Correio B

CIRURGIA LIBERADA

Transexuais travam batalha para trocar 'nome oficial'

Transexuais travam batalha para trocar 'nome oficial'

G1

23/01/2011 - 04h30
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A cirurgia para trocar de sexo é apenas parte da mudança que os transexuais enfrentam para criarem uma nova identidade. Além da operação – que leva pelo menos 24 meses de preparação quando é feita no Sistema Único de Saúde (SUS) – muitos deles passam anos 'brigando' com a justiça para trocar de nome.

Foi o que ocorreu com Cristyane Oliveira, 37, que vive em Porto Alegre. Ela esperou dois anos para fazer a cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em 2002. “Depois, ainda levou cinco anos para conseguir retificar meus documentos. Eu tinha um direito conquistado e outro negado. Nos meus documentos, ainda era outra pessoa”, conta.

Casos como esse ganharam destaque após a participação da cabeleireira Ariadna, de 26 anos, no "Big Brother Brasil 11". Ela evitou declarar publicamente aos colegas que era transexual, e deixou para contar o segredo quando foi eliminada do programa, na última terça-feira (18).

A intimidade sobre a condição sexual, contudo, fica evidente quando o transexual não muda o nome. Com aparência e personalidade de mulher, tem que usar documentos de homem – ou o contrário – e contar ou não contar deixa de ser uma escolha.

“Antes da cirurgia eu havia feito um curso de cabeleireira, mas não pendurava o diploma na parede porque o nome [escrito nele] não era o que eu tinha. É um sofrimento, é uma coisa que traz muitos incômodos”, relata Cristyane, que montou um blog onde conta os desafios que tem que enfrentar como transexual.

Barrada no restaurante
O constrangimento vai além de ter documentos que mostram um sexo diferente. Paula (nome fictício), 29, fez a cirurgia de readequação sexual há quatro meses, e conta que teve problemas ao entrar no restaurante da universidade onde estuda, em São Paulo. “A mulher que cuidava da entrada achou que eu estava usando a carteirinha de outra pessoa. Ela falou alto, gritou comigo”, relata.

A estudante conta que, antes da cirurgia, chegou a entrar na Justiça pedindo que o nome e o sexo em seus documentos fossem mudados, mas não obteve parecer favorável. Agora, com o sexo fisicamente mudado, pretende enfrentar uma nova batalha judicial. “Não quero perder oportunidades por causa do meu nome.”

Oficialmente mulher
Carla Amaral, 38, de Curitiba, vive o problema oposto. Há três anos, ela entrou ná Justiça e mudou o nome e o sexo em seus documentos, mas ainda não conseguiu fazer a cirurgia pelo SUS. “Eu estou há cinco meses esperando a primeira consulta”, conta ela, que é diretora-presidente de uma ONG que luta pelos direitos de travestis e transexuais.

Apesar de não ter operado, Carla é oficialmente uma mulher, e em seus documentos não há indícios de que ela nasceu com corpo masculino. Ela poderá se aposentar antes dos homens, pagar menos no seguro do carro e se casar de forma comum – sua união com um homem não é considerada um relacionamento homossexual.Segundo a advogada Maria Berenice Dias, especialista em Direito Homoafetivo, casos como esse têm sido cada vez mais comuns, e representam um avanço na Justiça brasileira. “Nem sempre as pessoas querem fazer a cirurgia. A mudança do feminino para o masculino, por exemplo, não é uma cirurgia bem-sucedida. Além disso, o exercício da sexualidade não tem muito a ver com a genitália”, defende.

Para a advogada, é necessária uma lei que permita aos transexuais trocar de nome e de sexo nos documentos sem a necessidade de entrar na Justiça. Ela admite, porém, que isso poderia trazer problemas inusitados.

“Se a pessoa tiver filhos, quem era pai deixa de ser, passa a ser mãe. Tem gente que sustenta que quem tem filhos não pode trocar de nome. Na minha opinião, tem que trocar, mas o filho tem que ter acesso a essa informação.”

