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Volkswagen Polo 1.6 MSI manual

Esta versão funciona como um estágio intermediário entre o Gol 1.6 e o Polo 1.0 TSI

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Quando a sexta geração do Polo foi apresentada no Brasil, em setembro de 2017, praticamente junto do lançamento europeu, um dos destaques era o motor 1.0 TSI. O moderno tricilíndrico turbinado flex 200TSI de 128 cavalos foi adotado apenas nas versões Comfortline e Highline, as mais caras do hatch compacto. De forma discreta, fora das publicidades do Polo, as configurações com motor 1.6 MSI funcionam como “modelos de acesso” para quem não se contenta com o básico Gol, mas também não pretende pagar o preço mais elevado das versões turbinadas do Polo. As opções com motor 1.6 do Gol custam R$ 52.760 com câmbio manual e R$ 57.260 com automático, enquanto o Polo 1.0 TSI Comfortline, o mais barato com o motor turbo, parte de R$ 70.480. Entre os dois se encaixam o Polo 1.6 MSI com câmbio manual, oferecido por R$ 59.150, e sua versão automática, apresentada em julho do ano passado, que sai por R$ 64.850. Contudo, para ambas as versões, esses preços só valem na cor Preto Ninja – o branco ou o vermelho encarecem R$ 490 e tons metálicos de azul, cinza ou prata elevam os preços em R$ 1.570.

Externamente, não há muita diferença entre as versões MSI e TSI do Polo. É o mesmo hatch com linhas bem contemporâneas, sem muitos detalhes. O conjunto óptico duplo e escurecido passa uma impressão mais esportiva, assim como a grade com friso único e o para-choque com vincos e aberturas pronunciadas. As rodas de aço aro 15” com pneus 185/65 R15, de série no modelo, denunciam que se trata de uma versão mais básica. Atrás, as lanternas angulosas apresentam lentes com relevos. Tampa do porta-malas e para-choque ostentam vincos e volumes que ampliam a sensação de tamanho. Um conjunto que pode até ser confundido nas ruas com o Gol ou com o Golf, mas com um estilo inegavelmente Volkswagen.

Por dentro, um padrão bem espartano, muito diferente das configurações com motor 200TSI. Alguns detalhes são pintados em tons foscos, como a parte central do painel e o acabamento do volante. O computador de bordo I-System é bem completo, porém, os ajustes dos espelhos externos são manuais e o sistema de infoentretenimento que vem de série é o básico Media Plus com rádio AM/FM, Bluetooth, MP3-player e entradas USB, SD-card e Aux-In. O suporte de celular com USB de fonte, o mesmo do Gol, também está lá. Não há câmera de ré e o sensor de estacionamento traseiro só aparece como parte do pacote de opcionais Interatividade, que sai por R$ 3.535 e acrescenta  retrovisores externos eletricamente ajustáveis com função tilt down no lado direito, rodas de liga leve 15” Design Viper com pneus 185/65 R15 e o sistema de som touchscreen Composition Touch com App-connect - permite conectividade com os sistemas Android Auto e CarPlay. Há também o Safety Pack, que custa R$ 1.430 e agrega assistente para partida em aclive/subida (Hill Hold Control), controle eletrônico de estabilidade (ESC), controle de tração (ASR) e bloqueio eletrônico do diferencial (EDS).

Sob o capô, tanto na versão manual de 5 marchas quanto na automática de 6 velocidades do Polo 1.6 MSI está o mesmo motor EA211, com potência máxima de 117 cavalos com etanol e 110 cavalos com gasolina, sempre aos 5.750 giros. O torque máximo fica em 16,5 kgfm com etanol e 15,8 kgfm com gasolina, sempre em 4 mil rpm. Nos testes do Inmetro em 2019, o Polo 16 MSI manual obteve médias de consumo de 8,2 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada com etanol e 12 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada com gasolina. Tal desempenho rendeu um conceito “C” na categoria e um “B” na comparação absoluta geral na Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE).

A Volkswagen não revela a participação de cada configuração nas vendas. Entretanto, segundo informações de algumas concessionárias, as versões 1.6 MSI são fundamentais para garantir ao Polo a posição de décimo carro mais vendido no país em 2019. Foram 26.660 unidades emplacadas nos cinco primeiros meses do ano – média de 5.320 vendas mensais. Em maio, o Polo emplacou 6.199 unidades, deixou para trás o Fiat Argo e o Jeep Renegade e terminou em oitavo no ranking.

