Cidades

Crime organizado

Após recorde em 2022, ano começa com alta de apreensões de cocaína

Em apenas 20 dias, as forças policiais de Mato Grosso do Sul apreenderam 718,2 kg da droga; em todo o mês de janeiro do ano passado, foram interceptados 414,2 kg deste tipo de entorpecente no Estado

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Conforme levantamento realizado pelo Correio do Estado com dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), após registrar recorde de apreensões em 2022, os 718,2 kg de cocaína interceptados pelas forças de segurança nos primeiros 20 dias deste ano já são superiores a todo o volume apreendido da droga no mês de janeiro do ano passado, 414,2 kg.

De acordo com o coronel e diretor do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), Wagner Ferreira da Silva, o investimento financeiro nas forças de segurança proporciona resultados positivos no combate ao tráfico e, principalmente, no monitoramento das rotas de exportação dos entorpecentes.

“Há algum tempo, tivemos um movimento do crime organizado, e a cocaína boliviana que entrava no País por terra passou a chegar por uma rota aérea. Os novos radares de controle aéreo, ao custo de mais de R$ 120 milhões, instalados no Estado em pontos estratégicos, fizeram com que as apreensões aumentassem e muitas cargas e aeronaves fossem interceptadas”, disse o coronel.

Em Mato Grosso do Sul, os dois radares aéreos que foram implantados na região de fronteira com o Paraguai (Ponta Porã e Porto Murtinho) e um na região de fronteira com a Bolívia (Corumbá) fizeram com que o modus operandi das organizações criminosas deixa-se de ser vantajoso, forçando a volta do tráfico para as estradas estaduais.

APREENSÕES RECENTES

Na tarde de ontem, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em parceria com a Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar) apreendeu 215,8 kg de cocaína pura (cloridrato de cocaína) no Rodoanel, entre Campo Grande e Terenos. 

Conforme apurado pelo Correio do Estado, um homem de 20 anos, que não teve a identidade revelada, receberia R$ 10 mil pelo transporte da droga de Ponta Porã, na fronteira do Brasil com o Paraguai, até a Capital. O destino final da droga era São Paulo.

Os entorpecentes estavam escondidos no fundo falso de um caminhão, conforme o delegado-adjunto da Denar, Bruno Santacatharina Carvalho de Lima.

“Essa operação já está em andamento há 15 dias, com as equipes da PRF no interior do Estado realizando o monitoramento. Durante a entrevista, o suspeito entrou em contradição, e ao veículo ser encaminhado para a Denar, localizamos o fundo falso com as drogas”, disse Lima.

De acordo com o delegado, o prejuízo estimado ao crime organizado gira em torno de R$ 10 a R$ 15 milhões.

“O crime tenta ser organizado, mas essa apreensão de hoje é resultado do investimento na inteligência das forças policiais”, reiterou o delegado.

Conforme a Denar, as investigações continuam para localizar os demais membros da quadrilha responsáveis pelo tráfico de cocaína.

No dia 11 deste mês, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Federal (PF) apreenderam 402 kg de cocaína, em Corumbá. As equipes das polícias se deslocavam pela rodovia BR-262, quando houve um acidente.

Motorista de um caminhão Ford F400 colidiu com a lateral do guincho da Polícia Federal. Durante a conversa com o motorista e o passageiro do caminhão, os policiais desconfiaram do nervosismo apresentado pelos dois.

Diante da suspeita, foi realizada uma busca minuciosa no veículo e foi descoberto que havia um fundo falso no caminhão. Neste compartimento, estavam escondidos vários tabletes de cocaína, que totalizaram 402 kg da droga.

O motorista confessou que pegou a carga de entorpecente em Corumbá e que deveria fazer a entrega em Campo Grande. Pelo transporte, ele receberia R$ 100 mil. Já o passageiro disse que apenas pegou carona com o motorista.

Os dois foram presos e encaminhados, com o veículo e a droga, à Polícia Federal em Corumbá. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a cocaína foi avaliada em torno de R$ 72,3 milhões.

No dia 12 de janeiro, o Grupo de Operações e Investigações (GOI) da Polícia Civil apreendeu no Jardim Centro-Oeste em Campo Grande aproximadamente 200 kg de cocaína e pasta base, com um responsável de 18 anos sendo pego em flagrante.

Conforme apurado pelo GOI, o autor do crime foi flagrado no veículo, um utilitário branco, que seria usado para o transporte da droga. Ainda, segundo investigadores do Grupo de Operações, a droga seria proveniente de um consórcio, por conta das embalagens com símbolos e em cores diferentes. 

