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Corumbá tem 129% mais queimadas
neste ano e casos chegam a 503

Município de MS aparece em primeiro lugar em incêndios

DA REDAÇÃO

04/07/2017 - 06h00
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Com aumento de 129% na quantidade de focos de incêndio, quando comparado com o mesmo período do ano passado, o município de Corumbá é, neste ano, com ampla vantagem, o campeão brasileiro em número de queimadas. 

Entre os dias 1º de janeiro e 2 de julho, os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) verificaram nada menos que 503 incêndios nas zonas urbanas e rural. 

Apesar da área de 64,9 mil km², a 11ª do Brasil, Corumbá há alguns anos não aparecia no primeiro lugar em incêndios. 

Para se ter uma ideia, a segunda colocada no relatório diário do Programa Queimadas, do Inpe, é o município de Nova Maringá (MT), que teve 279 focos no acumulado do ano. No mesmo período do ano passado, por exemplo, enquanto a cidade mato-grossense registrava 355 incêndios, Corumbá contabilizava 220. 

A lista das campeãs de queimadas neste ano no Brasil é completada pelas cidades de Feliz Natal (MT), Santa Carmem (MT), Mateiros (TO), Nova Ubiratã (MT), Tangará da Serra (MT), Balsas (MA), Lagoa da Confusão (TO) e Formoso do Araguaia (TO). 

*Leia reportagem, de Eduardo Miranda, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.

"PROCURA-SE"

MS fecha campanha com 49 coletas em busca de pessoas desaparecidas

Mato Grosso do Sul teve familiares de 37 casos de desaparecimentos fornecendo amostras de DNA

07/09/2024 14h17

 Mato Grosso do Sul teve 1.468 desaparecidos em 2023. 

Mato Grosso do Sul teve 1.468 desaparecidos em 2023.  Reprodução/Sejusp/Polícia Científica

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Ao fim da campanha Nacional de Identificação e Busca de Pessoas Desaparecidas, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, Mato Grosso do Sul registrou 49 coletas em todo seu território, obtendo amostras para casos de desaparecimento. 

Nessa mobilização com parceria das polícias Civil e Científica do Estado - que durou de 26 a 30 de agosto - a ideia é reforçar o Banco de Perfis Genéticos tanto de MS quanto nacional, justamente para identificar casos de pessoas desaparecidas em todo o País. 

Conforme balanço do Governo do Estado, cruzar as informações é essencial para localizar desaparecidos, principalmente os casos de longa data, citando o caso de Edmilson de Lisboa Duarte, desaparecido há dois anos.

Um dos primeiros a doar material genético na campanha foi justamente seu irmão, Nildo Duarte, que segue esperanço de reencontrar Edmilson, visto pela última vez no bairro Tijuca em 2022. 

Boa parte das coletas do Estado foram feitas em Campo Grande, tendo 16 familiares de casos de desparecidos fornecendo amostras de DNA, com Corumbá; Jardim; Naviraí; Nova Andradina; Ponta Porã e Três Lagoas, somando outras 10. 

Também contribuíram os seguintes municípios: 

  • 16 | Dourados
  • 7   | Costa Rica

Como bem detalhou o Correio do Estado anteriormente, esse procedimento feito apenas em parentes de primeiro grau da pessoa desaparecida, com a recomendação de coleta de ao menos dois familiares. 

Números de desaparecidos

Até o mês de agosto, Mato Grosso do Sul já somava 803 casos de desaparecidos, sendo a maioria homens, que a própria Secretaria de Justiça aponta ser um desafio, já que grande parcela é encontrada após retornarem por conta própria. 

Se lançado olhar para o total de casos do ano passado, Mato Grosso do Sul teve 1.468 desaparecidos em 2023. 

Esse aumento é melhor visualizado se levar em conta que, até 25 de agosto deste ano, eram 776 pessoas desaparecidas, cerca de três por dia, número que registrou outros 27 casos até o fim do mesmo mês. 

