Cidades

Entrevista

"A Expogenética MS deve atrair mais de 100 mil pessoas e movimentar R$ 100 milhões"

O presidente da Nelore MS completou que o evento terá leilões de genética de ponta, palestras técnicas, provas equestres, shopping de animais e feira

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No fim do próximo mês, o Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande, será palco da 2ª edição da Expogenética MS, com previsão de movimentar R$ 100 milhões e receber mais de 100 mil pessoas.

Os dados otimistas foram apresentados pelo pecuarista Paulo César de Matos Oliveira, presidente da Associação Sul-Mato-Grossense dos Criadores de Nelore (Nelore – MS), durante entrevista exclusiva ao Correio do Estado.

“A Expogenética MS vem para preencher essa lacuna. O evento é um espaço de negócios, mas também de integração com a população urbana, mostrando o peso da pecuária no desenvolvimento da nossa cidade e do Estado”, declarou Paulo Oliveira.

Ele se referiu à falta de eventos voltados para o agronegócio na Capital de um estado cuja principal força motriz da economia vem da pecuária, da agricultura e da agroindústria.

Ainda durante a Expogenética MS, Paulo Oliveira lembrou que a parte musical terá uma programação de peso, como a gravação do DVD de Kaio e Gabriel, com convidados especiais, Eduardo Costa e Jads & Jadson. “No dia 8 de novembro, [a programação terá] Ana Castela, que hoje é um fenômeno nacional e foi embaixadora de Barretos neste ano”, anunciou o presidente da Nelore – MS.

Confira abaixo a entrevista completa:

Presidente, no fim do próximo mês, será realizada a 2ª edição da Expogenética MS e as atrações do Campo Grande Rodeo Fest. Quais são os principais entretenimentos desse grande evento do agronegócio estadual?

A 2ª edição da Expogenética MS, que será realizada de 30 de outubro a 9 de novembro, no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande, tem tudo para ser ainda maior que a primeira edição. 
Teremos leilões de genética de ponta, palestras técnicas, provas equestres, shopping de animais e feira comercial. E, claro, grandes atrações de entretenimento. Vamos receber uma etapa oficial da PBR, que tem rodadas individuais e uma competição por equipes, em que os competidores ganham pontos ao montar touros por oito segundos sem cair. 

Os pontos são somados para definir os classificados para a Final Mundial, que tem um formato de mata-mata, e a maior pontuação no final determina o Campeão Mundial. Na etapa de Campo Grande, serão distribuídos R$ 100 mil em prêmios. 

Já o Campo Grande Rodeo Fest trará shows nacionais e regionais para todos os gostos. Queremos mostrar a força do nosso setor e também proporcionar lazer para a população.

Se estamos tendo nova edição da Expogenética MS, é porque a primeira deu certo. Qual a avaliação que o senhor faz?

A primeira edição, em 2024, foi um sucesso, com 75 mil pessoas presentes. Agora, voltamos com um evento ainda mais estruturado, a Expogenética MS  deve atrair mais de 100 mil pessoas e movimentar R$ 100 milhões. Isso mostra que a Expogenética MS é um projeto consolidado, capaz de gerar negócios, empregos e oportunidades para a cadeia produtiva e para a sociedade.

Na sua avaliação, Campo Grande, por ser Capital de um estado voltado ao agronegócio, ainda ressente da falta de mais eventos com essa temática?

Campo Grande é a capital do agronegócio no Centro-Oeste, mas ainda sentimos falta de eventos que unem a força do setor produtivo com a cultura e o entretenimento. A Expogenética MS vem para preencher essa lacuna. O evento é um espaço de negócios, mas também de integração com a população urbana, mostrando o peso da pecuária no desenvolvimento da nossa cidade e do Estado.

O Campo Grande Rodeo Fest está trazendo para a Expogenética MS grandes atrações do rodeio e também da música sertaneja. O senhor pode adiantar quais serão essas estrelas?

