Veículos

DICAS DE FRENAGEM

Saber frear a motocicleta com segurança é muito mais importante que saber acelerar muito

Técnicas e práticas fundamentais continuam sendo fundamentais para qualquer motociclista

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Quem é apaixonado por motocicleta normalmente sonha em atingir altas velocidades sobre duas rodas e “voar” pelas estradas sempre irretocáveis da terra dos sonhos. 

Mas, no mundo real, qual seria o resultado de uma acelerada poderosa em uma motocicleta se não fosse possível parar com segurança? Saber frear com precisão pode ser a competência mais importante que um motociclista deve ter quando estiver pilotando. 

Atualmente, freios ABS e tecnologias de assistência ao piloto – como o Sistema Reflex de Pilotagem Defensiva (RDRS), da Harley-Davidson – podem tornar a ação de parar uma motocicleta bem mais fácil. 

Contudo, técnicas e práticas fundamentais de frenagem continuam sendo fundamentais para qualquer motociclista. 

Os técnicos da Harley-Davidson fizeram um levantamento de algumas dicas para ajudar os motociclistas a frearem com mais segurança. 

Tais habilidades são fáceis de se praticar - basta um bom estacionamento vazio para experimentar sozinho antes de ser obrigado a usá-las no trânsito. 

E cada motocicleta poderá passar uma sensação um pouco diferente. 

Quem compra uma moto, deve reservar algum tempo para se acostumar com a sensação de como ela para antes de precisar testá-la no mundo real. 

Segundo os técnicos da Harley-Davidson, uma das melhores coisas para um motociclista fazer quando se trata de parar é ter certeza de não precisar frear mais repentinamente do que o necessário. 

Para isso, é preciso manter a distância adequada do veículo a sua frente. 

É bom lembrar: a margem de parada inclui o tempo e a distância de que o motociclista precisa para identificar e reagir sobre a situação a seguir. 

Manter uma distância mínima de dois segundos atrás do veículo à frente reduz a necessidade de frear com mais força. 

Para uma parada básica que não seja de emergência, o ideal é manter a motocicleta na posição mais vertical possível e acionar os dois freios de forma suave e controlada. 

Quando estiver próximo da parada completa, é hora de o piloto acionar a embreagem para não deixar o motor morrer. 

O ideal é manter a cabeça erguida e os olhos apontados para a estrada à frente. Manter os olhos focados à frente ajuda a manter tudo “nos eixos”.

Ainda de acordo com os técnicos da marca norte-americana, para uma frenagem segura, é fundamental não ter medo do sistema dianteiro, que fornece cerca de 70% do poder de parada da motocicleta. 

Se os pneus estiverem em boas condições e a pista, seca, dá para aplicar muita força de frenagem sem correr o risco de perder a tração. 

Para reduzir bastante a velocidade sem usar os freios, também é possível, simplesmente, deixar que o freio-motor desacelere a motocicleta. 

Para fazer isso, basta acionar a embreagem e reduzir as marchas. 

Quando o piloto solta a embreagem, o motor gira e a motocicleta desacelera naturalmente. 

Mas reduzir mais de uma marcha de cada vez pode gerar paradas muito repentinas e intensas.

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Quando as condições estiverem abaixo das ideais, é preciso ter um cuidado extra. Pista molhada, óleo no asfalto, superfície áspera, detritos e outros fatores podem comprometer a capacidade de parar. 

É uma boa ideia aumentar a distância do veículo à frente e parar mais gradualmente nessas situações, além de evitar acionar os freios repentinamente, pois os pneus ficarão mais propensos a travar e perder a tração quando a pista ficar escorregadia. 

Quando o motociclista estiver transportando muito equipamento ou pilotando com um carona, o peso extra aumentará o tempo e distância de parada. 

Para obter melhores resultados em quaisquer condições, é bom certificar-se de que os freios estão em dia com a manutenção e os pneus com a banda de rodagem adequada. 

Pastilhas de freio gastas e pneus “carecas” são a receita ideal para uma frenagem desastrosa.

Mesmo para um motociclista cuidadoso, às vezes, pode ser necessário se fazer uma parada de emergência repentina. 

O importante é não entrar em pânico. Acionar os dois freios com a maior força possível não é a coisa certa a se fazer (para os freios ABS, as regras são diferentes). 

O ideal é acionar ambos os freios com suavidade e firmeza. Se a roda traseira travar, não soltar o freio traseiro. 

A dica é manter a motocicleta totalmente na vertical e apontada em linha reta para “superar a crise” e liberar o freio traseiro gradualmente para recuperar a tração. 

Por outro lado, se a roda dianteira travar, é preciso soltar o freio imediatamente e acioná-lo novamente. 

