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BRASÍLIA

Construção de Museu da Bíblia em Brasília gera polêmica

Construção de Museu da Bíblia em Brasília gera polêmica

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A construção do Museu da Bíblia na área central de Brasília, baseada em um projeto de Oscar Niemeyer da década de 1990, está gerando polêmica. O Colegiado de Entidades Distritais de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (Ceau) divulgou nota na qual expressa preocupações com a execução da obra, já que Brasília é tombada.

As entidades ainda contestam a execução da obra de um arquiteto falecido. “Em deferência e reconhecimento à importância da obra de nossos grandes arquitetos e artistas, estas entidades recomendam que croquis, estudos preliminares, anteprojetos etc. de autores falecidos, conquanto sejam valiosos registros de sua inventividade, não sejam desenvolvidos e levados à execução por terceiros”, diz a nota.

O presidente da Ceau, Daniel Mangabeira, destacou que as entidades sugerem que todos os envolvidos devem ser ouvidos antes da obra começar: “A nota quis chamar atenção porque a população tem que ser ouvida, o Instituto de Patrimônio Histórico tem que ser ouvido. Claro que havendo essa destinação para a construção, e há essa destinação, onde é que ela vai ser feita. Por que optou-se pela construção do escritório do Oscar Niemeyer?”, ponderou.

A carta de intenções para construir o Museu da Bíblia foi assinada no dia 9 de outubro. A ideia do governo do Distrito Federal é arrecadar R$ 63 milhões, sem afetar os cofres locais, para entregar o monumento em 2022. O local terá capacidade para 50 mil pessoas.

A construção prevê a obra em formato de bíblia aberta e contará com cinema, praça de alimentação, teatro, biblioteca, estacionamento interno e salas para palestras e exposições. A previsão é que o Museu da Bíblia seja construído em uma área de 15 mil metros quadrados no Eixo Monumental, mesma via onde fica a Praça dos Três Poderes, mas em outro extremo, próximo à Estrada Parque Indústrias de Abastecimento (Epia), entre o Cruzeiro e o Setor Militar Urbano, área central de Brasília.

Opiniões

A população do Distrito Federal está dividida em relação à construção do Museu da Bíblia. A professora Sueli Cândido é contrária à obra. “A minha opinião é que não deveria construir, porque o patrimônio é tombado e segundo porque o Estado é laico. Eu acredito que não é interessante, partindo de um pressuposto que a gente deve manter a laicidade e que não pode ter a interferência de uma única interferência religiosa”, argumentou.

Já a gerente comercial Bárbara Gama é favorável. “Eu acho válida a construção do museu. Eu acredito que se o Oscar Niemeyer não pode se responsabilizar pelo projeto, eu acho que outro arquiteto competente poderia olhar e se responsabilizar por ele”, destacou.

Sobre as polêmicas levantadas pelas entidades de arquitetura, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação afirmou em nota que o projeto do museu não fere o que está proposto no Plano de Preservação do Eixo Monumental, pois está baseado na Portaria nº 166, de 5 de maio de 2016, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que estabelece diretrizes para construção no local.

De acordo com a secretaria, o Artigo 28 do texto diz que, em caso de criação de novos lotes, estes não poderão ultrapassar 10% de ocupação do trecho do canteiro central do Eixo Monumental, para manter a área de preservação.

Discussão

Já o Iphan declarou em nota que o projeto de construção do Museu da Bíblia ainda não foi apresentado oficialmente ao instituto para análise e manifestação. Também declarou que as diretrizes para criação de lotes na extremidade oeste do Eixo Monumental estão sendo discutidas no âmbito do Grupo Técnico Executivo, composto pelo órgão e secretarias de Desenvolvimento Urbano; Cultura e Proteção da Ordem Urbanística do DF.

"CAIU!"

Prefeitura de Campo Grande deposita 13º salário dos servidores

Salário dos trabalhadores do município caiu antecipado após diplomação da prefeita reeleita, Adriane Lopes

19/12/2024 08h14

Em toda sua organização, Campo Grande possui 27 mil servidores municipais atuantes, que recebem o décimo terceiro salário em dezembro. 

Em toda sua organização, Campo Grande possui 27 mil servidores municipais atuantes, que recebem o décimo terceiro salário em dezembro.  Reprodução/TRE

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Após a diplomação da prefeita reeleita, Adriane Lopes, os servidores municipais amanheceram nesta quinta-feira (19) com os valores referentes ao pagamento do 13º salário já depositado na conta. 

Vale lembrar que, ainda durante a campanha, Adriane foi questionada pela sua concorrente em questão, Rose Modesto, se a prefeitura teria em caixa o dinheiro necessário para pagamento do salário extra. 

Em toda sua organização, Campo Grande possui 27 mil servidores municipais atuantes, que recebem o décimo terceiro salário em dezembro. 