Cirurgias gratuitas
Na área da saúde, os transexuais encontram menos problemas. Sua condição é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como transtorno da personalidade. “Trata-se de um desejo de viver e ser aceito enquanto pessoa do sexo oposto”, define o documento internacional que classifica problemas de saúde.


Cristyane Oliveira fez cirurgia em 2002 e levou 5
anos para trocar o nome. (Foto: Arquivo pessoal)A cirurgia de mudança de sexo do masculino para o feminino é feita gratuitamente pelo SUS em hospitais universitários de São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro em Goiânia. Segundo o Ministério da Saúde, 60 pessoas já fizeram a operação, que foi liberada no sistema público em 2008.

Como a modificação dos órgãos sexuais é irreversível, é exigido que os candidatos passem por um tratamento psicológico ou psiquiátrico de dois anos, para ter certeza da escolha.

Feminino para masculino
No início deste ano, o governo de São Paulo anunciou que começará a realizar gratuitamente a retirada de órgãos femininos de transexuais que se consideram homens. As cirurgias liberadas serão a da retirada de útero e a de mama. A operação de construção do pênis não foi liberada porque só é permitida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em caráter experimental.

“As técnicas para essa cirurgia não são boas ainda. Se alguém quiser fazer, vai ter que ser como pesquisa”, relata o médico Edvar Araujo, relator da resolução do CFM que liberou a operação de retirada do útero, ovário e mama em transexuais.

Contar ou não contar?
Depois da modificação do corpo e dos documentos reconhecidos, os transexuais ganham a opção de manter segredo sobre terem nascido com um sexo diferente.

“Não tenho nenhum problema de falar, mas não acho que seja uma obrigação. Não vou chegar em um coquetel e falar ‘Sou Cristyane Oliveira, uma transexual’.” Paula, que fez a cirurgia há poucos meses, concorda. “Se for uma pessoa importante, eu conto, mas na universidade, não falo. Quem sabe, é por causa dos meus documentos.”

Carla, de Curitiba, diz que durante a adolescência tentou esconder, mas hoje não se preocupa mais com isso. “Se as pessoas querem ser minhas amigas, meu amor, têm que saber quem eu sou, qual é a minha identidade, minha história.”

TALENTO DE MS

Série "Futuro da Terra", de cineasta indígena, estreia na sexta-feira

Na plataforma IC Play, "Futuro da Terra" tem direção de Alberto Alvares, da etnia guarani nhandewa, e de Claudiney Ferreira; Ailton Krenak, cacique Raoni Metuktire, Daniel Munduruku e Célia Xakriabá estão entre os entrevistados

16/04/2025 10h00

O líder indígena e ambientalista Ailton Krenak

O líder indígena e ambientalista Ailton Krenak Foto: Divulgação

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Estreia nesta sexta-feira, na plataforma gratuita de streaming Itaú Cultural Play, a série documental “Futuro da Terra”. Produção original do Itaú Cultural, a série explora diferentes aspectos da cultura dos povos originários brasileiros de vários estados do País. Quem assina a direção é Alberto Alvares, cineasta da etnia guarani nhandewa, nascido na aldeia Porto Lindo, em Japorã, município localizado a 480 km de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai.

Alvares é reconhecido com um dos principais nomes do cinema indígena do Brasil e divide a direção de “Futuro da Terra” com o jornalista Claudiney Ferreira. Na plataforma, os espectadores poderão assistir à primeira temporada da série, com três episódios. Gravados no Distrito Federal, em Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais, os capítulos têm depoimentos de líderes indígenas como Ailton Krenak, Cacique Raoni Metuktire, Daniel Munduruku, Célia Xakriabá, Olinda Tupinambá, Denilson Baniwa, entre outras lideranças.

A data de lançamento da série pega carona com o Dia da Terra, comemorado nesta terça-feira (22). O acesso à Itaú Cultural Play, plataforma especializada em produções brasileiras, é gratuito. Basta acessar a página www.itauculturalplay.com.br.

