Correio B

Música de Raízes Brasileiras

Almir Sater e Renato Teixeira ganham Grammy Latino de melhor álbum

Almir Sater e Renato Teixeira ganham Grammy Latino de melhor álbum

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O Grammy Latino 2016 premiou grandes nomes da música brasileira, na noite dessa quinta-feira (17), em Las Vegas. Djavan, Martinho da Vila, Elza Soares, Paula Fernandes, Hamilton de Holanda, Céu, Ian Ramil, Almir Sater, Renato Teixeira e a banda Scalene são os brasileiros que ganharam os prêmios.

Almir Sater e Renato Teixeira receberam o Grammy de Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras, junto com Elza Soares, que conquistou o prêmio de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. 

Djavan levou o Grammy de Melhor Canção em Língua Portuguesa, com a composição Vidas pra contar. O cantor também havia sido indicado para as categorias Gravação do Ano, Melhor Álbum do Ano e Melhor Cantor e Compositor.

Martinho Da Vila foi premiado na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode com o disco De bem com a vida, destinada apenas a artistas brasileiros.

Indicados na categoria de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa, a banda de origem brasiliense Scalene conquistou o primeiro Grammy de sua carreira, com o álbum Éter.

A 17ª edição do Grammy Latino também premiou o brasileiro Hamilton de Holanda, que venceu a categoria Melhor Álbum Instrumental pelo disco Samba de Chico, em homenagem a Chico Buarque.

Paula Fernandes e Céu foram eleitas pelos melhores álbuns de música Sertaneja e Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa. O cantor Anderson Freire foi premiado como Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa, pelo CD Deus Não Te Rejeita.

Outros artistas brasileiros, entre eles Tiago Iorc, Sophia Abrahão, Michel Teló, Lucas Lucco e Leonardo foram indicados ao Grammy Latino 2016, mas não foram premiados.

CAMPÃO CULTURAL

Circuito Noturno terá shows no Buteco do Miau e no Onça Bar

Terceira Feira da Música do Festival Campão Cultural começa hoje, quinta-feira (27), com programações gratuitas

27/03/2025 12h15

A banda Bêbados Habilidosos se apresentam nesta quinta-feira (27), no Buteco do Miau

A banda Bêbados Habilidosos se apresentam nesta quinta-feira (27), no Buteco do Miau Foto: Divulgação

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A programação noturna da 3ª Feira da Música do Festival Campão Cultural será realizada em alguns bares de Campo Grande, entre eles, o Buteco do Miau (Av. José Nogueira Vieira, nº 1.303, Tiradentes), com shows dos grupos Odiados, Bêbados Habilidosos, Molho Negro (PA) e Funk’chula (Paraguai), e o Onça Bar (Rua 14 de Julho, nº 2.749, Centro), com Gilson Espíndola e a banda cuiabana Calorosa. Grátis.

O grupo de rap Odiados, formado em 2023, em Dourados, representa e inspira jovens e adultos das periferias e comunidades indígenas por meio da música e da cultura de rua. Na formação, artistas douradenses e de duas etnias indígenas: Marinn (da etnia terena), Discreto (da etnia guarani), Vidau e DJ Guisfe. Eles se apresentam às 21h.

Há mais de três décadas, a Bêbados Habilidosos tem sido pioneira do blues em MS. O repertório da banda mantém vivas as letras do grande Renato Fernandes, vocalista, letrista e fundador. Integram a banda o vocalista Sal dos Santos, o guitarrista Rodrigo Queiroz, o baterista Erik Artioli e o baixista Juliano Gordão. A apresentação da banda está marcada para as 22h.

Já a banda de rock Molho Negro surgiu em 2012, em Belém do Pará, formada por João Lemos (vocal e guitarra), Raony Pinheiro (baixo) e Antonio Fermentão (bateria). Juntos, eles misturam “caos, ironia, refrões grudentos, sarcasmo, barulho e falta de perspectiva”. Tem quatro discos lançados: o homônimo “Molho Negro” (2012), “Lobo” (2014), “Não É Nada Disso que Você Pensou” (2017) e “Normal” (2018). O show será às 23h.

Funk’chula, banda de Assunção (Paraguai), surgiu em 2019, com o single “Hotel Boston”, e rapidamente ganhou popularidade pelo som e a estética únicos. Lançaram dois álbuns, além de singles, incluindo parceria com Marina Peralta. Integram a banda Pablo Ritter (vocal), Luigi Manzoni (guitarra), Juanda Navarro (baterista) e David Correa (baixista). A apresentação está marcada para as 0h.

O cantor sul-mato-grossense Gilson Espíndola está há mais de 40 anos na estrada e tem dois CDs gravados, “Tudo Azul” e “Mosaico”, além do DVD “Gilson Espíndola – 40 Anos – Dois Caminhos”. Entre os anos 1970/1980, foi vocalista do grupo Benvirá. No Onça Bar, ele se apresenta às 21h, com a participação dos músicos Renan Nonato e Gabriel Andrade.

Nascida da pandemia, a banda Calorosa lançou o EP de estreia, “Pacu e Pequi”, em 2021, e experimenta ritmos como rasqueado, lambadão, reggae, eletrônico e pop. Formação: Augusto Krebs e Karola Nunes (guitarra), Paulinho Nascimento (contrabaixo), Vinícius Barros (bateria) e Bruno el Joe (sintetizadores e samples).