Já temos uma programação de peso: no dia 30 de outubro, a gravação do DVD de Kaio e Gabriel, com convidados especiais, no dia 31 de outubro, Eduardo Costa, no dia 1º de novembro, Jads & Jadson, e no dia 8 de novembro, Ana Castela, que hoje é um fenômeno nacional e foi embaixadora de Barretos neste ano. 
Os três primeiros shows serão gratuitos, e só o da Ana Castela será pago. Além disso, teremos camarotes para todos os shows, que já começaram a ser comercializados. 

É uma grade que valoriza tanto artistas locais quanto nacionais, colocando Campo Grande no calendário das grandes festas.

Já passou da hora da cidade virar a Capital do rodeio do Centro-Oeste e talvez do Brasil?

Com certeza já passou da hora. Temos tradição, público apaixonado e agora uma arena preparada para receber os maiores nomes do rodeio. Saiu da etapa da PBR do ano passado que aconteceu durante a Expogenética MS, o último da temporada da PBR neste ano. 

O atual campeão da etapa de Campo Grande, Gustavo Luiz da Silva, que é de Inocência, acabou de se consagrar campeão brasileiro, conquistando a tríplice coroa, campeão brasileiro, campeão da Final Nacional e Rookie of the Year. Lembrando também que o atual tricampeão mundial da PBR, o José Vitor Leme, é daqui de Ribas do Rio Pardo. 

Somos um celeiro de atletas neste esporte. Por isso, queremos consolidar Campo Grande como uma das principais capitais do rodeio do Brasil. Nossa meta é transformar o Município em referência não apenas no agronegócio, mas também no entretenimento ligado ao campo.

Mudando um pouco de assunto, como presidente da Nelore MS, quais são as conquistas para a raça no Estado e quais as projeções futuras?

O nelore é a base da pecuária brasileira e, em Mato Grosso do Sul, temos alcançado índices de destaque em produtividade e melhoramento genético. 

A associação tem trabalhado para promover leilões, feiras e parcerias que ampliam o acesso a tecnologias e genética de qualidade. O futuro é seguir investindo em inovação, sempre, sem perder de vista a sustentabilidade e a competitividade do nosso rebanho.

O senhor poderia fazer uma análise sobre a questão do valor da arroba do boi e da vaca em Mato Grosso do Sul. Há motivos para comemorar ou para ficar preocupado?

O preço da arroba tem oscilado, como é natural no mercado, mas o cenário ainda é positivo. Temos produtividade, qualidade de carne e mercados externos abertos.

Claro que o produtor precisa estar atento aos custos e margens, mas o momento é mais de confiança do que de preocupação. O desafio é seguir ampliando a competitividade e aproveitar as oportunidades de exportação.

Para o senhor, o tarifaço adotado pelo presidente dos Estados Unidos afetou a atividade pecuária estadual ou acabou  ajudando, uma vez que obrigou o Brasil a procurar novos mercados?

O tarifaço dos Estados Unidos estipulado pelo presidente Donald Trump foi um desafio inicial, mas também abriu portas. 

O Brasil precisou buscar novos mercados e isso fortaleceu nossa presença global. Hoje, exportamos para dezenas de países e a carne bovina sul-mato-grossense é reconhecida pela qualidade do rebanho bovino. 

O importante é diversificar destinos e mostrar que temos condições de atender às mais exigentes demandas internacionais. Eles precisam comprar a nossa carne. 

A nossa carne é importante para o mercado americano e para o consumidor americano. Essa tarifa, dentro dos estudos que fizemos, impacta mais o mercado americano do que o nacional.

O senhor já foi candidato a prefeito de Campo Grande e, no próximo ano, teremos eleições gerais, há possibilidade de disputar algum cargo eletivo em 2026?

Eu sempre fui um apaixonado pela política e acredito que ela é um meio de trazer transformações para sociedade, democratizando situações e melhorando a comunidade como um todo. 

Já tive oportunidade de ser dirigente partidário, coloquei um projeto à disposição da sociedade campo-grandense em 2020 e ocupei cargo de secretário em diversas pastas, então, eu gosto e me identifico com a política. 

