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TRAGÉDIA | MG

Com 38 mortes, acidente em rodovia federal é o maior desde 2007, diz PRF

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o acidente rodoviário

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Ainda nas primeiras horas deste sábado (21), uma batida envolvendo um ônibus e uma carreta, na rodovia BR-116, já é considerado o maior acidente rodoviário, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), já que pelo menos 38 morreram. 

Com o passar do dia, os números de vítimas fatais foram subindo, sendo inicialmente divulgado a morte de 22 pessoas, que após atualizações do Corpo de Bombeiros subiu para 38. 

Esse acidente foi registrado ainda durante a madrugada, por volta de 03h, na altura da cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. 

Segundo os bombeiros, 37 corpos já foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), sendo que uma 38ª vítima morreu no hospital. Conforme a PRF esse é o maior acidente rodoviário desde 2007.

Mensagem da presidência

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou neste sábado (21) o acidente rodoviário que deixou mais de 30 mortos durante a madrugada em Teófilo Otoni (MG).

Entenda

Informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), indicam que esse acidente foi causado depois que um grande bloco de granito, trasnportado pela carreta em questão, se desprendeu do veículo e bateu em um ônibus de viagem. 

Vindo no sentido contrário, com o impacto da rocha, segundo a PRF, o ônibus se incendiou e um terceiro carro, de passeio, também se chocou contra a carreta e seus três ocupantes ficaram gravemente feridos.

Nas palavras da própria PRF, esse número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

 

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INFÂNCIA SEGURA

Perigos das férias escolares; da alimentação a riscos dentro e fora de casa

Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, dá dicas para os pais curtirem o descanso dos filhos em segurança

21/12/2024 18h00

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação Arquivo/Ilustração

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Período em que os pequenos se vêem livres do ambiente escolar, as férias das crianças costumam deixar os pais de cabelo em pé e, seja por traumas ou outras doenças, os atendimentos pediátricos têm aumento nessa época entre os anos, então por isso é preciso estar atento os perigos que existem dentro e fora de casa. 

Em entrevista ao Correio do Estado, a Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, confirma que é comum observer um aumento nos atendimentos pediátricos durante as férias escolares.

"Isso se deve à maior exposição das crianças a atividades ao ar livre, viagens e mudanças na rotina, que podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação", afirma a Dra. 

Conforme a pediatra, há uma série de casos mais comuns nesse período de férias, por conta das exposições vividas pelos pequenos, que costumam inclusive ter "endereço certo", como bem alerta a profissional, como por exemplo: 

  • Traumas e fraturas: devido a brincadeiras em parques, atividades esportivas e quedas.
  • Afogamentos: em praias, piscinas ou balneários.
  • Queimaduras: relacionadas ao manuseio de fogos de artifício, churrasqueiras ou líquidos quentes.
  • Viroses: por contato mais frequente com outras crianças ou devido a mudanças alimentares que afetam a imunidade.

Perigos em casa

Com os pequenos mais tempo em casa e, consequentemente, os pais tendo que se desdobrar entre os cuidados com os filhos e a casa, as quedas de móveis; escadas ou andadores costumam ser comum e estar no topo dos acidentes mais comuns do período. 

Entranto, os perigos do lar não se resumem à isso, podendo até mesmo o fogão, ferro, líquidos quentes ou tomadas desprotegidas serem os causadores de queimaduras, por exemplo, além de outros riscos. 

São os casos dos afogamentos ou asfixias, que podem acontecer em baldes, tanques ou banheiras, mesmo com pouca quantidade de água, ou mesmo pela ingestão de objetos, brinquedos inadequados para a idade ou sacos plásticos.

Riscos ao ar livre

Da porta para fora também é preciso ter cuidados, quase que redobrados, já que, para além do já citado perigo de afogamento, ao qual as crianças ficam mais sucetíveis ainda em praias, rios e piscinas, há riscos ligados à picada de instos, por exemplo, ou mesmo acidentes com objetos cortantes ou perfurantes, como pedaços de vidro ou conchas, indica Camilla. 

Por isso, a pediatra alerta que os pais devem permanecer em supervisão constante; usar repelentes e roupas seguras, para evitar alguns desses problemas durante as férias. 

Além do risco de afogamento, a Dra. Camilla aponta demais riscos, bem como as medidas de segurança que os pais podem e/ou devem adotar. 

  • Exposição ao sol| Protetor solar adequado, chapéus e roupas leves são indispensáveis para evitar queimaduras e insolação.
     
  • Desidratação| Garantir hidratação frequente com água ou sucos naturais.
     
  • Infecções de pele| Como micoses devido ao contato prolongado com a umidade.
     
  • Cansaço extremo: Manter pausas regulares durante atividades para evitar exaustão.

Em complemento, ela cita ainda um perigo considerado quase invisível, já que está ligado à alimentação dos pequenos, à qual os pais também precisam estar ligados para não afetar a saúde dos filhos. 

"Sim, exageros com a comida são comuns, as crianças podem consumir: doces e alimentos gordurosos em excesso, levando a problemas digestivos como dor de estômago, vômitos ou diarreia. Bebidas açucaradas em excesso, que agravam quadros de desidratação em dias quentes, ou ainda algum tipo de alimento que pode estar malconservado, aumentando o risco de intoxicação alimentar".

