
Desde sua prisão, no início do ano, Dotcom, hoje aguardando seu processo de extradição em liberdade na Nova Zelândia, começou a falar de um novo site. Chamado de revolucionário pelo próprio idealizador, o site quer vender álbuns e faixas diretamente dos artistas para o público, "desacorrentando os consumidores da indústria musical", descreveu Dotcom.

"Nosso modelo de negócios já foi testado com milhões de usuários e funciona", declarou, sem dar detalhes sobre a estratégia comercial do serviço. Em entrevista à Wired, neste mês, Dotcom afirmou que o novo serviço aproveitaria todas as possibilidades da nuvem para evitar o acesso das autoridades aos conteúdos postados. O funcionamento da nova ferramenta seria simples: ao fazer o upload de um arquivo, ele será criptografado e será decodificado por meio de uma senha que somente o usuário terá acesso. Assim, fica a cargo de quem subiu o arquivo a decisão sobre o compartilhamento ou não dele com outros internautas. Sem acesso a essa senha, o Mega não teria como assumir a responsabilidade pelo conteúdo armazenado pelos seus usuários.

"Se os servidores forem perdidos, se o governo entrar em um data center e violá-lo, se hackear o servidor ou roubá-lo, isso não lhes daria nada", explicou à Wired. "Tudo que for enviado para o site vai continuar fechado e privado sem a senha", disse. Dotcom acredita que mesmo a interpretação da lei que causou o fechamento do Megaupload não será capaz de derrubar o Mega. Para ele, a única forma de parar o serviço seria tornar ilegal a criptografia de dados. Dotcom foi detido em janeiro em Auckland, na Nova Zelândia, como parte de uma operação internacional contra a pirataria realizada pelos Estados Unidos e que forçou o encerramento das atividades do Megaupload. Além de ser encarado como justiceiro da internet, Dotcom deve virar personagem de um documentário e está lançando seu primeiro álbum de música.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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