Agora, as próximas etapas consistem na coleta de impressões digitais e material genético de pessoas vivas sem identificação; enquanto uma terceira (conhecida como análise do backlog), verificará as impressões digitais de corpos não identificados, armazenadas em bancos de dados federais e estaduais. 

Importante ressaltar que em Mato Grosso do Sul essa ação é constante, tendo 15 pontos totais de coleta de material genético de familiares de pessoas desaparecidas em MS, sendo: 

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FRAUDE E CRIME AMBIENTAL

Ibama flagra falsificação de Arla e aplica R$ 10 milhões em multas

Empresas utilizavam uréia agrícola na fabricação do reagete usado em veículos movidos a diesel. Com isso, e vez de reduzir, o produto eleva a emissão de poluentes

07/09/2024 12h30

Operação, que teve apoio da PRF e Inmetro, resultou na apreensão de Arla adulterados e 67 mil toneldas de uréia agrícola em MS

Operação, que teve apoio da PRF e Inmetro, resultou na apreensão de Arla adulterados e 67 mil toneldas de uréia agrícola em MS

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Operação do Ibama, PRF e Inmetro  resultou na aplicação de multas que somam R$ 10.144.000,00, apreensão de 48.460 litros de  Arla 32 e 67 toneladas de ureia agrícola. Uma fábrica clandestina foi fechada e 150.000 litros do combustível estão com a venda proibida temporaiamente.

A operação, que começou na segunda-feira (2) e terminou nesta sexta-feira (6), aconteceu nos municípios de Campo Grande, Jaraguari, Terenos e Dourados, onde foram vistoriadas cinco empresas. Nenhuma tinha licença ambiental. E, duas produziam o reagente com a utilização de ureia agrícola, composto químico não permitido pelas normas vigentes. 

O reagente é usado para reduzir a emissão de gases poluentes de veículos movidos a diesel fabricados a partir de 2012. Ele é uma solução à base de ureia a 32,5% e água desmineralizada. Conforme o Ibama, ele reduz em 60% a emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) convertendo-o em moléculas de nitrogênio e água, tornando a fumaça dos veículos pesados menos tóxica.

Além das empresas fabricantes, também foram fiscalizadas oito empresas distribuidoras e revendedoras.  As empresas em desacordo com as normas foram suspensas até a regularização das atividades.

O agente produzido com a utilização de ureia agrícola não tem eficácia no controle da emissão de gases. Pelo contrário, agrava os riscos de poluição do ar.

E, além dos ilícitos ambientais, a produção com ureia agrícola configura crime fiscal e contra as relações de comércio, por meio da concorrência desleal, tendo em vista a isenção tributária sobre a ureia agrícola como forma de fomento para a agricultura do país.

Normalmente são utilizados cerca de cinco litros de Arla a cada 100 litros de diesel. Ele é vendido pelas concessionárias dos caminhões, postos de combustíveis e diretamente pelos fabricantes e distribuidores do produto. 

REDE DE POSTOS

Durante a operação, o flagrante mais grave foi registrado em uma fábrica que funcionava no bairro Centenário, região sul de Campo Grande. O proprietário da empresa, denunciado por um concorrente, também tinha uma unidade em Jaraguari. Em ambas usava uréia agrícola para produzir o reagente, segundo a superintendente estadual do Ibama, JoaniceLube Battilani.

Um dos clientes deste falsificador do reagente era a rede de postos Taurus, que por sua vez revendia para proprietários de caminhões de caminhonetes em praticamente todo o Estado, inclusive para veículos utilizados pelas forças policiais. A superintendente do Ibama acredita que os administradores dos postos não soubessem que estavam revendendo produto adulterado. 

Ainda de acordo com Joanice, testes que normalmente são feitos pelo Ibama e Inmetro nas rodovias não detectam a falsificação, pois a coloração e a dosagem não são detectados. Somente testes mais apurados, feitos em laboratório, descobrem a fraude. E, depois da descoberta da circulação de produto adulterado é que foi feita a operação. 

Conforme Joanice, a uréia automotiva é toda importada de países como Rússia, Alemanha e China. Por conta disso é mais cara, levando fraudadores a utilizarem uréia normalmente procedente da Bolívia. 

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