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SongPop caminha para ser rede social de música

SongPop caminha para ser rede social de música

istoé

11/08/2012 - 21h00
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Os 12 funcionários de uma pequena empresa de Nova York foram surpreendidos por uma explosão brasileira, na última sexta-feira de maio. Naquele dia, o novo aplicativo produzido pela FreshPlanet era um dos assuntos mais comentados nas redes sociais entre os usuários do País. Houve um pico de instalações do aplicativo que surpreendeu Mathieu Nouzareth, CEO da companhia. Ele não havia investido nenhum centavo com marketing. Na segunda-feira (28/05), o fenômeno ganhou ainda mais fôlego e uma onda massiva no Brasil chamou a atenção de todo o planeta.

Afinal, que mania é essa dos brasileiros? É o SongPop, game atualmente jogado por quatro milhões de pessoas todos os dias e que se prepara para virar uma rede social de música - nicho aberto desde a derrocada do MySpace. A mecânica do jogo lembra o antigo programa televisivo “Qual é a música?”. Os jogadores devem desafiar os amigos em disputas de quem adivinha primeiro a música que está tocando.  Um trecho de no máximo dez segundos é tocado e, em média, as adivinhações são feitas em 2,5 segundos. Quanto mais rápido, mais pontos. Quanto mais pontos, mais moedas virtuais, que dão direito a novas coleções de música e pequenos benefícios no jogo, como a eliminação de algumas alternativas erradas. Quem não tiver paciência para encher o cofrinho do jogo pode acelerar o processo comprando moedas com investimentos a partir de US$ 2.

Com uma mecânica parecida com a do Draw Something, o jogador escuta as músicas e manda o desafio para um amigo. O SongPop pode ser aberto tanto em tablets e smartphones (há versões para iOS, da Apple, e Android, do Google) quanto no Facebook. É raro um jogo obter sucesso nos dispositivos móveis e em redes sociais ao mesmo tempo. A Rovio, por exemplo, tem êxito incontestável com seu Angry Birds no segmento móvel, enquanto a Zynga (de Farmville e Zynga Poker) só vai bem nas redes sociais. A FreshPlanet conseguiu o feito inédito de estar bem nas duas frentes. Segundo Nouzareth, cerca de 65% das partidas são disputadas em plataformas móveis e o restante na versão para Facebook.

A fórmula agradou aos brasileiros, mas hoje o País é o terceiro em quantidade de usuários. Depois da descoberta brasileira, americanos e ingleses não só aderiram ao jogo como ocuparam, respectivamente, a primeira e a segunda posição no ranking. Hoje, o SongPop é presença constante entre os mais populares do Facebook, Android e iOS. Porém, Nouzareth sentiu que precisava entender o mercado brasileiro. Ele visitou o Brasil pela primeira vez nesta semana. “O mercado brasileiro é interessantíssimo, apesar de ser desconhecido na Europa e nos Estados Unidos”, disse Nouzareth, com a autoridade de quem já fez três start-ups de sucesso em Paris (WebConcept, Boonty.com e cafe.com) e está desde 2009 em Nova York, à frente da FreshPlanet.

Empreendedor desde 1995, quando tinha 23 anos, o francês sempre trabalhou com seu irmão três anos mais jovem, Romain Nouzareth. Os conflitos familiares não atrapalham a empresa. “Dá certo porque temos perfis complementares. Ele (Romain) é mais extrovertido e está sempre com o olhar para fora da empresa. Eu estou sempre nos bastidores, salvo por hoje”, conta. Segundo ele, o novo empreendimento foi feito na maior cidade americana também para “sair da zona de conforto”.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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