RECORDE

Conforme os dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), em 2022, foram apreendidas 16,4 toneladas de cocaína em Mato Grosso do Sul. O volume interceptado foi o maior em oito anos.

Em um recorte mais preciso, a apreensão de cocaína pelas forças de segurança estaduais em todo o ano de 2021 foi de 8,1 toneladas. No primeiro ano da pandemia de coronavírus, em 2020, a apreensão deste tipo de droga em MS foi a segunda menor, levando em conta dados compilados desde 2015, 4,3 toneladas.

Dados da Sejusp apontam que 5,6 toneladas foram apreendidas em 2019, valor superior as 2,5 toneladas interceptadas em 2018.

Em 2017, as forças de segurança retiraram do mercado ilegal 3,8 toneladas de cocaína. Outras 3,3 toneladas do entorpecente foram interceptadas em 2016. No ano de 2015, as apreensões da droga somaram 6,3 toneladas.

CAPITAL

Dados da Sejusp apontam também o aumento de apreensões de cocaína em Campo Grande. Conforme a Secretaria de Segurança, foram apreendidas 2,5 toneladas da droga em 2021 e 6,1 toneladas em 2022, um crescimento de 97%.

A Capital tem sido um entreposto do tráfico de cocaína vinda da Bolívia e para o delegado titular da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), Hoffman D’ávila, os esforços policiais conjuntos conseguem gerar a repressão permanente do crime organizado.

“Campo Grande tem sido rota da cocaína, que depois é pulverizada tanto para a Capital quanto para outras cidades do País. O esforço conjunto das forças policiais têm contribuído para o resultado de grandes apreensões da droga, tanto do Estado como aqui no município”, afirmou o delegado.

Conforme Hoffman, a cocaína que passa por Campo Grande é distribuída para São Paulo, Paraná, Goiás, Mato Grosso, entre outros estados.

O delegado destaca ainda que a droga é cara e um quilo pode custar R$ 25 mil na Capital. “Esse valor duplica quando chega em outras capitais”, explicou o titular da Denar.

O secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, afirma que o aumento de apreensões resulta do investimento em pessoal e qualificação.

“Constantes treinamentos, capacitações e treinamentos, por isso reafirmamos o nosso compromisso de valorizar os nossos homens e mulheres que nos projetam como um dos melhores e mais seguros estados do País”, ressalta o secretário. (Colaborou Glaucea Vaccari, Leo Ribeiro e Alison Silva)

Saiba: Diferentemente da maconha, que é trazida para consumo interno, o DOF avalia que 80% da cocaína que entra no Brasil é para exportação para países da Europa, África e Ásia. O quilo da cocaína no mercado europeu, por exemplo, chega a custar R$ 120 mil. 

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MUNDO

Governo promete para deportados um processo mais humanizado

Dos 111 repatriados, 88 seguiram em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para Minas Gerais

08/02/2025 18h06

Funcionários do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), sob liderança da ministra Macaé Evaristo, receberam os deportados.

Funcionários do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), sob liderança da ministra Macaé Evaristo, receberam os deportados. Divulgação/FAB

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Na noite de ontem (07) o segundo voo com brasileiros deportados pelos Estados Unidos chegou ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins.

Antes de chegar ao Brasil, o voo fez escala técnica em Porto Rico. A primeira parada em território nacional foi em Fortaleza, no período da tarde, onde alguns dos passageiros optaram por desembarcar. Dos 111 repatriados, 88 seguiram em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para Minas Gerais.

Funcionários do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), sob liderança da ministra Macaé Evaristo, receberam os deportados.

"É muito importante, quem puder, conversar com a nossa equipe para trazer algumas informações que nos ajudem nessa negociação para melhorar a condição de voo dessas pessoas que estão voltando para o Brasil”, disse a ministra durante recepção em Confins.

“Aos poucos, a gente vai conseguir fazer com que esse processo seja menos doloroso e mais humanizado. Essa é a nossa tarefa, estamos aqui para isso, então contem com a gente.”

Segundo Ana Maria Gomes Raietparvar, da Coordenação-Geral de Promoção dos Direitos das Pessoas Migrantes, Refugiadas e Apátridas, a recepção dos repatriados deixou os brasileiros aliviados já na primeira parada em Fortaleza.

