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Antes de demitir Jobim, Dilma dá ao ministro chance de renúncia

Antes de demitir Jobim, Dilma dá ao ministro chance de renúncia

IG

04/08/2011 - 16h22
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A presidenta Dilma Rousseff já decidiu que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, está fora do governo, mas decidiu dar ao auxiliar a chance de renunciar ao cargo. De acordo com uma fonte do governo, Dilma quer que o ministro apresente seu pedido de demissão ainda hoje, caso contrário será demitido na volta de sua viagem a Tabatinga, na Amazônia.

Como antecipou no início da tarde a coluna Poder Online, Dilma decidiu demitir Jobim depois de ter acesso ao texto da entrevista concedida por ele à revista Piauí, na qual diz que o governo é "atrapalhado" e faz críticas às colegas de Esplanada Ideli Salvatti e Gleisi Hoffmann.

Em trechos da entrevista, antecipados nesta quinta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, o ministro da Defesa descreveu Ideli como "fraquinha" e disse que Gleisi "não conhece Brasília". Também criticou o governo pela maneira como, dois meses atrás, tratou da Lei de Acesso à Informação, promovendo vários recuos ao se posicionar sobre o sigilo dos documentos ultrassecretos. Dilma reuniu-se hoje de manhã com Ideli e Gleisi nesta manhã para tratar do assunto.

Jobim está no Amazonas para a criação de um plano de segurança de fronteiras em conjunto com a Colômbia e deve retornar a Brasília no final da tarde, informou a assessoria do Ministério da Defesa. Dilma, segundo interlocutores, teria pedido ao ministro que antecipasse a volta à capital federal.

A avaliação feita por Dilma foi a de que a entrevista de Jobim o deixou numa "posição política insustentável". Dilma ficou irritada com o fato de Jobim ter se encontrado ontem com ela e, na audiência, não ter falado sobre as críticas às ministras. Antes da reunião no Planalto, a presidenta havia recebido no Palácio da Alvorada o assessor de Jobim, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino.  

Ontem, Dilma já havia tomado conhecimento das declarações, que chegaram a ser discutidas internamente no PT. Ainda assim, Jobim empenhou-se em negar na tarde de hoje que tenha atacado colegas de Esplanada, em nota oficial divulgada em meio à repercussão da entrevista.

Ontem, no início da noite, Jobim ligou para Ideli Salvatti, falou da reportagem e disse que as palavras dele estavam "fora de contexto". Ideli foi até a presidenta e fez o relato sobre o que ouvira de Jobim. Hoje de manhã, quando já estava na Amazônia, a caminho da Tabatinga, Jobim tentou falar também com Gleisi Hoffmann. A ministra-chefe da Casa Civil não quis atender o ministro e mandou dizer, depois, por meio de seus assessores, que as opiniões do colega da Defesa era "irrelevantes".

Embora o cenário ainda seja incerto sobre quem pode substituir Jobim, setores do Planalto citam o nome do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP). Alguns assessores citam também a possibilidade de o vice-presidente, Michel temer, assumir temporariamente, se for necessário. O atual ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, também aparece na lista

REFORMUA TRIBUTÁRIA

4 deputados de MS votaram contra taxar grandes fortunas

Enquanto quatro deputados federais votaram contra a taxação, outros dois votaram a favor da cobrança do imposto

31/10/2024 09h45

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Quatro deputados federais sul-matogrossenses votaram contra a taxação das grandes fortunas na proposta apreciada ontem (30/10) na Câmara do Deputados, em Brasília. Com 262  votos contra, a proposta foi derrubada em plenária e não foi incluída na Reforma Tributária que teve a apreciação concluída.  Já 136 parlamentares, entre eles três do Estado, foram favoráveis.

A emenda, apresentada pela federação Psol-Rede, definia como grande fortuna o conjunto de bens e direitos, de qualquer natureza, no Brasil e no exterior, que excedesse R$ 10 milhões. A taxação seria anual. 

Seriam taxadas as pessoas físicas e jurídicas com alíquotas de 0,5% para fortunas entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões; 1% para patrimônios entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões; e 1,5% para fortunas acima de R$ 80 milhões. No caso das pessoas físicas  seriam considerados bens no Brasil e no exterior e no das  empresas os bens e direitos mantidos no Brasil....