MÚSICA

Humberto Gessinger faz show em Campo Grande e Dourados

A bordo de uma penca de sucessos do Engenheiros do Hawaii, um dos grupos mais populares da década de 1980, Humberto Gessinger apresenta-se amanhã em Dourados e faz mais dois shows em Campo Grande, no sábado e no domingo, no Ondara Buffet Palace

27/03/2025 10h00

Humberto Gessinger: no fim de 2023, o músico lançou seu mais recente disco solo,

Humberto Gessinger: no fim de 2023, o músico lançou seu mais recente disco solo, "Quatro Cantos de Um Mundo Redondo" Foto: Divulgação

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Quase uma década depois, ele está de volta a Mato Grosso do Sul. Na série de shows especiais “Acústicos Engenheiros do Hawaii”, Humberto Gessinger sobe ao palco em formato desplugado, celebrando os álbuns “Acústico Engenheiros do Hawaii” e “Acústico Novos Horizontes”. No repertório estão os clássicos que fazem parte dos quatro primeiros e icônicos álbuns da banda gaúcha Engenheiros do Hawaii, liderada pelo músico desde o início, em 1985, até a “pausa por tempo indeterminado” anunciada em 2008.

“O Papa É Pop”, “Era Um Garoto que como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones” (resgatada do repertório d’Os Incríveis, que, por sua vez, lançaram em 1967 a sua versão em português do hit italiano), “Toda Forma de Poder”, “Piano Bar”, “Infinita Highway”, “Terra de Gigantes” e “Refrão de Bolero”, entre muitas outras faixas, poderão ser curtidas no Salão de Eventos da Unigran, em Dourados, amanhã, e no Ondara Palace Buffet (Parque dos Poderes), em Campo Grande, no sábado e no domingo.

Os shows na Capital começam às 22h30min, no sábado, com ingressos já esgotados, e às 20h, no domingo, com poucos ingressos ainda disponíveis pelo site www.pedrosilvapromocoes.com.br. Confira: área vip, somente inteira, por R$ 228; bistrô, esgotado; mesas no setor A, por R$ 533 por lugar (sem mesa fechada disponível); mesa no setor B por R$ 483 por lugar e mesa fechada (oito lugares) por R$ 3.864. 

CINCO LIVROS

Completando 40 anos de estrada neste ano, Humberto Gessinger lançou 25 álbuns e 8 DVDs, que lhe renderam 8 discos de ouro, 1 disco de platina, 4 DVDs de ouro e milhares de fãs. Em 2024, o eterno “engenheiro” do pop rock saiu em turnê do seu mais recente álbum de inéditas, “Quatro Cantos de Um Mundo Redondo” (Deck), lançado no fim de 2023.

O disco foi gravado em Porto Alegre (RS) e na Suécia, no icônico estúdio Atlantis, conhecido por gravações de nomes como Abba, Roxette, Green Day, a-ha, Lenny Kravitz, Elvis Costello e The Hives, entre outros nomes. Paralelamente a seu trabalho como músico, Humberto Gessinger já lançou cinco livros: “Meu Pequeno Gremista”, “Pra Ser Sincero”, “Mapas do Acaso”, “Nas Entrelinhas do Horizonte” e “Seis Segundos de Atenção”.

OS ENGENHEIROS

O Engenheiros do Hawaii foi um grupo formado em Porto Alegre no início de 1985. Com a exceção de um pequeno hiato no fim de 1996 e início de 1997, o grupo esteve na ativa até abril de 2008, quando foi anunciada uma “pausa por tempo indeterminado”. Em todo esse período, foi liderado por Humberto Gessinger, único membro a permanecer em todas as formações da banda.

Com mais de 20 discos lançados – entre os 10 álbuns de estúdio, trabalhos ao vivo, coletâneas e álbuns de vídeo –, a banda conquistou mais de uma dezena de certificações por vendagem, com mais de 3 milhões de discos vendidos. Também, em todo o período de atividade, mais de 15 músicos fizeram parte da banda, sendo os mais conhecidos – fora Gessinger – Carlos Maltz (bateria) e Augusto Licks (guitarra), do trio que consagrou o Engenheiros, além de Marcelo Pitz, Adal Fonseca, Luciano Granja e Lucio Dorfman.

Já com o primeiro álbum, “Longe Demais das Capitais”, lançado em 1986, o grupo conseguiu grande destaque. A formação inicial do grupo, com Pitz na guitarra, lançou apenas este disco. Em 1987, a entrada de Augusto Licks na guitarra produziu a formação mais estável e de maior sucesso da banda, alcunhada de GLM, que durou até novembro de 1993, mudando o patamar do grupo, que se tornou um dos principais nomes do rock nacional.

Nos anos seguintes, a banda experimentaria diversas mudanças de instrumentistas, que passaram a ser músicos contratados e não “membros igualitários” a Humberto. A partir de 2004, o grupo lançou dois discos acústicos em sequência, ficando em turnê neste formato até o seu fim, em abril de 2008.

Os principais sucessos do grupo são as canções: “Toda Forma de Poder”, “Infinita Highway”, “Terra de Gigantes”, “Somos Quem Podemos Ser”, “Alívio Imediato”, “O Exército de um Homem Só I”, “Era Um Garoto que como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones”, “Pra Ser Sincero”, “O Papa É Pop”, “Herdeiro da Pampa Pobre”, “Ninguém = Ninguém”, “Parabólica”, “A Promessa”, “A Montanha”, “Eu que Não Amo Você”, “3ª do Plural” e “Até o Fim”.

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