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PAC pode incluir BRs 419, 483 e contorno ferroviário

PAC pode incluir BRs 419, 483 e contorno ferroviário

Da redação

07/08/2013 - 15h37
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O governador André Puccinelli solicitou nesta terça-feira (6) que as obras de pavimentação das BRs 419 e 483, da Rodovia Sul-Fronteira e o Contorno Ferroviário de Três Lagoas fossem incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O pedido foi feito durante reunião com a ministra de Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior.

Para asfaltar os 279 quilômetros da BR-419, entre os entroncamentos da BR-163 (Rio Verde) e BR-262 (Aquidauana), foram garantidos do Orçamento Geral da União deste ano por meio de emenda parlamentar R$ 30 milhões para o início da pavimentação. Ao todo serão investidos cerca de R$ 200 milhões na obra, que prevê, entre outros itens, a construção de 33 pontes, dois viadutos e 330 obras de drenagem.

De acordo Puccinelli, o governo do Estado investiu cerca de R$ 5 milhões na elaboração de projetos básico e executivo, porém falta o governo federal verificar se estão em conformidade com que pede o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). “Eles vão reverificar, porque quem esteve junto conosco nos orientando para fazer de conformidade com as normativas era o pessoal do DNIT. Se estiver tudo correto, é só licitar e executar”, afirmou o governador, completando que a União pode optar pela execução. “Mas se quiserem delegar para nós, como delegaram a 359 [BR-359], nós daremos, inclusive, a contrapartida. O compromisso da presidente Dilma, corroborado com a ministra é: se estiver em conformidade, a obra estará no PAC. Se colocada no PAC, não tem mais problema”.

Outra obra tratada no encontro foi a conclusão da pavimentação de 338 quilômetros da rodovia MS-165, a Sul-Fronteira, entre o distrito de Sanga Puitã – subordinado ao município de Ponta Porã, passando pelas cidades de Coronel Sapucaia, Paranhos e Sete Quedas, até o município de Mundo Novo. Parte dos recursos já foi repassada ao governo do Estado, que começou a obra. Agora, Puccinelli quer transferi-la para a União. “Na vez anterior [último encontro com a ministra], ela ficou de mandar recursos e realmente mandou, para conclusão do trecho entre Ponta Porã e Aral Moreira. Pedimos para o governo federal continuar a obra e colocar a Sul-Fronteira no PAC, queremos incluir a continuidade no PAC”, destacou Puccinelli.

O governador solicitou ainda a inclusão da pavimentação de 41 quilômetros da BR-483/MS-483 no PAC. O trecho liga a parte urbana do município de Paranaíba até a Ponte do Guilhermão. A rodovia interliga Mato Grosso do Sul ao Estado de Goiás.

Ferrovia
Com objetivo de retomar a obra do Contorno Ferroviário de Três Lagoas, parada há 20 meses, Puccinelli explicou à ministra Miriam Belchior que o governo do Estado executou todo trabalho de infraestrutura, mas a interrupção ocorreu por falta de trilhos. “Se fizerem a inclusão do valor de R$ 10 milhões no PAC, o governo federal entrega a variante ferroviária de Três Lagoas”, destacou o governador, completando que a obra delegada ao Estado já foi executada. “Os trilhos, a licitação dos trilhos e a colocação dos trilhos é por conta do DNIT, como eles mesmos exigiram. A obra nós terminamos 20 meses atrás, porém os trilhos não chegaram. Viemos solicitar que incluam este recurso no PAC, são R$ 10 milhões. Se assim o fizer, em seis meses o contorno será entregue”.

Participaram da reunião o secretário de Estado de Obras Públicas e Transporte, Edson Giroto, o senador Waldemir Moka e o deputado estadual Junior Mochi.

Tempo

Verão começa com previsão de chuvas abaixo da média histórica

Estação mais quente do ano começou na manhã deste sábado

21/12/2024 09h15

Verão 2024/2025 terá menos chuvas

Verão 2024/2025 terá menos chuvas Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão de 2024/2025 teve início neste sábado (21), às 6h20 (horário de Brasília), marcando o começo da estação mais quente do ano no Hemisfério Sul.

A estação traz consigo mudanças rápidas nas condições climáticas, caracterizadas por chuvas intensas e ventos fortes em algumas regiões, além de dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Previsões climáticas

De acordo com o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as previsões para esta estação indicam uma tendência de chuvas abaixo da média na maior parte do Brasil. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que "de maneira geral, as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país".

A meteorologista alerta que a regularidade das chuvas nas Regiões Norte e Nordeste pode ser ainda mais comprometida se as atuais condições oceânicas permanecerem, com águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul.

Distribuição Regional das Chuvas:

  • Norte: Exceção à tendência geral, com predomínio de chuvas acima da média.
  • Nordeste: Expectativa de menor volume de chuvas entre janeiro e março.
  • Centro-Oeste e Sudeste: Precipitações devem ficar entre o normal e abaixo da média.
  • Sul: Chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal, com volumes já naturalmente menores nesta época do ano.

La Niña

O fenômeno La Niña, que tradicionalmente causa fortes chuvas no Norte e Nordeste do Brasil e secas no Sul, terá uma duração mais curta neste verão. A probabilidade de suas condições prevalecerem é de 60% entre janeiro e março, diminuindo para 40% entre fevereiro e abril de 2025.