“O atendimento foi muito bom, considerando que foi a primeira vez em que o Ceará recebeu repatriados. Tivemos um apoio enorme, fizemos um acolhimento humanitário, e as pessoas, quando viam a gente, ficavam aliviadas. Alguns chegaram envergonhados, mas, quando viram como seria a recepção, relaxaram bastante”, afirmou.

Um grupo de trabalho (GT) formado por representantes do governo brasileiro e do governo dos Estados Unidos (EUA) monitorou o voo. Cinco horas antes da chegada ao Brasil, o governo dos EUA disponibilizou a lista com o quantitativo e o perfil dos repatriados. Não houve registros de passageiros sob alerta da Interpol.

De acordo com a Polícia Federal, a maioria dos repatriados é jovem: oito pessoas têm até 10 anos de idade; 11 têm entre 11 e 20 anos; 38 têm entre 21 e 30 anos; e 33 estão na faixa etária dos 31 a 40 anos. Apenas 17 têm entre 41 a 50 anos e quatro têm 51 anos ou mais, sendo o mais velho do grupo com 53 anos de idade.

O grupo tem 85 homens, dos quais 71 estavam desacompanhados. Apenas 26 são mulheres, das quais 12 estavam desacompanhadas. Cerca de 25% (28 pessoas) do grupo veio em núcleo familiar.

A sala de autoridades do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, foi transformada em Posto de Acolhimento aos Repatriados. A estrutura também inclui acesso à água, alimentação, pontos de energia, internet e banheiro.

No local, foram disponibilizados canais para que os repatriados possam entrar em contato com familiares e obter orientações sobre serviços públicos de saúde, assistência social e trabalho, regularização vacinal e matrícula na rede de ensino.

 

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FOLIA SEGURA

Contra HIV no Carnaval, veja onde achar em MS os remédios pré e pós exposição ao vírus

Mato Grosso do Sul mantém estoque atualizado das chamadas profilaxias pré e pós exposição (as PrEPs e PEPs)

08/02/2025 17h00

SES afirma que camisinha continua sendo o método mais eficaz na proteção contra todas as Infecções Sexualmente Transmissíveis

SES afirma que camisinha continua sendo o método mais eficaz na proteção contra todas as Infecções Sexualmente Transmissíveis Gerson Oliveira/Arquivo/Correio do Estado

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Época de maior vulnerabilidade às chamadas infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), a folia de momo sempre traz consigo as campanhas de coscientização, inclusive contra o Vírus da Imunodeficiência Humana (da sigla em inglês HIV), sendo que também em Mato Grosso do Sul é possível ter acesso gratuito aos remédios pré e pós exposição. 

Como explica o Ministério da Saúde, uma vez infectado pelo vírus, a doença ataca o sistema imunológico, sendo que, atingindo principalmente os linfócitos, o HIV é capaz de alterar o DNA dessas células e reproduzir cópias de si. 

Uma vez multiplicado, ele rompe os linfócitos e segue em busca de prosseguir essa infecção, porém, apesar do estigma em cima da doença, já foi comprovado que o vírus não deve ser algo que impeça as pessoas que vivem com HIV de festejarem e se relacionarem também. 

Formas de prevenção

Questionada, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) esclareceu que, em Mato Grosso do Sul, a conduta da equipe médica varia de acordo com as circunstâncias da exposição. 

Isso porque, é importante lembrar que a contaminação com o vírus pode ser dar, por exemplo, através de: 

  • Relação sexual desprotegida,
  • Violência sexual ou 
  • Acidente de trabalho com exposição a material biológico. 

Ou seja, cada paciente terá a devida atenção necessária e, inclusive, uma vítima de violência sexual terá todo o acompanhamento e resguardo necessários. 

"Após o início do tratamento, o paciente deverá ser acompanhado na Atenção Primária à Saúde (APS) e/ou Centro de Testagem e Aconselhamento (SAE/CTA).

Após a 4ª semana da exposição ao risco, o paciente deverá realizar um novo teste rápido para o HIV, e posteriormente, repeti-lo à 12.ª semana, devido à possibilidade de janela imunológica", expõe a SES. 

Profilaxia Pré-Exposição

Batizada de Profilaxia Pré-Exposição, a PrEP é uma das formas de prevenção do HIV, sendo uma espécie de coquetel de comprimidos a serem tomados antes de uma relação sexual e possível contato com o HIV. 

Os dois medicamentos que compõe a PrEP são chamados de tenofovir e entricitabina, sendo verdadeiros bloqueadores dos caminhos que o HIV usa para infectar o ser humano. 

