Cidades

JAPÃO

Número oficial de mortos aumenta para 3.373

Número oficial de mortos aumenta para 3.373

G1

15/03/2011 - 11h17
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O terremoto e tsunami que atingiram o Japão na última sexta-feira (11) deixaram até agora, segundo a Polícia Nacional japonesa, 3.373 mortos e 6.746 desaparecidos. Segundo o balanço, há ainda 1.897 feridos. Balanço anterior falava em 2.414.

Outros terremotos secundários atingiram o Japão nesta terça-feira (15), segundo o Serviço de Pesquisas Geológicas dos EUA. Dois deles mais fortes, de magnitudes 6 e 6,1.

Os novos abalos puderam ser sentidos em Tóquio, onde prédios balançaram. A agência meteorológica do Japão informou que o nível do oceano pode mudar, mas que não há expectativa de danos.

Emergência nuclear
Além dos desaparecidos, desabrigados e feridos pelo terremoto e tsunami, o Japão ainda enfrenta uma crise nuclear, com explosões nos reatores do complexo de Fukushima. Dados japoneses indicam que os índices de radioatividade caíram drasticamente na usina nuclear mais danificada pelo terremoto da semana passada, disse a agência nuclear da ONU nesta terça-feira.

O primeiro-ministro Naoto Kan pediu que as pessoas não saiam de casa num raio de 30km em torno da usina - área onde vivem 140 mil moradores. Essa é a mais grave crise nuclear no planeta desde o acidente na usina de Chernobil, na Ucrânia, em 1986.

ONÇA NO PANTANAL

Após achar corpo de caseiro, polícia apura quatro hipóteses para justificar ataque

Jorge Avalo, de 62 anos, foi atacado por felino durante o feriado de Tiradentes e autoridades investigam possíveis causas da investida do animal

22/04/2025 13h03

Câmeras não estavam funcionando corretamente no momento do ocorrido. 

Câmeras não estavam funcionando corretamente no momento do ocorrido.  Reprodução

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Após a morte de Jorge Avalo, de 62 anos, por ataque de onça no Pantanal sul-mato-grossense, a Polícia Militar Ambiental (PMA) trabalha agora com quatro hipóteses para tentar justificar o que, de fato, motivou a investida fatal do felino.

A PMA indicou, em nota, que os restos mortais de "Seu Jorge" foram encontrados cerca de 280 metros do rancho, confirmando que o caseiro foi atacado por um felino de grande porte, nesse caso uma onça-pintada. 

Como o caso ainda segue sendo investigado, a intenção das autoridades é tentar precisar o que levou à violência desse felino, já que apesar de dividirem o mesmo ecossistema os ataques aos humanos não são comuns.

Entre as quatro principais hipóteses levantadas, a PMA considera possível: 

  • Escassez de alimento; 
  • Comportamento defensivo do animal;
  • Período reprodutivo ou
  • Atitude involuntária da vítima 

Importante explicar que, o período reprodutivo foi levantado entre as hipóteses já que nessa etapa da procriação há uma competição ecológica, em que costumeiramente o macho se torna mais agressivo. 

Já a atitude involuntária da vítima também é considerada, uma vez que foi levantada a possibilidade de que Jorge seguia pela plataforma com mel nas mãos. 

A polícia explica que havia câmeras no local, já que a propriedade contava com sistema de monitoramento de segurança, mas indica que os equipamentos não estavam funcionando corretamente no momento do ocorrido. 

Como a prática de "ceva", ou seja, fornecer alimentos aos animais selvagens, já foi alvo de investigação das autoridades na região, a PMA reforça que há leis específicas que proíbem tal ação. 

Além da  Lei Federal nº 9.605/1998 (que trata de Crimes Ambientais) e a nº 5.673, de 8 de junho de 2021 (sobre a Proteção à Fauna no Estado de Mato Grosso do Sul), há ainda uma resolução (nº 08 de 2015) da Secretaria Municipal de Administração (Semad) proibindo a ceva. 

A Polícia lembra que estimular essa aproximação é perigoso, já que os animais selvagens podem associar a presença de seres humanos à oferta de alimento. 

Relembre

Longe cerca de 300 quilômetros de Campo Grande, o caso antes encarado como o desaparecimento de um caseiro no Pantanal de Mato Grosso do Sul é investigado agora como ataque fatal de animal silvestre, já que partes do corpo de "Seu Jorge" foram encontradas na manhã de hoje (22). 