Porém, não é minha intenção disputar nenhum cargo público em 2026 e nem nos anos que estão por vir. Mas estarei sempre pronto para contribuir de alguma forma para uma política séria, ousada e moderna que possa transformar a vida de todo o setor empresarial e de toda a população sul-mato-grossense.

Perfil

Paulo Oliveira

Paulista, ele é casado, pai de três filhos. Atuou no mercado financeiro e na área de fomento à nutrição animal. Produtor rural com mais de 30 anos de experiência em genética melhoradora. Foi conselheiro e diretor de associações. Dirigente regional do Fórum Nacional de Habitação. Ocupou cargos públicos, foi dirigente partidário, presidente do Partido Progressista (PP), municipal e regional. Também presidiu o diretório do Partido Social Cristão (PSC). Ocupou secretarias importantes, secretária de Governo de projetos, diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação de Campo Grande (Emha), 2009 – 2012. Atualmente, ele é diretor da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) e presidente da Associação Sul-Mato-Grossense dos Criadores de Nelore (Nelore – MS).

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MANIFESTAÇÃO

"Sem anistia", manifestantes protestam contra PL da Dosimetria em todo o Brasil

Atos ocorreram em diversas cidades e classificam projeto como anistia disfarçada aos envolvidos no 8 de Janeiro

14/12/2025 17h00

Os atos foram organizados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo

Os atos foram organizados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo Divulgação/ Agência Brasil

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Manifestantes de diversas cidades brasileiras foram às ruas neste domingo (14) em protesto contra a aprovação do chamado Projeto de Lei da Dosimetria, que altera o cálculo das penas aplicadas aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Para os organizadores, o texto representa uma “anistia disfarçada” e abre caminho para beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro e integrantes de seu governo.

Os atos foram organizados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reuniram movimentos sociais, centrais sindicais, estudantes e partidos de esquerda. Pela manhã, manifestações ocorreram em capitais como Belo Horizonte, Campo Grande, Cuiabá, Maceió, Fortaleza, Salvador e Brasília.

Na capital federal, o protesto teve início em frente ao Museu da República e seguiu em direção ao Congresso Nacional. Durante o trajeto, manifestantes entoaram palavras de ordem e exibiram cartazes com frases como “Sem anistia para golpista” e críticas diretas ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Campo Grande

Em resposta a aprovação por 291 a 148 votos na última quarta-feira (10), centenas de campo-grandenses liberais se encontraram na esquina da Rua 14 de Julho com a Avenida Afonso Pena para protestar contra a tentativa de Anistia das pessoas que foram condenadas pelo 8 de janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Além de apoiadores, a manifestação contou com a presença de algumas autoridades da esquerda de MS, como o deputado estadual Pedro Kemp (PT), que foi o primeiro político a chegar no local.

Em conversa com a reportagem, o parlamentar falou sobre o movimento desta manhã e a importância de dar uma rápida resposta ao PL da Dosimetria.

"Mais uma vez, a população dá um recado para a Câmara dos Deputados, que está votando na contramão de tudo aquilo que a população deseja, porque quem atentou contra a democracia, quem quebrou a série dos poderes em Brasília, quem tentou dar um golpe de estado no Brasil tem que ser condenado e pagar por esses crimes. Dar uma lição na história de que nós não aceitamos mais golpes no Brasil", disse o petista.

O ex-deputado estadual e agora candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo Partido dos Trabalhadores, como oficializado neste sábado (13) pelo presidente do partido, Fábio Trad também compareceu ao protesto.

"É um momento muito importante, mas não só para a esquerda, para todos os democratas. Eu convido também a direita liberal que respeita a democracia, aquela direita dos anos 90 que respeitava a vontade das urnas, que não apoiava os Estados Unidos contra o próprio Brasil. Ela deveria estar aqui conosco, porque o que está em jogo aqui hoje não é só uma disputa partidária, é uma questão de civilização e barbárie", destaca.