URGÊNCIA

“‘Futuro da Terra’ nasce como uma urgência para mim, para o meu povo e para outros povos indígenas brasileiros. É uma forma de salvaguardar nossas memórias”, diz Alvares. “Muitos filmes e séries sobre povos indígenas tratam de apenas uma etnia. Nesta série, cada episódio traz histórias e depoimentos de vários povos”, completa Ferreira, roteirista e parceiro de Alvares na direção.

Alvares também assina a direção de fotografia, e a série conta com desenhos exclusivos do artista visual Wapichana Gustavo Caboco, um dos nomes mais representativos da arte indígena contemporânea. O catálogo da IC Play oferece uma animação dirigida por Caboco, “Kanau’kyba” (Roraima, 2021).

A primeira temporada foi gravada no Acampamento Terra Livre, no Distrito Federal, em território guarani, em São Paulo, Xingu, em Mato Grosso, e Krenak e Maxacali, em Minas Gerais. O primeiro episódio, “Território”, retrata justamente a noção de território entre esses povos, que ultrapassa o simples conceito de espaço físico, englobando a relação com corpo, língua e diversidade étnica.

“No estado de São Paulo, por exemplo, nós gravamos em aldeias diferentes, mas habitadas pelas mesmas etnias, caso dos guarani. É impressionante ver como o conceito de território muda de acordo com o local onde o povo está, do quão próximo está do meio urbano”, conta Júnia Torres, diretora de produção e uma das idealizadoras de “Futuro da Terra”.

Para o cineasta Takumã Kuikuro, morador da aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, por exemplo, a terra pertence a todos os humanos, indígenas ou não.

“Nós não pensamos em mercadoria como os não-indígenas, que disputam a terra. Não transformamos a terra, a água e os peixes em dinheiro, mas sim em sustento da vida, para todo mundo”, diz em entrevista, no episódio.

SUSTENTABILIDADE

Tanto o segundo quanto o terceiro episódio abordam um tema que se impôs durante as gravações e a captação de material: a sustentabilidade. O segundo, intitulado “Revivências da Mãe-Terra”, retrata, principalmente, as iniciativas de preservação e recuperação ambiental dos povos originários, como o projeto de reflorestamento em aldeias Maxacali, em Minas Gerais, além da restauração de sementes e abelhas nativas pelos guaranis. Esses dois povos são os únicos do Sudeste que ainda falam sua língua originária.

“Terra e Corpo, Natureza e Espiritualidade”, o terceiro episódio, por sua vez, debate a sustentabilidade de um modo mais amplo, aludindo às noções de manutenção do corpo, da alimentação, das culturas e tradições, da língua e da espiritualidade.

Esse episódio guarda uma das cenas mais emocionantes da série: o momento em que Vitorino, pajé de uma aldeia Maxacali, que é cercada por fazendas, lamenta o incêndio criminoso que varre a floresta próxima.

“Naquele momento, enquanto olhávamos a mata devastada pelo fogo, ele não demonstrava, mas estava chorando por dentro. Para os Maxacali, não era apenas uma terra sendo queimada, era um corpo”, lembra Alvares, que faz mestrado no Rio de Janeiro.

305 ETNIAS

O Brasil soma atualmente mais de 305 etnias indígenas, falantes de cerca de 270 diferentes línguas. Apesar de numerosos, esses povos ainda são pouco conhecidos e compreendidos na sociedade brasileira.

“Se fôssemos contar que os povos nativos são todos ‘índios’, de acordo com a Organização das Nações Unidas [ONU], a Unesco e a Organização Mundial da Saúde [OMS], nós seríamos uma população estimada de 400 milhões de pessoas, espalhadas pelo mundo. Talvez isso seja uma garantia para a gente continuar vivendo. Não estamos mais enclausurados em um lugar, aonde alguém pode ir e nos aniquilar. Estamos no mundo”, diz Ailton Krenak no primeiro episódio.