Como o texto-base havia sido aprovado pela Câmara em agosto, a proposta faz parte dos destaques (trechos que podem mudar parcialmente o projeto) e que faltavam ser apreciadas pelos congressistas. O relator da matéria aceitou algumas, entre elas sobre a taxação de grandes fortunas. 

Na apreciação, votaram a favor da cobrança do imposto os deputados federais Vander Loubet e Camila Jara (os dois do PT) e Dagoberto Nogueira (PSDB). Foram contrários os deputados  Geraldo Resende (PSDB), Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon e  Rodolfo Nogueira (os dois do PL). O deputado Beto Pereira (PSDB) não votou. 

Os líderes do  PT, o PCdoB, o PV e o PSB orientaram voto a favor. O governo liberou os deputados. Já o  PL e os blocos do PP, MDB e União Brasil orientaram contra a proposta. 

Os parlamentares concluíram ontem a votação do texto da Reforma Tributária, que agora segue para apreciação no Senado Federal.

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12ª legislatura

Mesa diretora da ALEMS deve continuar a mesma nos próximos dois anos

Eleição será realizada em 13 de novembro, mas, até o momento, nenhum outro deputado/chapa demonstrou interesse em concorrer a algum cargo

31/10/2024 08h25

Paulo Corrêa, Gerson Claro e Pedro Kemp, alguns integrantes da mesa diretora da ALEMS

Paulo Corrêa, Gerson Claro e Pedro Kemp, alguns integrantes da mesa diretora da ALEMS MARCELO VICTOR

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Eleição para mesa diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), mandato 2025-2026 da 12ª legislatura, será realizada em 13 de novembro, de acordo com o deputado estadual, Gerson Claro (PP).

Mas, desta vez, a mesa diretora deverá se manter a mesma nos dois próximos anos. Isto porque não há chapas formadas e nenhum parlamentar demonstrou interesse em concorrer algum cargo.

Atualmente, Gerson Claro (PP) é o presidente, Paulo Corrêa (PSDB) 1º secretário, Renato Câmara (MDB) 1º vice-presidente, Zé Teixeira (PSDB) 2º vice-presidente, Mara Caseiro (PSDB) 3ª vice-presidente, Pedro Kemp (PT) 2º secretário e Lucas de Lima (PDT) 3º secretário.

Portanto, tudo indica que os cargos continuarão os mesmos, no próximo biênio, mandato 2025-2026.

Na ALEMS, é possível concorrer individualmente a um cargo, sem necessidade de montar uma chapa com um número mínimo de deputados. Mas, neste ano, nenhum deputado demonstrou interesse em candidatar-se. As eleições da mesa diretora ocorrem de dois em dois anos, sempre na metade do mandato. 

MESA DIRETORA

Em 1º de fevereiro de 2023, eleição para mesa diretora da ALEMS foi realizada no período da manhã na sede da autarquia.

Em votação, Gerson Claro teve 23 votos para presidente, Paulo Corrêa teve 19 votos para 1º secretário, Renato Câmara (MDB) teve 24 votos para 1º vice-presidente, Zé Teixeira (PSDB) teve 24 votos para 2º vice-presidente, Mara Caseiro (PSDB) teve 24 votos para a 3ª vice-presidente, Pedro Kemp teve 16 votos para 2º secretário e Lucas de Lima (PDT) teve 24 para 3º secretário.

João Henrique Catan (PL) havia disputado a primeira secretaria com Paulo Corrêa e obteve quatro votos. Coronel David (PL) também havia concorrido a 2ª secretaria contra Pedro Kemp (PT) e levou 8 votos.

Durante a ocasião, o governador de MS, Eduardo Riedel (PSDB), demonstrou sua influência, ao conseguir derrotar as candidaturas avulsas para ambos os cargos com uma longa margem de votos.

Confira quais são os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul para o mandato 2023-2026 e a composição da 12ª legislatura:

Paulo Corrêa, Gerson Claro e Pedro Kemp, alguns integrantes da mesa diretora da ALEMS

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