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Após queda em 2023, feminicídios voltam a subir em MS

Em 2024, 35 mulheres foram vítimas de feminicídio, quantidade 16,6% superior com relação à registrada em 2023

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Após a queda de 31,8% nas vítimas de feminicídio entre os anos de 2022 e 2023, Mato Grosso do Sul volta a ter crescimento no índice desse tipo de crime em 2024.

De janeiro a dezembro, 35 mulheres foram vítimas de feminicídio, número 16,6% superior ao registrado no ano anterior, quando 30 mulheres foram mortas "por serem mulheres".

Histórico

 

O ano de 2022 havia sido recorde no número de casos desde que a lei que tipifica o crime de feminicídio foi instituída, em 2015. Foram 44 vítimas. Veja a série histórica divulgada pela Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp):

Perfil

As vítimas de 2024 são de faixas etárias variadas, sendo a maioria delas adultas (19) de 30 a 59 anos. Na sequência aparecem as jovens (11), de 18 a 29 anos; idosas (4) acima dos 60 anos. Também há o registro de uma vítima adolescente, de idade entre 12 e 17 anos.

A maioria dos casos registrados em 2024 aconteceram no interior do estado (24), e 11 foram registrados em Campo Grande. A faixa de fronteira concentra a maioria das ocorrências, com 14 mortes.

Casos recentes

Somente nos meses de novembro e dezembro, nove mulheres foram vítimas de feminicídio em Mato Grosso do Sul. Na noite do dia 27 de dezembro, duas foram mortas por seus companheiros em Campo Grande.

O primeiro caso aconteceu no bairro Jardim Los Angeles. O corpo de uma mulher foi encontrado dentro de um imóvel abandonado, local onde ela "morava". O companheiro, um homem de 43 anos, confessou o crime e foi preso. Investigações apontaram que ela havia sido vítima de espancamento, já que apresentava diversos sinais de violência e perfurações pelo corpo.

A polícia também identificou que já haviam diversos boletins de ocorrência registrados pelo casal, que vivia um relacionamento conturbado, em que as violências físicas eram recorrentes. Com o homem, foram encontradas a faca utilizada no crime. Ele foi preso em flagrante.

O segundo caso daquela noite aconteceu no bairro Parque Residencial União. Uma mulher, de 66 anos, foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) após o filho dela acionar o socorro afirmando que a ela tinha sofrido um Acidente Vascular Cerebral. Além do Samu, a Polícia Militar também foi acionada.

No entanto, quando o atendimento chegou ao local, a vítima estava ensanguentada e com um corte profundo na cabeça. Ela não resistiu, e morreu no local.

As versões apresentadas pelo filho da mulher não foram consistentes. Em uma delas, ele disse que ela teria caído, no entanto, a lesão encontrada na cabeça da mulher não foi causada por uma queda acidental. Por isso, o caso foi registrado como feminicídio, e o homem de 36 anos considerado o principal suspeito de ter cometido o crime.

Aumento da Pena

No dia 10 de outubro de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o chamado Pacote Antifeminicídio, que surgiu de um projeto de lei (PL 4.266/2023) da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT). A lei aumenta a pena para o crime, que antes era de 12 a 30 anos de reclusão, para até 40 anos de prisão, a maior prevista na legislação penal, equiparando o feminicídio aos crimes hediondos.

A Lei é chamada de "pacote" porque também prevê outras mudanças, como o aumento de penas para os casos de lesão corporal contra a mulher, para os crimes contra a honra ou de ameaça e para o descumprimento de medidas protetivas. Nos “saidões” da prisão, o condenado por crime contra a mulher deve usar tornozeleira eletrônica. Ele também perde o direito a visitas conjugais.

Depois de proclamada a sentença, o agressor perde o poder familiar, da tutela ou da curatela. Também são vedadas a nomeação, a designação ou a diplomação em qualquer cargo, função pública ou mandato eletivo entre o trânsito julgado da condenação e o efetivo cumprimento da pena.

Saiba mais sobre a mudança no Código Penal:

 

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Homem morre após tomar medicação que funciona como estimulante sexual

O óbito foi registrado na madrugada deste domingo (05), na Depac Cepol, em Campo Grande

05/01/2025 16h00

Imagem Divulgação

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Um homem de 56 anos morreu após fazer uso de medicação que trata disfunção erétil, na madrugada deste domingo (05), no Portal Caiobá, em Campo Grande. O medicamento em questão funciona como estimulante sexual.

Segundo informações de uma testemunha no registro da ocorrência, a vítima fez uso da medicação, começou a reclamar de dor na região do tórax e acabou tendo uma parada cardiorrespiratória.