Paulista ocupada

Em São Paulo, a Avenida Paulista foi ocupada por manifestantes concentrados nos quarteirões próximos ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). O ato reuniu representantes de sindicatos, movimentos sociais, estudantis e partidos políticos contrários ao projeto.

Durante o protesto, o coro de “sem anistia” foi repetido diversas vezes. Cartazes com dizeres como “Congresso inimigo do povo” ganharam destaque, assim como críticas ao comando da Câmara. Parte dos participantes vestiu roupas verde e amarelas para reforçar a rejeição à anistia dos envolvidos nos atos golpistas.

A votação do PL na Câmara ocorreu em meio a um episódio de tensão, após a retirada forçada do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) da Mesa Diretora pela Polícia Legislativa. Jornalistas foram impedidos de acompanhar a ação, e profissionais da imprensa relataram agressões.

Parlamentares da oposição avaliam que, com as mudanças previstas no texto, Bolsonaro poderia ter a pena reduzida de 7 anos e 8 meses para cerca de 2 anos e 4 meses em regime fechado, conforme o cálculo atual da Vara de Execuções Penais.

Segundo Juliana Donato, da Frente Povo Sem Medo, a mobilização foi motivada pela gravidade da proposta. “Nós entendemos que isso é uma anistia. Os crimes cometidos contra a democracia são muito graves e não podem ser perdoados. A impunidade abre espaço para novas tentativas de golpe”, afirmou. Ela acredita que a pressão popular pode influenciar a tramitação do projeto no Senado.

Protestos no Rio

No Rio de Janeiro, milhares de pessoas ocuparam as ruas próximas ao Posto 5, em Copacabana. O ato contou com a participação de movimentos sociais, sindicatos, estudantes, parlamentares, artistas e militantes de esquerda.

A manifestação ganhou caráter cultural com a participação de artistas como Caetano Veloso e Gilberto Gil, que se apresentaram durante a tarde. O evento foi batizado de “Ato Musical 2: o retorno”, em referência a uma mobilização anterior contra a PEC da Blindagem.

Além do PL da Dosimetria, os participantes protestaram contra a escala de seis dias de trabalho por um de descanso, o marco temporal para demarcação de terras indígenas, o feminicídio e cobraram transparência em investigações envolvendo o Banco Master.

Uma performance realizada por um grupo de mulheres chamou atenção ao comparar parlamentares favoráveis ao projeto a “ratos traiçoeiros”, com a distribuição de animais de borracha e fotos de deputados que votaram pela redução das penas.

A aposentada Angela Tarnapolsky, de 72 anos, afirmou que não poderia se omitir diante do que considera retrocessos democráticos. “Depois de tudo o que vivi desde a ditadura, é impossível aceitar um Congresso com esse nível de retrocesso”, declarou.

O deputado Glauber Braga participou do ato e agradeceu o apoio popular. Com a suspensão de seu mandato por seis meses, ele afirmou que levará o gabinete “para as ruas” e seguirá mobilizado contra o PL da Dosimetria e contra as chamadas emendas Pix, que permitem repasses de recursos públicos sem detalhamento do uso.

O que prevê o projeto

O PL da Dosimetria estabelece que os crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição do Estado Democrático de Direito, quando cometidos no mesmo contexto, sejam punidos apenas com a pena mais grave, e não pela soma das penas. O texto também reduz o tempo necessário para a progressão de regime, do fechado para o semiaberto ou aberto.

A proposta pode beneficiar, além de Bolsonaro, militares e ex-integrantes do alto escalão do governo anterior, como Almir Garnier, Paulo Sérgio Nogueira, Walter Braga Netto e Augusto Heleno.

Parlamentares da oposição preveem, para o ex-presidente Jair Bolsonaro, que o total da redução pode levar ao cumprimento de 2 anos e 4 meses em regime fechado em vez dos 7 anos e 8 meses pelo cálculo atual da vara de execução penal, segundo a Agência Câmara de Notícias. Mas a definição dos novos prazos será do STF e pode ser influenciada pelo trabalho e estudo em regime domiciliar, que diminuem o período de prisão.

