Cidades

MINISTÉRIO DO TRABALHO

Usina de Jirau deve comprovar segurança

Usina de Jirau deve comprovar segurança

G1

12/07/2015 - 22h00
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Após o transbordamento ocorrido na Usina Hidrelétrica de Jirau, na sexta feira (10), em Rondônia, auditores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE/RO) visitaram o local e afirmam que a parte onde ocorreu o vazamento de água pode ser interditada, caso o consórcio Energia Sustentável do Brasil não consiga comprovar que a segurança dos operários está garantida.

O chefe do núcleo de segurança e saúde o trabalho, Juscelino Durgo, disse, neste domingo (12), que quando os auditores chegaram ao local, na sexta, a situação estava controlada e tudo funcionava normalmente. No entanto, alguns funcionários relataram que ficaram assustados com o transbordamento.

"Existe a possibilidade de interdição da região onde aconteceu o vazamento de água. Essa situação de transbordamento não pode existir, não é uma situação normal. Queremos saber o real motivo do acontecimento e qual o volume de água que teve durante o transbordamento.  Se a empresa não comprovar que vai proceder de forma segura para que não aconteça mais isso, vamos ter que interditar", disse Durgo.

O chefe do núcleo de segurança e saúde do MTE-RO disse ainda que os moradores da região não devem temer uma possível inundação, pois o incidente aconteceu em uma área interna. "A barragem em si não está afetada", disse Durgo.

REUNIÃO
Na manhã de segunda-feira (13), haverá uma reunião com os auditores que estiveram no local para avaliar a situação, para discutir quais as próximas providências a serem tomadas a fim de preservar a segurança dos trabalhadores. O laudo oficial do MTE deve sair na próxima semana, segundo Durgo.

Ao G1, a assessoria da Usina Hidrelétrica Jirau se posicionou dizendo que a situação atual é a mesma de sexta-feira às 14h (horário de Brasília), quando todas as turbinas voltaram a funcionar normalmente e que tudo corre dentro da normalidade no canteiro de obras.

ENTENDA O CASO
Na última sexta-feira (10) houve um vazamento de água no vertedouro da Usina Hidrelétrica de Jirau, localizada cerca de 120 quilômetros de Porto Velho. O vazamento aconteceu entre as 11h e 14h (horário de Brasília), quando 26 turbinas foram fechadas e uma linha de transmissão para a região Sudeste foi desligada. A água foi deslocada para o vertedouro e assustou os funcionários que trabalhavam no local. Depois das 14h (horário de Brasília) as turbinas voltaram a funcionar normalmente.

INTERIOR

Mulher passa por cirurgia após ser atingida por bala perdida no MS

Além da moça de 46 anos, um homem também foi encaminhado ao Hospital, após um dos disparos o atingir na perna; carro ficou marcado pelos tiros, que devem ter passado dos 15

21/12/2024 12h30

Carro envolvido no tiroteio ficou com marcas de balas

Carro envolvido no tiroteio ficou com marcas de balas Foto: Montagem

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Um tiroteio no Centro de Cassilândia, mais especificamente na Vila Izanópolis, deixou dois feridos, na tarde desta sexta-feira (20). Uma das vítimas é uma mulher de 46 anos, que estava transitando pela região na hora do acontecido e não havia sentido a perfuração.

Segundo informações, um dos feridos, um homem de 21 anos, disse aos policiais que passava de carro pelo local, quando viu um rapaz, conhecido como “Azul”, agredindo a namorada na frente de uma residência. Então, o homem, junto com outros dois que estavam no veículo com ele, teria tentado intervir.

Porém, o Azul estava com posse de uma arma e, ao tentar ser “parado” pelo trio, efetuou disparos contra eles. Além dele, um outro homem encapuzado estava envolvido no local. Com isso, vários tiros atingiram o carro, onde se encontrava o trio, batendo na traseira de uma carreta. Após a colisão, os homens saíram do carro e o deixaram no local.

