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SAÚDE

Serviços de saúde devem ajudar pessoas com mania de arrancar cabelos

Serviços de saúde devem ajudar pessoas com mania de arrancar cabelos

Redação

10/11/2010 - 18h46
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Da BBC Brasil

Especialistas britânicos defendem que os serviços públicos de saúde deveriam oferecer mais ajuda para pessoas que sofrem de tricotilomania - o impulso incontrolável de arrancar fios de cabelo e pelos.

Caracterizada como um distúrbio no controle de impulsos - como, por exemplo, a cleptomania e o vício em jogatinas - o problema afeta 1% da população britânica. Muitos dos pacientes de tricotilomania não se dão conta de que estão arrancando os cabelos. A mania deixa muitos com grandes falhas no seu cabelo.

Acredita-se que entre suas causas estejam ansiedade, depressão e estresse.

Para o Instituto Britânico de Tricologistas - especialistas que lidam com problemas no couro cabeludo - as pessoas que sofrem do distúrbio não estão recebendo a atenção devida.

Os especialistas dizem que estas pessoas precisam de ajuda psicológica mais rápida e acessível, como terapia cognitiva e e comportamental.

Marilyn Sherlock, presidente do instituto, disse à BBC que a reação mais comum dos médicos aos casos de tricotilomania é "pare, simples. apenas não faça mais isso".

"Geralmente, os problemas com cabelo não ameaçam a vida (do paciente)", disse. "Por esta razão, eles (os médicos) tendem a não tratar com tanta seriedade. (Mas) é um problema bem mais grave, pois é tão visível."

LISTA DE ESPERA - Um caso típico é o de Emily, de 19 anos, que começou a apresentar os sintomas do problema aos nove anos de idade.

"Meu rendimento escolar caiu e os professores começaram a notar meu comportamento. Eles chamaram minha mãe e contaram que eu andava arrancando meus cabelos", afirmou.

A jovem foi colocada em uma lista de espera e, depois, encaminhada a um psicólogo. No entanto, ela afirmou que seu problema não foi totalmente compreendido.

"Quando eu estava crescendo foi muito difícil, pois meus amigos, ok, eles tinham as questões deles, mas o cabelo deles sempre estava bom", afirmou.

"Em um certo momento (meu cabelo) estava tão desigual, que minha mãe tinha que colocar fitas e amarrar. Eu tinha que colocar presilhas em todos os lados da minha cabeça. Não parecia normal, mas era a única forma de disfarçar", afirmou.

TRATAMENTO - Segundo Marilyn Sherlock, do Instituto Britânico de Tricologistas, uma forma de começar a ajudar é descobrir sobre os hábitos das pessoas que arrancam os cabelos.

"Acontece enquanto eles assistem TV ou quando estão lendo um livro? Podemos descobrir formas de distraí-los, para que as mãos deles fiquem ocupadas, fazendo outras coisas", disse.

Graham Archard, do Colégio Real de Clínicos Gerais, está surpreso com o fato de que as queixas dos pacientes não estão recebendo a atenção devida.

O médico afirma que apenas falar para o paciente "pare com isso" não é o bastante.

"Se um médico está falando isso para um paciente, meu conselho é encontrar outro clínico geral, encontrar alguém que realmente vá ouví-los", disse.

Lucinda Ellery, que gerencia uma rede de salões de beleza especializada em tratamentos para perda de cabelos, atende centenas de meninas todos os anos.

Ela afirma que a maioria das meninas que atende gastam milhares de libras nos tratamento.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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