Ainda conforme o relato, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, e os socorristas realizaram o procedimento de ressuscitação, mas o homem não resistiu. A morte foi constatada às 2h05 pelo médico que prestou o atendimento.

Consta no boletim de ocorrência que a vítima sofria de problemas cardíacos, mas o quadro não foi registrado no documento. O caso foi registrado como morte decorrente de caso atípico.

Saiba mais sobre o medicamento

A medicação tomada, segundo indica a bula, funciona por até 36 horas. No entanto, ao contrário de outros estimulantes sexuais usados por homens com quadro de disfunção erétil (DE), ela funciona como um tratamento.

Conforme a bula do medicamento, é recomendado que o paciente passe por consulta médica, que irá recomendar o uso correto da medicação de acordo com o caso.

Nas advertências e precauções, consta que a medicação deve ser utilizada com cautela em pacientes nas seguintes situações:

  • Problemas no coração, tais como angina (dor no peito), insuficiência cardíaca;
  • Batimentos cardíacos irregulares ou que tenham tido ataque cardíaco;
  • Pressão baixa ou pressão alta não controlada.


"Lembrando também que a atividade sexual pode ser desaconselhada em pacientes com doenças cardíacas graves, assim como os exercícios físicos em geral. O médico sempre deverá ser informado sobre os problemas cardíacos do paciente com disfunção erétil (DE), e, então, ele decidirá qual é o tratamento mais adequado para a DE", consta na bula.

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Furto e acidente

Homem furta carro, derruba semáforo na Afonso Pena durante fuga e acaba preso

Criminoso ainda tentou fugir a pé após provocar acidente mas foi contido por pedestres que viram a batida; esse é o segundo semáforo arrancado em Campo Grande em três dias

05/01/2025 14h30

Batida arrancou sinalização semafórica na Avenida Afonso Pena

Batida arrancou sinalização semafórica na Avenida Afonso Pena Paulo Ribas, Correio do Estado

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Um homem de 27 anos acabou preso em flagrante na manhã deste domingo (5), após furtar um carro, bater e derrubar um semáforo na Avenida Afonso Pena, principal via de Campo Grande.

Segundo informações do registro policial, o dono do veículo possui 43 anos e é proprietário de um trailer de lanches na avenida. Quando por volta das 5h da manhã, o criminoso se aproximou do local, e aproveitando-se de um momento em que os funcionários descarregavam produtos, entrou no veículo - uma Fiat Toro - e fugiu em alta velocidade. Durante a arrancada, o criminoso quase atropelou um dos funcionários do local.

Ao perceber o bandido levando seu carro embora, a vítima subiu em uma motocicleta e passou a persegui-lo. Quando ao passar pelo cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua Alagoas, no Centro da Capital, o criminoso perdeu o controle do carro e bateu em cheio contra um semáforo.

Com a força do impacto, o semáforo se quebrou e foi parar no chão. O criminoso então saiu do carro e ainda tentou fugir a pé pela rua Goiás, mas foi contido por pedestres presenciaram a batida.

Batida arrancou sinalização semafórica na Avenida Afonso PenaTrabalhadores trabalhando na substituição do semáforo durante a tarde deste domingo (5). Paulo Ribas, Correio do Estado

Após a chegada da Polícia Militar, os agentes questionaram o criminoso sobre o destino do carro. Contudo, durante a abordagem, o criminoso não quis revelar para onde levaria o veículo. A equipe policial também constatou um corte no rosto do criminoso, que segundo ele próprio, ocorreu antes do acidente. 

Os policiais encontraram com o suspeito um celular, um cartão de crédito e um relógio. O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol como crimes de Furto, Dano, e Direção Perigosa de Veículo em Via Pública. A ocorrência segue em investigação pela Polícia Civil.

Colisão entre carro e caminhão de lixo na Duque de Caxias também derrubou semáforo

Uma colisão entre dois carros e caminhão de lixo derrubou e destruiu um semáforo, na madrugada da última sexta-feira (3), no cruzamento da avenida Duque de Caxias e rua General Figueiredo, bairro Santo Antônio, em Campo Grande. O acidente aconteceu próximo ao Atacadão.

Conforme apurado pela reportagem, o carro estava parado no semáforo, quando o caminhão da Solurb bateu na traseira do veículo. Com impacto, o carro subiu no canteiro e atingiu o semáforo. Um terceiro veículo também foi atingido, sem danos significativos.

As partes traseira e frontal do carro ficaram totalmente destruídas. Apesar do estrago gigantesco, não houve feridos.

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