Experiência a bordo
Mesmo sem os “brilharecos” das versões Comfortline e, principalmente, Highline, no Polo MSI tudo parece bem encaixado. O sistema Media Plus com rádio AM/FM, Bluetooth, MP3-player e entradas USB, SD-card e Aux-In tem poucos recursos, contudo o suporte de celular permite que o motorista use com facilidade os aplicativos de seu smartphone. Apesar de deixar o Polo com “cara de Uber”, o suporte de celular é funcional. O que incomoda é que câmera de ré, sensor de estacionamento e ajustes elétricos para os espelhos não estão disponíveis na versão.

Os bancos são em tecido, porém com um aspecto decente, e o do motorista conta com ajuste milimétrico de altura. São três apoios de cabeça no banco traseiro com ajuste de altura. Os para-sóis com espelhos iluminados para motorista e passageiro. Há travamento elétrico e remoto das portas, porta-malas e tampa de combustível e os vidros dianteiros e traseiros são elétricos, com função “one touch” nos da frente. O porta-malas tem apenas trezentos litros de capacidade e o banco traseiro não pode ser rebatido parcialmente, o que facilitaria para levar cargas maiores. 

Impressões ao dirigir
Quem já dirigiu o Polo com o motor turbo 200TSI pode se chocar um pouco diante do aspecto mais simplório da versão MSI. Todavia, em termos dinâmicos, ela surpreende positivamente. O Polo MSI atende bem à proposta do hatch. Não chega nem perto da esportividade da versão topo de linha e da “leveza” conferida pelo motor turbo, todavia o motor EA211 tem bom torque em baixa e não deixa tanto a desejar. Apesar da impressão inicial não ser muito entusiasmadora, com o tempo, o motorista percebe que o “powertrain” é bem esperto e o câmbio manual ajuda a obter acelerações bem adequadas, sem sensação de “cansaço”. Pena que itens relevantes como controles de tração e estabilidade e assistente de partida em rampa sejam opcionais.

O VW Polo MSI 2018 oferece boas saídas e retomadas vigorosas, algo que se obtém mantendo giros mais altos, pois o torque máximo só surge em 4 mil giros. Usando o câmbio sem preguiça, é fácil de se manter o motor sempre “esperto”. As relações de marcha bem distribuídas, engates macios e precisos conferem ao modelo uma tocada muito prazerosa. O câmbio é macio e tem bons engates – uma boa tradição da Volkswagen. O nível de ruído é adequado e bem melhor que o do Gol. Na cidade, o Polo MSI fica bem à vontade no anda e para do trânsito. A suspensão tem ajuste firme e é bem acertada, com um resultado bem confortável. O compacto trafega com desenvoltura em pisos irregulares e alguns buracos. Nas curvas, o Polo MSI parece estar sempre na mão, sem pregar sustos. Sua direção elétrica é precisa, com boa progressividade – é suave nas manobras e enrijece para aumentar a desejável precisão em altas velocidades. Mesmo com tambores traseiros, os freios dão conta do recado. Pena que faltam retrovisores externos com ajustes elétricos e sensor de estacionamento. Para quem procura um compacto e não gosta de câmbio automático, o Polo 1.6 MSI manual é uma opção que merece ser avaliada.

Ficha Técnica

Volkswagen Polo 1.6 MSI manual

Motor: quatro cilindros em linha, 16 válvulas, flex, 1598 cm³.

Potência: 110/117 cavalos a 5.750 rpm (gasolina/etanol)

Torque: 15,8/16,5 kgfm a 4.000 rpm (gasolina/etanol)

Transmissão: Manual de 5 marchas

Suspensão: Dianteira com McPherson e traseira com eixo de torção

Direção: Elétrica

Freios: Discos dianteiros e tambores traseiros com ABS e EDB

Rodas/Pneus: Aro 15 com pneus 185/65 R15

Dimensões: 4,06 metros de comprimento, 1.75 metro de largura (sem retrovisores), 1,47 metro de altura, 2,56 metros de entre-eixos.