Uma roda dianteira travada pode provocar uma queda. Mesmo depois que a motocicleta parar, ainda pode haver riscos. 

É importante verificar imediatamente os espelhos para ver o que está acontecendo atrás – e, se for o caso, estar preparado para acelerar e sair do caminho. 

É bom, ainda, ter em mente frear mais rápido do que o necessário no trânsito pode ser perigoso. Não dá para contar com o reflexo do motorista atrás para respeitar a distância segura.

Parar em linha reta é uma coisa, mas frear em uma curva requer atenção extra. Os técnicos da Harley-Davidson explicam que frear e fazer a curva ao mesmo tempo demanda maior esforço da tração dos seus pneus. 

Ou seja, parte da capacidade de “aderência” é usada para impedir que a motocicleta escorregue para o lado, deixando menos aderência disponível para ajudar a parar. 

Um motociclista deve evitar frear em uma curva sempre que possível – se a velocidade e o espaço permitirem, deve endireitar a moto dentro da curva antes de acionar o freio. 

Caso seja necessário parar em uma curva, o mais importante é não desacelerar mais rapidamente do que é preciso. 

Finalmente, é uma boa atitude endireitar a motocicleta para deixá-la na vertical antes de parar completamente. Se estiver inclinado quando parar, o motociclista poderá acabar “beijando o chão”.

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Novo SUV

Nissan apresenta o Kait no Brasil

Visual moderno, produção nacional e preços a partir de R$ 117 mil

03/12/2025 14h13

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos Divulgação

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A Nissan revelou oficialmente o Kait, seu novo SUV compacto que será produzido no Complexo Industrial de Resende (RJ) como parte do investimento de R$ 2,8 bilhões da marca no país. O modelo chega para ocupar a faixa de entrada do segmento e substituir o antigo Kicks Play, mantendo a mesma plataforma e motor 1.6 aspirado com câmbio CVT, porém com um visual totalmente renovado. Faróis bipartidos, lanternas finas interligadas e linhas mais modernas aproximam o Kait da identidade global recente da marca.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Com cerca de 4,30 m de comprimento, entre-eixos de 2,62 m e porta-malas de 432 litros, o novo SUV preserva o espaço interno que sempre foi ponto forte do seu antecessor. A Nissan deve oferecer três versões — Sense, Advance e Exclusive — com equipamentos atualizados e uma cabine redesenhada. O preço de lançamento para versão de entrada, Active é de R$117.990, Sense Plus, R$139.590, Advance Plus a partir de R$149.800 e a topo, chamada de Exclusive tem o preço sugerido de R$152.990. Posicionando o Kait abaixo da nova geração do Kicks e de frente para concorrentes como Renault Kardian, Fiat Pulse e Volkswagen Tera.

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A estratégia da marca inclui também exportar o modelo para mais de 20 países da América Latina, fazendo do Brasil o centro de produção do novo SUV. Com visual mais atual, espaço competitivo e foco em custo-benefício, o Nissan Kait chega para reforçar a presença da marca no segmento de SUVs compactos e atrair consumidores que buscam um zero-quilômetro com design moderno e manutenção já conhecida.

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Tecnologia nacional

Ford Ranger Híbrida Plug-in terá motor flex desenvolvido no Brasil

Picape eletrificada será lançada em 2027 na América do Sul

13/11/2025 16h34

Ranger Híbrida Plug-in com motor flex feito no Brasil.

Ranger Híbrida Plug-in com motor flex feito no Brasil. Foto: Divulgação

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A Ford anunciou que a nova Ranger Híbrida Plug-in contará com um motor flex desenvolvido no Brasil, voltado especialmente para as condições e combustíveis do mercado local. O projeto é liderado pela engenharia da Ford América do Sul, no centro de Tatuí (SP), que se consolida como um polo global de inovação da marca.

A picape, prevista para chegar à América do Sul em 2027, combina propulsão elétrica com a versatilidade do motor flex, oferecendo desempenho robusto e menor impacto ambiental. O sistema híbrido plug-in permitirá rodar em modo 100% elétrico em trajetos curtos, mantendo a força e a autonomia que caracterizam a linha Ranger.

O desenvolvimento do novo trem de força reforça o compromisso da Ford em investir em soluções sustentáveis sem abrir mão da potência e da durabilidade exigidas pelos consumidores da categoria. O modelo também simboliza a integração entre engenharia regional e estratégia global da marca.

O complexo de Tatuí abriga, além do campo de provas, um Centro de Diagnóstico Avançado e a Ford Academy, espaços que apoiam a formação técnica e o desenvolvimento de novas tecnologias. Hoje, o time brasileiro é responsável por cerca de um terço das funcionalidades aplicadas nos veículos Ford em todo o mundo.

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