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, a polícia investigava a suspeita de desaparecimento num primeiro momento, já que vestígios de sangue foram localizados por turistas e caseiros que passavam próximo à pousada que Jorge Avalo, de 62 anos. 

Agora, após retomada de buscas na manhã de hoje (22), conforme apurado pelo portal O Pantaneiro, partes do corpo de "Seu Jorge" foram encontradas em área de mata fechada após os familiares do caseiro indicarem o possível local para onde o corpo teria sido arrastado. 

Esse ataque teria acontecido por volta de 5h da segunda-feira (21), feriado de Tiradentes, sendo que uma foto de circuito interno divulgada indica que por volta de 06h52, no ponto do bote, só restavam marcas de sangue e os animais carniceiros no local. 

Familiarizados com a região, os locais identificaram o "modus operandi" do ataque da onça foi desvendado, com o animal se escondendo às margens do rio antes de partir em arrancada. 

Região conhecida por ser destino de turistas e pescadores, esse ponto do Rio Miranda costuma atrair animais para próximos das regiões mais habitadas em épocas de cheia, o que favorece o encontro de seres humanos com a fauna local. 

 

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MATO GROSSO DO SUL

Trecho de ponte da futura Rota Bioceânica segue totalmente interditado

Km 556 da BR-267 foi alagado devido às chuvas no final de semana e aguarda análise de engenheiros do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit)

22/04/2025 12h05

Trecho foi interditado no final de semana e km 533 começou a ter um desvio aberto na manhã de hoje (22). 

Trecho foi interditado no final de semana e km 533 começou a ter um desvio aberto na manhã de hoje (22).  Reprodução/PRF

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Mais de 48 horas após a interdição de trecho da BR-267 devido às chuvas, a Polícia Rodoviária Federal confirma que o quilômetro de ponte da futura Rota Bioceânica segue totalmente interditado na manhã desta terça-feira (22), o que exige desvio por parte dos motoristas. 

Conforme repassado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Mato Grosso do Sul, o quilômetro 530 agora conta com desvio para passagem de todos os veículos, entretanto, o 556 (da ponte) ainda segue totalmente interditado. 

"Então de toda forma o trecho Jardim/Alto Caracol/Porto Murtinho continua interrompido via BR 267", expõe a PRF em nota. 

Informações indicam que o trecho da ponte deverá passar por análise, já que as fortes chuvas e alagamentos podem ter comprometido o ponto, o que deve ser feito por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que ficou encarregado também do desvio no km 530. 

O km 533 da BR-267, entre as rotatórias da Apaporé e do Calcário Bodoquena, totalmente interditado durante o final de semana, começou a ter um desvio aberto no trecho na manhã de hoje (22). 

Orientações

Diante desse cenário, a PRF repassa orientações aos motoristas que precisam passar pela região, como quem vai em direção a alguma fazenda até o km 556, que nesse caso pode optar em seguir pela rodovia BR-267. 

Já para quem tem como destino Porto Murtinho, Alto Caracol ou as fazendas depois do Km 533, a orientação é pegar a BR-060 até o município de Bela Vista, indo em seguida para a MS-384 que encontra com a BR-267 quando chega no quilômetro 612. 

Além disso, segundo a PRF, o desvio para quem vai ou sai de Porto Murtinha deve ser para os municípios de Bela Vista e Caracol para que possam seguir viagem. 

Relembre

Da madrugada de sexta para sábado (18 e 19 de abril), Mato Grosso do Sul enfrentou fortes chuvas em todos os municípios, o que não poupou a BR-167 em seus 683 quilômetros de extensão. 

Desde os primeiros momentos foi apontado risco iminente de desmoronamento, graças à erosão causada pelos temporais, o que levou o Dnit a decidir pela interdição.  

Diversos estragos foram contabilizados em Campo Grande, como pane em semáforos; buracos em ruas e avenidas; lamaçal; inundação de casas e comércios; queda de árvores; alagamento do Lago do Amor e aumento do nível dos córregos.

Em Jardim, Guia Lopes da Laguna e Nioaque, por exemplo, os estragos também atingiram dimensões que trouxeram preocupação à população, como alagamentos, queda de energia, inundação de casas e aumento do nível dos rios. 

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