Peso em ordem de marcha:1.083 kg

Tanque: 52 litros

Porta-malas: 300 litros

Preço: R$ 59.150

MOTOMAIS

Confira as dicas e novidades sobre motos e veículos especiais

20/09/2024 08h00

Quadriciclo CFMoto CForce 1000

Quadriciclo CFMoto CForce 1000 Divulgação

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Um quadriciclo entre os iates 

A edição 2024 do São Paulo Boat Show, o maior salão náutico da América Latina, realizado de 19 a 24 de setembro, é uma vitrine para as inovações.

A CFMoto, marca de veículos off-road chinesa com fábrica em Manaus, no Amazonas, apresenta na ocasião o seu quadriciclo mais potente: o novo CForce 1000, disponível em duas versões: CForce 1000 e CForce 1000 LX.

Com um motor de 963 cc, refrigeração líquida, comando SOHC de oito válvulas e injeção eletrônica Bosch, o CForce 1000 oferece estabilidade e desempenho consistentes, independentemente das condições. Já a variante CForce 1000 LX traz diferenciais exclusivos que elevam a experiência off-road.

Uma das principais novidades é a pintura exclusiva Zircon Black, que confere um visual sofisticado e imponente.

O modelo vem equipado com um novo painel MMI de 8 polegadas, “touchscreen”, proporcionando maior controle e interatividade.

Para aprimorar a conectividade, o CForce 1000 LX também oferece integração com Apple CarPlay, permitindo acesso às funções do smartphone enquanto explora novos terrenos.

Vice com ajustes

Superada apenas pela CG 160, a Honda Biz 125 é a segunda motocicleta mais vendida do Brasil. Para a linha 2025, ganhou novo motor, mudanças no design e no sistema de freios.

O motor atualizado, com 123,9 cc, é ligeiramente menor do que o da versão anterior, de 124,9 cc.

A potência aumentou para 9,53 cavalos a 7.500 rpm, enquanto o torque teve uma leve redução, agora entregando 1,03 kgfm.

O pedal de freio foi substituído por um manete no lado esquerdo do guidão para a frenagem traseira, uma alteração que aproxima o modelo do funcionamento das scooters.

O sistema de freios CBS (combinado) permanece, distribuindo a frenagem entre os dois eixos. A Biz 125 ES mantém os freios a tambor, com 130 milímetros nas duas rodas.

Já a Biz 125 EX mantém o disco de 220 milímetros na dianteira e um a tambor traseiro de 131 milímetros.

A Biz 125 ES 2025 está disponível nas cores branco, preto e vermelho, enquanto a Biz 125 EX traz opções em vermelho, branco e azul, todas com acabamento perolizado. A partida elétrica é de série. A Biz 125 ES (Essential) é oferecida por R$ 12 mil e a Biz 125 EX (Exclusive) sai por R$ 14.970.

Da Rússia, com vigor

A cruiser Izh Kortezh é fruto de uma parceria entre duas das principais indústrias da Rússia: a Izhevsk Mechanical Works e a fábrica de armamentos Kalashnikov, conhecida pela criação do AK-47, um fuzil de assalto de calibre 7,62 criado em 1947 por Mikhail Kalashnikov e produzido na União Soviética.

Em 2013, as duas empresas formaram a Corporação Kalashnikov, expandindo a sua produção para novos horizontes, como veículos blindados, automóveis e motos.

Projetada para formar a escolta presidencial russa, a moto apresenta um motor boxer de quatro cilindros e 2 mil cc, capaz de gerar 150 cavalos de potência. Atinge velocidade máxima de aproximadamente 250 km/h e acelera do zero aos 100 km/h próximo de 3,5 segundos.

Com 2,90 metros de comprimento, 94 centímetros de largura e 1,25 metro de altura, a Izh Kortezh vem com uma blindagem que a transforma em uma verdadeira fortaleza móvel. A Izh Kortezh está disponível ao público do mercado russo. 

Ofertas para setembro

A Suzuki Motos do Brasil lança sua campanha promocional para setembro com bônus a partir de R$ 5 mil para alguns modelos de seu line-up. A naked GSX-S1000 tem a oferta para os modelos 2024/2025.

A moto pode ser encomendada nas pinturas Metallic Triton Blue (azul metálico com detalhes em branco), Metallic Mat Sword Silver (cinza fosco com vermelho) e Glass Sparkle Black (preta).