Ainda que não tenha uma confirmação publicada, os servidores já informaram o recebimento, que acontece hoje inclusive de forma adiantada, já que a previsão do Executivo, como bem abordou o Correio do Estado, era pagar os servidores no último dia de prazo. 

Diplomação

Reeleita prefeita por Campo Grande em 27 de outubro,  a diplomação de Adriane Lopes (PP), sua vice-prefeita, Dra. Camilla (Avante), mais os 29 vereadores, aconteceu ontem em cerimônia fechada no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS).

Conforme o TRE, através da 36ª Zona Eleitoral, a cerimônia em Plenário foi conduzida pelo juiz, Dr. Ariovaldo Nantes Correa.

Importante lembrar que, essa diplomação é o atestado do desempenho eleitoral de cada um durante as eleições. 

"Como Juiz Eleitoral, quero inicialmente reconhecer e agradecer os servidores da Justiça Eleitoral de Campo Grande durante as eleições deste ano. Faço também o agradecimento aos mesários pelo trabalho inestimável a cada eleição. Registro ainda o agradecimento a todos que de algum modo contribuíram durante todo o processo eleitoral, em especial a Imprensa”, disse o Juiz durante a solenidade. 

Além de Adriene e Camilla, foram diplomados: 

  • Marquinhos Trad (PDT),
  • Rafael Tavares (PL),
  • Carlão Comunitário Mesmo (PSB),
  • Silvio Pitu (PSDB),
  • Veterinário Francisco (União),
  • Fabio Rocha (União),
  • Professor Riverson (PP),
  • Junior Coringa (MDB),
  • Dr. Victor Rocha (PSDB),
  • Professor Juari (PSDB),
  • Flavio Cabo Almi (PSDB),
  • Luiza ribeiro (PT),
  • André Salineiro Agente Federal (PL),
  • Papy (PSDB),
  • Ana Portela (PL),
  • Neto Santos (Republicanos),
  • Maicon Nogueira (PP),
  • Delei Pinheiro (PP),
  • Wilson Lands (Avante),
  • Herculano Borges (Republicanos),
  • Beto Avelar (PP),
  • Dr. Jamal (MDB),
  • Landmark (PT),
  • Clodoilson Pires (Pode),
  • Jean Ferreira (PT),
  • Dr. Lívio (União),
  • Ronilço Guerreiro (Pode),
  • Leinha (Avante),
  • Otávio Trad (PSD).

 

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Educação

Senado aprova proibição de celular nas escolas; medida por valer para 2025

Proibição foi aprovada no Senado e texto foi encaminhado para a sanção de Lula

18/12/2024 20h38

Celulares serão proibidos nas escolas

Celulares serão proibidos nas escolas Agência Brasil

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O plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (18), o texto-base do projeto de lei que proíbe o uso de celulares em escolas públicas e privadas de todo o país. A proposta foi aprovada de forma simbólica, sem a contagem de votos no painel, e segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A proposta ganhou apoio no Congresso Nacional após o Ministério da Educação endossar a mudança. A expectativa do governo federal é que a lei entre em vigor no início do próximo ano letivo.

O projeto passou com grande apoio em um intervalo de uma semana. Na Câmara dos Deputados, o texto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) de forma terminativa, dispensando a votação no plenário. No Senado, a oposição se dividiu quanto à proposta.

A proibição abrange o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos móveis, como tablets e relógios conectados à internet, em toda a área escolar, incluindo aulas, recreios, intervalos e atividades extracurriculares.

O relator da proposta, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), afirmou que a medida tem mostrado resultados positivos em outros locais. “Em todos os lugares onde se implementou a medida de restrição ao uso de aparelhos celulares, você teve uma melhoria no desempenho escolar, na disciplina nas escolas e na redução de bullying”, declarou.

Renan Ferreirinha (PSD-RJ), secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, reassumiu seu mandato de deputado federal para relatar o projeto na Câmara. Ele acompanhou a votação no Senado, sendo o Rio de Janeiro uma das cidades pioneiras na proibição de celulares em escolas, desde o início deste ano.

São Paulo também aprovou uma legislação similar. A norma paulista é mais específica quanto ao armazenamento dos aparelhos, determinando que devem ser guardados de maneira que os alunos não tenham acesso a eles, o que exclui o uso de mochilas ou armários individuais.

O projeto de lei nacional, por sua vez, não define regras específicas para o armazenamento dos dispositivos. Esse aspecto poderá ser regulamentado posteriormente em nível nacional ou por legislações locais.

Denis Mizne, CEO da Fundação Lemann, ressaltou que o celular não tem lugar na sala de aula. “Ele gera enormes distrações para o processo de aprendizagem e prejudica não só o relacionamento com o professor, mas também com os colegas”, afirmou. Mizne também destacou que a tecnologia pode ser benéfica para a educação quando usada de forma adequada, orientada pelos professores.

“O que estamos discutindo não é a tecnologia na educação, mas o uso indiscriminado do celular dentro do ambiente escolar”, concluiu.
 

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