Veículos

MOTOCICLETAS EM 2021

Veja quais são as perspectivas do mercado brasileiro de motocicletas para 2021

A Abraciclo projeta crescimento de 10,2%, e indústria brasileira deve produzir mais de um milhão de motocicletas em 2021

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Depois de um 2020 fortemente prejudicado pela pandemia do coronavírus, o mercado brasileiro de motocicletas prevê uma recuperação para este ano. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), as fábricas localizadas no Polo Industrial de Manaus (PIM) deverão produzir 1,06 milhão motocicletas em 2021. O volume representaria uma alta de 10,2% na comparação com as 961.986 unidades que saíram das linhas de montagem em 2020. No varejo, a expectativa da Abraciclo é de que sejam licenciadas 980 mil unidades, alta de 7,1% na comparação com as 915.157 motocicletas emplacadas em 2020. As exportações deverão totalizar 40 mil unidades, volume 18,5% maior em relação às 33.750 registradas no ano passado.

A chegada da vacina será o ponto-chave para recuperarmos as perdas provocadas pela maior crise, tanto sanitária quanto econômica, que já enfrentamos. Por isso, acreditamos que a produção de motocicletas siga em ascensão nos próximos meses”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo. Conforme o dirigente, a demanda pelo modal está em alta, tanto no mercado interno quanto no externo, mas as fabricantes seguem trabalhando com medidas restritivas em suas unidades industriais, o que impacta no volume produtivo e, consequentemente, nas vendas. “Recentemente, com a implantação do toque de recolher pelo governo do Amazonas, todas as associadas adequaram seus turnos de trabalho. Além disso, redobramos os cuidados com as medidas de saúde e segurança para garantir a saúde dos empregados”, complementa Fermanian.

No ano passado, a produção de motocicletas totalizou 961.986 unidades, queda de 13,2% na comparação com as 1.107.758 registradas em 2019. O volume superou a expectativa da entidade apresentada em outubro, que era de fabricar 937 mil unidades. “Atualmente, a motocicleta é apontada como um meio de locomoção seguro para evitar a aglomeração do transporte público e se transformou em um instrumento de trabalho e fonte de renda para as pessoas que passaram a atuar nos serviços de entrega”, explica o presidente da Abraciclo. Os emplacamentos somaram 915.157 unidades em 2020, volume 15% inferior ao alcançado em 2019 (1.077.234 motocicletas). A street foi a categoria mais emplacada, com 458.577 unidades licenciadas e 50,1% de participação de mercado. Na sequência, vieram as trail (176.975 e 19,3%) e as motonetas (141.656 e 15,5%). 

As associadas da Abraciclo exportaram 33.750 unidades em 2020, correspondendo a uma retração de 12,6% na comparação com 2019 (38.614). De acordo com dados do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat, que registra os embarques totais de cada mês, analisados pela Abraciclo, os três principais destinos das motocicletas produzidas em Manaus foram Argentina (11.217 unidades), Estados Unidos (6.692) e Colômbia (5.875).

A Honda manteve sua longa hegemonia no Brasil, com 77,71% das vendas de motocicletas em 2020, seguida de longe pela conterrânea Yamaha, com 15,5%, e de forma ainda mais distante pela alemã BMW, com 1,14% de “share” – outras dezoito marcas dividem os 5,65% restantes do mercado nacional. Não por acaso, os sete modelos mais vendidos no Brasil são da Honda. A líder CG 160, com 269.241 emplacamentos em 2020 – quase um terço do total de motocicletas emplacadas no país –, foi seguida por NXR 160 (101.182), por Pop 110i (82.878), por Biz 110i (67.505), por Biz 125 (64.927), por CB Twister (28.633) e por PCX (26.661). Na sequência dos sete modelos da Honda, completando o “top 10”, vêm três da Yamaha – Fazer 250 (23.656), Factor 150 (22.611) e Crosser 150 (21.652).

Novo SUV

Nissan apresenta o Kait no Brasil

Visual moderno, produção nacional e preços a partir de R$ 117 mil

03/12/2025 14h13

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos Divulgação

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A Nissan revelou oficialmente o Kait, seu novo SUV compacto que será produzido no Complexo Industrial de Resende (RJ) como parte do investimento de R$ 2,8 bilhões da marca no país. O modelo chega para ocupar a faixa de entrada do segmento e substituir o antigo Kicks Play, mantendo a mesma plataforma e motor 1.6 aspirado com câmbio CVT, porém com um visual totalmente renovado. Faróis bipartidos, lanternas finas interligadas e linhas mais modernas aproximam o Kait da identidade global recente da marca.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Com cerca de 4,30 m de comprimento, entre-eixos de 2,62 m e porta-malas de 432 litros, o novo SUV preserva o espaço interno que sempre foi ponto forte do seu antecessor. A Nissan deve oferecer três versões — Sense, Advance e Exclusive — com equipamentos atualizados e uma cabine redesenhada. O preço de lançamento para versão de entrada, Active é de R$117.990, Sense Plus, R$139.590, Advance Plus a partir de R$149.800 e a topo, chamada de Exclusive tem o preço sugerido de R$152.990. Posicionando o Kait abaixo da nova geração do Kicks e de frente para concorrentes como Renault Kardian, Fiat Pulse e Volkswagen Tera.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

A estratégia da marca inclui também exportar o modelo para mais de 20 países da América Latina, fazendo do Brasil o centro de produção do novo SUV. Com visual mais atual, espaço competitivo e foco em custo-benefício, o Nissan Kait chega para reforçar a presença da marca no segmento de SUVs compactos e atrair consumidores que buscam um zero-quilômetro com design moderno e manutenção já conhecida.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Tecnologia nacional

Ford Ranger Híbrida Plug-in terá motor flex desenvolvido no Brasil

Picape eletrificada será lançada em 2027 na América do Sul

13/11/2025 16h34

Ranger Híbrida Plug-in com motor flex feito no Brasil.

Ranger Híbrida Plug-in com motor flex feito no Brasil. Foto: Divulgação

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A Ford anunciou que a nova Ranger Híbrida Plug-in contará com um motor flex desenvolvido no Brasil, voltado especialmente para as condições e combustíveis do mercado local. O projeto é liderado pela engenharia da Ford América do Sul, no centro de Tatuí (SP), que se consolida como um polo global de inovação da marca.

A picape, prevista para chegar à América do Sul em 2027, combina propulsão elétrica com a versatilidade do motor flex, oferecendo desempenho robusto e menor impacto ambiental. O sistema híbrido plug-in permitirá rodar em modo 100% elétrico em trajetos curtos, mantendo a força e a autonomia que caracterizam a linha Ranger.

O desenvolvimento do novo trem de força reforça o compromisso da Ford em investir em soluções sustentáveis sem abrir mão da potência e da durabilidade exigidas pelos consumidores da categoria. O modelo também simboliza a integração entre engenharia regional e estratégia global da marca.

O complexo de Tatuí abriga, além do campo de provas, um Centro de Diagnóstico Avançado e a Ford Academy, espaços que apoiam a formação técnica e o desenvolvimento de novas tecnologias. Hoje, o time brasileiro é responsável por cerca de um terço das funcionalidades aplicadas nos veículos Ford em todo o mundo.

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