Já a V-Strom 1050XT é disponível com bônus de R$ 5.300. A big trail vem nas cores amarela com detalhes em cinza, azul com branco e preto.

E a GSX-S1000GT, a grand tourer da Suzuki, pode ser adquirida com bônus de R$ 5.600, nas cores azul ou preto.

 

CARMAIS

Confira as dicas e novidades sobre veículos

19/09/2024 16h00

Volkswagen novo SUV-conceito apresentado e com um tratamento fotográfico que mostra um pouco mais que a foto original

Volkswagen novo SUV-conceito apresentado e com um tratamento fotográfico que mostra um pouco mais que a foto original Divulgação

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Revelação gradual

A Volkswagen do Brasil escolheu o “Rock in Rio” deste ano para mostrar um protótipo de seu menor SUV a ser vendido no mercado nacional.

A marca promete que o novo carro será inédito, inaugurando um novo segmento e está confirmado para chegar no próximo ano, se juntando à gama de utilitário esportivos formada pelos modelos T-Cross, Nivus, Taos e Tiguan.

O projeto do “teaser” tecnológico exposto no “Rock in Rio” tem a intenção de exibir os primeiros detalhes do novo SUV, com uma camuflagem especial e envolvido por uma redoma de “leds glass” – combinando transparência e luminosidade com efeitos holográficos.

Um tratamento fotográfico permite mostrar um pouco mais que a foto original divulgada.

O público pode conhecer a assinatura dos faróis e das lanternas (bem horizontalizadas) e a silhueta do carro (do porte do Polo, só que mais elevado). A marca alemã pretende revelar o novo SUV gradualmente, até seu lançamento. “O ‘Rock in Rio’ é o local certo para celebrarmos ícones. E o novo SUV – 100% desenvolvido e produzido no Brasil – pretende ser um novo ícone no coração dos brasileiros”, explica Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil. 


Um olho nos brasileiros, outro nos chineses

Para a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o ritmo elevado de produção verificado em julho continuou em agosto, configurando o maior volume deste ano, com 259.613 unidades fabricadas entre carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus, com crescimento de 5,2% em relação a julho e de 14,4% na comparação com agosto de 2023.

“As fábricas estão acelerando em função não só da reação consistente do mercado interno mas também pela quantidade de lançamentos importantes”, analisou Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.

O acumulado deste ano, de 1,62 milhão de veículos produzidos, é o maior desde 2019. De acordo com a entidade, o comportamento dos modelos importados apresentou estabilidade em relação ao mês anterior, com leve queda de 1,7%. A Anfavea estima, no entanto, de que há no Brasil um estoque recorde de modelos chineses, de cerca de 81 mil unidades. 

 

Já com preço 

Confirmado recentemente para chegar ao Brasil via El Palomar, na Argentina, o novo Peugeot 208 teve seus preços finalmente revelados pela Stellantis.

Assim, a versão de entrada Active 1.0 MT, que traz de série ar-condicionado digital, sistema Hill Assist, vidros elétricos e quatro airbags, tem preço de R$ 76.990.

A Style 1.0 MT acrescenta faróis full-led, multimídia de 10,3 polegadas, câmera de ré e teto panorâmico e sai por R$ 88.990. Já as variantes equipadas com o motor turbo T200, de 130 cavalos e 20,4 kgfm de torque, combinado com a transmissão automática tipo CVT de 7 marchas simuladas, custa R$ 98.990 na Allure.

A topo de linha GT soma seis airbags, alerta de colisão iminente, frenagem automática de emergência, assistência de manutenção de faixa e câmera de visão traseira VisionPark 180 graus e tem preço de R$ 114.990.

O novo 208 estará disponível nas cores Branco Banquise, Branco Nacré, Preto Pérola Nera e Cinza Artense, com o Cinza Selenium sendo a nova opção na paleta de cores da marca do leão.  


Sempre haverá Paris

Como de costume, o principal anfitrião do Salão do Automóvel de Paris, o Grupo Renault confirma o retorno da mostra francesa – ausente desde o início da pandemia da Covid-19, que será realizado de 14 a 30 de outubro deste ano –, apresentando suas quatro marcas: Renault, Dacia, Alpine e Mobilize.

