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DOENÇAS

Alerta de saúde: Crescimento da febre Oropouche no Brasil preocupa especialistas

Até o momento 5.102 casos da doença foram confirmados

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Novos dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (14) revelam uma expansão preocupante dos casos de febre Oropouche por todo o território brasileiro.

Até o momento, o país já registra 5.102 casos confirmados da doença, com uma distribuição significativa de 2.947 casos na região amazônica e 1.528 em Roraima.

Além disso, há registros ou investigações em andamento em diversos outros estados, incluindo Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná.

Os dados, atualizados até o dia 15 de março, ressaltam um aumento na disseminação da febre Oropouche para além da região Norte, onde a doença inicialmente se concentrava.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, alerta para essa mudança de cenário:

"Há algumas semanas está acontecendo um espalhamento para outras regiões do Brasil. A gente não está só naquela concentração na Região Norte, que foi o primeiro momento. A gente acreditou que ia ficar concentrado, mas vimos que houve um espalhamento".

Maciel também destaca os esforços do governo para lidar com essa nova ameaça, incluindo a introdução de vigilância específica para a febre Oropouche e a distribuição de testes para diagnóstico em toda a rede de laboratórios do país. "Estamos monitorando de perto e entendendo melhor essa nova arbovirose", afirma.

A maioria dos casos confirmados da febre Oropouche ocorre em adultos jovens, com idades entre 20 e 29 anos, seguidos pelas faixas etárias de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 10 a 19 anos.

embate

Bolsonaro é alvo de operação da PF e terá de usar tornozeleira

Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, o ex-presidente também está proibido de acessar as redes sociais

18/07/2025 07h46

Operação da PF ocorre um dia depois de Bolsonaro gravar vídeo agradecendo as medidas anunciadas por Donald Trump

Operação da PF ocorre um dia depois de Bolsonaro gravar vídeo agradecendo as medidas anunciadas por Donald Trump

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 A Polícia Federal (PF) cumpre mandados contra o ex-presidente Jair Bolsonaro na manhã desta sexta-feira (18) em Brasília.

Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, o ex- presidente também ficará submetido a “medidas restritivas”, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, segundo apurou o Estadão.

Além disso, Bolsonaro precisará cumprir o recolhimento domiciliar de 19 horas às 7 horas e também nos fins de semana; não poderá se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros. O ex-presidente também está proibido de acessar as redes sociais.

Os mandados estão sendo cumpridos na casa do ex-presidente e em endereços ligados ao Partido Liberal (PL), legenda de Bolsonaro.

A PF apontou que Bolsonaro tem atuado para dificultar o julgamento do processo do golpe e disse que as ações poderiam caracterizar crimes de coação no curso do processo, obstrução de Justiça e ataque à soberania nacional
 

soberania

Na TV, Lula exorta nacionalismo e diz que big techs serão tributadas no País

Sem citar a família Bolsonaro, se referiu a eles como "verdadeiros traidores da Pátria. Não se importam com a economia do País e os danos causados ao nosso povo."

18/07/2025 07h26

Presidente Lula fez pronunciamento na TV nesta quinta-feira e classificou tarifaço como

Presidente Lula fez pronunciamento na TV nesta quinta-feira e classificou tarifaço como "chantagem inaceitável"

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Em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV na noite desta quinta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exortou o nacionalismo, chamou o tarifaço imposto pelos EUA de "chantagem inaceitável", criticou políticos que apoiam a iniciativa, classificando-os de "traidores da Pátria", e disse que não há "vencedores em guerras tarifárias".

Antes, em evento da União Nacional dos Estudantes (UNE) e em entrevista à CNN Internacional, ele afirmou que as big techs americanas devem ser tributadas no Brasil.

No pronunciamento com tom de campanha política, Lula afirmou que negociadores brasileiros fizeram "mais de dez reuniões com o governo dos Estados Unidos". "Esperávamos uma resposta, e o que veio foi uma chantagem inaceitável em forma de ameaças às instituições brasileiras, e com informações falsas sobre o comércio entre o Brasil e os Estados Unidos", afirmou.

O presidente citou as redes sociais dizendo que "a defesa da nossa soberania também se aplica à atuação das plataformas digitais estrangeiras no Brasil". "Ninguém - ninguém - está acima da lei", disse. Na justificativa do tarifaço, Trump se queixou de suposta censura do Judiciário do País às plataformas digitais. Ontem, o americano voltou a reclamar das restrições impostas pela Justiça a conteúdos veiculados nas redes sociais.

Sem citar a família Bolsonaro, que patrocina a investida do republicano contra o Brasil, o presidente afirmou que "a indignação é ainda maior por saber que esse ataque ao Brasil tem o apoio de alguns políticos brasileiros". "São verdadeiros traidores da Pátria. Apostam no quanto pior, melhor. Não se importam com a economia do País e os danos causados ao nosso povo."

Apesar da retórica, o governo espera que as tarifas sejam revistas por meio de uma negociação técnica, como disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista exclusiva ao Estadão.

Entrevista e agenda

Antes do pronunciamento oficial, durante o 60.º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Goiânia, Lula afirmou que o Brasil não cederá à pressão da Casa Branca para aliviar a regulação e a tributação das plataformas de redes sociais no País. "Vamos cobrar imposto das empresas americanas digitais", afirmou, sem especificar como isso aconteceria.

Também ontem, em entrevista à jornalista Christiane Amanpour, da CNN Internacional, disse que Trump foi eleito para governar os Estados Unidos, e não ser o "imperador do mundo". "Ele (Trump) foi eleito para governar os Estados Unidos, e não para ser o imperador do mundo", afirmou.

Em resposta, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, rebateu afirmando que Trump, "não está tentando ser o imperador do mundo". "O presidente certamente não está tentando ser o imperador do mundo. Ele é um presidente forte dos Estados Unidos da América e também é o líder do mundo livre."

Pix

Em seu pronunciamento em rede nacional, Lula também questionou a investigação comercial que o governo americano abriu sobre o Brasil, que mira até o Pix. "O Pix é do Brasil. Não aceitaremos ataques ao Pix, que é um patrimônio do nosso povo. Temos um dos sistemas de pagamento mais avançados do mundo, e vamos protegê-lo", afirmou o presidente.

Por fim, o presidente disse que "não há vencedores em guerras tarifárias". "Somos um país de paz, sem inimigos. Acreditamos no multilateralismo e na cooperação entre nações, disse Lula. Segundo ele, em seu atual mandato, o País "abriu 379 novos mercados para os produtos brasileiros no exterior".
 

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