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Projeto de parque sustentável vence concurso nacional

Projeto de parque sustentável vence concurso nacional

FOLHA.COM

05/10/2011 - 16h18
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O escritório Jasmim Manga, de São Paulo, venceu o 3º Concurso Nacional de Paisagismo Urbano, que selecionou projetos sustentáveis para revitalizar a lagoa dos Oiteiros, em Penedo, Alagoas.

A área fica às margens do rio São Francisco e compreende um matagal e um lago, hoje poluído. A Prefeitura local fará o saneamento e custeará a obra.

Conforme o projeto, a praça terá pista de corrida com equipamentos para atividades físicas, mirante e anfiteatro para abrigar apresentações e feira de artesanato.
"A ideia é que o parque funcione com recursos próprios", diz a paisagista Alice Rocha, sócia do escritório vencedor.

O projeto, feito em parceria com o escritório americano SRLA Studio, privilegia o uso da energia solar. A pista terá piso especial para drenar a chuva e a irrigação da praça será feita com água da própria lagoa.

Segundo Rocha, a praça terá um "aspecto pedagógico", para que as crianças aprendam desde cedo a valorizar a água.

O concurso foi organizado pela Associação Nacional de Paisagismo e a Prefeitura de Penedo, com o apoio da Sociedade Americana de Arquitetos Paisagistas.

Nas edições anteriores foram reformados o parque Lagoa dos Pássaros, em Artur Nogueira (SP), e a praça central de Ipameri (GO).

As obras na Lagoa dos Oiteiros devem começar em 2012.

Cidades

MP investiga exposição de moradores a agrotóxicos em município de MS

Moradores registraram a aplicação de defensivos nas proximidades das residências, o que contraria a legislação municipal

25/04/2025 17h43

Crédito FreePik

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), após receber uma denúncia sobre a aplicação de agrotóxicos em áreas rurais próximas a residências no distrito de Rio Verde do Sul, no município de Aral Moreira, instaurou uma investigação.

A situação, caso seja comprovada, desrespeitou a distância mínima prevista na legislação municipal.

Com isso, a 1ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Ponta Porã abriu um inquérito para apurar a exposição dos moradores do distrito aos agrotóxicos.

Além de relatarem o forte cheiro do produto, os moradores mostraram vídeos que fizeram da pulverização dos defensivos agrícolas nos arredores das residências.

Em dado momento, uma família que estava no quintal de casa precisou deixar o local devido ao forte odor.

Outro ponto da denúncia é a proximidade das plantações das casas, que chegam a menos de quatro metros em algumas situações, além do fato de o distrito contar com uma escola e uma unidade de saúde.

A 1ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Ponta Porã, sob a responsabilidade do promotor Maurício Mecelis Cabral, instaurou um inquérito civil para coletar depoimentos e realizar perícias para a investigação.

A ideia é entender o que ocorreu com base em evidências e, assim, definir quais ações serão tomadas, o que pode incluir compromisso de ajustamento de conduta ou ajuizamento de ação civil pública.

Isso pode incluir um compromisso para resolver o problema de forma amigável ou até mesmo processar o caso judicialmente.

Saiba: A aplicação inadequada de agrotóxicos pode ter graves consequências para a saúde humana e o meio ambiente, como o desenvolvimento de doenças, contaminação do solo e da água, e danos à fauna e flora.

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Pantanal

Instituto denunciou pratica de ceva em área que caseiro foi morto por onça

Área foi fiscalizada há cinco anos após turistas gravarem onça passeando na região

25/04/2025 17h20

Foto: Arquivo / Investigação

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Há cinco anos, o Instituto Homem Pantaneiro (IHP) denunciou uma suposta prática de ceva para uma onça-pintada na mesma região em que o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, foi morto no último final de semana. 

A denúncia ganhou força após pescadores gravarem o animal próximo a uma embarcação vista na região conhecida como “acampamento do Cinésio” localizado em uma espécie de tríplice fronteira entre a Estância Miranda, Fazenda do Cristo Redentor e Fazenda Carajá, situadas à margem do rio Miranda. A prática é proibida há 10 anos em Mato Grosso do Sul. veja denúncia abaixo:

 

“A gente tá aqui com uma onça ao fundo, onça essa que vem sendo filmada por diversos barcos de turismo aqui da região, sendo alimentada por essas pessoas com a prática da ceva, lembrando que isso é uma prática proibida, um crime ambiental (...) dessa maneira vocês colocam em risco a sua própria vida e a vida do animal.”, disse um pesquisador ligado ao IHP. 