O Salão de Paris volta ao Centro de Exposições Porte de Versailles – utilizado para alguns eventos das Olimpíadas de 2024.

A principal marca de automóveis francesa revelará o Renault 4, em estreia mundial, um elétrico do segmento B desenvolvido em parceria com a Ampere, especializada em elétricos inteligentes.

O novo modelo estará na mostra ao lado do Renault 5 elétrico, um dos veículos mais aguardados do salão. Na sequência do evento parisiense, será lançado o novo Twingo.

A Dacia apresentará os novos Duster, Spring e Sandero, enquanto a Alpine mostrará o A290 – lançado este ano na Europa – e revelará em estreia mundial o Alpenglow Hy6, equipado com um novo motor a combustão de seis cilindros ou pela opção movida a célula de hidrogênio.

Já a Mobilize revelará, também em estreia mundial, o Duo, elétrico disponível para utilização sem carteira de habilitação, e o Bento, um micro-utilitário elétrico para uso em lugares urbanos restritos.


Campo de prova real

A Ford Performance, divisão de carros de alto desempenho e de competição da marca norte-americana, está dando prosseguimento aos testes da picape Raptor T1+ para o Rali Dakar 2025. A segunda fase de testes foi há duas semanas, em Zaragoza, na Espanha, e em Fontjoncouse, na França.

Uma das missões da equipe é, basicamente, tentar “quebrar” o veículo que acabou de construir, enfrentando pistas desérticas, rápidas e esburacadas, mais parecidas com as utilizadas no Dakar. Para isso, conta com uma experiência de peso, o piloto espanhol Carlos Sainz, “El Matador” – tetracampeão do Dakar e pai do piloto Carlos Sainz Jr., da Ferrari -, que assumiu o volante da picape pela primeira vez.

Pelo regulamento do rali mais famoso e perigoso do mundo, não se pode mexer muito nas características originais do veículo, com o trabalho se concentrando nos coletores de admissão e escape para extrair o máximo de potência do 5.0 V8 Coyote usado no carro do Dakar.

Após um dia extenuante de 800 quilômetros de testes, a equipe finalmente conseguiu rachar em dois lugares a parte traseira do chassi da Raptor T1+ com a ajuda de uma “G-Out”, uma depressão ou um mergulho acentuado no terreno para comprimir totalmente a suspensão, criando um impacto significativo de Força G. 


Novo SUV-cupê no horizonte

O próximo lançamento da Citroën para a América do Sul está chegando. O inédito Basalt vem com a intenção de oferecer um pacote inteligente de versões projetado para atender às demandas dos clientes da região, incluindo a acessibilidade, o estilo e a inovação da carroceria SUV-cupê.

Fará parte dessa estratégia a disponibilização do propulsor turbo T200 produzido em Betim (MG).

Na Citroën, pertencente à Stellantis, o motor T200 está presente na versão You do C3, no Aircross, no C4 Cactus e no novo utilitário Jumpy.

O motor turbo reúne conceitos como o comando de válvulas MultiAir III, turbocompressor refrigerado com “wastegate” elétrica e injeção direta de combustível. Conforme a Citroën, o Basalt será produzido no Polo Industrial de Porto Real (RJ), com mais detalhes sendo revelados nas próximas semanas.  


Flexibilidade “made in Brazil”

A Horse Brasil, uma das líderes em inovação e tecnologias de baixo impacto ambiental no setor automotivo, anunciou investimento de R$ 200 milhões em uma nova linha de produção de última geração para fundir cabeçotes de motores de alumínio em sua fábrica em São José dos Pinhais, no Paraná.

A nova instalação usará um processo de fundição por gravidade para produzir cabeçotes para os propulsores bicombustível de 1,0 litro (HR10) e 1,3 litro (HR13) da empresa.

Com previsão de produzir 210 mil cabeçotes por ano, a Horse criará 60 empregos permanentes.

A nova linha está prevista para entrar em operação plena em 2026.

A empresa paranaense faz o modelo HR10 desde janeiro deste ano, enquanto a fabricação do HR13 deve se iniciar em novembro, sendo compatível com o Proconve L7, equivalente ao Euro 6, que já está em processo de certificação para os futuros padrões L8.

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