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Tablet Microsoft Surface mostra vantagens sobre iPad; design e velocidade impressionam

Tablet Microsoft Surface mostra vantagens sobre iPad; design e velocidade impressionam

jornalfloripa

29/10/2012 - 12h30
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O Surface, primeiro tablet da Microsoft, é cheio de surpresas e aparentes contradições: é um computador muito bem construído, feito por uma empresa que nunca havia construído computadores; tem duas interfaces, uma moderna e uma tradicional, mas não permite a instalação de programas tradicionais.

Robusta, a construção do Surface é muito superior à da grande maioria dos aparelhos com Windows 8 feitos por outros fabricantes, que foram demonstrados no evento principal de lançamento do sistema, realizado na última quinta-feira, em Nova York.
Assim como o design, a velocidade do aparelho ao usar aplicativos e navegar na web também impressiona.
 
As vantagens do Surface em relação ao iPad são notáveis. Diferentemente do tablet da Apple, o da Microsoft foi pensado desde o início para ser integrado a teclados físicos.
 
São os ultrafinos Touch Cover e Type Cover, vendidos separadamente. Digitar com eles é muito melhor do que batucar sobre vidro.
 
A possibilidade de mostrar dois aplicativos na tela ao mesmo tempo, algo impossível no iPad, também é uma dádiva.
 
LIMITES DO SISTEMA
 
Versões futuras do Surface virão com Windows 8, mas esta primeira roda Windows RT, versão simplificada do sistema que só funciona com apps com o estilo que a Microsoft chama de "moderno".
 
Há uma área de trabalho tradicional, mas não é possível instalar nela programas além daqueles já incluídos pela Microsoft: Office (Word, PowerPoint, Excel e OneNote), Internet Explorer, Paint e Bloco de Notas.
 
Para o usuário casual que quer ter a conhecida experiência de desktop, porém, esse conjunto basta.
 
O caráter híbrido do Surface, seu maior diferencial, também é a causa de algumas de suas falhas. Para usá-lo como laptop, é preciso usar o suporte traseiro, que impede que a tela seja reclinada de acordo com sua preferência ou necessidade.
 
A primeira reação de um usuário antigo do sistema da Microsoft diante do Windows RT é lamentar a impossibilidade de instalar programas tradicionais, como o Photoshop.
 
Mas a decisão faz sentido quando se pensa em uma frase que o fundador da Apple, Steve Jobs, disse em junho de 2010, pouco depois da chegada do iPad: "PCs serão como caminhões. Eles continuarão a existir, mas poucas pessoas vão precisar deles."
 
Hoje, aplicativos para tablets e celulares como o excelente Snapseed, adquirido recentemente pelo Google, permitem fazer, em segundos, sem treinamento anterior, edições em imagens que, no Photoshop, requerem experiência, tempo e paciência.
 
Se você costuma usar programas de edição de imagem apenas para cortar fotos e ajustar o brilho e o contraste, não precisa de algo tão sofisticado e pesado como o Photoshop: um app como o Snapseed basta.
 
Como os caminhões da comparação de Jobs, computadores capazes de rodar programas profissionais, voltados a nichos, continuarão a existir para quem precisar deles. O resto das pessoas estará muito bem servida com aparelhos pequenos, leves e simples, categoria de que o Surface faz parte.
 
O problema da Microsoft, porém, é ter chegado muito atrasada: o iPad surgiu no início de 2010; o Surface, no fim de 2012. Apps simples e brilhantes, como o Snapseed, estão no iOS, da Apple, e no Android, do Google, e não na plataforma da Microsoft --e é dos apps que depende o eventual sucesso da empresa fundada por Bill Gates nessa empreitada.
 
Os dois setores da computação pessoal que mais crescem são os de tablets e smartphones, e a Microsoft não é líder em nenhum deles.
 
Se a empresa pretende virar o jogo, redesenhar o velho Windows para aproximá-lo dos dispositivos ultramóveis faz todo o sentido. Mais do que isso: era a única opção.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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