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INFRAESTRUTURA

Governo de MS dará prazo maior para início das obras na Rota da Celulose

Readequação do edital do leilão das rodovias deverá trazer, entre as mudanças, menos investimentos no 2º ano de concessão

21/12/2024 09h00

Trecho entre Campo Grande e Ribas do Rio Pardo deverá ser duplicado e início do investimento estava previsto para o 2º ano de contrato

Trecho entre Campo Grande e Ribas do Rio Pardo deverá ser duplicado e início do investimento estava previsto para o 2º ano de contrato Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Após o leilão da Rota da Celulose em Mato Grosso do Sul não ter interessados, o governo do Estado trabalha em readequações no edital. Entre as mudanças, segundo o governador Eduardo Riedel (PSDB), está o maior prazo para início de algumas obras que deveriam começar já no segundo ano de concessão.

O pacote de rodovias inclui trechos das rodovias BR-262, BR-267, MS-040, MS-338 e MS-395, que estão localizadas no leste de Mato Grosso do Sul, região com grandes fábricas de celulose. Ao todo, são 870,3 quilômetros de estradas. As rodovias também são caminhos para o estado de São Paulo.

De acordo com o governador, não haverá necessidade de mudanças no valor do pedágio e também na quantidade de investimentos a serem feitos pela empresa vencedora do certame. Essa informação já havia sido antecipada pelo Correio do Estado no dia 4, dois dias depois do leilão ter ficado deserto.

Riedel afirmou ainda que apenas a readequação do cronograma deverá trazer a estabilidade necessária para a concorrência.

“Você tem de equilibrar valor de pedágio com esse fluxo de investimentos, então, nós retiramos de um momento inicial e colocamos mais para a frente, dividimos o segundo ano, que estava muito concentrado, para segundo e terceiro em termo de investimento, principalmente em relação à duplicação [do trecho] Campo Grande-Ribas, que é a maior demanda inicial, pelo maior fluxo”, declarou o governador, durante coletiva nesta sexta-feira.

Nesse cronograma a ser modificado estão, principalmente, o início da construção de seis viadutos sobre passagens de ferrovias.

“Não há de se mexer na estrutura do projeto, não foi diminuído ou aumentado um quilômetro sequer de qualquer ação que a gente venha a fazer. Tem uma discussão nossa em relação ao timing dos viadutos sobre as passagens de ferrovia, que são seis ao custo de R$ 50 milhões, e R$ 300 milhões do Capex inicial, e que, se você jogar para a frente, você ajuda a reequilibrar o projeto e não é necessário fazer no segundo ano, como estava previsto”, explicou Riedel.

Segundo o cronograma apresentado anteriormente pelo Escritório de Parcerias Estratégicas de Mato Grosso do Sul (EPE-MS), estava previsto para o segundo ano de contrato, além das obras dos viadutos, o início da duplicação de 104,94 km na BR-262, dos 129,93 km totais para a rodovia.

Também estava nesse período a construção de 69,41 km de terceiras faixas e de 433,32 km de acostamento na BR-262, BR-267, MS-040, MS-338 e MS-395.

“São ajustes muito pequenos, do ponto de vista do fluxo da operação, para que tenha mais atratividade, sem mexer em preço e pedágio e sem mexer no projeto original, mas deslocando algumas ações”, ressaltou Riedel.

O governador ainda garantiu que o edital voltará para a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) em janeiro de 2025, para que em 90 dias, ou seja, em abril, o pacote de rodovias seja leiloado.

“Eu voltei anteontem [quarta-feira] de Brasília e, infelizmente, tive de cancelar o Natal e o Ano-Novo da equipe do EPE, porque em janeiro a gente volta ao mercado para ir a leilão no prazo de 90 dias. Nossa equipe ficará fazendo as adequações e nós publicaremos ainda em janeiro para ir a leilão em abril”, afirmou.

INVESTIMENTO

O contrato de concessão para a Rota da Celulose será de 30 anos, com estimativa de investimento de R$ 8,8 bilhões, diluído até os últimos anos de contrato, já que, pelo cronograma inicial, as requalificações na pista terminarão no 24º ano após a assinatura.

A obra que terá maior prazo para início dos investimentos será a implantação da terceira faixa na MS-040, que poderá demorar 24 anos para ser concluída, conforme já havia antecipado o Correio do Estado em setembro deste ano.

LEILÃO

O dia 2 de dezembro era a data para que interessados no projeto da Rota da Celulose enviassem suas propostas. O leilão, porém, só aconteceria no dia 6, entretanto, a concessão não atraiu o interesse de nenhum investidor.

Conforme apurado pelo Correio do Estado e corroborado pelo governador, um dos motivos para isso foi o grande número de outros lotes que foram a leilão no País neste mês e que despertaram maior interesse dos investidores. 

“O momento da economia não ajudou, e uma situação que pode ser negativa, mas ela é positiva, é que existem muitos projetos na praça, o que é bom também, mas o Brasil não tem tantos grandes players para assumir uma responsabilidade dessa”, disse Riedel.

Saiba

Apesar de as obras de requalificação do asfalto na Rota da Celulose só estarem previstas para começar a partir do 2º ano de contrato, a cobrança de pedágio nas 12 praças ao longo do percurso deverá ter início já no 13º mês após a assinatura do acordo.

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