O texto original previa anistia a todos os envolvidos nos atos de 8 de janeiro e dos acusados dos quatro grupos relacionados à tentativa de golpe de Estado julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mas esse artigo foi retirado do projeto.

**Colaborou Felipe Machado**

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Desconto em dívidas

Prazo para adesão ao Refis 2025 encerra nesta segunda-feira; veja os descontos

O requerimento deve ser protocolado no portal e-Fazenda. O pagamento à vista ou da primeira parcela deve ocorrer até 30 de dezembro

14/12/2025 16h30

Moradores de Campo Grande esperando para serem atendidos e fazer o Refis

Moradores de Campo Grande esperando para serem atendidos e fazer o Refis Gerson Oliveira

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Termina nesta segunda-feira (15) o prazo para adesão ao Programa de Recuperação de Créditos – REFIS 2025, que estabelece condições para quitação ou parcelamento de débitos de ICMS constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, incluindo autos de infração, notificações prévias, débitos do Simples Nacional e saldos de parcelamentos anteriores.

O requerimento deve ser protocolado no portal e-Fazenda. O prazo para o pagamento à vista ou da primeira parcela deve ocorrer até 30 de dezembro.

Os descontos variam conforme o número de parcelas:

  • À vista: redução de 80% das multas e 40% dos juros.
  • De 2 a 20 parcelas: redução de 75% das multas e 35% dos juros.
  • De 21 a 60 parcelas: redução de 70% das multas e 30% dos juros, com entrada equivalente a 5% do débito.

Aos produtores rurais, o programa também permite a regularização de débitos vinculados ao Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado (Fundersul), com parcelamento em até 36 vezes, restabelecendo automaticamente o direito aos incentivos fiscais.

Além disso, até 15 de dezembro, os contribuintes podem entregar as Escriturações Fiscais Digital (EFDs) e demais documentos atrasados com anistia total de multas.

Para o secretário de Fazenda de MS, Flávio César de Oliveira, o Refis 2025 é “uma política de cooperação econômica”, a qual permite que empresas retomem a capacidade de investimento ao mesmo tempo em que o Estado fortalece sua arrecadação.

Datas e descontos próximos

Além do Refis, há benefícios no Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD) e o desconto para pagamento à vista do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2026, com datas-limite próximas, exigindo atenção redobrada dos contribuintes neste fim de ano.

A Lei nº 6.472/2025 institui um desconto inédito de 30% no pagamento à vista do ITCD incidente sobre doações de bens e direitos formalizadas até 30 de dezembro de 2025.

O imposto abrange doações de imóveis, veículos, numerários, quotas sociais, rebanhos, títulos, obras de arte e outros bens. A combinação de fatores estruturais, isenção de até R$ 100 mil por donatário (a maior do país), alíquota reduzida de 3% e desconto temporário de 30%, posiciona Mato Grosso do Sul entre os estados com melhor ambiente para regularização patrimonial.

Já o pagamento à vista do IPVA 2026, com desconto de 15%, vence em 5 de janeiro de 2026, segundo maior desconto do país, ao lado da Bahia, Espírito Santo e Piauí, abaixo apenas do Amapá.

O Estado mantém uma política de incentivos reconhecida nacionalmente, com ampla lista de isenções e reduções de alíquota, que inclui veículos com mais de 15 anos, PCDs (60% de redução), táxis, mototáxis, ambulâncias, diplomáticos, caminhões, ônibus, motorhomes e veículos movidos a GNV.

Para quem optar pelo parcelamento, o calendário segue as seguintes datas:

  • 30 de janeiro
  • 27 de fevereiro
  • 31 de março
  • 30 de abril
  • 29 de maio de 2026

O valor mínimo por parcela é de R$ 30 (motocicletas) e R$ 55 (demais veículos). 

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