Nesse sentido, durante a visita à praias ou balneários, há também o risco de que o pequeno consumo alguma quantidade de água contaminada, com a pediatra indicando que é preciso evitar justamente a ingestão e contato prolongado com qualquer área do tipo que seja considerada suspeita. 

"Durante as férias, a supervisão constante é essencial. É um período de diversão, mas os riscos aumentam pela maior liberdade nas atividades. Reforçar regras de segurança e manter um kit de primeiros socorros em casa e durante passeios pode evitar complicações", conclui a pediatra.

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400 DIAS

Últimas casas para afetados no incêndio do 'Mandela' ficam só para janeiro

Prefeitura realizou entrega de outras 31 unidades no Oscar Salazar e, com atraso, espera concluir entregas após mais de 400 dias da tragédia

21/12/2024 16h53

Diretor-presidente da Emha, Claudio Marques, confirmou o atraso e conclusão da entrega só para o próximo ano

Diretor-presidente da Emha, Claudio Marques, confirmou o atraso e conclusão da entrega só para o próximo ano Reprodução/PMCGNotícias

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Há cerca de 400 dias os moradores da então favela do Mandela viviam momentos de terror, após um incêndio de grandes proporções acabar com a moradia de aproximadamente 100 famílias e, com a entrega recente de mais 31 unidades habitacionais, a expectativa do município é concluir as entregas aos afetados apenas em janeiro. 

A Prefeitura de Campo Grande realizou, recentemente, a entrega de 31 unidades habitacionais para os afetados pelo incêndio, que, agora, são oficialmente moradores do Oscar Salazar.

Ainda assim, nem todos os afetados pela tragédia foram atendidos até o momento, sendo que a expectativa do Executivo Municipal é concluir as entregas das unidades cerca de 440 dias após o incêndio. 

Cabe destacar que as famílias do Oscar Salazar assinaram seus contratos no mês de junho, caso de  Jaqueline Damazio, de 38 anos, que espera receber seus dois filhos moradores de Corumbá em sua casa nova neste final de ano. 

"Tenho dois filhos, hoje com 21 e 7 anos, que ficaram com a avó, foram adotados e vivem lá. Quando me mudei para Campo Grande, foi para resolver algumas coisas após a morte da minha mãe e acabei ficando. Cheguei a passar alguns meses na rua e foi difícil mesmo. Agora que tenho minha casa, vou poder chamar meus filhos para me visitar, e isso é tudo para mim, um presente de Natal como nunca tive na vida”, afirma.

Durante a entrega realizada pela equipe da Prefeitura, o diretor-presidente Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha), Claudio Marques, destacou a importância da entrega das casas e apontou o prazo limite para conclusão das restantes. 

"Nós sabemos da necessidade dessas famílias, acompanhamos de perto tudo que elas passaram. A energia está instalada e as unidades já têm água, fizemos as vistorias e como está tudo ok eles já começaram a mudar. Só tenho a agradecer por poder ser um meio de transformação em nossa cidade".

Conforme noticiou o Correio do Estado na época, as famílias do Mandela passaram a ser realocadas em cinco regiões da cidade, sendo:

  • José Tavares 
  • Loteamento Iguatemi I
  • Loteamento Iguatemi II 
  • Talismã e
  • Oscar Salazar

Entretanto, contrariando a previsão do Executivo Municipal, de que todas as construções seriam concluídas até o fim de 2024, justamente os loteamentos que foram divididos e numerados como Iguatemi 1 e 2, previstos inicialmente para abrigar cerca de 68 lotes para unidades habitacionais, é o que fica para 2025. 

Ainda em janeiro deste ano o Correio do Estado apontou, em entrevista o engenheiro Civil e Ambiental responsável pela obra, Gustavo Souza Castro, da VBC Engenharia, que o Iguatemi I e II estavam atrasados por conta de documentação dos moradores, que ainda estavam sendo regularizadas. 

Relembre

Vale lembrar que, ainda em janeiro de 2023 a já prefeita Adriane Lopes havia prometido acabar com a favela do Mandela em 2024, porém, antes que as famílias pudessem sair do local, o espaço que abriga famílias a mais de uma década foi consumido pelas chamas antes que o poder público pudesse agir. 

Em 16 de dezembro de 2023 o incêndio de grandes proporções destruiu cerca de 80 barracos na Favela do Mandela, afetando 187 famílias que moravam no local. 

Aquelas famílias que aceitaram foram encaminhadas para abrigos, outras foram para casa de parentes. O Exército Brasileiro chegou a disponibilizar 14 tendas para o acolhimento da população durante um período.

Importante explicar que os beneficiados foram impedidos de reconstruir as moradias no mesmo local onde é a Comunidade do Mandela, por se tratar de uma Área de Proteção Ambiental (APP).

Todas as casas estão sendo construídas por empresa credenciada pelo Credihabita, com investimento de aproximadamente R$ 15 milhões em recursos próprios da prefeitura.

Cada família beneficiada pagará parcelas mensais de R$ 185, pelo prazo de 360 meses (30 anos). A seleção de quais famílias irão para quais áreas foi definida por sorteio.
**(Colaboraram Glaucea Vaccari e Alanis Netto)

 

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