Mais de 48 horas após a interdição de trecho da BR-267 devido às chuvas, a Polícia Rodoviária Federal confirma que o quilômetro de ponte da futura Rota Bioceânica segue totalmente interditado na manhã desta terça-feira (22), o que exige desvio por parte dos motoristas.
Conforme repassado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Mato Grosso do Sul, o quilômetro 530 agora conta com desvio para passagem de todos os veículos, entretanto, o 556 (da ponte) ainda segue totalmente interditado.
"Então de toda forma o trecho Jardim/Alto Caracol/Porto Murtinho continua interrompido via BR 267", expõe a PRF em nota.
Informações indicam que o trecho da ponte deverá passar por análise, já que as fortes chuvas e alagamentos podem ter comprometido o ponto, o que deve ser feito por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que ficou encarregado também do desvio no km 530.
O km 533 da BR-267, entre as rotatórias da Apaporé e do Calcário Bodoquena, totalmente interditado durante o final de semana, começou a ter um desvio aberto no trecho na manhã de hoje (22).
Orientações
Diante desse cenário, a PRF repassa orientações aos motoristas que precisam passar pela região, como quem vai em direção a alguma fazenda até o km 556, que nesse caso pode optar em seguir pela rodovia BR-267.
Já para quem tem como destino Porto Murtinho, Alto Caracol ou as fazendas depois do Km 533, a orientação é pegar a BR-060 até o município de Bela Vista, indo em seguida para a MS-384 que encontra com a BR-267 quando chega no quilômetro 612.
Além disso, segundo a PRF, o desvio para quem vai ou sai de Porto Murtinha deve ser para os municípios de Bela Vista e Caracol para que possam seguir viagem.
Relembre
Da madrugada de sexta para sábado (18 e 19 de abril), Mato Grosso do Sul enfrentou fortes chuvas em todos os municípios, o que não poupou a BR-167 em seus 683 quilômetros de extensão.
Desde os primeiros momentos foi apontado risco iminente de desmoronamento, graças à erosão causada pelos temporais, o que levou o Dnit a decidir pela interdição.
Diversos estragos foram contabilizados em Campo Grande, como pane em semáforos; buracos em ruas e avenidas; lamaçal; inundação de casas e comércios; queda de árvores; alagamento do Lago do Amor e aumento do nível dos córregos.
Em Jardim, Guia Lopes da Laguna e Nioaque, por exemplo, os estragos também atingiram dimensões que trouxeram preocupação à população, como alagamentos, queda de energia, inundação de casas e aumento do nível dos rios.