Área em que animal foi visto por pescadores, em 2020/ Arquivo investigação

Diante da situação, as imagens foram encaminhadas aos órgãos competentes para, segundo o IHP, “preservar a vida do animal e das pessoas que fazem uso aqui dessa região, como moradores ribeirinhos, pescadores profissionais e até mesmo os próprios turistas."

De acordo com a denúncia apurada à época pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), a onça foi vista no dia 31 de julho de 2020, na barranca do rio, ponto supostamente conhecido como “área de ceva” na região.  Em uma ação conjunta entre Polícia Militar Ambiental, Imasul e Ibama percorreram toda região da barra do rio Miranda, Aquidauana, “Aquidauaninha” e Toro Morto, entretanto, “não avistaram nenhum felino na região”.

Na oportunidade, a fiscalização também ouviu Antônio Vicente Pastara, proprietário de uma pousada próxima, além do pescador Eder Aparecido de Oliveira, ambos, segundo a fiscalização, negaram a prática de ceva ao animal silvestre. 

Animal foi visto por pescadores, em 2020/ Arquivo investigação

“De acordo com o Sr. Antônio, as ações de monitoramento e orientações sobre crimes ambientais devem ocorrer em período de pesca quando os turistas estão frequentando o local. Também conversamos com o pescador profissional Sr, Eder Aparecido de Oliveira, que em seus relatos corroborou com os demais, alegando não haver ceva para animais na região, o que acontece é que no período de estiagem, quando as águas baixam a partir do mês de julho é ‘fácil avistar a onça pintada às margens do rio’ e os turistas querem oferecer alimento ao animal.”, destaca trecho do documento. 

Em relação às imagens publicadas pelos pescadores, a fiscalização constatou que no ponto observado “não havia sinal de ceva, nem rastros do animal.”

 

Conforme o Imasul o local não era propício para tal prática, área que possuía abelhas. “Concluímos que a ação dos órgãos fiscalizadores é de suma importância para orientação, prevenção e coibição de práticas ilegais sendo os resultados positivos no sentido de conscientizar a população sobre infrações, crimes ambientais e as penalidades aplicáveis devendo ocorrer com mais frequência para coibir a ação de infratores”, diz documento.  

Vítima de um ataque de Onça-Pintada no último final de semana, “Jorginho” alimentava o animal predador na região conhecida como “Touro Morto”, em Aquidauana, fato confirmado nesta segunda-feira (23) pelo adjunto da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Educação (Semades), Arthur Falcette.  

A afirmação acerca da causa da morte ocorreu durante entrevista coletiva na sede do 1º Batalhão da Polícia Militar Ambiental. “Uma das poucas certezas que a gente tem sobre o caso era que estava sendo feita a ceva para o animal no local e essa prática, além de ser crime ambiental, pode desequilibrar o comportamento do animal que está sendo alimentado”, afirmou Falcette.

O ataque fatal ocorreu no fim de semana, entre os dias 20 e 21 de abril, e o corpo do caseiro foi encontrado com sinais de esquartejamento na terça-feira (22). 

Proibição

Publicada em maio de 2015, a resolução destaca que “é proibida a alimentação ou ceva de mamíferos de médio e grande porte silvestres em vida livre para atrair, aumentar a chance de observação ou garantir sua permanência em determinada localidade.”

Além da alimentação, a resolução traz outros pontos determinantes para que a observação de animais silvestres ocorra de maneira segura em todo o estado. Conforme o texto, os observadores devem permanecer em silêncio de modo que não atraia a atenção ou perturbem os animais.

Caso esteja em uma embarcação, os turistas devem manter  uma distância mínima de 10 metros da margem do rio em relação aos animais em terra firme. “Nos casos em que o observador estiver em terra firme, a distância mínima para a observação será de 30 metros em relação ao animal observado, esteja ele em terra firme ou meio aquático”, diz trecho do documento.

Além da Onça-Pintada, a resolução também se aplica à observação de - Onça Parda (Puma concolor); Lobo Guará (Chrysocyon brachyurus); Cateto (Tayassu tajacu); Queixada (Tayassu pecari), e Ariranha (Pteronura brasiliensis).

Durante a observação podem ser utilizados instrumentos que permitam melhor visualização e captação de imagem tais como, máquina fotográfica, filmadora, binóculo, luneta e outros, desde que tal utilização não implique na “alteração do comportamento do animal observado à exemplo do uso de flash fotográfico.”

Nos últimos anos, alguns pesqueiros no Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul passaram a fazer uso da prática, condenada por ambientalistas, para atrair turistas.

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