Qualquer pessoa vulnerável ao HIV por optar, por exemplo, de uma dose diária dos comprimentos continuamente, sendo possível ainda encontrar ainda a PrEP sob demanda, com a ingestão dos mesmos itens da seguinte maneira: 

  1. 2 a 24 horas antes da relação sexual,  
  2. + 1 comprimido 24 horas após a dose inicial de dois comprimidos
  3. + 1 comprimido 24 horas após a segunda dose. 

Sendo que o Ministério da Saúde aponta para 35 unidades dispensadoras de PrEP nos últimos 12 meses, em Mato Grosso do Sul, a SES indica que o Estado dispõe de 42 dessas chamadas UDM. 

CLICANDO AQUI você acessa o Painel Onde Encontrar PrEP do Ministério da Saúde, listando 35 unidades em Mato Grosso do Sul que fazem a dispensação do medicamento, sendo 19 em Campo Grande e o restante espalhada em municípios como Corumbá; Coxim; Dourados; Ponta Porã; Três Lagoas e mais. 

Segundo a Pasta, essas unidades são abastecidas mensalmente, sendo que as Unidades fazem a solicitação de reposição de estoques à Assistência Farmacêutica da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES/MS), por meio do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM). 

"A distribuição dos medicamentos solicitados é realizada pela Logística Farmacêutica Estadual. Vale destacar que, para as UDMs localizadas no município de Campo Grande/MS, o fluxo de abastecimento interno é determinado pela área técnica competente no município", complementa a SES. 

Ainda, a Secretaria confirma que os volumes nas unidades estão com abastecimento regular e, portanto,  há disponibilidade de estoque para a dispensação. 

Para pacientes que buscam pela PrEP, o primeiro retorno aconteceu já após 30 dias, para uma avaliação dessa adesão, além de verificar eventuais eventos adversos, com o acompanhamento posterior sendo realizado a cada 90 dias, diz a Secretaria. 

"Durante esse processo, o paciente é sempre avaliado pelo profissional de saúde e submetido à testagem rápida para HIV, sífilis e hepatites B e C, além de ser investigado quanto a outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), como Clamídia e Gonococo", completa a Pasta. 

Conforme o Painel PrEP HIV do Ministério da Saúde, cerca de duas mil pessoas buscaram pelo menos uma dispensa dessa profilaxia no Mato Grosso do Sul dentro do último ano. 

Pelos dados do Painel, atualizados em 31 de janeiro deste ano, pouco mais de 1.324 usuários estão ativos atualmente e outros 766 descontinuados. 

Pós-Exposição 

Assim como na PrEP, a chamada profilaxia pós-exposição (PEP) ao HIV também conta com abastecimento mensal em Mato Grosso do Sul, segundo a Secretaria de Estado de Saúde. 

"Os estoques estão sendo regularmente abastecidos; portanto, desde que a unidade solicite a reposição, haverá disponibilidade de estoque para dispensação durante todo o Carnaval", diz a SES. 

A dispensação de PEP é vinculada aos serviços de atendimento hospitalar 24 horas no estado de Mato Grosso do Sul uma vez que, conforme a SES, a eficácia da intervenção está diretamente ligada ao início precoce da profilaxia. 

Essa tecnologia já é considerada uma situação ugente, tendo como base, segundo o Ministério da Saúde, "o uso de medicamentos antirretrovirais com o objetivo de reduzir o risco de infecção em situações de potencial exposição ao vírus".

"Assim, a PEP deve ser administrada dentro de um prazo de até 72 horas após a exposição de risco. É de suma importância que, caso o paciente apresente sinais ou sintomas que possam indicar toxicidade aos medicamentos contidos na PEP, procure imediatamente um serviço médico para avaliação", diz a SES.

Pelo balanço do Painel da PEP, Mato Grosso do Sul registra 254.815 dispensas feitas, com cerca de 177 pessoas buscando uma das 29 unidades em Mato Grosso do Sul listadas como UDMs nos últimos 12 meses. 

O Ministério da Saúde também mantém um painel específico de Onde Encontrar a PEP que você acessa CLICANDO AQUI. 

"É fundamental ressaltar que, embora disponhamos de diversas formas de prevenção, a camisinha continua sendo o método mais eficaz na proteção contra todas as Infecções Sexualmente Transmissíveis, devendo ser utilizada em todas as relações sexuais, mesmo durante o uso da PrEP", conclui a SES. 

 

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