Foi neste momento dos disparos que uma mulher, de 46 anos e ainda não identificada, estaria passando de moto pelo local e acabou sendo atingida na barriga. Ela só percebeu a perfuração quando olhou para a região do tórax e avistou o sangramento. 

A Polícia encontrou o carro e 15 cápsulas de tiro, todas elas de calibres 9mm e de .357. No carro também tinha dois aparelhos celulares, do qual foram apreendidos. Ambos os feridos foram encaminhados ao Hospital, mas a mulher precisou passar por intervenção cirúrgica e segue internada na Santa Casa.

Até o momento, os cidadãos que efetuaram os disparos não foram localizados e estão sob suspeita de terem fugido em direção a Serra. Também há a suspeita de os homens que estavam no carro também terem efetuado disparos, já que havia perfurações de balas de dentro para fora.

Tiroteio recente no MS

No último domingo (15), dois homens morreram e um ficou ferido após um tiroteio, no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande.

Informações preliminares apontam que estava acontecendo uma festa em uma residência localizada na Avenida Arquiteto Vila Nova Artigas quando, por volta das 22h, uma briga teve início em frente à casa.

Um homem, identificado como Alex Junior Zinatto, de 34 anos, teria ido até o carro, que estava estacionado na rua, quando vizinhos iniciaram uma discussão, cujo teor ainda não foi apurado. Alex teria sacado um revólver e tentado disparar contra o morador da residência, um homem de 41 anos identificado como Ronil Anderson Porto Negrão.

A arma teria falhado três vezes até efetuar um disparo, momento em que Ronil foi até o interior de sua casa, buscou um revólver, voltou para a rua e efetuou diversos disparos contra Alex, que já estava entrando na garagem para retornar à festa. Ele morreu no local.

*Colaborou Alanis Netto

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Cidades

Golpistas usam celular do professor assassinado para pedir dinheiro

Por meio de grupos do WhatsApp, familiares do professor Roberto Figueiredo alertaram que bandidos estão pedindo doações para um memorial simbólico

21/12/2024 12h09

Reprodução Redes Sociais

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Cerca de sete dias após o assassinato do professor e ex-superintendente da Cultura de Campo Grande, Roberto Figueiredo, de 63 anos, golpistas estão pedindo dinheiro com a justificativa de um “memorial simbólico”.

Por meio do WhatsApp, familiares avisaram que o celular do professor, morto a facadas na sexta-feira (13), ainda não foi recuperado e alertaram para que não façam doações, pois se trata de oportunistas tentando aplicar um golpe.

Entenda

Professor de História da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e ex-superintendente de Cultura de Campo Grande, Roberto Figueiredo, de 68 anos, foi assassinado a facadas na última sexta-feira (13), dentro de sua própria casa, localizada na rua Bárbara de Paula Ribeiro, bairro Altos do São Francisco, em Campo Grande.

O suspeito, um adolescente de 17 anos, confessou o crime ao ser apreendido pelo Choque no mesmo dia do assassinato. O veículo do professor, um Jeep Renegade, foi recuperado, mas o celular não foi encontrado.

Cultura de MS em luto

Roberto, carinhosamente conhecido como "Beto" ou "Betinho", foi responsável pela formação de milhares de acadêmicos em Campo Grande, como bem destacou a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), instituição onde Figueiredo atuava há 39 anos, em sua nota de pesar.

Beto coordenava o grupo de teatro "Senta que o Leão é Manso", de dança "Ararazul", e de música da UCDB, com o "Corda", "Aves Pantaneiras" e "Coral UCDB".

Ministrou aulas em diversos cursos, como História, Design, Arquitetura e Gastronomia. Também foi coordenador dos grupos de teatro, dança e música da universidade, além de membro do Conselho Universitário da UCDB (Consu).

Fora do meio universitário, atuou como presidente da Fundação de Cultura de Campo Grande, e teve passagem como superintendente de Cultura da Capital. Pelo Estado, foi gerente de Patrimônio Histórico da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).

** Colaborou Alanis Netto

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