Todas as entrevistas da série são feitas somente com pessoas indígenas, boa parte delas nas línguas originais de cada etnia. A produção também dá voz às lideranças femininas, como Jerá Poty Mirim, moradora da Terra Indígena Tenondé Porã, na capital paulista, e a deputada federal Célia Xakriabá.

A produção executiva de “Futuro da Terra” é da Filmes de Quintal, associação responsável, entre outras ações, pelo forumdoc.bh – Festival do Filme Documentário e Etnográfico, Fórum de Antropologia e Cinema, um dos mais importantes festivais do País.

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DIÁLOGO

Moradores da Vila Morumbi estão criando "minizoológico"... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta quarta-feira (16/04)

16/04/2025 00h02

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Martin Luther King - líder pacifista

"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons"

FELPUDA

Moradores da Vila Morumbi, assim como de outras regiões adjacentes, estão criando "minizoológico" indesejado no quintal das suas residências. Por conta dos terrenos baldios cobertos pelos matagais, sapos, lacraias, ratazanas, gambás escorpiões e cobras, entre outros bichos, estão se mudando de "mala e cuia" para algumas residências com "ar de proprietários". A prefeitura foi acionada diversas vezes, mas todos os pedidos de providências estão "adormecidos" em algumas gavetas, dizem os aflitos moradores. Pode?

Intercâmbio

A Orquestra Indígena de MS realiza apresentação especial hoje, às 20h, no Teatro Aracy Balabanian, em Campo Grande. A entrada é gratuita. O espetáculo conta com a realização da República Portuguesa, do governo federal e da Fundação Ueze Elias Zahran

Mais

O concerto marca uma etapa no processo de criação colaborativa do espetáculo "Arapy Aguasu Sinfonia entre Dois Mundos", obra idealizada por Eduardo Martinelli (Brasil) e Norberto Cruz (Portugal), que será levada em turnê internacional no segundo semestre deste ano

Confiança

No comando do Executivo até o dia 20, o vice-governador Barbosinha, ao assumir o cargo, recebeu altos elogios do governador Riedel, que viajou até a Alemanha para visitar o filho. Riedel disse que estava tranquilo, uma vez que Barbosinha é "participativo" na administração. Em outras palavras, "sabe o caminho das pedras". Em 2026, ele poderá compor a chapa majoritária novamente como vice ou disputar uma cadeira de deputado federal.

Pode ser

Poluição visual e estacionamento na área central da Capital foram dois dos assuntos tratados durante reunião do vereador Epaminondas Vicente Neto, o Papy, presidente da Câmara Municipal, e a diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, no dia 10. Ele defende a extinção da lei que disciplina as fachadas dos estabelecimentos, afirmando que no Centro tem de ser liberado igual em outros lugares e que até já conversou com a prefeita a respeito.

Vagas

Papy também falou sobre o projeto para implantação, novamente, do estacionamento rotativo que tramita na Câmara. Explicou que faz nove meses que vem sendo tentada a liberação para que possa ser feita a licitação. Os diretores trataram ainda sobre o tombamento do Parque do Prosa, o Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande (Prodes), a falta de segurança pública, por causa dos usuários de drogas, e os moradores de rua.

Aniversariantes

  • Maria Adelaide de Paula Noronha,
  • Lyzia Razuck Pinese,
  • Eid Toufic Anbar,
  • Débora de Macedo Barbato Gaban,
  • Vanessa Manvailer Esgaib
  • Schwarzenbeck,
  • Thais da Silva Quintana,
  • Dr. Clodoaldo Conrado,
  • Dr. Nilton Oliveira da Costa,
  • Valdinês de Oliveira,
  • Antônia de Oliveira Barbosa,
  • Celso Wagner Dias,
  • Eliana Areias de Oliveira,
  • Dr. Jaime Yoshinori Oshiro,
  • Luana Maximo Loubet,
  • Morelí Teixeira Arantes,
  • Odilis Correia de Oliveira,
  • Paulo Cezar de Figueiredo,
  • José Tomio Watabe,
  • Andreia Marim,
  • Clemêncio Frutuoso Ribeiro,
  • Afonso Jadre,
  • Zulena Loubet da Rosa,
  • Thiago José Wanderley Maciel,
  • Antonio Carlos Siufi Hindo,
  • Raphael Fiuza Lima Chieregati,
  • Carlos Alberto Rezek,
  • Ivana Torquato,
  • Sílvio Albuquerque,
  • Alex de Pontes Soares,
  • Paulo Pereira Delmondes,
  • Solange Antunes da Silva,
  • Valmir Angelo da Silva,
  • Jorge Alcebíades Vasconcelos,
  • Aliomar Proença de Oliveira,
  • Maria Aparecida Barros Lima,
  • João da Câmara,
  • Marilene Remus Moraes,
  • Thaynara Ferreira Tomikawa,
  • Norlene Gomes,
  • Osmar dos Santos,
  • Eberlyse Medeiros de Souza,
  • Fernando Nunes Rabelo,
  • Rodrigo de Castro Maia,
  • Joaquim Martins da Conceição Filho,
  • Neire Coelho de Oliveira,
  • Dr. João Bosco Nery,
  • César Eliseu Pascoaloto,
  • Olga Laranjeira Silva,
  • Heloisa Carvalho Pereira,
  • Celson Pereira de Souza,
  • Fabiana de Andrade,
  • Ana Carolina Vincoletto,
  • José Osmar da Silva,
  • João Roberto Pereira Ximenes,
  • Rita de Cássia Franzé Tiepo,
  • André Faria da Silva,
  • Maristela Netto da Paixão,
  • Américo José Moura,
  • Maria Inês Castelo Branco,
  • Victor Zeballos Filho,
  • Antonio Arcanjo dos Santos,
  • Lucia Lopes Rodrigues,
  • Fabiana Diniz Coelho,
  • Ivo Salgado da Rocha,
  • Adriano Gonçalves Cortez,
  • Everson Rodrigues,
  • Silvio Caetano Ortiz Zotareli,
  • Ricardo Miguel Duailibi,
  • Dr. Henrique Elvis Holsbach da Costa,
  • Clodoaldo Medeiros do Couto,
  • Benito Angelo Cela,
  • Antonio Lemos de Freitas,
  • Fábio de Souza Dias,
  • Waldir Nery de Andrade,
  • Carlos Eduardo de Almeida,
  • Valmir de Lima Manoel,
  • Elizabeth Rocha Salomão,
  • João Batista da Rocha Filho,
  • José Antonio Vital Neto,
  • Orlando Martins de Queiroz,
  • Rosania Carstens de Sousa,
  • Samuel Rees Dias,
  • Sandra Luciana Urnau,
  • Luiz Antônio de Oliveira,
  • Lourdes Edina Lanconi Milanesi,
  • Angelica Azuaga Olmedo Tavares da Silva,
  • Pedro Tavares Lobo,
  • Renata Doniak Ribeiro,
  • Luiz Angelo Piovesan Bellé,
  • Alvaro Campagnoli,
  • Joice Meire Subtil de Melo,
  • Antonia Rodes Pereira,
  • Fabio Carmignan,
  • Marta Maria Mustafá,
  • Juliana Maria Queiroz Fernandes,
  • Kamila Bueno Nantes,
  • Cristina Scardini Bittencourt,
  • Luciana Rosa de Vasconcelos de Barros,
  • Adelaide Gimenes Deboleto,
  • Martha Elida Arguelho,
  • Júlio Cesar Goulart Lanes,
  • Priscila Beatriz Arguelo,
  • Alexandre César Del Grossi,
  • Maria Eugênia Peron Couto,
  • Flávia Renata Barbosa Gomes Pitta,
  • José Harfouche,
  • Leonardo Lopes Santinho

 

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